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SineBahia abre mais de 170 vagas em Itabuna, Jequié e Ilhéus || Foto Pimenta

O SineBahia oferta 153 vagas de emprego nesta segunda-feira (14) na unidade de Itabuna, 9 em Ilhéus e outras 9 em Jequié. Os interessados devem procurar unidades do SineBahia nestes municípios, preferencialmente pela manhã. Em Itabuna, mais de 120 vagas são destinadas a profissionais que atuam na área de eletricidade.

Os candidatos ainda não cadastrados no SineBahia precisam apresentar carteiras de Identidade e de Trabalho, CPF e comprovantes de residência e de escolaridade. Caso seja pessoa com deficiência (PCD), é necessário apresentar laudo médico. Clique em Leia Mais e confira todas as vagas para esta segunda.Leia Mais

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O Brasil terá safra recorde de grãos em 2019

O Brasil vai colher, na safra deste ano, 240,7 milhões de tonelada de grãos, segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior resultado da série histórica iniciada em 1975. Trata-se de um volume 6,3% maior que o da safra de 2018 e 1% acima do recorde de 2017, que chegou a 238,4 milhões de toneladas.

Além disso, são esperados recordes para duas culturas importantes: o milho e o algodão. A safra de milho foi favorecida pela antecipação do plantio e pelas condições meteorológicas no período.

Segundo o analista da pesquisa, Carlos Alberto Barradas, “o clima e os preços promissores estimularam os produtores a investir nessa cultura”. Em 2019, a produção de milho deve chegar a 100,2 milhões de toneladas, das quais cerca de 74,1 milhões são provenientes da segunda safra, que também atingiu seu maior volume.

ALGODÃO

Em 2019, o Brasil deve colher 6,9 milhões de toneladas de algodão, uma alta de 39% em relação a 2018. Esse recorde, segundo o analista do IBGE, se deveu ao clima favorável e à alta dos preços do produto no mercado internacional, graças à redução dos estoques na China. Cerca de 67,8% da produção de algodão do país sairão de Mato Grosso.

Em contrapartida, houve queda na produção de três culturas importantes: arroz, soja e café. Segundo Barradas, o arroz teve uma “drástica redução” em sua área plantada, principalmente no Rio Grande do Sul, cedendo terreno para a soja, que é mais rentável. “A introdução da cultura irrigada do arroz já permite a rotação dessas culturas”, explicou o analista do IBGE.

No caso do café, espera-se uma redução de 21,2% em relação à safra de 2018, devido à alternância entre anos de alta e de baixa produção, que é uma característica do produto. Já a soja foi prejudicada pela seca e as altas temperaturas que ocorreram durante o plantio, principalmente no Paraná, em São Paulo e Mato Grosso do Sul.

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Municípios atingidos por manchas de óleo vão receber ajuda do Estado

O Governo da Bahia assina, nesta segunda-feira (14), um Decreto de Emergência para liberação de recursos para os municípios atingidos por manchas de óleo no litoral do estado. A informação foi dada neste sábado (12) pelo governador da Bahia em exercício, João Leão, durante a primeira reunião do Comando Unificado de Incidentes, na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Salvador.

Ficou definido pelo Comando, que o Ibama e Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), irão elaborar um documento de orientação de limpeza de praia, que será disponibilizado para as prefeituras afetadas, incluindo informações importantes para destinação correta dos resíduos coletados.

Até o momento a limpeza das praias vem sendo realizadas pelas prefeituras dos municípios afetados e pelas equipes do Centro de Defesa Ambiental (CDA),da Petrobras.

O Comando Unificado do Incidente é composto pelos representantes do Ibama, Inema, Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), Marinha do Brasil, Universidade Federal da Bahia (UFBA), os Ministérios Públicos Federal e Estadual, Defesa Civil, coordenadores dos planos de área da Baía de Todos os Santos e da Baía de Aratu, além dos representações das prefeituras dos municípios afetados.

NÃO CONFIRMADA

O Comando esclarece para a sociedade que a suspeita da mancha de óleo de 21 km quadrados, que estaria a 100km da costa de Alagoas, não foi confirmada, a partir do monitoramento aéreo realizado no sobrevoo pelas equipes do Petrobras, tão pouco pelas imagens de satélites do Ibama.

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Santa Dulce é reconhecida por milagres e grande trabalho social || Acervo Irmã Dulce

Gilberto Costa | Agência Brasil

Na primeira quinzena de agosto deste ano, a professora aposentada Miralva Tito Moreno Oliveira, 74 anos, preparava-se para um procedimento cirúrgico no Hospital da Bahia, em Salvador, para retirada de cálculos que podiam chegar ao ureter, quando o médico a informou que não seria mais necessária a operação.

“Dona Miralva, a senhora não tem a pedra mais”, disse o urologista conforme relato da paciente à reportagem. De acordo com o exame pré-operatório feito no hospital, o cálculo não estavam lá. Miralva Oliveira temia dor e desconforto se as pedras chegassem e crescessem no ureter. O risco havia sido detectado por um exame de ultrassom e confirmado por ressonância magnética.

A paciente mostrou, então, ao médico o santinho impresso da beata Irmã Dulce, que ela mantinha sobre o abdome, pedindo intercessão de Irma Dulce, a futura Santa Dulce dos Pobres. Emocionada, Miralva Oliveira descreve ter recebido “uma graça” do “Anjo Bom da Bahia” que foi canonizada hoje (13) pelo papa Francisco na Praça São Pedro, no Vaticano; e se tornou a primeira santa brasileira. A celebração litúrgica reuniu cerca de 50 mil pessoas.

A ex-paciente comemora a canonização da religiosa, “uma santa brasileira e baiana! A gente só pode ter orgulho de louvar a Deus”, diz Miralva.

SANTA DOS BRASILEIROS

Para a pesquisadora baiana Thiaquelliny Teixeira Pereira, que escreveu tese de doutorado sobre a construção social da santidade, Irmã Dulce já é considerada santa pelos brasileiros e, em especial, pelos baianos. “População brasileira é pouco entendida na questão da liturgia, é um povo de muita fé e de pouco conhecimento teológico”, observa. “[Há] Pessoas que são cultuadas pela população baiana à procura de milagres, de terem suas aflições respondidas”, revela a pesquisadora.

Conforme o jornalista Graciliano Rocha, autor da biografia Irmã Dulce, a Santa dos Pobres, são comuns relatos de fiéis, como Miralva Oliveira, descrevendo recuperação da saúde e o recebimento de outras graças após fazer orações e promessas à Irmã Dulce.

“Há um imenso mosaico de fé popular. A devoção à Irmã Dulce mobiliza todo o tipo de gente, de qualquer classe social”, descreve o biógrafo que realizou pesquisa por oito anos no Brasil, no Vaticano e até nos éEstados Unidos. Segundo ele, nos vinte anos após a morte da beata (entre 1992 e 2012) mais de 10 mil relatos de graças foram descritos em cartas de fiéis.

“É impossível não perceber beleza na devoção das pessoas”, observa o biógrafo após leitura de amostra dessas mensagens para escrever o livro. Há nas cartas “a inquietação genuína dos devotos”, principalmente de “causas ligadas à saúde”.

Dulce dos Pobres construiu um dos maiores hospitais do país || Foto Acervo Irmã Dulce

HOSPITAL EM LUGAR DE GALINHEIRO

Para o Graciliano Rocha, a vinculação à saúde tem muito a ver com o trabalho e o legado que a beata deixou após 60 anos dedicados à vida religiosa e à assistência aos mais pobres. Atualmente, as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) contabilizam 2,2 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano, e dispõem de 954 leitos em cinco hospitais.

Segundo descreveu Maria Rita de Souza Brito, sobrinha da freira e superintendente das Osid, à agência de notícias do Vaticano, o complexo hospitalar interna, por ano, 18 mil pessoas, realiza 12 mil cirurgias, atende 11,5 mil pessoas em tratamentos de câncer.

As obras sociais tiveram início no ano de 1949, quando Irmã Dulce ocupou um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio para cuidar de 70 doentes. Onze anos depois, a futura santa cuidava de um hospital que dispunha de 160 leitos.

“Era um momento que não havia direito à saúde pública. As pessoas para serem atendidas em hospital público tinham que ter carteira de trabalho assinada. O hospital dela era o único que não rejeitava ninguém. Isso foi fundamental para que o colapso da cidade de Salvador não tenha sido pior na segunda metade do século 20. Isso é a base da santidade que ela tinha em vida”, avalia o biógrafo.

Sérgio Lopes, assessor corporativo das Osid, avalia que erguer a infraestrutura de atendimento hospitalar – e que também oferta ensino fundamental para 750 crianças e adolescentes, e fornece 1,7 milhão de refeições gratuitas por ano – “foi o primeiro milagre de Santa Dulce dos Pobres.”

O assessor crê que a canonização “vai aumentar a visibilidade” do trabalho da Osid e ajudar o fechamento das contas. O atendimento à saúde é feito graças a convênios com o Sistema Único de Saúde (SUS).  No ano passado, o dinheiro não foi suficiente. Conforme Lopes, restou um déficit de R$ 11 milhões que foi coberto posteriormente por repasses do Ministério da Saúde e doações, que equivalem a 5% do orçamento anual.

Papa Francisco na canonização de Santa Dulce dos Pobres || Foto Diego Mascarenhas

INVASÃO DE CASA

Assim como a história do galinheiro transformado em hospital, outras passagens alimentam a visão de que Irmã Dulce dedicou sua vida a acolher as pessoas mais humildes, como um menino ardendo em febre que a procurou pedindo para “não morrer na rua”. De acordo com o biógrafo Graciliano Rocha, o menino tinha 15 anos, trabalhava vendendo jornal na rua, era franzino e, provavelmente, sofria de malária. “Foi a primeira pessoa que a futura santa tirou das ruas”, relembra Graciliano.

O local era próximo à Igreja do Bonfim, e ao avistar uma casa vazia e fechada, Irmã Dulce pediu a um passante que arrobasse o imóvel, assegurando que ela assumiria a responsabilidade. A freira providenciou colchão e um candieiro para o menino passar a noite, forneceu alimento, pediu que a irmã do pároco da Igreja do Bonfim cuidasse do garoto. Ela depois voltou com o médico.

“Irmã Dulce atendeu o menino. No dia seguinte, tinha diante de si uma cancerosa, que ela atendeu. Depois apareceram mais alguns necessitados, e ela foi atendendo”, complementa Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador, em entrevista por escrito à Agência Brasil. O arcebispo ressalta que Irmã Dulce “era de baixa estatura, pesava somente 45 quilos, tinha uma saúde muito precária, dormia três ou quatro horas por noite etc. E, no entanto, foi à luta. Foi fazendo o que podia fazer, à medida em que os desafios se multiplicavam à sua frente”.

O religioso também assinala que “mais e mais as pessoas estão descobrindo a importância da vida de Irmã Dulce e do legado que nos deixou. E isso é muito importante porque o número de pobres, doentes e necessitados só aumentou e, por isso, há necessidade de muitas outras Irmãs Dulce.”

“O trabalho de Irmã Dulce era dedicado aos pobres mais pobres, aos desvalidos, aos sem casa, aos que estavam na sarjeta: o marginal, a prostituta, o bandido. Ela tinha o coração aberto a todo mundo”, comenta o advogado Antônio Gilvandro Martins Neves, que conheceu Irmã Dulce no final dos anos 1960 e teve sua ajuda para fundar uma casa de estudante em Salvador e depois manter um hospital beneficente em Paramirim, no interior da Bahia.

O biógrafo Graciliano Rocha acredita que a dedicação aos mais humildes pesou favoravelmente na decisão de canonizar Irmã Dulce. “Ela via no pobre a figura de Jesus Cristo a ser acolhido. Esse era o imperativo ético e religiosos que a movia”, comenta. Para a Thiaquelliny Teixeira Pereira, a canonização de Irmã Dulce não vai reverter o quadro social que se agrava segundo estatísticas oficiais que atestam aumento de pobreza e desigualdade, “mas é sempre bom ter em evidência alguém reverenciável que olha para os pobres”.

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Cerimônia de canonização de Dulce dos Pobres nesta manhã || Foto Diego Mascarenhas

O governador da Bahia, Rui Costa, acompanhou diretamente da Praça São Pedro, no Vaticano, a cerimônia em que Irmã Dulce foi reconhecida como santa pela igreja católica, neste domingo (13). Canonizada, agora será a Santa Dulce dos Pobres. A cerimônia, no Vaticano, teve a presença de várias autoridades baianas, dentre elas o prefeito de Salvador, ACM Neto.

Governador baiana participa de cerimônia de canonização || Foto Diego Mascarenhas

Rui Costa definiu o momento. “É a celebração que realizou o sonho de milhares de baianos, nordestinos e brasileiros, com a canonização de Irmã Dulce, agora Santa Dulce dos Pobres. Agora aguardamos a nossa missa, no próximo domingo, em Salvador. É um sonho realizado, o reconhecimento de alguém que dedicou a vida a cuidar do próximo”, afirmou Rui.

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Valdino, da Diniz, ao centro, fecha apoio à Pedalada Azul de 2019

A Óticas Diniz é a nova parceira da Pedalada Azul, uma das ações do Mutirão do Diabetes, promovido pela ONG Unidos pelo Diabetes, de Itabuna. A pedalada deverá reunir cerca de 1,5 mil ciclistas em 3 de novembro. O empresário das Óticas Diniz em Itabuna, Valdino Cunha, se reuniu com o presidente da ONG, o médico Rafael Andrade, e o diretor do Hospital de Olhos Beira Rio, médico Vável Andrade.

No encontro, foi firmada a parceria para a pedalada. O evento, além de incentivar a prática de atividades saudáveis, também mobiliza para a 15ª edição do Mutirão do Diabetes de Itabuna. Rafael Andrade agradeceu a parceria firmada. “O envolvimento de toda a sociedade é fundamental nesse trabalho permanente de orientação sobre os cuidados na prevenção e tratamento do diabetes”, afirmou.

A Pedalada Azul terá saída da Praça Rio Cachoeira, em frente ao Hospital Beira Rio, na Beira-Rio, por volta das 8h do dia 3 de novembro, percorrendo as principais avenidas de Itabuna, retornando ao ponto de origem. Na Praça, haverá confraternização entre os participantes. A atividade contará com o apoio e coordenação de grupos de ciclismo, como Pedal Bom, Amigos das Trilhas, Pedal Livre, Ciclo Bike Grapiúna, Pé de Cana e Selva no Pedal.