Polícia Civil trabalha com várias linhas de investigação
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Um homem acusado de aplicar golpes em empresários e que foi preso, em 2014, depois de ter se passado por juiz federal, foi morto na quarta-feira (28), em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Jean Paulo Fernandes Silva, de 52 anos, foi assassinado a tiros enquanto fazia caminhada no bairro Lagoa das Flores.

Segundo a polícia, Jean Paulo respondia a oito inquéritos policiais em Vitória da Conquista, Salvador, Feira de Santana e Livramento de Nossa Senhora. A maioria das acusações de falsidade ideológica e estelionato. Ele tinha sido preso mais de uma vez, sendo que em 2014, foi detido porque se passava por juiz federal para aplicar golpes.

De acordo com a polícia de Vitória da Conquista, entre os golpes aplicados por Jean Paulo está a compra de uma fazenda com pagamento feito com cheque falso. A polícia informou ainda que o homem acostumava apresentar-se como agenciador do Minha Casa, Minha Vida e cobrar valores indevidos de pessoas carentes inscritas no programa habitacional. Ninguém foi preso até o momento.

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Andreza Souza é acusada de aplicar golpe em mulheres de várias cidades baianas

As tramas criadas pela estudante de direito Andreza Souza Dias Souza, 22 anos, para envolver mulheres em relacionamentos amorosos e conseguir arrancar-lhes dinheiro são dignas dos famosos romances do escritor Nelson Rodrigues. Ela se passava por homens, atraía as vítimas através de sites de relacionamentos e WhatsApp e ainda se dizia capaz de manter uma ‘canalização’ com um espírito masculino para se relacionar sexualmente com as mulheres.
“Ela criava perfis falsos com fotos de pessoas do sexo masculino com o intuito de obter benefícios financeiros. Depois, quando o relacionamento parecia real, ela se passava por sobrinha do homem e dizia que ele incorporaria nela para manter relações sexuais com as vítimas”, explicou a promotora de Justiça Ana Emanuela Rossi Meira, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco). As fotos dos homens eram pegas de forma aleatória em redes sociais e os nomes eram fictícios.
Conforme a promotora, a estudante conseguia manipular a voz para falar com as vítimas como se fosse o suposto namorado e, durante uma conversa, sugeria que as mulheres conhecessem uma sobrinha, que era a própria suspeita. Ainda de acordo com ela, Andreza dava diversas desculpas para evitar o contato pessoal entre o ‘namorado’ e as vítimas e para conseguir dinheiro.
“Ela sempre dizia que estava viajando a trabalho, que estava com problemas pessoais e que precisava de dinheiro para fazer uma cirurgia. Se apresentava como médicos, agentes da Polícia Federal e outros profissionais”, contou a coordenadora.
APLICAVA GOLPE DESDE 2013
Andreza, que também é funcionária pública com cargo comissionado na prefeitura de Santo Antônio de Jesus – Recôncavo Baiano –, vinha agindo desde 2013, quando ainda era uma adolescente de 17 anos. Nesses mais de cinco anos, ela conseguiu ludibriar mais de 20 mulheres. A promotora não soube informar com quantas vítimas a estudante se relacionou sexualmente.
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