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Lídice é segundo nome em pesquisa para 2018 || Foto Tácio Moreira/Metropress

Bem posicionada nas pesquisas de opinião na corrida ao Senado Federal em 2018, Lídice da Mata (PSB) é apontada como o motivo para que o governador Rui Costa (PT) adie a reunião do conselho político do governo baiano, aponta a Coluna Satélite, do Correio24h. O conselho existe desde o Governo Wagner e foi criado para assessorar os governos petistas na Bahia em decisões políticas e para mediar conflitos na base aliada.
Na pesquisa P&A de abril, Lídice aparece em segundo lugar, com 26,1% das intenções de voto, apenas superada pelo ex-governador Wagner. O petista alcança 36%. Quando Lídice é substituída por Angelo Coronel,  o presidente da Assembleia Legislativa alcança 6,5%, ficando em quarto na disputa pela vaga na Câmara Alta. Sem Lídice, o segundo lugar é ocupado pelo deputado federal Jutahy Jr. (PSDB), com 17,5%.

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Entre Eures Ribeiro, presidente da UPB, e Rui Costa, Coronel acena para selfies

O governador Rui Costa botou mais lenha na fogueira na disputa entre a senadora Lídice da Mata (PSB) e o presidente da Assembleia Legislativa baiana, deputado estadual Angelo Coronel (PP). Ambos disputam vaga ao Senado na chapa governista em 2018.
Durante evento em Salvador nesta terça (24), Coronel elogiou Rui pelos investimentos em saúde e lançamento da segunda etapa do Mutirão de Cirurgias e o lançou como nome a presidente da República em 2022. Rui retribuiu. Disse que espera vê-lo no Senado.
– A eleição presidencial de 2022 ainda está longe, mas espero vê-lo, Coronel, no Senado no ano que vem – disse Rui.
Pela “lógica”, a preferência é de quem está no mandato. Logo, a senadora Lídice da Mata seria o segundo nome na chapa. Porém, a conjuntura não tem sido favorável à política que sempre militou no campo de esquerda. Coronel é do PSD e tem a indicação – de peso – do senador Otto Alencar.

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Governador aponta para Coronel, que é pré-candidato ao Senado || Foto Vaner Casaes

A definição de candidaturas nos planos estadual e federal e a formação de alianças para o pleito de 2018 dependerão do “Fator Lula”, na opinião do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD). Hoje, ao participar da inauguração do fórum de São Gonçalo dos Campos, na Região Metropolitana de Feira de Santana, o presidente da Assembleia falou do julgamento de Lula e do papel que o ex-presidente terá em outubro.
– Lula será decisivo para a definição de chapas e alianças, esteja com a foto na urna ou não em outubro – disse.
Pré-candidato ao Senado Federal, o deputado também falou do comportamento político na sedução do eleitor. “A política e os políticos terão que fazer uma reengenharia complexa este ano para conquistar votos. E o povo terá mais uma vez a chance de fazer a depuração, separando os maus dos bons políticos”, disse. E, apesar de tanto descrédito, os bons políticos existem”, disse Coronel.
A solenidade em São Gonçalo teve a participação do governador Rui Costa e da presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Maria do Socorro Barreto Santiago.

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Coronel durante a Lavagem do adro da Igreja Matriz de Pojuca, neste domingo

Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Angelo Coronel (PSD) disse que dependerá de Otto Alencar a sua candidatura ao Senado Federal. “O meu nome poderá constar, ou não, na chapa majoritária do governador Rui Costa. Fazendo uma correlação com o futebol, sou jogador do meu partido, o PSD, sob o comando do senador Otto Alencar”.
E completou: “Estou em forma e pronto para entrar em campo, mas a decisão é de quem escala o time”. Ao mesmo tempo, Coronel deixa claro, ainda, que uma das vagas à Câmara Alta do Congresso já é do PSD. “Mesmo se não jogar, ficarei no banco, trabalhando pela reeleição do governador Rui Costa”, disse.
As afirmações foram feitas durante a participação de Angelo Coronel na Festa do Senhor Bom Jesus da Passagem, em Pojuca. Há, nelas, um jogo de palavras, quando Coronel diz que é jogador do PSD e o comando é do senador Otto Alencar. E, logo depois, fala em escalação de time e ficar ou não no banco (“mesmo se não jogar, ficarei no banco”). Também assume compromisso com a reeleição do governador Rui Costa.

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Coronel diz que é amigo de Rui e que traíras conspiram || Foto Izis Moacyr/Bahiaba
Coronel diz que é amigo de Rui e que traíras conspiram || Foto Izis Moacyr/Bahiaba

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Angelo Coronel (PSD), se reuniu com o governador Rui Costa, nesta segunda (11). O parlamentar considerou o encontro proveitoso. Coronel disse que manterá as críticas feitas ao governo. Numa delas, afirmou que Rui não aponta as ações que têm a participação dos deputados estaduais.

– Tenho feito críticas, e vou continuar fazendo-as, porque a governança é democrática. Só amigos é que dizem as verdades. Os traíras se omitem ou conspiram. Nos entendemos em vários pontos, até mesmo porque reconheço que algumas dificuldades operacionais não são de responsabilidade dele – revelou Coronel.

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Da Coluna Satélite, do Correio24h

Coronel abre caça aos fantasmas na AL-BA
Coronel abre caça aos fantasmas na AL-BA

O presidente da Assembleia Legislativa, Ângelo Coronel (PSD), vai iniciar no próximo dia 1º a ofensiva contra funcionários fantasmas nomeados para cargos em comissão e servidores da Casa que recebem sem trabalhar. Após o fim do recesso, todos terão que registrar presença no sistema de ponto eletrônico instalado nos computadores por meio de senha individual.

Embora a medida não impeça que assessores e secretários parlamentares lotados nos gabinetes tenham as faltas abonadas pelos deputados, o restante será forçado a comparecer em dias de expediente, sob pena de ter os salários cortados ou de responder a processo administrativo-disciplinar. Mesmo que a presença não os obrigue necessariamente a cumprir a função para o qual foram designados, a regra vai expor quem faz parte da turma paga para não fazer nada e qual o tamanho dela.

TÚNEL DO TEMPO

Resta saber se o cerco aos faltosos da Assembleia será mantido. A última vez que foi implantado, durante a gestão do ex-deputado Eliel Martins (1991-1993), o controle de frequência dos servidores durou poucas horas. À época, o relógio de ponto colocado de manhã para registrar a assiduidade dos empregados acabou arrancado da parede, na tarde do mesmo dia, em meio à pressão de parlamentares insatisfeitos. De lá para cá, nenhum outro presidente havia mexido no vespeiro.

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marco wense1Marco Wense

 

O governador Rui Costa, assim como fez sua opção por Fernando Gomes, em detrimento do médico Antônio Mangabeira, vai ter que decidir entre Nilo e o Coronel.

 

O governador Rui Costa (PT), mais cedo ou mais tarde, vai ter que decidir se prefere o apoio de Marcelo Nilo (PSL) ou de Ângelo Coronel (PSD).

O ideal seria se o chefe do Executivo ficasse com os dois deputados do seu lado, unidos em torno do legítimo direito de disputar o segundo mandato.

O problema é que Nilo e o Coronel se tornam cada vez mais distantes e imprevisíveis quando o assunto é a eleição de 2018.

Nilo não quer o Coronel no mesmo palanque e vice-versa. Ambos estão dando declarações que soam como uma espécie de ultimato ao governador: ou eu ou ele.

Quando questionado sobre seu apoio, se fica com Rui Costa ou ACM Neto, Nilo diz que a resposta “só depois do carnaval”.

O Coronel, atual presidente da Assembleia Legislativa, não perde a oportunidade de dizer que “o PSD tem que ter candidatura própria ao Palácio de Ondina”.

A candidatura a qual se refere o comandante do Parlamento é a do senador Otto Alencar, que é do mesmo partido do Coronel, o PSD.

O coronel, que tem um estilo muito parecido com o de Nilo, vai mais longe: “Não tendo candidato, quero ir para o Senado”.

O imbróglio é que uma das vagas para o Senado da República – a outra é de Jaques Wagner – está sendo disputada por quatro pretendentes.

O governador Rui Costa, assim como fez sua opção por Fernando Gomes, em detrimento do médico Antônio Mangabeira, vai ter que decidir entre Nilo e o Coronel.

O prefeito soteropolitano, ACM Neto, sem dúvida o único oposicionista com condições de derrotar Rui, fica esperando o desenrolar do Nilo versus Coronel.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia e editor d´O Busílis.

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Presidentes da Assembleia e da OAB, ao centro, firmam pacto (Foto Divulgação).
Presidentes da Assembleia e da OAB, ao centro, firmam pacto (Foto Divulgação).

Os presidentes da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel (PSD), e da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, firmaram um pacto contra o fechamento de comarcas e para melhorar o acesso à justiça comum. Proposto pela vice-presidente da OAB-BA, Ana Patrícia Dantas Leão, o Pacto pela Justiça deverá envolver, ainda, os poderes Judiciário e Executivo.

O planejamento do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) previa o fechamento de 120 das 240 comarcas instaladas no interior, segundo o presidente da AL-BA. “Esse número já caiu para 60, mas ainda é muito significativo”, disse o presidente Angelo Coronel.

Para ele, a questão não é somente financeira, mas de atendimento ao cidadão. “Como fechar uma comarca em um município, por exemplo, e a mais próxima ficar a 200 km? Todos os poderes – Judiciário, Executivo e Legislativo – têm a obrigação de debater a questão, desde que baseada em critérios objetivos e transparentes”, afirma Coronel.

O presidente da OAB-BA, Luiz Viana disse que a entidade “está muito preocupada, porque é obrigação constitucional do Estado oferecer justiça a todos os cidadãos. Antes de fechar comarcas, é preciso melhorar a prestação jurisdicional, com mais juízes e serventuários”. Viana defende a racionalização da estrutura baseada não só em critérios técnicos, mas sociais.Leia Mais

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Ângelo Coronel arquiva CPI do Centro de Convenções.
Coronel arquiva CPI do Centro de Convenções.

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ângelo Coronel (PSD), arquivou a CPI do Centro de Convenções nesta terça-feira (18). Em protesto, a oposição se retirou do plenário e prometeu judicializar o processo. Coronel alegou a perda de objeto, informou o Bahia Notícias.

O pedido de abertura da CPI foi feito pela bancada de oposição da Casa, que questionam o desabamento parcial do Centro de Convenções, em setembro do ano passado. Os oposicionistas apresentaram as 21 assinaturas recolhidas dentro do próprio bloco ao presidente da Casa, que chegou a aceitar a abertura de investigação. O caso passou por uma discussão sobre a composição da comissão entre governistas e oposicionistas, que incluiu uma disputa interna no PSL.

O governador Rui Costa chegou a criticar a CPI e sugeriu que o interesse da comissão, caso fosse instaurada, deveria ser de investigar a decisão de construir um Centro de Convenções de metal “na beira do lugar de maior salinidade do Estado da Bahia”. Após a notícia do arquivamento, as bancadas do governo e da oposição anunciaram a retirada dos nomes dos indicados.

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angelocoronelAngelo Coronel

 

A paternidade desta Emenda Constitucional é de todos os 63 deputados – da maioria, da minoria, dos independentes.

 

Reputo que o Legislativo da Bahia viveu ontem um dos seus momentos mais importantes em toda a sua história, quando aprovou o fim da reeleição para presidente da Assembleia em uma mesma legislatura. Porque um parlamento democrático, diverso e plural, formado por 63 deputados escolhidos pela vontade soberana do povo, simplesmente não pode ter dono.

A reeleição feria de morte um princípio basilar da democracia que é, justamente, a alternância de poder. O princípio da vitaliciedade não se aplica ao poder político porque a excessiva permanência e a continuidade de quem enfeixa o poder em suas próprias mãos embalança, inexoravelmente, o berço do mandonismo.

Quando tomei a decisão de disputar a chefia do Poder Legislativo da Bahia disse aos meus 13 pares que cerraram fileira comigo na primeira hora: “Só há duas condições sine qua non para que entremos na disputa. Uma é o fim da reeleição para presidente da Assembleia na mesma legislatura; a outra é que vamos voltar a fazer do Legislativo um Poder realmente independente e soberano”.

Ao consultar o presidente Otto Alencar, do meu partido, o PSD, sobre a nossa decisão em postular a presidência da ALBA, ele me lembrou que havia sido presidente daquela Casa e que não havia admitido a reeleição, que chegou a ser articulada pelo então deputado estadual Luiz de Deus. “A pior coisa de uma pessoa é ser vintém e pensar que é milhão”, disse-me Otto.

Na condição de presidente, não podia – até então – apresentar projetos de lei. A missão então coube ao deputado Adolfo Menezes, meu companheiro de partido, e que já possuía uma Proposta de Emenda Constitucional, que alterava parte do artigo 67 da Constituição do Estado da Bahia. E, justiça se faça à história, sucedânea de uma PEC já antes, em legislaturas passadas, apresentada pelo deputado Rosemberg Pinto (PT).

A paternidade desta Emenda Constitucional é de todos os 63 deputados – da maioria, da minoria, dos independentes. Sobretudo, é ela uma oferenda à sociedade democrática, plural e diversa da Bahia, cuja história civilizatória jamais compactuou com a tirania, como bem reflete o nosso Hino da Bahia.

Toda instituição precisa ser renovada. A fomentação de novas lideranças é o oxigênio de que ela precisa para resplandecer e não caducar. Quando não há renovação, não há estímulo para o despontar de novas idéias e novos modos de fazer. E isso vale para o poder público e para o setor privado; para as federações esportivas e os clubes de futebol; para as associações, sindicatos e condomínios.

Lembrando da máxima do senador Otto Alencar, só quero entrar para a história como “o vintém” que contribuiu para aumentar ainda mais essa extraordinária e secular riqueza democrática, diversa e plural da Bahia.

Angelo Coronel é presidente da Assembleia Legislativa da Bahia.