Secretária Eliane Oliveira é convidada para sessão desta terça (14) || Foto PMI
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A Câmara de Vereadores de Ilhéus convidou a secretária de Educação do município, Eliane Oliveira, para a sessão ordinária desta terça-feira (15), a partir das 16h, com o objetivo de ouvir a gestora sobre a decisão de antecipar o fim do ano letivo das escolas municipais para 30 de novembro. O comparecimento não é obrigatório.

A antecipação foi comunicada ao Conselho Municipal de Educação (CME), pela Secretaria de Educação de Ilhéus, por meio de ofício. Segundo a gestão municipal, faltam professores e recursos financeiros para cumprir o calendário de aulas (relembre).

ALERTA DA BASE

O requerimento do convite partiu do vereador Augustão (PT) e foi aprovado na última quarta (8), de forma unânime. Vereadores da base do Governo reforçaram os pedidos de esclarecimento. Correligionário do prefeito Mário Alexandre no PSD, o professor Gurita alertou que professores manifestaram descontentamento com a medida e disseram a ele que, sem os 200 dias de aula, todo o ano letivo dos estudantes estaria ameaçado.

O Conselho de Educação também quer explicações da Secretaria. O colegiado rejeitou o fim antecipado do ano letivo, pois o último dos quatro calendários aprovados prevê aulas até 29 de dezembro (relembre).

Ano letivo na rede estadual começa dia 6 de fevereiro || Foto Pedro Moraes/SECBA
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As aulas na rede estadual de ensino começam no dia 6 de fevereiro e se encerram no dia 15 de dezembro. A entrega dos resultados aos estudantes, após a recuperação final e do Conselho de Classe, será no dia 22 de dezembro. O calendário escolar para o ano letivo 2023 foi divulgado nesta segunda-feira (9) pela Secretaria de Educação da Bahia. A jornada pedagógica dos professores e coordenadores pedagógicos acontece entre os dias 1º e 3 de fevereiro.

O recesso para o Carnaval acontece de 17 a 22 de fevereiro; o recesso da Semana Santa ocorre entre 7 e 9 de abril; e o recesso junino vai de 19 a 30 de junho, conforme calendário. A primeira unidade letiva será de 6 de fevereiro a 5 de maio; a segunda de 8 de maio a 31 de agosto e a terceira de 1º de setembro a 15 de dezembro.

Ao longo do ano, os estudantes também contarão com sábados letivos nas seguintes datas: 15 de abril, 20 de maio e 23 de setembro. Outras datas em destaque são os aniversários dos educadores Anísio Teixeira, em 12 de julho, e de Paulo Freire, em 19 de setembro.

Governo anuncia aulas para 15 de março
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O governador Rui Costa e o secretário da Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues, anunciaram o início do ano letivo 2020/2021 na rede estadual de ensino para o próximo dia 15 de março, de forma 100% remota. O anúncio foi feito na noite desta terça-feira (23) durante o “Papo Correria”,  transmitido nas redes sociais.

A volta do ensino no modo presencial não tem data prevista e está condicionada aos parâmetros sanitários relacionados à Covid 19 no Estado. O governador destacou que o início das aulas com atividades remotas irá contemplar todos os alunos da rede estadual.

Rui informou que o governo da Bahia adotou uma estratégia que irá atender a todos os alunos da rede estadual. “Desde o início da pandemia, eu afirmei que não iria aceitar uma solução que alcançasse um número pequeno de alunos. Temos muitos estudantes que moram na zona rural e que não têm sequer sinal de celular. Por isso, estamos implementando esse início remoto das aulas, que não se trata de aula virtual por entender que não contemplaria os alunos que não têm sinal de telefone ou banda larga”, afirmou Rui.

Jerônimo Rodrigues explicou como foi planejado o início das atividades. “Podemos detalhar essas atividades, neste primeiro momento, em três datas. No dia 1º de março, nós chamaremos os profissionais da educação para se prepararem e, para a divulgação, com maior força, do que nós iremos fazer. No dia 8 de março, nós iniciaremos a jornada pedagógica Paulo Freire, fechando um ciclo de planejamento e preparação da rede estadual. No dia 15 de março, iniciaremos as aulas de forma remota”.

O planejamento da Secretaria da Educação do Estado prevê a realização dos dois anos letivos, de 2020 e 2021, até o dia 29 de dezembro, com 1.500 horas aula. Serão três fases de atividades escolares. Após a etapa 100% remota, será a vez da fase híbrida, com três dias da semana de aulas remotas e outros três de aulas presenciais e, por fim, a retomada das aulas 100% presenciais.

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Decisão está alinhada com anúncio do governador
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Nessa quinta-feira (28), por meio da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), a Prefeitura de Ilhéus cancelou as atividades presenciais da Jornada Pedagógica de 2021 e adiou o início do ano letivo, o que, anteriormente, estava previsto para o dia 8 de fevereiro, segundo o comunicado do governo municipal.

A decisão do município está alinhada com anúncio feito na última quarta-feira (27) pelo governador Rui Costa (PT), que descartou a volta das aulas presenciais por causa do recrudescimento da pandemia de Covid-19 no estado. Conforme a avaliação do Governo da Bahia, nesse momento não é possível sequer estabelecer um prazo para o retorno dessas atividades.

PRESSÃO

De acordo com a Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI/APLB), a secretaria decidiu adiar o início do letivo porque foi pressionada pelo sindicato. O comunicado do município, por sua vez, atribuiu a medida ao resultado de uma reunião com a Secretaria Municipal de Saúde.

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A Prefeitura de Ilhéus divulgou, nesta quinta-feira (16), nota pública em que condena a deliberação do Conselho Municipal de Educação, que não aprovou o calendário de reposição de aulas proposto pelo governo e recomendou a anulação de atividades já realizadas, referentes ao ano letivo de 2013.
Na nota, o governo define 2013 como um ano “atípico” para a educação municipal, “em virtude da grave situação de abandono encontrada” e da greve que suspendeu as aulas no período de 22 de julho a 7 de outubro.
A Prefeitura voltou a defender seu calendário de reposição, prevendo o encerramento do ano letivo de 2013 no dia 4 de abril. Já o ano letivo de 2014 teria início no dia 14 do mesmo mês. Segundo a administração, a Procuradoria Geral do Município identificou ilegalidades no posicionamento do Conselho.
Clique no link abaixo para ler a nota na íntegra.
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Júnior Brandão
Vereador vai apresentar moção de repúdio contra decisão da SEC

A Secretaria da Educação da Bahia havia autorizado, por meio de documento publicado no Diário Oficial, que as escolas da rede estadual em condições de iniciar o ano letivo em março poderiam definir calendários diferenciados, os quais estariam sujeitos à homologação das Direcs. Encontram-se nessa situação escolas que, apesar da greve dos professores em 2012, não tiveram o ano letivo tão comprometido.
Um dos exemplos é o Ciso, de Itabuna, que, observando o documento da SEC, programou o ano letivo para começar no dia 6 de março, realizou todo o seu planejamento com base nessa data, mas na semana passada foi surpreendido com a informação de que a Secretaria voltou atrás e determinou que todas as escolas da rede iniciem as aulas em uma única data: 1º de abril.
Além do Ciso, outros 15 estabelecimentos de ensino da rede em Itabuna planejavam iniciar suas aulas em março, mas tiveram que mudar o roteiro em cima da hora, em função da ordem da SEC. Na semana passada, o próprio secretário Osvaldo Barreto teria telefonado para a diretora da Direc 7 em Itabuna, professora Rita Dantas, determinando que nenhum calendário diferenciado fosse aprovado. Vale destacar que não houve qualquer publicação oficial nesse sentido.
O revés é entendido como fruto de pressão da APLB/Sindicato, mas professores – a exemplo do vereador Júnior Brandão (PT), que dá aulas no Ciso – observam o detalhe de que a categoria não foi ouvida em assembleia a respeito do calendário. “Foi uma medida tomada sem qualquer explicação”, afirma o vereador, que vai propor moção de repúdio na Câmara Municipal contra a postura da SEC.
Brandão cita o constrangimento de ter anunciado aos pais o início das aulas no dia 6 e depois ver a escola desautorizada pelo Estado. “Esse é um constrangimento que não é apenas da escola, mas da educação como um todo”, diz o vereador. Ele também mostra preocupação com a vulnerabilidade dos jovens à violência, frisando que ela aumenta quando os mesmos se encontram fora da escola.