José Zeferino foi atacado por abelhas na zona rural do município
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Abelhas atacaram um idoso em um sítio na região do São José, na zona rural de Ilhéus, neste sábado (12). José Zeferino da Silva, de 79 anos, não resistiu à intoxicação provocada pelos insetos e morreu ainda no local.

De acordo com testemunhas, o enxame era formado por milhares de abelhas. Familiares ainda tentaram salvar o idoso, mas também foram atacados. O Samu-192 e o Corpo de Bombeiros foram acionados, porém não conseguiram reanimar a vítima.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) recolheu o corpo de José para exames de necrópsia. Ele foi velado no mesmo sítio onde o acidente ocorreu, próximo à BA-262, estrada que liga Ilhéus a Uruçuca. A família deu o último adeus à vítima na manhã desta segunda-feira (14), no Cemitério do Basílio, local do sepultamento.

No intervalo de 2017 a 2022, o País registrou mais de 100 mil ataques de abelhas e 303 mortes, segundo o Governo Federal. Ainda não existem números consolidados sobre os casos de 2023. Diante de um enxame ou uma colmeia, para evitar acidentes, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo telefone de emergência 193. A corporação tem equipes treinadas e equipamentos adequados para lidar com os insetos.

Remoção de enxame exigiu mudanças no trânsito do Pontal || Foto Sutram
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O Corpo de Bombeiros foi acionado, nesta quinta-feira (11), para remover abelhas do semáforo em frente à Escola Municipal Barão de Macaúbas, no Pontal, em Ilhéus. A retirada do enxame exigiu mudanças temporárias no trânsito do bairro, na altura do cruzamento da Avenida Lomanto Júnior com a Rua Benjamin Constant. O trabalho dos bombeiros recebeu apoio de equipes da Superintendência de Trânsito, Transporte e Mobilidade (Sutram).

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Rosivaldo Pinheiro || rpmvida@yahoo.com.br

 

 

Kofi Annan passou parte de sua vida repetindo que padrões insustentáveis de produção e consumo e mudanças climáticas são problemas centrais da humanidade. Deixar essa discussão para depois foi um dos maiores erros cometidos por todos.

 

O mundo vive uma constante busca por consumo, os países vivem escravos de um modelo de produção que tem no Produto Interno Bruto (PIB) a principal variável para avaliação do crescimento e, portanto do padrão de vida da população. Essa visão não considera a taxa de concentração de renda nem outras variáveis que evidenciam o nível de qualidade de vida da população de forma mais estratificada.

Vivemos sob a lógica do agronegócio – “agro é tudo!”. Mas nossa maior produção de alimentos advém da agricultura familiar. São necessárias políticas públicas que estimulem a vida no campo, permitindo fixação e qualidade de vida para esse importante contingente, responsável por abastecer diuturnamente as nossas mesas.

A morte de abelhas, por exemplo, é um claro demonstrativo de que precisamos mudar métodos, conteúdo e forma do modelo agroexportador na direção de um comportamento mais humanista, conforme defende o setor agroecológico. Somente em três meses desse ano no Brasil, foram encontradas mortas 500 milhões de abelhas – e isso em apenas quatro estados – Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul (Exame, 16/03/19).

A mudança se faz urgente para garantir sustentabilidade, inclusive a do próprio agronegócio. A morte desses insetos nos coloca em alerta, dada a importância deles para a produção e para o equilíbrio da vida humana, face o importantíssimo papel que cumprem para o equilíbrio ambiental.

Diante dessas percepções, vem avançando no mundo a opção pelo consumo de alimentos saudáveis e socialmente justos – o crescimento é de 20% ao ano. Nessa opção, busca-se a aplicação de práticas socioambientais com vistas à eliminação das compensações químicas e dos experimentos laboratoriais de resistência a pragas e aumento da escala de produção.

Kofi Annan passou parte de sua vida repetindo que padrões insustentáveis de produção e consumo e mudanças climáticas são problemas centrais da humanidade. Deixar essa discussão para depois foi um dos maiores erros cometidos por todos. Num ritmo de vida cada vez mais fugaz, faz-se necessário termos consciência de que a mudança que queremos no mundo começará quando incorporarmos dentro de cada um de nós um novo modelo de hábitos que melhore os impactos sobre o meio ambiente. E não será possível obtermos esse resultado sem mudarmos o nosso padrão de consumo e mentalidade.

Rosivaldo Pinheiro é ex-secretário de Agricultura, Indústria e Comércio de Itabuna, economista e especialista em Planejamento de Cidades (Uesc).

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Casa de abelha é ameaça a moradores no Santo Antônio (Foto Pimenta).

Os moradores da travessa Santo Antônio, no bairro homônimo, estão vivendo sob a ameaça de abelhas. Alguns até já abandonaram suas casas devido à agressividade. A rua estreita e sem saída só faz aumentar o temor de ataque. Os moradores apelam ao Corpo de Bombeiros para a remoção da colônia, principalmente pelos riscos de ataques a crianças que moram na travessa. É que, alheias ao perigo, algumas delas até lançam pedras e objetos contra a colônia.