Vitória arranca empate heroico e se mantém no G-4 || Foto Victor Ferreira/ECV
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O Vitória conseguiu arrancar um empate após levar dois gols em menos de 14 minutos de jogo, na casa do adversário, na noite deste domingo (30), em Campinas. Diante da Macaca, o Leão até rugiu forte na etapa final, porém o placar de 2 a 2 foi o suficiente para tirá-lo da liderança da Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol. O líder, agora, é o Novorizontino-SP.

O empate veio nos 30 minutos finais da partida. O atacante Léo Gamalho iniciou a reação rubro-negra aos 31 minutos do segundo tempo, em cobrança de pênalti. Iury Castilho fez o segundo e definiu o placar no Moisés Lucarelli, em Campinas. Léo Naldi e André fizeram os gols da Macaca, ambos no primeiro tempo.

O resultado de ontem deixou o Leão com 38 pontos, um a menos que o novo líder da Série B, Novorizontino. O terceiro colocado é outro Leão, o pernambucano Sport Recife, que também soma 38 pontos, mas o time baiano acumula mais vitórias (12 a 11). Fechando o G-4, o Vila Nova-GO, com 35 pontos.

JOGA NA QUARTA

O Vitória vinha de uma sequência de três triunfos, suficientes para levá-lo, novamente, à condição de líder da Série B e campeão do 1º turno da competição. Os quatro melhores colocados sobem para a elite do Brasileirão.

O novo confronto do Rubro-Negro pela Série B será contra o lanterninha ABC, na quarta-feira (2), às 21h30min, no Barradão, em Salvador. Mais cedo, às 19h, a Ponte Preta enfrentará o Criciúma, em Santa Catarina.

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O Vitória começou bem a Série B do Brasileiro de Futebol, neste domingo (16), ao bater a Ponte Preta, por 3 a 0, no Barradão, em Salvador. O Rubro-Negro baiano construiu o placar com os gols de Zeca, Osvaldo e Rodrigo Andrade.

O primeiro gol veio em cobrança de falta. Aos 18 minutos, Giovanni Augusto sofreu falta na entrada da grande área. Zeca bateu firme – e rasteirinho – para bater o goleiro Caíque França.

O Leão estava inspirado. Ainda no primeiro tempo, fez mais um na Macaca. Osvaldo marcou aos 43 minutos da etapa inicial.

A Ponte Preta teve chances nos dois tempos (veja nos melhores lances), mas o Vitória trabalhou bem para melhorar a imagem de início de ano, quando nem avançou às semifinais do Baianão e foi eliminado da Copa do Nordeste e da Copa do Brasil. Aos 40 minutos, Rodrigo Andrade não desperdiçou cruzamento. E decretou o placar no Barradão.

O time baiano teve boa estreia e, em número de gols, somente foi superado pelo Guarani. A equipe paulista goleou o Avaí por 4 a 0 na rodada inaugural da Série B do Brasileiro de Futebol. Agora, o Rubro-Negro volta a jogar no próximo domingo (23), às 17h, contra o ABC, em Natal (RN).

NA ELITE, BAHIA PERDE

Ao contrário do Vitória, o Bahia não teve boa jornada neste final de semana em jogo de abertura do Brasileirão de Futebol. Contra o Bragantino, o Tricolor levou uma virada, na cada do adversário, e estreou com derrota. Perdeu por 2 a 1, no sábado (15).

Everaldo abriu o placar em Bragança Paulista, porém Bruninho e Eduardo Sasha deram a vitória aos donos da casa. A próxima partida do Bahia será no dia 24 (segunda), às 20h, na Fonte Nova, em Salvador, contra o Botafogo, que derrotou o São Paulo por 2 a 1, no sábado.

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Juvenal festeja crédito para a lavoura.
Juvenal: crédito para a lavoura.
Governo assegura mais crédito para o cacau.
Governo: dinheiro para plantio.

A partir de 1º de julho, os cacauicultores poderão contar com R$ 2,13 bilhões em crédito de investimento para a implantação, melhoramento e manutenção de suas lavouras em sistemas florestais ou agroflorestais. O anúncio foi feito pelo governo federal.

Os recursos fazem parte do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). Antes, o plantio com incentivo do ABC só era permitido na Amazônia. Com o novo PAP, foi ampliado para as outras regiões do país, principalmente Bahia e Espírito Santo.

De acordo com o diretor da Ceplac, Juvenal Maynart, financiar o incremento da produção do cacau no sistema de Agricultura de Baixo Carbono é uma visão inovadora. O cacau, reforça, é uma árvore nativa da Floresta Amazônica e de boa convivência com as florestas nativas.

Juvenal também ressalta o papel da Ceplac, hoje departamento do Ministério da Agricultura. “A Ceplac é detentora da ciência e extensão rural na inserção produtiva, tanto na Floresta Amazônica quanto na Mata Atlântica – ressalta o diretor.

Os projetos apresentados com essas finalidades às instituições financeiras terão limite de financiamento de até R$ 2,2 milhões por produtor de cacau a taxas de juros de 7,5% ao ano e com prazo de pagamento de até 12 anos. Além do cacau, também estão contempladas as plantações de açaí, oliveira e nogueira no Programa ABC.

DESAFIO É AUMENTAR PRODUÇÃO

O Brasil é o sétimo produtor de cacau do mundo, atrás da Costa do Marfim, Gana, Indonésia, Equador, Camarões e Nigéria. Em 2017, o país importará 60 mil toneladas de amêndoas. “O grande desafio é deixar de ser importador de amêndoas africanas, para melhor atender a indústria nacional, até mesmo pelos riscos fitossanitários”, destaca Maynart.

Segundo Maynart, o governo está implementando medidas que propiciem novos investimentos para a revitalização da economia cacaueira. O Brasil tem toda a cadeia produtiva de cacau e chocolate instalada no país, estando previsto para este ano negócios da ordem de R$ 22 bilhões.

De acordo o IBGE, em 2016, a produção brasileira ultrapassou 214,7 mil toneladas de amêndoas secas de cacau, em uma área de 707,2 mil hectares. Os principais estados produtores são Bahia (116,1 mil toneladas), Pará (85,8 mil), Espírito Santo (5,5 mil) e Rondônia (5,2 mil). Atualmente, o consumo interno é de cerca de 190 mil toneladas de derivados de cacau.

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Agricultores e técnicos em dia de campo em Barro Preto (Foto Divulgação).
Agricultores e técnicos em dia de campo em Barro Preto (Foto Divulgação).

O projeto de conservação produtiva desenvolvido pela Ceplac já conta com um braço financeiro. Apresentado a produtores rurais e técnicos, o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) disponibilizará até R$ 205 milhões para culturas sustentáveis na Bahia, a exemplo do cacau, financiado pelo BNDES.

Para o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart, tanto o cacau cabruca como o cultivado em sistema agroflorestal com seringa se encaixam nos requisitos do ABC. Isso, afirma, permite dizer que o projeto Conservação Produtiva “já conta com seu braço financeiro”.

Além de cacau, o programa financiará, no estado, ações de recuperação de pastagens degradadas, de plantio direto na palha (aproveitando palha da cultura anterior-grãos), tratamento de dejetos animais, incentivo a florestas plantadas e sistemas agroflorestais. Confira reportagem da TV Santa Cruz sobre o programa.