Dona Cecília: superação e reconhecimento a profissionais de saúde
Tempo de leitura: 2 minutos

Com 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 18 de Enfermaria, a Unidade Covid-19 do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, tem sido um equipamento importante no enfrentamento da doença. Pacientes internados e em plena recuperação demonstraram agradecimento diante dos cuidados recebidos pelos profissionais em saúde.

Um dos casos mais complexos foi o da paciente Valdete Botelho, que precisou de entubação orotraqueal e ficou em estado grave na UTI. Na última quarta (3), a paciente lembrou que esteve muito mal e “hoje, graças a Deus”, está bem. “Estou na enfermaria, bem tratada, bem cuidada. Agora, só quero ir para casa e peço, também, que as pessoas fiquem em casa”, revelou.

Cecília Conceição disse que chegou ao Centro de Convenções de Ilhéus na quinta-feira (28) à noite e no último domingo (31) veio para a ala Covid-19 do HRCC. “Graças a Deus, estou me recuperando bem. Estou ótima, me alimentando e muito bem cuidada. As meninas aqui são uns amores de pessoas. Sinto falta da minha filha, mas, aqui, encontrei várias filhas, pessoas que cuidam de mim como se eu fosse a mãe delas”, reconheceu.

A paciente ainda relatou que o importante é não dar ouvido às conversas de outros, que, na maioria, são negativas. “Nem tudo que a gente ouve falar aí fora é verdade. De que escolhem entre o mais novo e o mais idoso para dar assistência. Falam que o atendimento é dado ao mais novo, a quem está melhor. Não é nada disso, isso não acontece. O tratamento aqui dentro é um só, o que faz com um faz com todos, somos bem tratados”, complementou.

O paciente Linaldo Santos, morador de Uruçuca, chegou ao HRCC, no dia 29, muito mal e agradeceu a assistência recebida. “Quero agradecer primeiramente a Deus e a depois a equipe do hospital. Graças a Deus estou aqui de boa, de novo, muito bom mesmo. O atendimento e a dedicação dos profissionais de saúde daqui são muito bons. Só tenho a agradecer perante a Deus e em segundo lugar aos profissionais, e todos que me deram ajuda”, disse.

Josiene Pereira deu entrada na UTI da ala Covid-19 na sexta-feira (29) e na última segunda-feira (1º) foi para a Enfermaria. “Graças a Deus, estou bem, fui bem tratada, bem cuidada, tomei toda a medicação. Estou bem, continuo sendo bem tratada e bem cuidada. Então, isso é muito importante. Se você puder, por mim e por você, fique em casa”, confessou a paciente.

Para o médico Almir Gonçalves, diretor assistencial do HRCC, a batalha contra a Covid-19 é travada com garra, todos os dias, pela equipe de profissionais da unidade hospitalar. “Nossos agradecimentos ao Governo da Bahia, à Secretaria Estadual da Saúde pelos investimentos, ao IBDAH [Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Administração Hospitalar, responsável pela gestão do HRCC] pelo comprometimento com ações efetivas e, em especial, a todos os nossos profissionais de saúde que diariamente estão atuando e empenhados em salvar vidas”.

Hospital Costa do Cacau estava com 100% dos leitos de UTI Covid-19 com pacientes
Tempo de leitura: < 1 minuto

A ala Covid-19 do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, recebeu equipamentos de hemodiálise para o tratamento de pessoas acometidas pelo novo coronavírus, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Alguns pacientes com a Covid-19, por terem maiores complicações em suas funções renais, necessitam do procedimento de hemodiálise.

De acordo com a enfermeira do HRCC, Diovania Braga, diante do cenário imposto pela Covid-19, a unidade médico-hospitalar iniciou o serviço de diálise para as vítimas da covid-19 com problemas renais. A novidade, observa Diovania, atende, “de forma completa, as necessidades dos pacientes internados”.

A enfermeira ainda relatou que a hemodiálise também é disponibilizada na Enfermaria Covid-19 e a localização, próxima à UTI, é outro ponto importante. “A disposição dessas duas áreas de assistência, uma em frente à outra, facilita o fluxo dos pacientes que possivelmente apresentem a necessidade de transferência para a UTI, otimizando o tempo de atendimento, evitando maiores agravos do quadro clínico”, disse.

SUPORTE

Na semana passada, o governo baiano enviou ao HRCC para enfrentamento à Covid-19 aparelhos cardioversores, de eletroencefalografia, laringoscópios, espirômetro, raio-X e ventiladores pulmonares, entre outros.

O suporte oferecido pelo governo estadual e Sesab proporciona condições de atendimento necessário aos pacientes acometidos pelo novo coronavírus no Costa do Cacau, segundo o diretor operacional da unidade, Almir Gonçalves. “Na nossa unidade Covid-19 temos estrutura para tratar complicações da doença conforme as necessidades de cada um, de acordo com seu quadro clínico”.

Hospital Costa do Cacau tem 57 funcionários infectados pela Covid-19
Tempo de leitura: < 1 minuto

O médico Almir Gonçalves disse hoje (24) que todos os 57 funcionários do Hospital Costa do Cacau contaminados pelo novo coronavírus (covid-19) atuam também em outras unidades médico-hospitalares. O dirigente sustentou que não há nenhum contaminado entre os que trabalham apenas no Costa do Cacau.

Numa entrevista ao programa O Tabuleiro, nesta manhã, ele disse que foram feitos 483 testes e 57 deram positivo, mas o hospital ainda aguarda todos os resultados. “Se existisse um problema aqui dentro do hospital, a gente ia tomar todas as medidas cabíveis. Desses positivados, 100% trabalham em outras instituições”, garantiu o médico.

Para o dirigente, os resultados excluem a possibilidade de o Costa do Cacau ser foco da disseminação do vírus na região, como denunciou o vereador Paulo Carqueija, que integra a Comissão de Saúde da Câmara de Ilhéus. A testagem dos profissionais de saúde no eixo Ilhéus-Itabuna começou no final de semana passado, com a chegada dos testes rápidos encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

Carqueija disse que nos 12 exames positivos para covid-19 em Ilhéus na última segunda (20), 9 eram funcionários do Costa do Cacau (relembre aqui). Procurada na quarta (22), a direção do hospital disse que se pronunciaria depois. Aguardava o resultado da quase totalidade dos exames.

Hospital Costa do Cacau ganha ala exclusiva para pacientes covid-19
Tempo de leitura: 2 minutos

O Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, no sul da Bahia, foi alvo de fake news nos últimos dias. A falsa notícia apontava para mais de 20 profissionais de saúde estavam infectados pelo novo coronavírus e em atividade. A direção do HRCC emitiu nota para esclarecer que “até esta sexta-feira, dia 10 de abril de 2020, não há nenhum colaborador da enfermagem internado na Unidade Terapia Intensiva (UTI) da unidade hospitalar”.

A direção do hospital ainda pediu, em nota, o apoio da população para que se evite propagação de notícias falsas e informa que, ciente dos riscos da covid-19, desde o início da pandemia da doença no Brasil adotou medidas técnicas para o seu enfrentamento. “A unidade hospitalar aplicou procedimentos e protocolos, seguindo estritamente as orientações do Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e Organização Mundial da Saúde (OMS)”.

O comando do HRCC diz ter estabelecido planejamento para acolher paciente quadro suspeito da doença atendendo um fluxograma elaborado para recepção e cuidados, além da precaução da não transmissibilidade do vírus em ambiente hospitalar. “A pessoa que chega ao hospital, apresentando febre e com sintomas respiratórios, recebe uma máscara cirúrgica e é colocado em isolamento, com o objetivo de evitar ou minimizar os riscos de transmissão do Covid-19”, ressalta a nota.

CUIDADO REDOBRADO

De acordo com o médico Almir Gonçalves, diretor assistencial do HRCC, funcionários que apresentem sintomas respiratórios similares ao do novo coronavírus, estes são afastados de suas funções. “Tomamos os devidos cuidados para preservar pacientes, visitantes e colaboradores. disponibilizamos EPIs adequados a cada função e temos um cuidado primordial com a higienização e desinfecção dos nossos ambientes e equipamentos”, ressaltou.

O diretor assistencial revelou que hoje na unidade há oito profissionais afastados com diagnóstico positivo para o Covid-19 e esses trabalhadores não atuam exclusivamente no HRCC. “Além dessas pessoas sintomáticas ou enfermos, e que nós afastamos, tomamos o devido cuidado para que todos os colaboradores usem EPIs e orientamos fortemente sobre higienização e distanciamento pessoal, porque pessoas assintomáticas são as que mais podem transmitir a doença”, enfatizou.

DESINFECÇÃO E HIGIENIZAÇÃO

Almir Gonçalves assegurou que o hospital já possuía rotina intensa de higienização, que foi ampliada e fortalecida com a pandemia. “Diariamente e incansavelmente, nós cuidamos da higienização e desinfecção de todos os setores. Como aconteceu, recentemente, alguns casos positivos de Covid-19 na unidade. Decidimos fazer uma ampla ação, priorizando enfermarias por conta pacientes, visitantes e colaboradores, enfim, prezamos cem por cento pela segurança e proteção de todos”, concluiu.

Alunos de CEEP em Ilhéus produzem sabão para hospital e Corpo de Bombeiros
Tempo de leitura: 2 minutos

Na guerra contra o novo coronavírus, alunos do curso técnico em Química do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) em Gestão e Tecnologia da Informação Álvaro Melo Vieira, em Ilhéus, produziram 230 litros de sabão líquido concentrado para doação ao Hospital Regional Costa do Cacau e ao Grupamento do Corpo de Bombeiros. O sabão é produzido na escola, na região central do município sul-baiano.

Produzido a partir de óleo de cozinha usado e doado por restaurantes, bares e moradores locais, o sabão leva também outros, a exemplo de soda cáustica, água, álcool e essência. Segundo o professor de Química e idealizador da iniciativa, Joilson Silva Sampaio, os estudantes vêm desenvolvendo pesquisas sobre o descarte inadequado do óleo residual e sua transformação em sabão de melhor qualidade para o uso na limpeza em geral e sem agressão à pele.

– Contra a pandemia do Coronavírus, vimos a oportunidade de ajudar a sociedade, de alguma forma, para evitar a propagação do vírus com o uso do sabão desenvolvido no CEEP, mesmo em tempo de isolamento social – afirmou o professor Joilson Sampaio.

A estudante Kleyane Vilela Santos, de 17 anos, do curso técnico em Química, não esconde a satisfação em participar da iniciativa. “É uma honra saber que estamos contribuindo para o combate à COVID-19, pois o sabão vai servir para que o hospital seja higienizado adequadamente. Foi muito estimulante aprender a reutilizar o óleo de cozinha na fabricação de sabão e ajudar, também, na preservação do meio ambiente”, afirmou.

Diretor técnico do Hospital Regional Costa do Cacau, Almir Gonçalves diz que a doação chega em um momento oportuno. “Agradecemos ao CEEP pela doação de 100 litros de sabão concentrado que, diluído, chega a 200 litros e que será usado na limpeza da área externa, pisos, paredes e banheiros da unidade hospitalar. Neste momento de pandemia contra a COVID-19, a doação irá nos ajudar bastante, visto que estamos todos concentrados na prevenção e a higienização é uma das ações mais importantes”.

O diretor do CEEP, Jorgeney de Argôlo Souza, falou de que forma a iniciativa impacta no desenvolvimento dos estudantes. “Para além deste enfrentamento ao Coronavírus, este tipo de conhecimento é ideal para os jovens estudantes para atender as demandas da sua comunidade local, bem como sua aprendizagem para o mundo do trabalho”, salientou.

Além do hospital, também foram doados 130 litros de sabão líquido ao 5° Grupamento de Bombeiro Militar de Ilhéus. O material já entregue está permitindo que os bombeiros mantenham os requisitos de higiene recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o atendimento à sociedade.

Tempo de leitura: 2 minutos
Costa do Cacau é primeiro a fazer implante de stent farmacológico pelo SUS na Bahia

O Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC) é o primeiro hospital da Bahia a implantar o stent farmacológico em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de angioplastia, conforme indicação médica norteada pelas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O dispositivo possui um medicamento que reduz de forma significativa a oclusão (obstrução, fechamento), ao longo do tempo, da artéria do coração.

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas destacou a importância do HRCC na atuação da saúde pública do Estado. “O Hospital Regional Costa do Cacau é pioneiro em procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, como implantação de marcapasso CDIR e revascularização do miocárdio (ponte de safena). Agora, a meta é intensificar a realização de cirurgias cardíacas pelo interior da Bahia”.

De acordo com o diretor assistencial do HRCC, médico Almir Gonçalves, essa intervenção era somente realizada na rede particular e por convênios privados. “A implantação desse procedimento na saúde pública baiana, aqui no hospital, tem modificado a vida de muita gente. Uma decisão acertada do governador Rui Costa e do secretário Fábio Vilas-Boas, em conseguir empreender, iniciando pelo Hospital Regional Costa do Cacau, essa oferta para pacientes do SUS, os quais não têm plano de saúde”, disse.

O diretor assistencial assegura a qualidade e eficiência da implantação do stent farmacológico no HRCC. “Hoje oferecemos serviços equiparados a grandes centros, pela nossa estrutura, equipe e materiais”, disse.

Segundo Almir, muitos pacientes eram tratados com stents não farmacológicos, principalmente diabéticos. Quando o paciente era submetido a revisão depois de seis meses, um ano, o stent já estava fechado, comprometendo a saúde. “Hoje, a gente utiliza o stent farmacológico, que é diferenciado, tem maior custo, porém eleva a qualidade de vida do paciente, isso é um grande avanço para rede pública e para a população usuária do SUS”, enfatizou.

Tempo de leitura: 2 minutos
Hospital Costa do Cacau quer ampliar número de cirurgias cardíacas

O Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, já realizou mais de 50 procedimentos cardíacos de alta complexidade nos últimos 10 meses. Entre março 2019 e janeiro 2020, foram implantados 38 marcapassos, além de 22 cirurgias cardíacas de agosto do ano passado até este mês, sendo troca valvares e revascularização miocárdica (ponte de safena).

Pacientes com quadro clínico de angina ou infarto agudo do miocárdio geralmente chegam ao hospital pelo setor de Emergência, são submetidos ao cateterismo e, posteriormente, com o resultado dessa intervenção, a equipe médica discute o caso, constatada a necessidade, direciona o enfermo para angioplastia, tratamento clínico ou revascularização do miocárdio.

A unidade hospitalar também atende pacientes encaminhados por meio do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg) ou Sistema de Regulação de Urgência e Emergência (Surem). A equipe de cirurgia cardíaca do hospital regional conta com dois médicos cirurgiões cardíacos, Décio Cardoso e Vinícius Augusto, anestesia sob coordenação do médico anestesista Levi Ramos e um perfusionista, Geraldo Ruas.

Além desses profissionais, o hospital dispõe também de uma equipe de cardiologia clínica, com os médicos cardiologistas Ademir Medeiros, Beatriz Setenta, Carolina Santana, Marisa Bastos e Milena Cristina Vieira. Para o médico Almir Gonçalves, diretor assistencial do HRCC, a unidade conta com estrutura de ponta, similar a dos grandes centros da capital e São Paulo, com equipe experiente e capacitada.

TAXA MENOR QUE A NACIONAL

O diretor assistencial afirmou que os óbitos no hospital, em decorrência de cirurgias cardíacas, é bem menor do que a média no país. “A mortalidade geral nacional destas cirurgias, reconhecida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia está em 8,3 %, aqui no HRCC 4,5 %, 1 óbito. Nossa perspectiva é ampliar o número de cirurgias para 12 ao mês, contribuindo para redução das filas e restabelecer a saúde física e laboral dos pacientes”, assegurou.

O paciente Leonardo Silva Santos, de 36 anos, morador de Ibirataia, submetido a uma revascularização no miocárdio, veio regulado pelo sistema de saúde e gostou da recepção no HRCC. “Fui atendido em minha cidade, depois fui para o hospital em Ipiaú e de lá vim pela regulação aqui para o Costa do Cacau, fiz a cirurgia aqui e estou evoluindo bem, estou me sentindo melhor, tive um tratamento muito bom aqui”, disse.

José Antônio Sousa, presidente do instituto que faz a gestão da unidade, garante que o Governo da Bahia tem uma atenção especial com a Saúde. “Os investimentos do Governo da Bahia na área da Saúde estão sendo intensificados a cada dia, e é notório os avanços no Hospital Regional Costa do Cacau”.

Tempo de leitura: 2 minutos

Sérgio fez duras críticas a ex-secretário de Saúde e à gestão da Santa Casa (Reprodução).
Sérgio fez duras críticas a ex-secretário de Saúde e à gestão da Santa Casa (Reprodução).
O empresário Sérgio Gomes assumiu a gestão da Fundação Fernando Gomes, mantenedora da Maternidade da Mãe Pobre, no último sábado (18). Ao lado do ex-gestor Almir Gonçalves, Sérgio atirou em várias direções. Acertou até numa das irmãs, que dirigia a maternidade.

Sérgio reclamou da gestão de Eric Ettinger como secretário da Saúde de Itabuna. Segundo ele, o ex-secretário pressionou a Fundação Fernando Gomes para que entregasse a maternidade à Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, da qual foi provedor. Era isso ou fechava, segundo o novo gestor.

A maternidade, disse ele, recebia, em média, R$ 800,00 por parto e esse valor caiu até R$ 170,00. “Como é que recebia R$ 170,00 e gastava R$ 300,00?”, questionou.

Antes, disse que a Santa Casa tornou-se um negócio familiar. “É de pai para filho, de filho para pai”, disse, numa referência ao fato de que, hoje, a instituição é comandada pelo médico Eric Ettinger Jr.

O novo gestor reclamou, ainda, da irmã que dirigia a maternidade, pois ela manteve o valor pago aos médicos e nível de atendimento mesmo com o corte de verbas para a Mãe Pobre. “Praticamente, estava se trabalhando para pagar médico”. A Almir, Sérgio disse que o médico estava lhe entregando uma “alça de caixão”.

Almir deixa a gestão da maternidade, mas não ficará no “preju”. Além do valor da multa rescisória, cobrou o valor gasto para modernizar e equipar a maternidade. Segundo ele disse na reunião, foram R$ 1,2 milhão em gastos com reforma e compra de equipamentos.

Parte dos funcionários, cerca de 20, queria saber quando irá receber os sete meses de salários atrasados. O valor deverá ser pago pela maternidade. Sérgio Gomes prometeu até dois ou três salários pagos antes da folia momesca. Almir se justificou, dizendo ter encontrado dificuldades e faltou apoio de quem deveria ajudar.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Almir e Fernando, quando fecharam parceria em 2015.
Almir e Fernando, quando fecharam parceria em 2015.

O prefeito Fernando Gomes decidiu retomar o controle da Maternidade da Mãe Pobre. A partir da próxima segunda-feira (20), Sérgio Gomes, filho do prefeito e pré-candidato a deputado estadual, vai dirigir a unidade materno-infantil.

A maternidade estava sendo administrada pela Fundação Gonçalves Sampaio desde o final de 2015, após negociações entre o médico Almir Gonçalves e Fernando.

O porém para que Fernando reassuma o controle do negócio é a multa rescisória em caso de quebra de contrato, estipulada em R$ 4 milhões. Mas esse ponto é negociado pelo agora prefeito com o médico.

7 MESES DE SALÁRIO EM ATRASO

Cerca de 20 funcionários da Fundação Gonçalves Sampaio, que trabalham na Maternidade da Mãe Pobre, aguardam ansiosos pelo desfecho. Reclamam que estão há sete meses sem receber salário e vale transporte. “Alguns até pediram demissão porque não aguentavam mais passar por tanta necessidade”, disse uma das vítimas.