Tempo de leitura: 2 minutos
Balazeiro: preocupação com aumento de mortes por acidente de trabalho na Bahia
Balazeiro: preocupação com aumento de mortes por acidente de trabalho na Bahia

A morte de dois homens que trabalhavam numa mina em Sento Sé e de um operário na Basf, em Camaçari, e de graves acidentes com um gari em Condeúba e um operário em Luís Eduardo Magalhães, na semana passada, acenderam o alerta do Ministério Público do Trabalho (MPT) em relação à garantia de um meio ambiente de trabalho sadio e livre de riscos de acidentes.

“A segurança no trabalho é o resultado de uma série de medidas sobrepostas e regulamentadas para cada tipo de atividade e não podemos admitir que ainda hoje haja tantos acidentes e adoecimentos decorrentes de descumprimento do que está na lei e nas normas do Ministério do Trabalho”, afirmou o procurador-chefe do MPT na Bahia, Alberto Balazeiro. Ele informa que todos os acidentes ocorridos nesses últimos dias estão sendo apurados em inquéritos e que o MPT vai ser duro na cobrança aos responsáveis.

A apuração dos casos de acidente de trabalho é uma prática comum no MPT, que busca primeiramente evitar novos acidentes, mas principalmente conscientizar a sociedade sobre a importância de respeitar normas de saúde e segurança em qualquer atividade profissional.

“Não há reforma trabalhista que autorize um empregador a ser omisso quanto à segurança de seus empregados, que têm sim que usar equipamentos de proteção individual e seguir regras de segurança, mas que precisam e devem ser fiscalizados pelos empregadores”, alertou Balazeiro. O procurador-chefe do MPT na Bahia adianta ainda que um grande esforço conjunto dos procuradores do trabalho no estado está sendo feito para não deixar nenhum caso de desrespeito às normas de saúde e segurança impunes.Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Fróis deixou legião de amigos (Foto Arquivo pessoal).
Fróis deixou legião de amigos (Foto Arquivo pessoal).

A missa de Sétimo Dia de falecimento do empresário Carlos Fróis será celebrada nesta segunda-feira, 18, às 19h, na Catedral de São José.
Fróis morreu em um acidente de trabalho na última terça, 12. O empresário da construção civil despencou de um andaime de aproximadamente 10 metros de altura, no prédio onde morava. Socorrido pelo Samu 192 e levado para o Hospital Calixto Midlej, Fróis não resistiu às múltiplas fraturas.
Além da esposa e quatro filhos, Carlos Fróis deixou legião de amigos e sempre teve forte militância política. Era filiado ao PDT.

Tempo de leitura: 2 minutos

Fróis morreu em acidente de trabalho, ontem (Foto O Trombone).
Fróis morreu em acidente de trabalho, ontem (Foto O Trombone).

O PT emitiu nota em que lamenta a morte do empresário Carlos Fróis, da construção civil, ontem, após cair de um andaime a cerca de dez metros de altura. Fróis foi socorrido por equipes do Samu e levado para o Calixto Midlej Filho, com fraturas múltiplas. Ele não resistiu e morreu.
O acidente ocorreu em uma obra no Novo São Caetano. Um operário, que trabalhava com Fróis, está internado. O empresário era filiado ao PDT itabunense, mas era aliado petista.
A nota do diretório do PT itabunense ressalta que Fróis, “na última campanha eleitoral de 2012, esteve na trincheira ao lado do PT, destacando-se como um dos mais fiéis aliados”.
O corpo do empresário está sendo velado no SAF, próximo ao Grapiúna Tênis Clube, na Juca Leão. O sepultamento está marcado para as 16h, no Cemitério Campo Santo, em Itabuna. Confira íntegra da nota no “Leia mais”.
Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

O soldador Antônio Francisco de Jesus morreu nesta terça (1º), após cinco dias internado no Hospital Geral do Estado, em Salvador. Ele e outros três operários ficaram feridos ao usar um maçarico para abrir um tambor com resíduos químicos, na obra de construção do Metrô, na última quinta (24).

A outra vítima que morreu após a explosão foi Antônio Barbosa Cerqueira, na última sexta (25), com 95% do corpo queimado. O único sobrevivente chama-se Givaldo Pereira dos Reis Lima. Ele teve ferimentos leves. De acordo com o Sintepav, a obra do metrô registra cinco mortes até agora. A obra se arrasta há mais de dez anos (confira mais aqui).