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A comunidade do Retiro, na zona norte de Ilhéus, utiliza água de poços e há muito tempo reivindica pelo menos um sistema simplificado de abastecimento.
Há cerca de dois anos, técnicos da Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb) estiveram no local. Munidos de GPS e outros equipamentos, identificaram um ponto no qual poderia ser retirada água de qualidade e quantidade suficiente para atender os moradores. E ficou nisso!
Nunca mais ninguém da Cerb apareceu no Retiro para implantar o tal sistema de abastecimento. E a população continua passando perrengue para conseguir água.

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Rio Cachoeira é destino de quase todo o esgoto produzido pelos itabunenses e morre um pouco a cada dia

O Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam) de Itabuna promove, na próxima terça-feira, 06, a partir das 19 horas,  no auditório da FTC, o seminário “Em Debate o Saneamento Básico”. O evento se propõe a discutir a situação do abastecimento de água, do destino do esgoto e dos resíduos sólidos no município.
De acordo com o conselho, esses temas serão debatidos à luz da lei 11.445/07, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Estão previstas as participações de especialistas em meio ambiente e na legislação específica sobre a matéria, além do Ministério Público. Um dos painéis irá demonstrar a relação existente entre saneamento e a saúde da comunidade.
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O bairro Nova Califórnia, um dos mais desprezados pelos governos itabunenses, deverá ser contemplado com obras de infraestrutura no valor de R$ 2,9 milhões. Há pouco, na entrega da urbanização da Rua da Palmeira (bairro Califórnia), o prefeito José Nilton Azevedo informou que a outra comunidade será atendida com ligações à rede de abastecimento de água e ainda saneamento, drenagem e pavimentação.
A promessa é de que os trabalhos começam em 40 dias.

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Representantes de partidos e sindicatos participaram da criação do comitê

A possibilidade de concessão dos serviços de água e abastecimento de Itabuna à iniciativa privada, considerada real pelo presidente da Emasa, Geraldo Briglia, já enfrenta forte oposição. Há pouco, lideranças de vários partidos (PCdoB,PTB,PPS, PMDB,PMN e PT) manifestaram-se na Câmara de Vereadores contra a ideia.
Um comitê formado por lideranças políticas e sindicais foi constituído para defender a manutenção da Emasa sob controle público. Segundo o ex-vereador Luís Sena (PCdoB), que articula o comitê juntamente com o ex-deputado estadual Renato Costa (PMDB), uma das ações propostas é a realização de um debate sobre a política de saneamento no município.
O grupo discutirá uma agenda em nova reunião, marcada para a próxima semana. “Estaremos mobilizados para combater com veemência qualquer tentativa de venda ou concessão da Emasa, que o atual governo volta a articular”, avisa Sena.
Em entrevista ao PIMENTA, o prefeito José Nilton Azevedo (DEM) assegurou que mudar a gestão da Emasa para a iniciativa privada estaria fora dos planos do governo. Porém, no mesmo dia em que ele deu essa declaração ao blog, Geraldo Briglia falou que a concessão é uma hipótese a ser considerada.

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Donos de carros que abastecem em Ilhéus suspeitam que alguns postos andam exagerando na mistura de álcool na gasolina. Quem não possui veículo flex, já não sabe quantas vezes recorreu à oficina mecânica para reparar estragos causados pelo combustível com altíssima concentração de etanol.
O sindicalista Celso Ângelo foi uma das vítimas. “A gente não percebe enquanto roda dentro da cidade. Sentimos a diferença nas rodovias ou estradas vicinais”. O desempenho do veículo fica (bem) abaixo do esperado, “engasga”.
O carro de Celso é a gasolina. “Fizemos vários testes na oficina e o mecânico detectou que o problema era decorrente do combustível”.
A solução sugerida pelo mecânico foi a “queima” do combustível ou reabastecimento e adição com gasolina comprovadamente mais pura. “Tô gastando quase R$ 4,00 por litro para comprar gasolina de qualidade”, afirma.

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Luís Sena

Sou um intransigente defensor de que os serviços essenciais, a exemplo da água, sejam geridos por empresa pública, tanto faz estadual ou municipal.

Nos últimos dias, por meio da imprensa e também da preocupação de parte dos funcionários da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), reacendeu a divulgação sobre mais uma tentativa de privatização da empresa. Com a mudança do presidente, a coisa ficou mais ainda acentuada. “Onde há fumaça, há fogo!”
Sou um intransigente defensor de que os serviços essenciais, a exemplo da água, sejam geridos por empresa pública, tanto faz estadual ou municipal. Por vários motivos e razões, a mais importante é que o serviço de água e saneamento é estratégico numa cidade do porte de Itabuna.
Sendo o serviço de saneamento público, o norteamento das ações de metas de crescimento/expansão com qualidade e visão social devem ficar sob o controle e autonomia da administração pública. Na iniciativa privada, é diferente. Tudo fica subordinado aos resultados da lucratividade.
Nós precisamos aplicar na Emasa uma gestão comprometida com a coisa pública, capaz de implantar uma cultura de servir bem, sem desperdício, tarifa razoável e com qualidade, através de um processo de eficientização constante.
Os lacaios de sempre ficam na espreita da oportunidade, principalmente no momento em que a Câmara de Vereadores muda a sua composição política, para tentar passar qualquer projeto contra o povo, principalmente este que se caracteriza como “entreguista” e de encontro às necessidades da população e também fere a autonomia do município.
Com a palavra, os dirigentes da estadual Embasa, que segundo informações é detentora de parte do patrimônio, hoje utilizado pela Emasa.
Tudo que estiver ao meu alcance colocarei à disposição para evitar este ato irresponsável. Inclusive, já estamos acionando a rearticulação do “Comitê em defesa da água, contra a privatização da Emasa”, com a participação dos movimentos sociais, políticos, clubes de serviços, religiosos etc, numa grande mobilização como já aconteceu no passado e abortamos as duas outras tentativas.

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Uma empresa clandestina resolveu se aproveitar da conhecida deficiência da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) e passou a vender água de procedência duvidosa em Itabuna.

Segundo informações obtidas pelo PIMENTA, a tal empresa não tem outorga da Secretaria do Meio Ambiente para a exploração de nenhuma fonte. No entanto, vem enchendo o tanque de um carro-pipa e comercializando água pela cidade.

A água, que é retirada de um poço, não passou por testes que confirmassem se ela é potável ou não. Isto significa que tem muita gente por aí se abastecendo de líquido possivelmente contaminado.

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Técnicos em segurança do trabalho da Petrobras literalmente salvaram funcionários e o presidente da Emasa, Alfredo Melo, nesta segunda-feira (10). A equipe da empresa de saneamento iniciava reparos numa adutora na região da Rua de Palha, zona oeste da cidade.  A rede passa pelo perímetro do poliduto e do gasoduto da Petrobras.

A Emasa desconhecia parte da planta das redes de duto e os funcionários foram despertados por gritos dos técnicos para que desligassem as máquinas e suspendessem os reparos. A adutora possuía um furo de grandes (relembre aqui).

Nas palavras de um técnico, “todos iriam virar pó” se a escavação para fazer o “entroncamento” da rede da Emasa avançasse mais um pouco sobre o perímetro da Petrobras. A adutora foi instalada há dois anos, mas nunca passou por testes.

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Vários bairros de Itabuna estão enfrentando problema de falta d’água e mais uma vez por causa de “desentendimento” entre a Coelba e a Emasa.
Na quinta-feira, 09, a Empresa Municipal de Água e Saneamento desligou os equipamentos da captação no Rio do Braço para uma manutenção. A unidade ficou desativada até sexta-feira, dia 10, e no sábado, quando as bombas seriam religadas, a Coelba “colaborou” com a falta de energia elétrica.
O apagão na área onde fica a unidade de captação durou das 15 horas de sábado até praticamente o mesmo horário de domingo. Por isso muitos itabunenses começaram a semana tomando banho de caneca.

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A inclusão da barragem do Rio Colônia entre as obras do PAC-2 é notícia que para um grande número de itabunenses chega como resposta de muita oração. Em especial para aqueles que residem em bairros periféricos, onde a água demora até um mês sem cair nas torneiras.
O Novo São Caetano é um desses bairros onde a solução para o problema do abastecimento da cidade será comemorada com festa e foguetório. Por lá, tem morador que não se lembra mais quando a Emasa deu o ar (ou melhor, a água) da graça.

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“Descuido” causou morte de operário em 2009
Mais de um ano e meio após a morte do operário Rosivaldo de Jesus Santana (“Gordurinha”), 38 anos, a Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) ainda descuida da segurança dos trabalhadores e faltam profissionais para a supervisão dos serviços de manutenção de rede.
Os operários reclamam que apenas uma equipe com um engenheiro e dois técnicos em Segurança do Trabalho acompanha o serviço de campo, mas…
– A gente tem um engenheiro que nem vai pra rua. Fica lá na sede -, denuncia operário que, tendo razões óbvias, prefere não ser identificado neste post.
São estes profissionais especializados em Segurança do Trabalho que avaliam os riscos em operações mais complexas de reparos em redes de abastecimento de água ou de esgotamento sanitário e ajudam a evitar acidentes nas operações.
Outra queixa é que o técnico em Segurança do Trabalho disponível também não vai a campo. “Ele fica na estação de tratamento [no São Roque], distribuindo os equipamentos de segurança, não vem pra rua”, emenda outro operário. “A gente corre risco, moço”, completa. A outra funcionária da área de segurança está em licença maternidade.

MORTE

Rosivaldo de Jesus Santana morreu soterrado, em 23 de abril do ano passado, ao fazer reparo na tubulação da rede d´água que abastece parte da região do São Caetano, na avenida Manoel Chaves.  Ele estava dentro de um buraco no exato momento em que uma das encostas cedeu. Um outro funcionário saiu bastante ferido e outros três conseguiram escapar ilesos.
Foi também por falta de segurança no trabalho que dois operários da estadual Embasa morreram enquanto faziam reparos na rede de abastecimento, no muncipio de Eunápolis, no extremo-sul baiano. O acidente ocorreu na semana passada. A obra não era supervisionada pelo engenheiro responsável, segundo denunciado.

O conselheiro Jorge Hélio Chaves pedirá ao CNJ a abertura uma investigação contra juízes federais que participarem, de quarta a sábado, do XVII encontro da associação de classe cujas despesas serão bancadas, em parte, por bancos estatais e empresas privadas.
Sua decisão tem o respaldo de pelo menos três conselheiros, com os quais almoçou hoje.
Chaves vai pedir à administração dos cinco Tribunais Regionais Federais do país a relação dos magistrados que vão ao evento em Comandatuba, na Bahia.
Ele quer saber quais justificativas estão sendo dadas pelos juízes para serem dispensados do trabalho, uma vez que, segundo a programação, a parte do tempo será dedicada a atividades recreativas, como aulas de golfe.
Preocupado, Chaves vai propor também ao CNJ que crie um grupo de trabalho para limitar ou, pelo menos, deixar mais clara as regras para a concessão de patrocínios a juízes. Isso viria por meio de uma resolução. Diz Chaves:
– Enxergo como, no mínimo, esquisita esta relação. A idéia (da resolução) seria evitar que isso ocorra no futuro. Quebrar esse círculo vicioso.
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A Coelba divulgou nota, explicando o problema que resultou na falta de energia elétrica nas estações de captação de água da Emasa em Mutuns e Rio do Braço.
Segundo a concessionária de energia, a interrupção ocorreu desde as 5h40min da manhã desta terça-feira, 26, e foi provocada por “defeito em equipamento da rede elétrica que atende a região”. Ainda de acordo com a Coelba, o fornecimento foi restabelecido às 11h10min.
A falha deixou Itabuna sem abastecimento de água durante toda a manhã. Os bairros da zona norte da cidade já enfrentam racionamento há quase uma semana, em virtude do rompimento de uma adutora.
Na nota, a Coelba afirma que “lamenta a falta de energia e coloca-se à disposição para os esclarecimentos necessários”.

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Barracos desmoronaram por causa da instabilidade do terreno (foto Waldir Gomes)

As 12 famílias que ficaram desabrigadas após o desmoronamento de barracos na área conhecida como Favela do Gongo, vizinha ao bairro São Lourenço, na periferia de Itabuna, terão prioridade na destinação de unidades habitacionais do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Segundo a Prefeitura, os desabrigados deverão morar futuramente em apartamentos que estão sendo construídos no bairro São Roque.
Os barracos desabaram neste fim de semana, enquanto a Emasa (Empresa Municipal de Água e Saneamento) fazia um reparo na rede de água. Uma adutora de 300 milímetros rompeu exatamente sob o aterro onde estava a favela. Apesar da instabilidade do terreno e da situação irregular das habitações, quatro famílias ainda insistem em permanecer na área.
As outras 12 famílias que aceitaram sair do local receberão R$ 200,00 de auxílio mensal, para cobrir despesas com água, luz e telefone. A remoção foi realizada com o apoio da Secretaria de Assistência Social.
Com o rompimento da adutora, a zona norte da cidade está sem abastecimento há cinco dias e a Emasa estima que serão necessários mais dois dias para terminar o conserto. A suspensão do fornecimento de água atinge os bairros São Lourenço, Pontalzinho, Novo Horizonte, setores dos bairros Santo Antônio, Castália e São Roque, além dos loteamentos Monte Líbano, Del Gally, Eugênio Brandão e São João.

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Pelo menos 12 barracos de madeira desabaram de ontem para hoje (dias 23 e 24), em uma invasão no bairro São Lourenço, periferia de Itabuna. O local é o mesmo em que equipes da Emasa (Empresa Municipal de Água e Saneamento) tentam há três dias consertar uma adutora que sofreu rompimento. Segundo a empresa, cerca de 100 pessoas viviam na invasão, construída sobre a rede de água.
O buraco aberto para o conserto da adutora foi exatamente o  que causou os desabamentos, mas os moradores foram antes orientados a deixar os barracos. Alguns resistiram, mas acabaram saindo do local, o que evitou vítimas no incidente.
Segundo o presidente da Emasa, Alfredo Melo, o dano na adutora se deve ao seu longo tempo de uso, cerca de 30 anos. Ele estima que ainda serão necessários pelo menos quatro dias para resolver o problema, que deixa sem abastecimento a área da cidade onde estão situados os bairros Santo Antônio, Pontalzinho, Castália e São Roque, entre outros.
A empresa recomenda que os moradores dessa área economizem água.

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Depois de exatas 99 horas paralisada, a estação intermediária de Mutuns, que integra o sistema de abastecimento de água de Itabuna, voltou a operar. De acordo com o presidente da Emasa (Empresa Municipal de Água e Saneamento), Alfredo Melo, o problema foi causado por uma falha na rede elétrica, que danificou o transformador da estação.
“Um novo transformador foi instalado neste domingo e a captação voltou a funcionar”, informa o presidente. Ainda assim, segundo Melo, levará dez dias para que o abastecimento seja normalizado em toda a cidade.
A estação de Mutuns abastece o centro e alguns dos principais bairros de Itabuna.