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Entre Negromonte e Florence, Popó corre risco de perder luta por vaga (Montagem Pimenta).

O ex-secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia, Afonso Florence (PT), foi eleito deputado federal e no dia 1º passou a integrar a equipe do governo de Dilma Rousseff, assim como o colega Mário Negromonte (PP). Florence é ministro do Desenvolvimento Agrário e Negromonte comanda a Pasta das Cidades.

Florence e Negromonte são dois dos 43 eleitos para a Câmara Federal que não vão exercer o cargo – pelo menos nesse início de legislatura. Do total, 36 assumirão secretarias estaduais e sete foram nomeados ministros pela presidenta da República, segundo levantamento feito pelo Valor.

Eles tomam posse na Câmara no dia 1º de fevereiro e, imediatamente, licenciam-se do mandato para votar aos seus postos de ministros da Dilma. Pela regra atual, o partido mais beneficiado com a vacância no legislativo federal seria o PRB, que teria mais 4 deputados à sua bancada na condição de suplentes.

Veja o caso de Acelino “Popó” de Freitas. Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) respondeu a uma consulta formulando que o mandato pertence ao partido, mas a decisão foi em caráter liminar. O ex-pugilista e campeão do mundo  assumirá o mandato se confirmado que a vaga pertence à coligação. Ele é do PRB e integrou o chapão com PT, PP, PDT, PHS, PSB e PCdoB.

Do contrário, se a vaga ficar mesmo com o partido, assumem Emiliano José e Zé Carlos da Pesc. Emiliano foi o petista mais votado entre os suplentes. Zé Carlos é o primeiro suplente do PP. O PRB elegeu apenas um deputado na Bahia, o bispo Márcio Marinho, da Igreja Universal.

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Popó na Cinquentenário: "ficha-limpa" e pose para fotos (Foto Pimenta).

O pugilista e ex-campeão do mundo Acelino Freitas, Popó, faz um arrastão pelo sul da Bahia nesta terça, 21, em busca de votos na disputa por vaga à Câmara Federal. Em Itabuna, o ex-atleta fez caminhada pela avenida do Cinquentenário e disse que, se eleito, terá como bandeira a área social.

Apesar de ter seu nome envolvido em um assassinato do namorado de uma sobrinha em Salvador (relembre aqui), Popó fez questão de ressaltar que é “ficha-limpa em todos os aspectos”. Mais adiante, disse sonhar em estar no “ringue de Brasília” em 2011 e que “se tiver alguma briguinha, se preparem…”.
Ao Pimenta, ele disse que sabe da descrença nutrida pelo brasileiro em relação à política (“é dinheiro na cueca, em meia”),e espera ter uma boa votação para chegar em Brasília impondo respeito. “Eu não dependo da política para viver, mas dependo dela para fazer”.

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Popó não saiu do páreo eleitoral.

O ex-pugilista campeão do mundo na categoria superpenas Acelino Freitas, o Popó, estará no ringue eleitoral de 2010. Sua pré-candidatura a deputado federal foi mantida. O PRB faz cálculos e aponta o astro do boxe brasileiro como eleito e puxador de votos. Terá a ajuda de igrejas ligadas ao PRB.

“Ele vai ser campeão de votos na Bahia, trabalha bem em Salvador e fará dobradinhas no interior do estado. A notícia de que ele se retiraria da disputa foi estratégica para aquele momento conturbado”, diz uma fonte do partido.

E por que estratégica? Em setembro do ano passado, quando confirmou sua filiação ao partido, o pugilista frequentava o noticiário como suspeito de homicídio e de uma tentativa de assassinato. Era setembro de 2009.

O ex-pugilista teria encomendado a morte do pintor Jonatas Almeida e do amigo Moisés Pinheiro. Jonatas conseguiu sobreviver ao cerco. Ele era namorado de uma sobrinha de Popó. Moisés não teve a mesma sorte. Acabou morto. Popó nega qualquer envolvimento com o crime, apesar de ter acusado Jonatas de pedofilia e afirmar que colocaria a polícia no seu encalço. Se eleito, Popó ainda terá, veja só!, foro privilegiado.