Vacina está disponível nos postos de saúde, informa Sesau
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A Secretaria de Saúde de Ilhéus (Sesau) deu início à campanha de vacinação contra a dengue. A primeiro público-alvo é formado por crianças de 10 e 11 anos. Segundo a Pasta, o imunizante está disponível nos postos de saúde desde ontem (27).

Desenvolvida pela farmacêutica Takeda e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Ansiva), a vacina Qdenga aumenta a resistência do organismo para o contato com quatro tipos de vírus da dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), informa a Sesau.

A Secretaria explica que a vacina pode causar reações adversas, como dor no local da aplicação, febre leve e mal-estar. “No entanto, os benefícios da vacinação, geralmente, superam os riscos de complicações causadas pela dengue”, ressalta a Pasta, em nota.

Ilhéus recebeu 4.709 doses da vacina. O público-alvo será ampliado à medida que novas remessas do imunizante cheguem ao município. Apesar de a bula da Qdenga indicar o imunizante para pessoas com idade entre 4 e 60 anos, o público-alvo do SUS, neste primeiro momento, abrange apenas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Esse grupo concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos, conforme o Ministério da Saúde.

ALERTA

De acordo com dados do Setor de Vigilância Epidemiológica de Ilhéus, o município está em situação de alerta, pois registra Índice de Infestação Predial (IIP) pelo mosquito Aedes aegypti de 3,7%.

Segundo a Prefeitura, os agentes de combate a endemias intensificaram a rotina de visita a imóveis. Além disso, é possível denunciar criadouros do mosquito em terrenos baldios, casas abandonadas e áreas mais críticas, por meio do Disque-Denque: (73) 3234-2040. O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Prefeitura intensifica combate ao mosquito em Ilhéus || Foto PMI
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Mesmo com pouca chuva nesta reta final da primavera, o mosquito da dengue voltou a se reproduzir velozmente em Ilhéus. De acordo com o setor de Vigilância Epidemiológica, o município registra Índice de Infestação Predial de 4,5%. Os dados acendem sinal de alerta, pois o índice acima de 4% representa risco de surto de dengue e das outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypt, a chicungunha e o Zika Vírus.

“Precisamos de uma ação conjunta entre poder público e população, pois os quintais das residências são os locais mais propícios para a proliferação do mosquito. É essencial que façamos a nossa parte, seguindo todas as orientações dos profissionais”, explica Roberto Reis, coordenador de Endemias da Secretaria de Saúde de Ilhéus.

A Prefeitura informa que intensificou as ações de combate ao mosquito nos bairros, com visitas a residências. As localidades mais afetadas são Alto do Coqueiro, Malhado, Teotônio Vilela, Fundão, Gamboa e Salobrinho.

Segundo a gestão municipal, os moradores da cidade devem reduzir as oportunidades de reprodução do mosquito, evitando deixar recipientes com água acumulada, por exemplo. Ainda conforme a Secretaria de Saúde, a população também pode ajudar abrindo as portas das casas para o trabalho dos agentes de endemias, que visitam os imóveis para eliminar focos do mosquito.

Itabuna está em situação de alerta para dengue
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Itabuna registrou, nos últimos dias, aumento de cerca de 50% no número de novos casos de dengue e chikungunya , segundo indicadores da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). A disparada na quantidade de casos das duas doenças colocou o município do sul da Bahia em situação de alerta amarelo. As doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

A chefe do Programa de Combate às Endemias do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Lucimar Santos Ribeiro, confirmou que já são mais de 950 casos de dengue e outros 995 de chikungunya. “Um aumento considerável e preocupante e pode ser ainda maior por conta da subnotificação”, alerta.

Muitas pessoas com sintomas das arboviroses se automedicam sem orientação médica, sem procurar atendimento nas unidades de Saúde, segundo Lucimar. Ela lembra que as unidades Básicas (UBS) e de Saúde da Família (USF) são responsáveis pela emissão das notificações para o Departamento de Vigilância em Saúde, que alimenta os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) da Secretaria de Saúde do Estado.

AÇÕES PARA COMBATER O FOCO DO MOSQUITO TRANSMISSOR

Lucimar reforça o trabalho cotidiano dos Agentes de Endemia no combate ao mosquito, inclusive com ações, a exemplo da pulverização costal e perifocal com inseticida, realizada sempre no início da noite em vários bairros e áreas centrais de Itabuna.

Além disso, o controle vetorial também é feito por meio de visitas domiciliares, tanto para o tratamento e eliminação de focos de larvas, quanto para a orientação das famílias sobre os cuidados e a fiscalização dentro de casa e nos quintais. As denúncias sobre possíveis criadouros das arboviroses podem ser feitas pelo Disque-Dengue (73) 3612-8324.

Secretaria de Saúde promove mutirões contra o mosquito às sextas-feiras
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A Secretaria de Saúde de Itabuna atua em diferentes frentes no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Hoje (19), agentes de combate a endemias fizeram ação educativa no Jardim do Ó, no Centro, para divulgar os mutirões feitos às sextas-feiras nos bairros.

Nesta sexta (20), 172 agentes vão trabalhar no mutirão no Alto Maron e nos bairros de Fátima, Califórnia e Nova Califórnia, Nas visitas, os servidores orientam os moradores sobre a necessidade de eliminar recipientes que podem virar criadouros do mosquito, como os que deixam água parada. Também pedem a ajuda da população para fiscalizar imóveis com possíveis focos do mosquito.

“As famílias são nossas maiores parceiras no combate ao Aedes. Por isso, é importante que o morador receba bem os profissionais de saúde e permita que fiscalizem quintais e dependências do domicílio, para que possíveis focos do mosquito sejam tratados”, conclamou a chefe do Programa de Endemias no município, Lucimar Santos Ribeiro.

A gestora acrescenta que os casos sintomáticos de dengue ou de outras arboviroses devem ser reportados à unidade de saúde do bairro onde o paciente mora. Segundo Lucimar, além de garantir atendimento médico à população, as notificações geram informações relevantes para o controle de casos e de focos do mosquito pelo Departamento de Vigilância à Saúde. “Com base nesses dados, direcionamos ações específicas que resultam no combate ao transmissor das arboviroses, evitando possível epidemia no município”, concluiu.

Município tem 1.106 casos suspeitos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
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A Secretaria de Saúde de Ilhéus (Sesau) emitiu alerta sobre risco de surto de zika e chikungunya no município, que identificou 38 casos das doenças. A pasta aguarda a análise de 1.106 notificações de suspeita das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue. A confirmação ou o descarte da suspeita é feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen), em Salvador.

Hoje (5), a Secretaria informou a distribuição dos casos investigados por bairros. São 128 notificações da Conquista; 115 do Nelson Costa; 107 do Nossa Senhora da Vitória/Sol e Mar; e 304 na soma dos casos suspeitos do Vilela, São Francisco, Pontal, Malhado e Hernani Sá.

A Unidade de Pronto Atendimento da Esperança, na Avenida Governador Roberto Santos, e a PA da Zona Sul são as unidades de referência para atendimento dos casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya.

O mosquito depende de água parada para se reproduzir. Por isso, a Secretaria de Saúde de Ilhéus pede que a população redobre os cuidados e evite os criadouros do Aedes. A Prefeitura mantém o telefone (73) 3231-4519 para a denúncia de possíveis criadouros do mosquito, a exemplo de terrenos baldios e casas abandonadas. O serviço funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h.

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Itabuna tem notificados 1.469 casos de arboviroses, sendo 860 confirmados de dengue, 100 de chikungunya e nove de zika vírus. Para reduzir o número de casos das três doenças, o município iniciou, na manhã desta quarta-feira (11), pelos bairros Novo Horizonte, Santo Antônio e Pontalzinho,  um mutirão de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. Os três bairros apresentam maior incidência de casos de arboviroses.

No bairro Novo Horizonte, por exemplo, registra percentual de 13,8% de infestação predial. “Outros bairros de Itabuna também apresentam altos índices, mas esta localidade tem o agravante dos moradores guardarem água em muitos reservatórios pequenos”, explica a coordenadora de Divisão de Combate às Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Lucimar Santos Ribeiro.

A Prefeitura de Itabuna informa que, para reduzir o índice de infestação predial, as equipes das secretarias municipais de Saúde – agentes de combate às endemias, vigilância em saúde. – e da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo – Departamento de Limpeza Pública – estão trabalhando simultaneamente nas comunidades de maior incidência de focos do mosquito e de casos de arboviroses, com ações de prevenção e de combate ao Aedes Aegypti. O mutirão terá continuidade nestas localidades até a sexta-feira (13).

A META É VISITAR 100% DOS IMÓVEIS

Lucimar Ribeiro afirma que a meta é visitar 100% dos imóveis. ” É importante lembrar que desde o final do ano passado já vínhamos realizando este trabalho preventivo e de conscientização. Agora, estamos reforçando, inclusive com a Campanha Bota-Fora, que consiste no incentivo ao descarte correto de materiais inservíveis de quintais e de terrenos baldios, que podem servir de criadouro das larvas do mosquito”, informa a coordenadora de Endemias.

Morador há oito anos da Rua Senhor dos Passos, no Novo Horizonte, Everaldo de Oliveira Santos, conta que sempre fez a sua parte, deixando todos os ambientes da casa limpos e sem focos de larvas do Aedes Aegypti. “Mas, infelizmente, não sei se os vizinhos fazem o mesmo. Por isso, é importante esse trabalho que a Prefeitura de Itabuna está fazendo”.

O diretor de Limpeza Pública, Lázaro Pellegrini, afirma que, além de Novo Horizonte, Santo Antônio e Pontalzinho, os serviços de limpeza e remoção estão sendo intensificados em outras localidades, a exemplo dos viadutos Paulo Souto e Fernando Gomes, contorno da Avenida Itajuípe com a BR-101 e na saída de Itabuna sentido Ilhéus.

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A Secretaria de Saúde de Itabuna já classifica como epidemia a infestação do Aedes aegypti no município. O mosquito é transmissor da dengue, zika e chikungunya. “Posso assegurar que os casos [de dengue] confirmados deste ano superam em quatro vezes os de 2021”, alerta a secretária Lívia Mendes Aguiar.

Para conter o avanço de casos, a secretária mobilizou todos os setores administrativos da Prefeitura para iniciar força-tarefa de combate ao mosquito, por meio de mutirões. O primeiro será no próximo sábado (14).

“Estamos traçando e colocando em prática estratégias para frear a proliferação do Aedes aegypti com ações de conscientização e de combate para, consequentemente, evitar que Itabuna viva o mesmo caos de cinco anos atrás”, explica a gestora ao comentar a reunião desta sexta-feira (6), que teve a presença de representantes de todos os setores do governo.

Participaram da reunião, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, representantes das secretarias de Infraestrutura e Urbanismo (Siurb), Segurança e Ordem Pública (Sesop), Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) e de Governo e do Departamento de Limpeza Pública, dentre outros.

O secretário Almir Melo Júnior, titular da Siurb, assegura que a força-tarefa terá todo o suporte necessário das equipes de coleta de resíduos, limpeza e fiscalização de áreas.

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No intervalo de janeiro a 8 de abril de 2022, a Secretaria de Saúde de Itabuna recebeu 440 notificações de casos suspeitos de dengue, dos quais 291 foram confirmados. Esse quadro pôs o município em alerta laranja, estágio anterior ao da infestação classificada como epidemia (alerta vermelho).

A secretária de Saúde de Itabuna, Lívia Mendes Aguiar, disse que o combate efetivo ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, deve mobilizar toda a sociedade. “Temos agido para evitar uma epidemia no município, mas, sem o apoio [da comunidade], essa situação pode se agravar. É preciso que todos fiquem atentos aos possíveis focos de dengue”, acrescentou, fazendo referência aos objetos e locais com água empoçada.

Médica, Lívia Mendes listou sintomas típicos da dengue: febre, dor no corpo, náusea e vômitos. A pessoa nesta situação deve ir a uma unidade de saúde e solicitar o exame de diagnóstico da doença, recomendou a secretária.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Maristella Antunes, explicou que o quadro de municípios da região, a exemplo de Coaraci, Itajuípe, Floresta Azul e Santa Cruz da Vitória, que já entraram em alerta vermelho, pode aumentar a incidência dos casos de dengue em Itabuna, polo regional de comércio e serviços.

O risco de um surto levou a Prefeitura a iniciar a elaboração de um plano de contingência contra a dengue.  “Vamos também nos reunir com todos os setores da Vigilância em Saúde para criar uma força tarefa de fiscalização”, concluiu Maristella.

INFESTAÇÃO ACIMA DO PATAMAR ACEITÁVEL

Segundo a Prefeitura, o último Levantamento do Índice Amostral do Aedes aegypti (LIA) apontou que, ao longo de 2021, o índice de infestação do mosquito em Itabuna caiu de 8,2% para 3,4%. Ou seja, ao final do ano, em média, a cada 100 imóveis visitados, mais de três tinham focos de larvas do mosquito. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice aceitável é inferior a 1%.

A Divisão de Endemias do município disponibiliza o telefone (73) 3612-8324 e o perfil do Instagram @endemiasemfoco para denúncias sobre possíveis focos de reprodução do mosquito.

Casos de dengue disparam em algumas regiões do Brasil.
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O índice de infestação predial (IIP) do Aedes aegypti em Ilhéus supera em mais de cinco vezes o percentual considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Agora, 5,2% dos imóveis visitados em Ilhéus estavam com focos de larvas do mosquito, enquanto a OMS considera aceitável abaixo de 1%.

A infestação foi aferida durante o primeiro ciclo do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Significa dizer que, a cada 100 imóveis visitados, mais de 5 apresentavam focos do mosquito.

Apesar disso, segundo a Sesau, o índice está abaixo do registrado em 2021, quando chegou a 8,4%. Já o último levantamento feito pela pasta, referente ao primeiro trimestre de 2022, registrou 124 casos de dengue, uma das três doenças transmitidas pelo mosquito, também responsável pela transmissão do zika vírus e da chikungunya.

BAIRROS EM SITUAÇÃO DE ALERTA

A Vigilância Epidemiológica de Ilhéus constatou os maiores índices de infestação do mosquito nos bairros Salobrinho, São Francisco, Nelson Costa, Sapetinga, Nossa Senhora da Vitória, Barra de Itaípe, Hernani Sá e Pontal, além da Avenida Itabuna.

O secretário de Saúde, André Cezário, pediu que os moradores de Ilhéus colaborem com o combate ao mosquito, evitando as condições de reprodução da espécie, que deposita suas larvas em recipientes com água parada.

“Os agentes realizam visitas e orientam os moradores, mas é importante que a comunidade faça a sua parte, porque o combate depende da conscientização de todos. Se não houver comprometimento da população, os casos continuarão aumentando”, disse o gestor.

A Sesau disponibiliza o telefone 73 3234-2031 para denúncias de possíveis criadouros do Aedes aegypti, a exemplo de terrenos baldios e casas abandonadas. O serviço funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h. Atualizado às 11h26min.

Secretaria de Saúde divulga resultado do segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021
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Caiu para 6,8% o índice de infestação predial do Aedes aegypti em Itabuna, informa a Secretaria Municipal de Saúde, com base no segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021. As visitas aos imóveis ocorreram na semana passada, de segunda (14) a sexta-feira (18).

De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica do município, o índice é 2 pontos percentuais menor que o de abril, quando 8,8% dos imóveis visitados estavam infestados com larvas do mosquito responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e zika vírus.

BAIRROS COM MAIORES ÍNDICES

Os bairros com maiores índices de infestação do mosquito foram Santa Inês (21,27%), Daniel Gomes (21,05%), Corbiniano Freire (18,75%), Novo Horizonte (18,03%), Conceição (17,17%), Sarinha Alcântara (16,43%), Jardim Primavera (15,62%), Jorge Amado (14,89%), Urbis IV (14,28%) e Monte Cristo (13,43%).

A Divisão de Vigilância Epidemiológica mantém telefone (73) 3612-8324 para a denúncia de focos de reprodução do mosquito. O canal também pode ser usado para esclarecimento de dúvidas.

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Itabuna e Ilhéus correm risco de epidemia de dengue zika e chikungunya

O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta sexta-feira (8), mostra que dezenas de municípios baianos correm sério risco de enfrentar um surto de dengue, zika e chikungunya. De acordo com o Ministério da Saúde, a situação é muito preocupante em localidades como Itabuna (13,1%) e Ilhéus (11,6%).
Em Itabuna, de cada 100 imóveis pesquisados, pelo menos 13 estão com larvas do mosquito Aedes aegypti. Em Ilhéus, a situação é parecida. Foram encontrados criadouros em 11 de cada 100 imóveis visitados pelos agentes de combate a endemias. O risco de surto  de dengue, zika e chikungunya é muito alto também em Buerarema (9,1%), Ibicaraí (10,2%) e Itapé (8,1%).
Há risco de surto ainda em Camacan, Itapintaga, Jussari, Canavieiras, Itajuípe e Mascote. Nessas localidades, os índices de infestação de larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya variam de 4,9% a 7,1%. O município com o maior índice infestação no país é baiano. Em Itiúba, de cada 100 imóveis pesquisados, 28,6% estão com criadouros.
Os dados do Ministério da Saúde mostraram ainda que 1.153 (22%) municípios em todo o país apresentaram alto índice de infestação do Aedes aegypti. Além das cidades em situação de risco, o levantamento identificou 2.069 localidades em alerta, com o índice de infestação predial (IIP) entre 1% a 3,9% e 1.711 municípios com índices satisfatórios, inferiores a 1%.

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Mosquito Aedes aegypti faz estrago em Coaraci || Foto Portal Mix

Se morar numa cidade com altos índices de dengue, zika e chikungunya é algo que ninguém quer, imagine, então, no  município da Bahia que passa por uma epidemia simultânea dessas três doenças, classificadas como arboviroses por serem transmitidas por insetos – neste caso, o temido mosquito Aedes aegypti.

Esse é o drama dos 19 mil moradores de Coaraci, no sul da Bahia, e a manicure Maria Augusta Silva Sales, 26 anos, conhece bem. “Três pessoas da minha família – um sobrinho, uma tia e um cunhado – tiveram dengue e foi um sufoco. Tenho muito medo de pegar também, e busco tomar cuidados para não deixar água acumulada”, disse.

Coaraci aparece no relatório anual de arboviroses da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) como a única cidade baiana que o coeficiente de incidência de arboviroses foi maior ou igual a 100 casos por 100 mil habitantes em 2017.

“Dessa forma, o município de Coaraci apresenta uma tríplice epidemia, considerando parâmetro do Ministério da Saúde”, afirma a Sesab no relatório divulgado na semana passada.

Em 2017, o município notificou 20 casos suspeitos de zika, 75 de Dengue e 26 de chikungunya. No ano anterior, foi pior: 191 notificações de zika, 200 de dengue e 18 de chikungunya, atendidos no Hospital Geral de Coaraci, de baixa complexidade. A unidade possui 100 leitos. Leia mais no Correio  24 hs.

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Aedes aegypti é o transmissor da zika, dengue e chikungunya (Foto Fiocruz).
Aedes aegypti é o transmissor da zika, dengue e chikungunya (Foto Fiocruz).
Lísias Miranda, secretária de Saúde de Itabuna.
Lísias Miranda, secretária de Saúde de Itabuna.

O índice de imóveis infestados por larvas do Aedes aegypti praticamente não caiu em Itabuna nos últimos dois meses. Agora em abril, a Secretaria de Saúde detectou que 23,3% deles tinham larvas do mosquito que transmite dengue, zika e chikunguya. Significa que, a cada grupo de 100 imóveis visitados, 23 estavam infestados pelo mosquito. Em fevereiro, eram 24 (24,1%).

A baixíssima queda fez reacender o sinal de alerta. A secretária de Saúde de Itabuna, Lísias São Mateus, pede “que a comunidade continue vigilante em relação aos cuidados” contra o mosquito.

Cuidados essenciais são aqueles para não manter água parada nem reservatórios destampados. Pneus, cascas de ovos, vasos de plantas e garrafas, por exemplo, pode se tornar criadouros do mosquito, se houver água parada neles.

Para se ter uma ideia, o índice registrado agora em abril é mais de 22 vezes superior ao aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A organização considera que o percentual satisfatório de infestação de larvas é menos que 1%. Ou seja, Itabuna continua muito longe do ideal.

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Mosquito conseguiu infestar com larvas mais de 29% dos lares itabunenses.
Mosquito conseguiu infestar com larvas mais de 29% dos lares itabunenses.

Pouco tempo depois do itabunense conviver com uma epidemia de dengue, zika e chikungunya, um levantamento rápido identificou que 29,8% dos domicílios no município têm focos do mosquito que transmite as doenças. Larvas do Aedes aegypti foram encontradas em tanques, baldes e bacias, principalmente, segundo o secretário de Saúde de Itabuna, Paulo Bicalho.

O percentual equivale a dizer que praticamente três de cada grupo de dez casas estão infestadas por larvas do mosquito. O percentual admitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é menos de 1%. Ou seja, o município tem índice 29 vezes superior ao aceitável.

Bicalho credita o recorde histórico registrado no município à falta d´água. Devido à forte estiagem, os itabunenses foram forçados a acumular água o máximo que podia, seja em tanques, baldes ou bacias, principalmente em dias chuvosos. Porém, esqueceram do principal: cobrir os reservatórios e vasilhames para evitar que o mosquito usasse esta mesma água para se propagar.

– Infelizmente tivemos condições que favoreceram a renovação dos criadouros do mosquito em praticamente toda a cidade. Isto contribuiu para aumentar o índice de infestação, o que nos preocupa bastante – disse Bicalho.

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Aedes aegypti é o causador da zika, dengue e chikungunya (Foto Fiocruz).
Aedes aegypti é o causador da zika, dengue e chikungunya (Foto Fiocruz).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) rebateu neste sábado (28) as declarações de um grupo de cientistas e afirmou que não há motivos para adiar ou cancelar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, previstos para agosto, devido ao surto do vírus Zika, informa a Agência Brasil.

Na avaliação da OMS, eventual mudança no calendário da competição não alteraria significativamente a propagação do vírus. O Brasil é um dos 60 países que registraram a presença do Zika em seu território.

“Com base na avaliação atual do vírus Zika circulando em quase 60 países globalmente e em 39 nas Américas, não há nenhuma justificativa de saúde pública para adiar ou cancelar os Jogos. A OMS continuará monitorando a situação e atualizando as recomendações, se necessário”, afirmou a entidade, em comunicado.

A manifestação da OMS foi provocada por uma carta aberta na qual pesquisadores de pelo menos 15 países pediram à organização e ao Comitê Olímpico Internacional (COI) o adiamento do evento esportivo em nome “da saúde pública” devido à presença do vírus Zika na cidade.

Em nota, a OMS também ressaltou que está fazendo recomendações ao governo brasileiro e ao Comitê Olímpico sobre formas de reduzir o risco de atletas e turistas de contraírem o vírus durante os Jogos, como o combate ao mosquito Aedes aegypti,que além do Zika, transmite a febre chikungunya, febre amarela e a dengue.

Ontem (27), após a divulgação da carta dos cientistas, o Ministério da Saúde esclareceu que o mês de agosto, quando a competição será realizada, é o período do ano de baixa incidência das doenças provocadas pelo mosquito. O ministério ressaltou ainda o fato de a OMS não ter feito nenhuma recomendação para restrição de viagens, exceto às grávidas.