De férias após mais um ano marcado por muitas conquistas, o medalhista olímpico Isaquias Queiroz, de 25 anos, fez uma avaliação da temporada, coroada com mais duas medalhas no Campeonato Mundial de Canoagem de Velocidade da Hungria, no mês passado.
O canoísta do sul da Bahia revelou que pensou até em parar de competir após a morte de seu treinador, o espanhol Jesús Morlán, mas recuou da decisão ao receber apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e de sua equipe. Agora, vai com tudo para cumprir a promessa de conquistar duas medalhas em Tóquio 2020.
Caso a profecia se concretize, será a décima medalha de um pupilo de Morlán em Jogos Olímpicos. O objetivo no ano que vem é chegar a cinco pódios em Jogos Olímpicos e empatar com as lendas Torben Grael e Robert Scheidt, recordistas da história do país, com cinco.
Mesmo com a cabeça no acarajé de Dona Dilma, sua mãe, e nas praias do sul da Bahia, Isaquias não esconde o entusiasmo com a preparação para Tóquio. Com o planejamento pronto, deixado detalhadamente por Morlán antes de falecer, Isaquias pensa em aproveitar novos locais do Brasil para treinar. Leia a seguir a entrevista com o canoísta.