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Produção de cacau no baixo-sul pode ser turbinada com parceria

Para potencializar a produção de cacau no Território Baixo Sul, a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e o Consórcio dos Municípios do Baixo Sul (Ciapra) estão trabalhando juntos, a fim de que 3.000 famílias sejam beneficiadas com serviço de assistência técnica e extensão rural (ATER). O objetivo é elevar a produtividade da lavoura cacaueira, aquecer a economia territorial e propiciar aos agricultores familiares mais empregos, geração de renda e qualidade de vida no campo.

Foi aprovado o Plano de Trabalho e ainda este mês será firmado um convênio entre a SDR e o Ciapra, que vai viabilizar a oferta de ATER em 13 municípios que compõem o Consórcio. Na execução do convênio está prevista a aquisição de computadores, veículos, capacitações, oficinas e outras iniciativas que possam alavancar o protagonismo da cadeia do cacau no baixo-sul.

Jeandro Ribeiro, chefe de gabinete da SDR, explicou que os resultados dessa parceria junto ao Ciapra são promissores, pois a ação vai além da orientação técnica de como cultivar o cacau, ela perpassa pelo cuidado com a base de produção, até o acesso ao mercado.

“A Ater promoverá a regularização fundiária por meio do título de terra, regularização ambiental, via Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (CEFIR), acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) junto ao Banco do Nordeste, ou seja, o conjunto de ação do convênio agregará valor à produção e fortalecerá o acesso a um conjunto de políticas públicas”.

Na linha de frente, haverá um corpo técnico formado por engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, engenheiros ambientais, técnicos em agrimensura, veterinários, zootecnistas e outros profissionais que tenham formação para contribuir com o desenvolvimento rural do Baixo Sul.

De acordo com Leandro Ramos, prefeito de Igrapiúna e presidente do Ciapra, 67 profissionais, que já estão vinculados às prefeituras, estarão no circuito para executar as ações do convênio com vigência prevista para três anos.

“Nós estamos chamando essa ação de Cacau Mais, esse é o nome de batismo aqui no território, e o trabalho será realizado para que o cacau eleve a sua produtividade. A expectativa inicial, para o primeiro ano, é que saiamos de 28 arrobas por hectare para 56, e que, ao final do convênio, tenhamos uma produtividade média de 80 arrobas por hectare, o que significa dizer que nós vamos ampliar o PIB da economia regional”.

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