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Primeira reunião do clube em Canavieiras foi no Mac Vita

Tyrone Perrucho

Foi num bar e lanchonete de 54 anos de bons serviços e muitas histórias que o Clube da Rola Cansada abriu seus trabalhos etilico-mundano-recreativos de 2020.

O ágape começou ao meio-dia em pino deste 16 de janeiro, uma quinta-feira de sol forte e brisa suave, no tradicionalíssimo MacVita, com bebericagem à base de cervejas puro malte geladérrimas e, como prato de resistência, uma buchada divina, obra do chef Tedy (José Almir Gomes de Amorim)

Uma dúzia de rolas cansadas marcaram presença, além do fotógrafo grapiúna Wilde Cabral e do canavieirense há muito radicado na capital baiana Melquíades Firmato. O convidado especial foi Edmar Melo, importado de Teixeira de Freitas, que inaugurou violão novo e cantou belas páginas do cancioneiro nacional.

As reuniões dos Rolas Cansadas canavieirenses são itinerantes, a cada semana num barzinho de Canes, seja do centro ou de um dos nossos mais recônditos arrabaldes, e sempre com cervejas bem suadas e tira-gostos de reconhecida sustança.

A plenária desta vez foi no MacVita para assinalar também o fato de, recentemente, o tradicional estabelecimento ter mudado para a direção do casal Júnior e Karina, que já começou a operar novidades no trecho.

Barcaça num primeiro momento e Aconchego em seguida foram os nomes iniciais do hoje consagrado MacVita, denominação que o ponto já ostenta há pouco mais de 25 anos.

Nos últimos 17 anos o MacVita esteve sob a direção do canavieirense-paulistano Antonio Carlos Torres Bezerra (ele viveu mais de 30 anos em São Paulo).

Filho do saudoso Messias Carroceiro, personagem mítica de nosso passado recente, Antonio servia, entre outras itens, cervejas e sucos especiais e hamburgões e filés-fantasia sempre elogiados.

Antes disso, foi Edson Weber Magnavita, o Edunga, que pilotou o ponto por outros oito anos e que o rebatizou de MacVita, denominação hoje entranhada na memória dos canavieirenses.

Sob o comando de Edunga, o MacVita promoveu lavagens, queima de Judas e outros eventos, sempre com atendimento nota 10. Detalhe: um de seus garçons mais lembrados é o hoje vereador Ricardo Dantas.

No seu nascimento em 1966, o ponto foi batizado por Lanches Barcaça, uma espécie de anexo da empresa Antonio Benjamin, concessionária da Willys/Ford. Nessa época ele era também posto de abastecimento de veículos.

Foi quando, ainda adolescente, houve a primeira mudança de comando, com a Barcaça se tornando Aconchego, passando ao controle do casal Rosalvo e Geni Sertório, e ainda mantendo o posto de abastecimento, extinto mais à frente.

A memorável reunião deste dia 16 teve a presença de Edmundo Melo, Tedesco, Zé Cloves, Gilbertão Mineiro, Nelson Amarelão, Batista Pop, Walmir Rosário, Alberto Fiscal, Panela de Barro, Tyrone e dos já aludidos Tedy, Melquíades, Wilde e Edmar. A ausência mais sentida foi a de Valdemar Broxinha.

N. R. – O ex-pinguço e atual abstêmio Antonio Tolentino colaborou com informações quanto à cronologia do Barcaça/Aconchego/McVita. Ele ainda lembrou que as laranjas utilizadas nos sucos servidos aos clientes eram trazidas de São Paulo pelo empresário Antônio Benjamin.

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