Cabo Valadares faleceu vítima da covid-19
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O novo coronavírus causou mais uma baixa no 15º Batalhão da Polícia Militar. O cabo Ricardo Moreira Valadares, de 41 anos, faleceu na noite desta quinta (8) após ter sido infectado e internado em decorrência da covid-19.

O policial estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna, desde o dia 29 de março, quatro dias após testar positivo para a doença. O quadro havia se agravado nos últimos dias e o cabo não resistiu, falecendo na noite de ontem. Valadares era lotado no 2º Pelotão da 62ª Companhia Independente da PM, em Buerarema, e deixa esposa e dois filhos.

O comando do 15º Batalhão da Polícia Militar, ao qual a companhia pertence, emitiu nota de pesar pela morte do cabo. “Que Deus conforte os corações da família e amigos do policial militar!”, expressou o comando em nota. A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA) também emitiu nota de pesar pela morte de Valadares e também do Gilvanildo Bernardino Pereira, de 55 anos, que atuava em Juazeiro.

Luciano com Valadares (c): “não esqueceremos de seu coração servidor” || Foto Reprodução

Familiares, amigos e colegas de Polícia Militar também lamentaram a morte do cabo Valadares. “Meu grande amigo e irmão, estamos todos tristes com sua partida. Vá em paz. Que Deus console seus familiares. Não esqueceremos de você com seu coração servidor, meu parceiro. Noite muito difícil”, escreveu numa rede social o sargento Luciano Costa, que trabalhava no mesmo pelotão de Valadares, em Buerarema.

MAIS DE 60 PMs VÍTIMAS DA COVID-19

Desde o início da pandemia, pelo menos 66 policiais militares morreram vítimas da Covid-19 na Bahia, dos quais 23 da ativa, 21 da reserva e 22 reformados. A corporação está diretamente envolvida em ações ostensiva de combate a aglomerações e para o cumprimento de decretos estaduais e municipais de distanciamento social durante a pandemia.

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Policiais ganham a liberdade depois de 23 dias (Foto Agora na Rede).

Os seis policiais militares presos no 15º Batalhão por terem supostamente liderado a greve da corporação em Itabuna foram soltos nesta tarde de quinta-feira (8). As prisões foram ordenadas pela Justiça Militar.
José Januário Neto, José Roberto dos Santos, Márcia Batista de Oliveira, Renata Tereza Brandão Meireles, Valéria Rodrigues Morais Silva e Wadson Andrade foram presos em 14 de fevereiro, três dias depois de a greve ter sido encerrada em toda a Bahia.
Os policiais deixaram o batalhão para fazer exame de corpo de delito no Complexo Policial de Itabuna e depois foram liberados. Colegas dos policiais, familiares e movimentos sociais prometem fazer carreata ainda hoje para comemorar a liberdade.
Os militares vão aguardar agora a promessa de anistia feita pelo governador Jaques Wagner, que retornou da Alemanha ontem à noite. Caso a anistia prometida não ocorra, os policiais responderão ao processo militar em liberdade.
A liberdade dos policiais se dá dois dias após de manifestação de amigos e mães dos militares fazerem protesto contra as prisões em Itabuna (relembre aqui).

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O 15º Batalhão da Polícia Militar realiza, até esta sexta-feira (14), o recadastramento de policiais da reserva e reformados. De acordo com um comunicado da corporação, a medida é uma exigência legal que garante o recebimento do benefício e facilita serviços como o encaminhamento de contracheques e comprovantes de rendimentos.

O atendimento, na sede do Batalhão, ocorre no horário das 8h30min às 12 horas e das 14h às 18h. É necessário apresentar carteira militar de identidade (ou outro documento com foto), CPF, comprovante de residência e o contracheque mais recente.

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Antes de levar a canetada do governador Jaques Wagner e ser transferido para Vitória da Conquista, o ex-comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar, Jorge Ubirajara Pedreira, revelou ao repórter Fábio Roberto, numa entrevista ao jornal A Região, que esperava ficar mais um ou dois anos em Itabuna. Não deu.

Ainda na quinta-feira passada (29), quando da transmissão de comando, o militar não fugiu ao seu estilo. “Vim, vi e venci”, disse ao Pimenta. “Os poucos que não entendem a missão da polícia não tiveram essa sensibilidade [de reconhecer o trabalho]“. Ubirajara acredita que foi transferido para Vitória da Conquista por ter feito um trabalho “diferente” em Itabuna.