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MPF denuncia acusados de organização criminosa na Bahia

O Ministério Público Federal (MPF) na Bahia ofereceu denúncia à Justiça Federal, nesta segunda-feira (30), contra oito suspeitos de fazer parte de uma organização criminosa que atuava na região de Feira de Santana cometendo fraudes contra a Caixa e o Banco do Nordeste (BNB).

De acordo com o MPF, superam os R$ 10 milhões os prejuízos causados pelo grupo, que obtinha empréstimos ilegais a empresas fantasmas, constituídas a partir de contratos sociais e outros documentos com dados falsos. A denúncia, de autoria do procurador da República Samir Cabus Nachef, é contra investigados que foram alvo dos oito mandados de prisão preventiva na Operação Assepticus, no último dia 4.

Na ocasião, cerca de 100 policiais federais ainda cumpriram outros 29 mandados de busca em  Feira de Santana, Salvador, Santa Bárbara e Catu, na Bahia, além de Fortaleza (CE), com o objetivo de desarticular a organização criminosa, que inclui servidores públicos do BNB e da Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb), dentre outros.

O MPF explica que a denúncia não contempla todos os fatos criminosos praticados pelos denunciados, pois há ainda provas sob análise da Polícia Federal. MPF irá avaliar a possibilidade de nova denúncia por outros crimes assim que o resultado da análise de todos os dados colhidos nos mandados de busca e apreensão for encaminhado.

OS DENUNCIADOS

O MPF requer a condenação de Joymmir Coutinho de Souza e Aquileade Carvalho dos Santos (empregado da Juceb) – integrar e liderar organização criminosa, estelionato (por quatro vezes) e falsificação de documento público (por três vezes).

Os outros são Fabiano Tadeu Lefundes Sampaio e Graziela Lisboa Marques (casados) acusados de integrar organização criminosa, estelionato (por duas vezes) e falsificação de documento público (por seis vezes); e  Marcos Roberto Santos  – denunciado por organização criminosa, estelionato (por três vezes) e falsificação de documento público (por uma vez).

Além deles, foram denunciados Tiago Barbosa Boaventura (gerente do BNB), acusado de integrar organização criminosa e estelionato (por três vezes);Grinalson de Alencar Dutra e José Jesus da Silva (gerente do BNB) – suspeitos de fazer parte da organização criminosa.

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