O prefeito eleito de Almadina, Milton Cerqueira (PTN), esteve hoje (4) na unidade regional do Setaf/Bahiater, unidade da Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR), para conhecer ações do Estado voltadas à agricultura familiar.
De acordo com o dirigente do Setaf em Itabuna, Marcos Vinícius Souza, o governo está comprometido, por meio da SDR, com o desenvolvimento rural em todos os municípios. “A Bahiater vai ajudá-lo a fazer chegar as políticas públicas para a agricultura familiar de Almadina”.
A visita à unidade regional da SDR, segundo Milton, é parte do planejamento da futura gestão e visa prospectar parcerias para inclusão social de agricultores familiares. “Estou empenhado em fazer o melhor governo da história de Almadina”, disse o prefeito eleito.
Como previsto pelos institutos de meteorotologia, outubro começou com chuvas fortes e consistentes no sul da Bahia.
A previsão é de que chova 41 milímetros de hoje até a próxima sexta (7) em Itabuna.
O cenário é completamente diferente daquele visto há um ano, quando a região enfrentou forte estiagem e a lavoura cacaueira, por exemplo, registrou perdas superiores a 30%.
A falta de chuvas se prolongou por quase um ano.
Segundo colocado na disputa em Itabuna, Antônio Mangabeira (PDT) cometeu equívoco ao gravar vídeo para agradecer a votação obtida e discursar como prefeito eleito. “Vamos fazer uma administração transparente, combatendo a corrupção, aplicando corretamente o dinheiro público nas prioridades da população. Governaremos para todos os itabunenses”.
No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Mangabeira, de fato, aparece como “eleito” (veja imagem aqui), porém acrescenta informações sobre a situação jurídica do mais votado, Fernando Gomes (DEM), que se encontra indeferido com recurso.
Com as mudanças na legislação eleitoral, caso Fernando seja mantido como inelegível, Mangabeira, segundo mais votado, não assume. Itabuna teria eleição suplementar para escolher, novamente, o prefeito.
D´A Tarde
Dois ex-desembargadores e três advogados foram conduzidos coercitivamente durante a “Operação Leopoldo”, deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta terça-feira (4). A ação investiga um esquema criminoso de cobrança de propina envolvendo processos julgados no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
De acordo com o MP, os ex-desembargadores teriam cobrado vantagem ilícita para que fosse proferida decisão favorável para quem pagava os valores. O esquema envolveu mais de R$ 500 milhões.
Os advogados teriam intermediado a cobrança de propina e o pagamento dos valores por meio de contratos de honorários fictícios. Dois dos três advogados alvos da ação são parentes dos ex-desembargadores investigados.
Policiais rodoviários federais também realizam buscas em cinco imóveis em Salvador.
A Polícia Federal deflagrou, hoje (4), a Operação Hidra de Lerna, para investigar “um grupo criminoso responsável pela possível prática de financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia e por esquemas de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades”. Policiais federais cumprem 16 mandados de busca e apreensão, deferidos pelo STJ.
Dentre as campanhas investigadas, está a do governador Rui Costa, além dos ex-ministros das Cidades Márcio Fortes e Mário Negromonte. A sede do PT baiano foi alvo de busca e apreensão nesta manhã, assim como a Agência Propeg.
Segundo a PF, a operação de hoje deriva de três colaborações de investigados na Operação Acrônimo, já homologadas pela Justiça e em contínuo processo de validação pela Polícia Federal. De acordo com o que foi apurado, “os investigados realizavam triangulações, com o objetivo de financiar ilegalmente campanhas eleitorais”.
Para isso, explica a PF, a empreiteira sob investigação contratava de maneira fictícia empresas do ramo de comunicação especializadas na realização de campanhas políticas. Ela remunerava serviços prestados a partidos políticos e não a empresa do ramo de construção civil. A PF também investiga a ocorrência de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades.
O número de eleitores que deixaram de comparecer às urnas neste domingo (2) chamou atenção de especialistas. A eleição municipal deste ano registrou o maior índice de abstenções da história: mais de 25 milhões de cidadãos aptos deixaram de votar em todo país.
Segundo dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a taxa de abstenção é crescente desde 2008, quando 14,6% dos eleitores não compareçam à votação. No pleito deste ano, o índice chegou a 17,6%.
O maior percentual de abstenções foi na cidade do Rio de Janeiro, 24,28%. Em seguida, ficaram Porto Alegre (22,51%) e São Paulo (21,84%). Os menores índices foram verificados em Manaus (8,59%), Vitória (10,76) e Recife (11,31%).
Para a professora do Departamento de Política do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Vera Chaia, os números refletem a desconfiança do eleitor com a classe política. “Esse fenômeno é reflexo de todos os movimentos anteriores, as manifestações que começaram em 2013. Apesar de ter havido alguma mudança no cenário político, não foi substancial. O mesmo grupo político continua no poder, com o governo do presidente Michel Temer. Essa é uma demonstração de repúdio do eleitor, um reflexo da negação desse atual sistema político.”
Em nove capitais, o número de votos brancos, nulos e de eleitores que não compareceram foi maior do que do candidato que ficou em primeiro lugar. A situação aconteceu nos dois maiores colégios eleitorais do país. Em São Paulo, João Dória (PSDB) ganhou a eleição no 1º turno com 3.085.187 votos. O número é menor do que a soma de votos brancos e nulos e ausências: 3.096.304.
No Rio de Janeiro, a situação também se repetiu. Mesmo que fossem somados os votos dos dois candidatos que passaram para o 2º Turno, o número ainda é menor do que votos inválidos e ausências. O total de brancos, nulos e abstenções no Rio é 1.866.621. Marcelo Crivella (842.201) e Marcelo Freixo (553.424) somam 1.395.625 votos.
Além de São Paulo e Rio de Janeiro, Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Belém (PA), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS) e Aracaju (SE) também tiveram mais votos inválidos do que o primeiro colocado nas eleições. Confira lista:
Aracaju (SE)
Eleitores: 397.228
Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 139.723
1º lugar: Edvaldo Nogueira (PCdoB) 99.815
Belém (PA)
Eleitores: 1.043.219
Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 365.731
1º lugar Zenaldo Coutinho (PSDB) 241.166
Belo Horizonte (MG)
Eleitores: 1.927.456
Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 741.915
1º lugar João Leite (PSDB) 395.952
Campo Grande (MS)
Eleitores: 595.172
Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 167.922
1º lugar Marquinhos Trad (PSD) 147.694
Cuiabá (MT)
Eleitores: 415.098
Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 127.987
1º lugar Emanuel Pinheiro (PMDB) 98.051
Curitiba (PR)
Eleitores: 1.289.204
Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 360.348
1º lugar Rafael Greca (PMN)356.539
Porto Alegre (RS)
Eleitores: 1.098.517
Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 382.535
1º lugar Nelson Marchezan Júnior (PSDB) 213.646
Porto Velho (RO)
Eleitores: 319.941
Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 106.844
1º lugar Dr. Hildon (PSDB) 57.954
Rio de Janeiro (RJ)
Eleitores: 4.898.044
Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 1.866.621
1º lugar Crivella 842.201
São Paulo (SP)
Eleitores: 8.886.195
Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 3.096.304
1º lugar João Dória 3.085.187
Geraldo Simões foi o primeiro dos candidatos a prefeito de Itabuna a se pronunciar, oficialmente, quanto ao resultado das eleições. Por meio das redes sociais, ainda ontem (2), agradeceu a votação obtida e, também, ao PT e ao PSL.
Prefeito de Itabuna por dois mandatos, ele também se comprometeu a continuar trabalhando por Itabuna. “Reafirmo minha fé em nosso município, na força de nosso povo”. Abaixo, a íntegra da mensagem.
Num momento em que o país vive um quadro de descrença na política e nos políticos, quero agradecer aos milhares de amigos e amigas que acreditaram em nossas propostas e nos honraram com seu voto. Agradeço ao Partido dos Trabalhadores e ao PSL, que formaram nossa coligação, e reafirmo minha fé em nosso município, na força de nosso povo. Vamos fazer o que sempre fizemos: trabalharemos por Itabuna onde quer que estejamos.
Davidson Magalhães (PCdoB) ficou em sexto lugar na corrida pela principal cadeira do Centro Administrativo Firmino Alves. Porém, nem tudo é lamento neste pós-eleição para o comuna. Isso, porque a deputada federal Moema Gramacho (PT) foi eleita prefeita de Lauro de Freitas.
Como Davidson é o segundo suplente da coligação que reuniu PT e PCdoB – dentre outros partidos – em 2014, ele assumirá a vaga aberta por Moema em 1º de janeiro do próximo ano. Mas ainda há um “se”, que passa pela continuidade de Josias Gomes à frente da Secretaria de Relações Institucionais.
A Câmara de Vereadores de Ilhéus não terá uma mulher sequer na próxima legislatura, repetindo o que ocorreu na atual legislatura.
Dos nomes que concorreram a uma das 19 vagas, a Professora Enilda (PT) foi a que mais se aproximou da cadeira. Estava entre os eleitos até o finalzinho da apuração. O partido fez somente um vereador (Makrisi). A diferença entre a educadora e o eleito ficou em 3 votos (1.162 a 1.159).
Dos atuais vereadores, apenas seis conseguiram reeleição. Jamil Ocké (PP), Dr. Aldemir (PP), Tarcísio Paixão (PP), Lukas Paiva (PSB) e Nerival (PCdoB).
Dois dos atuais vereadores, Cosme Araújo (PDT) e Professor Gurita (PSC), concorreram à prefeitura, enquanto Alisson Mendonça (PDT) e Walmir de Inema não disputaram reeleição. Decidiram apoiar Paiva. Abaixo, a relação dos eleitos.
VEREADORES ELEITOS EM ILHÉUS
Jamil Ocké (PP) – 2.330 votos
Juarez Almeida (PMDB) – 1.981 votos
Aldemir (PP) – 1.799 votos
Tarcísio Paixão (PP) 1.699 votos
Ivo Evangelista (PRB) – 1.544 votos
Paulo Carqueija (PSD) – 1.524 votos
Abraão (PDT) – 1.483 votos
Lukas Paiva (PSB) – 1.476 votos
César Porto (PDT) – 1.176 votos
Makrisi (PT) – 1.162 votos
Thadeu Muniz (PDT) – 1.112 votos
Pastor Matos (PSD) – 1.077 votos
Jerbson Moraes (PSD) – 1.070 votos
Nino Valverde (PSB) – 1.019 votos
Nerival (PC do B) – 1.008 votos
Ery Bar (PSD) – 1.008 votos
Fabrício Nascimento (PSB) – 926 votos
Paulo Meio Quilo (PV) – 874 votos
Gil Gomes (PV) – 746 votos
Atualizado às 11h35min (03/10)
Fernando Gomes é um prodígio. Quase octogenário, de fala ininteligível e indeferido pela justiça eleitoral, ele conseguiu ser o mais votado entre os nove candidatos à Prefeitura de Itabuna. É preciso reconhecer, o homem é um fenômeno, que só perdeu eleição em Itabuna quando todos os adversários se uniram em um “power-bazuca” contra ele. Hoje, com a tal “marreta do 25”, Cuma esmagou a concorrência e agora deve estar dando boas gargalhadas, como menino curtindo sua última travessura.
Eleito, Fernando não leva, o que foi antecipado pelos adversários e especialistas em direito eleitoral. Contra estes, o candidato do DEM aplicou a pecha de mentirosos e seguiu em frente, convencendo seu eleitorado fiel de que era ele quem falava a verdade. Só agora a torcida do FG Futebol Clube começa a perceber quem é o mentiroso, mas a ficha caiu tarde demais.
Fernando usou a mesma receita utilizada por ele em 2004, quando sofreu impugnação e se transformou em vítima, acusando o petista Geraldo Simões de tentar vencê-lo no “tapetão”. Vestiu mais uma vez o disfarce de injustiçado, do homem que é atacado porque “só faz o bem às pessoas”.
A torcida do FG Futebol Clube aceitou docilmente o argumento fernandista, sem nem por um segundo pensar que o piloto do tapetão dessa vez era o próprio candidato do DEM. Foi ele quem utilizou recursos protelatórios para se manter em uma disputa da qual não poderia fazer parte.
Fernando Gomes tem condenações no Tribunal de Contas da União e no Tribunal de Contas do Estado que o tornaram inelegível. Segundo especialistas, a situação jurídica que tornou o ex-prefeito ficha suja é praticamente irreversível e seus recursos na seara eleitoral são meramente protelatórios. Isso foi exaustivamente repetido durante a campanha, mas muitos não entenderam.
Hoje, enquanto muitos municípios já sabem quem os governará a partir de 1º de janeiro, Itabuna dá um salto no escuro e torce para que o próximo presidente da Câmara de Vereadores seja alguém à altura de assumir o governo como prefeito-tampão. Cuma passou a campanha cantando “Foram me chamar, eu estou aqui o que é que há?”. O que há é uma grande confusão, com um pleito que termina sem que a cidade saiba quem irá governá-la a partir do dia 1º de janeiro.
Praticamente dois terços das vagas na Câmara de Vereadores de Itabuna foram renovados neste domingo (2). Dos atuais vereadores, Aldenes Meira e Jairo Araújo, ambos do PCdoB, Pastor Francisco (PRB), Chico Reis (PSDB), Ronaldão (PMN), Júnior Brandão (PT) e Antônio Cavalcante (PMDB) foram reeleitos.
Manoel Júnior (PV), que era suplente e assumiu mandato quando Pastor Francisco tornou-se secretário de Assistência Social, conseguiu vaga para a próxima legislatura.
SÓ UMA MULHER ELEITA
Dentre os novatos, apenas uma mulher, a contadora Charliane Sousa (PTB), que obteve 827 votos. Na atual legislatura, há duas vereadoras, Soldada Valéria (SD) e Carmem do Posto (DEM). Valéria não conseguiu reeleição, apesar dos 906 votos. Abaixo, a lista dos eleitos e a votação obtida por cada um deles.
OS NOVOS VEREADORES
Ninho (PR) – 1.883 votos
Aldenes Meira (PCdoB) – 1.852 votos
Pastor Francisco (PRB) – 1.750 votos
Ronaldão (PMN) – 1.580 votos
Júnior do Trator (PHS) – 1.449 votos
Manoel Júnior (PV) – 1.219 votos
Jairo Araújo (PCdoB) – 1.138 votos
Chico Reis (PSDB) – 1.135 votos
Júnior Brandão (PT) – 1.114 votos
Alex da Oficina (PTC) – 1.111 votos
Antônio Cavalcante (PMDB) – 1.103 votos
Nel do Bar (PPS) – 1.098 votos
Milton Gramacho (PRTB) – 1.086 votos
Beto Dourado (PSDB) – 1.055 votos
Ricardo Xavier (PPS) – 961 votos
Babá Cearense (PHS) – 830 votos
Charliane Sousa (PTB) – 827 votos
Zico (PTC) – 808 votos
Chicão (PTB) – 755 votos
Robinho (PP) – 687 votos
Enderson Guinho (PDT) – 669 votos
Antônio de Anízio (PT) venceu a disputa ela Prefeitura de Itacaré, no sul da Bahia. O petista retorna ao comando do município após quatro anos.
Anízio obteve 4.437 (38,87% dos votos). O segundo colocado no pleito foi Nego de Saronga (DEM). Nego teve 4.050 votos (35,48%).
O vereador Josimar (PSDB) encerrou a disputa em terceiro lugar, com votos 2.264 (19,84%).
Danilo (PMDB) ficou em quarto – 594 votos (5,2%) -, tendo Júnior Andrade (PRB) na sequência, com 69 votos (0,6%).
O ex-prefeito Fernando Gomes (DEM) lidera a disputa pela Prefeitura de Itabuna. Com 71,84% dos votos apurados, Fernando aparece com 24.156 votos. O segundo colocado é o médico Antônio Mangabeira (PDT), que surge com 14.326.
O terceiro colocado na disputa é o deputado estadual Augusto Castro (PSDB), com 13.060. Capitão Azevedo (PTB) obteve 12.153.
Com 5.722 votos, Geraldo Simões (PT) é o quinto colocado. Davidson Magalhães (PCdoB) obtém, nesta parcial, 4.381. Zé Roberto (PSTU) tem 1.562. Coronel Santana (PTN) registra 522 votos e Mister Cuca (PSOL) alcança 207.
INELEGÍVEL
O candidato mais votado, até aqui, na sucessão municipal em Itabuna pode não assumir a prefeitura. Fernando Gomes (DEM) precisa obter um efeito suspensivo contra decisões dos tribunais de contas do Estado (TCE) e da União (TCU). Por irregularidades em convênios com o Estado e com o governo federal, Gomes teve contas rejeitadas.
Com base nas decisões dos tribunais, a juíza da 27ª Zona Eleitoral, Rosineide Andrade Oliveira, indeferiu o registro de candidatura de Fernando, que recorreu. Caso ele não consiga efeito suspensivo contra esta decisão e não reverta nem em Salvador (Tribunal Regional Eleitoral) nem em Brasília (Tribunal Superior Eleitoral).
VOTAÇÃO FINAL PARA PREFEITO EM ITABUNA
*Fernando Gomes (DEM) – 34.152 votos
Antônio Mangabeira (PDT) – 18.813 votos
Augusto Castro (PSDB) – 17.903 votos
Capitão Azevedo (PTB) – 17.257 votos
Geraldo Simões (PT) – 8.104 votos
Davidson Magalhães (PCdoB) – 5.973 votos
Zé Roberto (PSTU) – 2.168 votos
Coronel Santana (PTN) – 708 votos
Mister Cuca (PSOL) – 313 votos
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* Sub judice.