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Sem energia elétrica, Emasa suspende abastecimento || Foto Arquivo

As chuvas que caíram fortemente na tarde desta segunda (12) em várias cidades do sul da Bahia também afetaram o fornecimento de água em Itabuna. De acordo com a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), os serviços de captação na Estação do Rio do Braço, em Ilhéus, foram interrompidos, a exemplo do bombeamento para a Estação de Tratamento de Água (ETA) no São Lourenço, em Itabuna.
O serviço foi interrompido por volta da 14h. “O comunicado foi feito de imediato a Coelba, empresa concessionária de Energia Elétrica. A Emasa aguarda a solução do problema para reiniciar suas atividades, e espera que ocorra  o mais breve possível”, informou a empresa itabunense por meio de nota.

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Manutenção na ETA do Centro deixará ilheenses de 26 localidades sem água.
Manutenção na ETA do Centro deixará ilheenses de 26 localidades sem água.

A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) interromperá o fornecimento de água para 26 localidades de Ilhéus na próxima sexta (25). De acordo com a empresa, a interrupção será necessária para fazer a manutenção na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Pontal. A maioria das localidades afetadas fica na zona sul de Ilhéus (confira lista abaixo).

Segundo comunicado da Embasa, os serviços serão executados das 8h às 18h de sexta e o fornecimento de água será regularizado, de forma gradativa, após a conclusão dos trabalhos. “Usuários que dispõem de reservatório adequado às suas necessidades diárias de consumo não sentirão os efeitos da interrupção”.


LOCALIDADES AFETADAS

Segundo comunicado, serão afetadas as comunidades da Avenida Princesa Isabel, entorno da BR-415, Barreira, Ceplus, Couto, Cururupe, Hernane Sá I e II, Ilhéus II, Jardim Atlântico, Loteamento São Caetano, Mar a Vista, Mar de Ilhéus I, Nossa Senhora da Vitória, Nelson Costa, Pérola do Mar, Pontal, Parque Olivença, Praia Dourada, Rodovia Ilhéus-Olivença, Santo Antônio de Pádua, São João, Sapetinga, Sol e Mar I e II, Urbis.

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Emasa deve ser passada à iniciativa privada || Foto Arquivo
Emasa deve ser passada à iniciativa privada || Foto Arquivo

Da BBC Brasil

Enquanto iniciativas para privatizar sistemas de saneamento avançam no Brasil, um estudo indica que esforços para fazer exatamente o inverso – devolver a gestão do tratamento e fornecimento de água às mãos públicas – continua a ser uma tendência global crescente.

De acordo com um mapeamento feito por 11 organizações majoritariamente europeias, da virada do milênio para cá foram registrados 267 casos de “remunicipalização”, ou reestatização, de sistemas de água e esgoto. No ano 2000, de acordo com o estudo, só se conheciam três casos.

Satoko Kishimoto, uma das autoras da pesquisa publicada nesta sexta-feira (23), afirma que a reversão vem sendo impulsionada por um leque de problemas reincidentes, entre eles serviços inflacionados, ineficientes e com investimentos insuficientes. Ela é coordenadora para políticas públicas alternativas no Instituto Transnacional (TNI), centro de pesquisas com sede na Holanda.

“Em geral, observamos que as cidades estão voltando atrás porque constatam que as privatizações ou parcerias público-privadas (PPPs) acarretam tarifas muito altas, não cumprem promessas feitas inicialmente e operam com falta de transparência, entre uma série de problemas que vimos caso a caso”, explica Satoko à BBC Brasil.

O estudo detalha experiências de cidades que recorreram a privatizações de seus sistemas de água e saneamento nas últimas décadas, mas decidiram voltar atrás – uma longa lista que inclui lugares como Berlim, Paris, Budapeste, Bamako (Mali), Buenos Aires, Maputo (Moçambique) e La Paz.

A tendência, vista com força sobretudo na Europa, vai no caminho contrário ao movimento que vem sendo feito no Brasil para promover a concessão de sistemas de esgoto para a iniciativa privada.

O BNDES vem incentivando a atuação do setor privado na área de saneamento, e, no fim do ano passado, lançou um edital visando a privatização de empresas estatais, a concessão de serviços ou a criação de parcerias público-privadas.

À época, o banco anunciou que 18 Estados haviam decidido aderir ao programa de concessão de companhias de água e esgoto – do Acre a Santa Catarina.

O Rio de Janeiro foi o primeiro a se posicionar pela privatização. A venda da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) é uma das condições impostas pelo governo federal para o pacote de socorro à crise financeira do Estado.

A privatização da Cedae foi aprovada em fevereiro deste ano pela Alerj, gerando polêmica e protestos no Estado. De acordo com a lei aprovada, o Rio tem um ano para definir como será feita a privatização. Semana passada, o governador Luiz Fernando Pezão assinou um acordo com o BNDES para realizar estudos de modelagem.

DA ÁGUA À COLETA DE LIXO

Satoko e sua equipe começaram a mapear as ocorrências em 2007, o que levou à criação de um “mapa das remunicipalizações” em parceria com o Observatório Corporativo Europeu.

O site monitora casos de remunicipalização – que podem ocorrer de maneiras variadas, desde privatizações desfeitas com o poder público comprando o controle que detinha “de volta”, a interrupção do contrato de concessão ou o resgate da gestão pública após o fim de um período de concessão.

A análise das informações coletadas ao longo dos anos deu margem ao estudo. De acordo com a primeira edição, entre 2000 e 2015 foram identificados 235 casos de remunicipalização de sistemas de água, abrangendo 37 países e afetando mais de 100 milhões de pessoas.Leia Mais

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embasa1A Embasa reabriu, nesta segunda (22), o prazo de inscrições no concurso público com 600 vagas. A reabertura ocorre após retificação de edital. O interessado terá até as 23h59min do dia 12 de junho para se inscrever no certame, que oferece de R$ 1.122,84 a R$ 6.793,31 de salário e 600 vagas.

As inscrições feitas anteriormente continuam válidas. A prova está marcada para dia 9 de julho e será aplicada pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC). As inscrições podem ser feitas no endereço www.ibfc.org.br.

A taxa está fixada em R$ 60,00 para cargos de nível médio, R$ 80,00 para os de nível técnico e R$ 120,00 para aqueles que exigem nível superior.

O concurso oferece vagas para os níveis fundamental, médio e superior.

Conforme o edital, serão oferecidas 492 vagas para nível médio (agente administrativo, agente operacional, assistente de laboratório (Itabuna) e operador de processos de água e esgoto.

Para o nível médio técnico, as 55 vagas são distribuídas entre técnico operacional (edificações) e técnico em eletromecânica.

As vagas que exigem nível superior são as de analista de saneamento, sendo 7 para analista de tecnologia da informação (Desenvolvimento), 3 para contador ou analista de gestão (Ciências Contábeis), 31 para engenheiro civil/produção civil, 9 para engenharia sanitária/sanitária ambiental e 3 para engenheiro eletricista.

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Embasa reajusta tarifa em junho.
Embasa reajusta tarifa em junho.

A tarifa das contas de água e esgoto será reajustada em 8,8% na Bahia, a partir do mês de junho. O aumento foi divulgado pela Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), no fim da tarde desta sexta-feira (12). A agência informou que atendeu à solicitação que a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) havia feito há dois dias.

A nova tarifa vai começar a ser cobrada no dia 6 de junho. A Agersa afirmou ao G1 que autorizou o reajuste de foram extraordinária, após constatar um desequilíbrio financeiro na Embasa, com base em estudos da Fundação Instituto de Administração (FIA).

Segundo a Agersa, os estudos apontam que, para corrigir o desequilíbrio gerado pela expansão dos serviços, a concessionária necessita de um incremento tarifário de 53,1%, percentual que não foi autorizado pela agência.

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Obras da Barragem do Colônia devem ser entregues em outubro deste ano (Foto Dante Góis).
Obras da Barragem do Colônia devem ser entregues em outubro deste ano (Foto Dante Góis).

Os governos estadual e federal trabalham com previsão de entregar as obras da Barragem do Rio Colônia, em Itapé, em outubro deste ano. As obras são executadas pelo Governo da Bahia, por meio da Embasa.

Quando estiver pronta, a barragem poderá reservar 63 milhões de metros cúbicos de água, alagando área de 1.322 hectares entre Itapé e Itaju do Colônia. A barragem terá altura de 21,4 metros.

Os dois governos investirão R$ 108 milhões na obra, sendo cerca de R$ 35 milhões na barragem. A outra parte envolve desapropriações e desvio de redes de alta tensão e da rodovia que liga Itapé a Itaju.

A obra é considerada vital para solucionar a crise hídrica enfrentada por Itabuna, também no sul da Bahia, e que impede a atração de grandes empresas, principalmente no segmento industrial.

Os problemas no abastecimento levaram a cidade a perder investimentos como a fabricante de sucos Del Valle. A unidade seria erguida na região entre Ferradas e Itapé.

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Barragem tem 75% das obras concluidas, segundo governo (Foto Dante Góis).
Barragem tem quase 75% das obras concluídas, segundo governo (Foto Dante Góis).

Novo balanço das obras de construção da Barragem do Rio Colônia apontam que elas já estão 73,62% concluídas. A obra, considerada vital para o abastecimento de água em Itabuna, é executada pela Embasa e Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs), por meio do Consórcio Rio Colônia, com recursos do Governo da Bahia e do Governo Federal.

O investimento total é de R$ 108 milhões e, além da construção da barragem – que tem previsão de ser concluída no segundo semestre de 2017, inclui a construção de uma estradas no entorno, entre Itapé e Itaju do Colônia, e novas redes de energia elétrica. A população de Itapé, de cerca de 12 mil habitantes, também será beneficiada com a construção da barragem.

De acordo com o projeto, a barragem terá reservatório de 63 milhões de metros cúbicos, com uma área alagada de 1.322 hectares, altura de 21,4 metros e volume de 35 mil metros cúbicos de concreto, formando um espelho d’água de 25 quilômetros quadrados.

Além de normalizar o abastecimento de água numa região que nos últimos dois anos enfrentou racionamento devido à longa estiagem, a obra vai contribuir para a revitalização do Rio Cachoeira. O rio corta Itabuna e tem sua foz em Ilhéus. A barragem, de acordo com os técnicos, permitirá o controle da vazão em períodos de seca e de chuvas torrenciais. Atualizado às 14h57min.

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Captação de água é interrompida após pane elétrica (Foto Divulgação).
Captação de água é interrompida após pane elétrica (Foto Divulgação).

Uma pane elétrica na região das estações de captação em Rio do Braço e Castelo Novo, em Ilhéus, levou à interrrupção do abastecimento de água em Itabuna, neste domingo (29). “Por este motivo, houve interrupção em todo o sistema, prejudicando o abastecimento de todos os bairros que deveriam receber água neste final de semana”, informou a Emasa em nota.

O fornecimento de energia elétrica na região onde a água é captada foi restabelecido nesta manhã de segunda (30) pela Coelba, segundo a nota da empresa itabunense de saneamento. A captação de água nas estações, ambas localizadas em Ilhéus, deverá ser retomada nas próximas horas, conforme a nota.

Ainda devido à pane, a Emasa deverá publicar em seu site um novo cronograma de abastecimento. Há cerca de duas semanas, a empresa adotou racionamento devido à escassez de chuva na região, segundo o presidente da empresa, Jader Guedes.

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Embasa alerta para risco de racionamento de água em Ilhéus (Reprodução).
Embasa alerta para risco de racionamento de água em Ilhéus (Reprodução).

Ilhéus poderá viver novo racionamento de água, segundo alerta emitido pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). De acordo com relatório, o nível de água da represa do Iguape já está 80 centímetros abaixo do ponto máximo de acumulação. No sul da Bahia, Itabuna já vive sob racionamento de água há uma semana.

– Caso atinja dois metros, defenderemos uma nova redução do volume de água distribuído à população até que a barragem volte a níveis seguros – informou o gerente do escritório local da Embasa em Ilhéus, José Lavigne.

Segundo Lavigne, o volume médio atualmente distribuído para os subsistemas centro e norte é de 20 mil metros cúbicos, por dia.  O nível da barragem vem caindo por causa da estiagem no sul da Bahia e o aumento de consumo de água no verão. O município viveu racionamento d´água em 2016, por causa da forte estiagem que atingiu a região.

O alerta de possível racionamento foi emitido pela empresa estadual durante encontro de dirigentes da Embasa com representantes da prefeitura e do Ministério Público Estadual (MP-BA). A barragem do Iguape é o principal manancial do sistema de abastecimento do município sul-baiano.

COLAPSO HÍDRICO

Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Ilhéus, o vice-prefeito José Nazal disse que a implantação de novo sistema de racionamento “passa por uma situação de emergência, que pode ser decretada pela prefeitura caso se esgotem todas as possibilidades em curto prazo”. Nazal afirma que a ação será preventiva. “Agiremos antes da iminência de um colapso hídrico”, autor da convocação da reunião.

Os investimentos realizados pela Embasa em 2016 para aumentar a distribuição de água captada na barragem do Rio Santana, que atende a zona sul de Ilhéus, já estão reforçando o abastecimento da porção central da cidade em 3 mil metros cúbicos por dia, segundo a Embasa. A medida evita a retirada deste mesmo volume do Iguape.

BARRAGEM DA ESPERANÇA 

 

A promotora regional de Meio Ambiente em Ilhéus, Aline Salvador, informou que vai requerer do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informações sobre a situação de todas as outorgas de exploração da bacia hidrográfica do Iguape.

– De nada adiantam medidas protetivas se não houver estudos sobre a real capacidade de suporte e adoção de critérios claros para o uso da água – ressaltou.

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Neto diz que missão é consolidação como shopping completo até 2018 (Foto FEmpresarial).
Neto diz que missão é consolidação como shopping completo até 2018 (Foto FEmpresarial).

O Jequitibá trabalha para consolidar-se como shopping center completo até 2018, revela o diretor do Grupo Chaves, Manoel Chaves Neto, nesta entrevista. “Para que isso aconteça, temos que ter um shopping com cinema, academia, restaurantes, espaço para medicina e laboratório etc”, completa.

O executivo do Grupo Chaves também aborda, nesta entrevista, a crise econômica nacional e emite opinião quanto ao futuro da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa).

Neto fala, ainda, das obras de construção da primeira unidade de uma das principais redes de loja de departamentos, a Renner, no sul da Bahia. A previsão é de que a inauguração ocorra antes do Dia das Mães. Confira.

Estrutura sendo edificada para abrigar loja e mais operações do shopping.
Montagem da estrutura da Renner e – em breve – cinema e estacionamento.

As obras estão dentro do prazo?

Sim. Iniciamos as obras da Renner em 13 de novembro. Ontem (sábado, 14), finalizamos toda a montagem estrutural – pilares, vigas e lajes – faltando apenas fechamento lateral e impermeabilização.

Toda esta obra foi para Renner?

A Renner terá uma loja de 2.100 metros quadrados em 2 andares, ligados internamente por escadas rolantes, escadas fixas e elevadores. Acima da Renner, no L3, já fizemos investimentos para que, num futuro próximo, utilizemos como estacionamento. Aproveitamos esta intervenção para fazer fundações e colocar pilares que suportem construção de deck park, prédio comercial, cinema…

A fase de fundação e montagem foi bem rápida. O que permitiu essa agilidade?

Optamos pelo método construtivo com pré-moldados, método este que nos dá mais velocidade, diante da necessidade da Renner de inaugurar a loja antes dos Dia das Mães. As equipes do shopping e da obra, afinadas com os objetivos comuns, foram também fundamentais para este êxito.

Estrutura terá capacidade para várias operações do shopping, incluindo academia e espaço para medicina e laboratório.
Estrutura terá capacidade para várias operações do shopping, incluindo academia e espaço para medicina e laboratório.

Qual a estimativa de geração de empregos com a Renner?

Nós acreditamos que uma loja deste porte deva gerar, inicialmente, 80 postos de trabalhos, sendo ao longo do tempo readequados para a realidade, entre 50 a 70 empregos.

A crise econômica tem afetado o movimento do Jequitibá?

Seríamos irresponsáveis se disséssemos que não, pois a crise atinge toda a população, de A a Z, quem consome, quem faz o varejo. Falando da crise no shopping, asseguro que atinge numa proporção bem pequena, sendo certo que são problemas pontuais. O que mais me preocupa é a falta de chuva, falta de água em nossa região.

Clique no “leia mais” e confira a íntegra da entrevista.Leia Mais

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claudio_rodriguesCláudio Rodrigues | aclaudiors@gmail.com

Caso os interesses de alguns poucos prevalecerem sobre os de toda uma cidade, Itabuna realmente estará fadada a um retrocesso permanente. E a marchinha carnavalesca Lata d´água passará a ser nosso hino oficial.

Ainda permanece fresca como água cristalina na mente de todos o drama sofrido por toda Itabuna com a crise hídrica que nos atingiu desde o ano passado. Sem capacidade financeira para realizar investimentos, a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), que sempre foi deficitária, serve como cabide de emprego para abrigar apadrinhados políticos de gestores e partidos políticos.

No auge da crise, o governador Rui Costa propôs que a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) assumisse o controle do saneamento básico da cidade. Após alguma relutância por parte de membros do governo do município, no dia 21 de setembro foi assinado o protocolo de intenções para que o governo do Estado assumisse a gestão do saneamento de Itabuna. Porém, no meio do caminho há uma pedra para que o Estado seja o responsável pelo controle do saneamento da cidade:  a transferência depende de aprovação dos vereadores. E aí, “o bicho pega”.

Na assinatura do protocolo de intenções, o governador Rui Costa pediu agilidade por parte dos vereadores para a realização da transferência e se comprometeu em realizar investimentos na ordem de R$ 260 milhões. Mas desde setembro o projeto está literalmente parado na Câmara. O relator da matéria, Carlito do Sarinha, nem sequer tem comparecido às reuniões da comissão que trata do assunto. Encaminhou ao presidente da Casa, Aldenes Meira, vasto pedido de documentação para que seja feita a análise detalhada do assunto. Tudo isso tem contribuído para que a concessão não aconteça.

É de se questionar qual o real motivo para protelar tanto a aprovação da transferência de serviços de uma empresa deficitária para outra com capacidade de investimentos. Vale lembrar que, no termo de cooperação assinado entre o prefeito Claudevane Leite e o governador Rui Costa, a Embasa assume 150 dos 300 funcionários concursados da empresa municipal, além de o Estado absorver toda dívida da Emasa, estimada em R$ 26 milhões.

Cabe à sociedade civil organizada, por meio dos clubes de serviços, os sindicatos, entidades patronais, igreja, associações de moradores e o povo em geral, cobrar dos atuais vereadores a aprovação da concessão da Emasa para a Embasa. Caso os interesses de alguns poucos prevalecerem sobre os de toda uma cidade, Itabuna realmente estará fadada a um retrocesso permanente. E a marchinha carnavalesca Lata d´água passará a ser nosso hino oficial.

Cláudio Rodrigues é jornalista e empresário.

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Presidente do TJ-BA suspendeu desconto em fatura da Emasa.
Presidente do TJ suspendeu desconto na conta de água.

A presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, suspendeu a liminar que assegurava desconto ou abatimento de 60% nas contas de água de consumidores da Emasa. A decisão foi publicada ao final da manhã de hoje (6), no portal da corte de justiça.

No início de maio, o juiz Ulisses Maynard Salgado, da Vara da Fazenda Pública, determinou abatimento ou desconto de 60% nas faturas emitidas pela Emasa enquanto a empresa fornecesse água salgada. A liminar atendia a um pedido do Ministério Público Estadual (MP-BA). À época, o procurador-geral do Município, Mateus Santiago, disse que a empresa iria à falência se o desconto fosse mantido.

Hoje, a presidente do Tribunal de Justiça baiano disse em sua decisão que o desconto de 60% nas faturas “fere a economia pública”. A desembargadora também apontou falta de estudo técnico para a decisão em primeira instância.

Para a presidente do tribunal, o desconto “pode comprometer o equilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão e, por conseguinte, a própria prestação, repita-se, dos serviços públicos essenciais”. Maria do Socorro Santiago também faz menção a dados da empresa, apontando possível prejuízo superior a R$ 24 milhões, caso o abatimento fosse mantido.

A desembargadora reforça, em sua decisão, o “longo período de estiagem experimentado na região, que exige maiores investimentos para a solução da crise hídrica”. Há pouco, a direção da Emasa emitiu nota em que orienta os consumidores em débito para que quitem suas faturas. A empresa também estava proibida de suspender o fornecimento de água a quem estivesse em atraso.

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Volume de água na represa está mais de 5 metros abaixo do nível normal.
Nível da represa continua mais de 5 metros abaixo do normal.

Os moradores da zona norte de Ilhéus deverão continuar na torcida por mais chuvas. O volume de água que caiu neste final de semana, no município, elevou em apenas 11 centímetros o nível da Barragem do Iguape, segundo a Embasa informou ao PIMENTA.

De acordo com o escritório local da Embasa em Ilhéus, a barragem estava 5 metros e 60 centímetros abaixo do nível normal. A barragem responde pelo abastecimento de 70% das residências ilheenses interligadas à rede de água. Como a estiagem afetou o abastecimento, a captação de água também será feita na represa da Mata da Esperança.

O município encontra-se em situação de emergência. Hoje, a Embasa já havia anunciado a suspensão do racionamento de água na zona sul de Ilhéus e parte da região central. O racionamento começaria hoje. Como o volume de chuvas garantiu bom nível de água no Rio Santana, os moradores de Pontal e Cia continuarão tendo água regularmente.

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População de Itabuna sofre com a falta de água há quase um ano
População de Itabuna sofre com a falta de água há quase um ano

Itabuna e mais sete municípios da Bahia, todos atingidos pela seca, tiveram situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. A portaria foi publicada ontem (dia 30).

Além de Itabuna, fazem parte da relação os municípios de Santa Luzia, também no sul baiano, e mais Andorinha, Coronel João Sá, Ipupiara, São Gabriel, Jacaraci e Tapiramutá. A situação de emergência fora decretada anteriormente pelos governos locais e já havia sido reconhecida pelo Estado.

O reconhecimento agora pela União permite que os municípios possam solicitar recursos federais para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de áreas danificadas.

SEM ÁGUA POTÁVEL – Itabuna enfrenta a pior seca de sua história e a população sofre com a falta de água potável há quase um ano. Desde o final de 2015, a irregularidade do abastecimento se intensificou e a Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) acionou a captação na região de Castelo Novo, onde o rio Almada sofre influência das marés e a água tem alto teor de sal.

Desde o reconhecimento da situação de emergência pelo Estado, o município passou a receber ajuda da Defesa Civil da Bahia, que reforçou o abastecimento com o emprego de carros-pipa, trazendo água de São José da Vitória e Ubaitaba (depois substituída por Camamu). Essa água é distribuída por meio de tanques comunitários instalados em diversos bairros da cidade.

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A Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI) vai reunir a imprensa para se posicionar com relação à proposta de concessão da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa). A reunião será nesta quinta-feira (30), às 19 horas, na sede da entidade.

O projeto de concessão da Emasa teve sua tramitação suspensa na Câmara de Vereadores. O presidente do legislativo, Aldenes Meira (PCdoB), alegou que a inexistência do Plano Municipal de Saneamento e de uma agência reguladora do serviço impedem a discussão da matéria (relembre).