Tempo de leitura: 2 minutos
Papa Francisco na abertura do sínodo || Foto Yara Nardi/Reuters-Agência Brasil

O papa Francisco disse neste domingo (6), durante a missa de abertura da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan Amazônica, celebrada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, que a Amazônia precisa do fogo de Deus e não do fogo ateado por interesses.

“O fogo ateado por interesses que destróem, como o que devastou recentemente a Amazônia, não é o do Evangelho. O fogo de Deus é calor que atrai e congrega em unidade. Alimenta-se com a partilha, não com os lucros.”

Na celebração, Francisco disse ainda que o fogo de Deus é também amor que ilumina, que aquece e dá vida; e não aquele que se “alastra e devora”.

“Quando sem amor nem respeito se devoram povos e culturas, não é o fogo de Deus, mas do mundo. Contudo quantas vezes o dom de Deus foi, não oferecido, mas imposto! Quantas vezes houve colonização em vez de evangelização! Deus nos preserve da ganância dos novos colonialismos.”

O papa pediu que o Espírito de Deus inspire o Sínodo para que renove os caminhos da Igreja Católica na Amazônia. “Reacender o dom no fogo do Espírito é o oposto de deixar as coisas correr sem se fazer nada. E ser fiéis à novidade do Espírito é uma graça que devemos pedir na oração. Ele, que faz novas todas as coisas, nos dê a sua prudência audaciosa; inspire o nosso Sínodo a renovar os caminhos para a Igreja na Amazônia, para que não se apague o fogo da missão.”

O Sínodo da Amazônia ocorre até o dia 27 deste mês, com o tema Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral. A celebração de abertura do evento religioso começou com a entrada de 185 padres sinodais, sendo 58 do Brasil. Estavam presentes também representantes de comunidades indígenas. Com o Vaticano News.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O comunicador Milton Menezes faleceu na manhã deste domingo (6), no Hospital de Base de Itabuna. O radialista estava internado com infecção generalizada. Dono de uma das maiores audiências do rádio itabunense, o polêmico Millton se afastou da comunicação em 2004, após sofrer um AVC.

Em Itabuna, atuou nas três emissoras AMs. Seu programa Musinforme (música e informação) foi a maior audiência dos anos 80 na rádio Clube (atual Nacional). Era uma atração focada no jornalismo policial, com denuncias, comentários, entrevistas e, ao final, o radialista sempre tocava um sucesso romântico (muitas vezes internacional), para amenizar a tensão do programa.

Não era raro dizer no início do Musinforme: “Desliguem seus transmissores (se referindo às outras rádios) e, ao término: “Se alguém quiser falar comigo, estou descendo (as escadas da emissora) agora”, desafiava. O corpo de Milton está sendo velado no SAF, em Itabuna, e o enterro está marcado para as 10h desta segunda (7), no Cemitério Campo Santo, no Centro de Itabuna. Com informações do Jornal Sport News.