Guinho e Mangabeira na campanha de 2016
Tempo de leitura: 2 minutos

O presidente municipal do PL, Antônio Mangabeira, criticou a atuação política do vice-prefeito de Itabuna, Enderson Guinho (UB), nesta sexta-feira (2). “Quando um político começa a enganar a população, ele é um indivíduo que não tem um emprego, não tem uma profissão, quer viver de política e enganando a população, essa pessoa tem que ser excluída da vida política, porque é um indivíduo que está se aproveitando da boa-fé da população e isso, realmente, termina prejudicando a cidade”, disse o médico em entrevista à Interativa FM.

Mangabeira também questionou o desempenho de Guinho na Secretaria Municipal de Esportes. “Tanto é que ele foi retirado [da Secretaria], porque, se tivesse sido um grande secretário, o prefeito [Augusto Castro] continuaria mantendo ele”, afirmou.

RELAÇÃO NO PDT

Mangabeira e Guinho foram correligionários no PDT e romperam ainda na legenda, que foi presidida pelo médico e pela qual Guinho foi eleito vereador, em 2016. Segundo Mangabeira, foram os votos pedetistas que garantiram a cadeira do ex-aliado na Câmara de Itabuna. No entanto, continuou o presidente do PL, “ele foi ingrato e desonesto com o partido”. “Ele se afastou do partido pra poder se associar ao prefeito e conseguir cargos”, acusou.

Antônio Mangabeira também contestou a lealdade partidária de Enderson Guinho nas eleições de 2018, quando o hoje vice-prefeito foi candidato a deputado estadual e ele, Mangabeira, a federal, ambos pelo PDT. O médico declarou que, ao invés de apoiá-lo, Guinho se aliou a candidato de outro partido, com base eleitoral em Salvador. “Você vê que é uma pessoa que não tem credibilidade, perdeu a credibilidade, é desonesto”, emendou.

Ainda sob o comando de Mangabeira, em janeiro de 2020, o PDT expulsou Enderson Guinho, que foi eleito vice-prefeito pelo Cidadania e, hoje, preside o União Brasil em Itabuna. O vice-prefeito não foi o único alvo do prefeiturável. Atacou a gestão de Augusto Castro (PSD), bateu forte nos vereadores, acusando-os de vendidos, e sobrou para o ex-prefeito Capitão Azevedo, que era filiado ao PL e está no PDT desde o ano passado.

Enderson Guinho ainda não se manifestou sobre as declarações do ex-aliado. Confira, em vídeo, trecho da entrevista de Mangabeira ao radialista Neto Terra Branca, no quadro Na Boca do Tubarão.

Célia Kalin, Mangabeira e Félix Mendonça Júnior, durante reunião em Salvador
Tempo de leitura: < 1 minuto

O deputado federal Félix Mendonça Júnior, presidente do PDT na Bahia, pediu ao médico Antônio Mangabeira que ele continue no comando do partido em Itabuna. Os dois se reuniram nesta segunda-feira (24), em Salvador, com a presença da esposa de Mangabeira, Célia Kalil.

No ano passado, o médico foi candidato a prefeito de Itabuna pelo PDT. Hoje, é suplente do próprio Félix na Câmara dos Deputados. “No encontro, reafirmei a minha admiração e confiança em Mangabeira e pedi que ele continuasse à frente do PDT em Itabuna, pois goza da nossa total confiança. É uma pessoa altamente qualificada para ficar na política”, concluiu Félix.

O contexto do pedido de Félix foi a sinalização recente, feita por Mangabeira, de que estaria de saída da vida política. Mangabeira estaria desiludido por causa das duas derrotas consecutivas na corrida à Prefeitura de Itabuna, em 2016 e 2020. Hoje, é suplente de deputado federal.

Tempo de leitura: < 1 minuto

De acordo com levantamento feito pelo PIMENTA,  na manhã deste sábado (26), 919 políticos de Itabuna e Ilhéus estão aguardando o pedido de registro de candidatura pela Justiça Eleitoral.  São pessoas que informaram as mais diversas profissões. Entre os que pretendem concorrer às eleições deste ano estão médicos, professores, advogados, comerciantes, servidores públicos, trabalhadores rurais e vendedores ambulantes, dentre outros.

Do total  de pedidos encaminhados à Justiça Eleitoral,  18 são para o cargo de prefeito. Em Itabuna, os pedidos de registro são para Alfredo Melo (PV), Augusto Castro (PSD),  José Nilton Azevedo(PL),  Charliane Sousa (MDB), Isaac Nery (Avante), Antônio Mangabeira (PDT), Edmilton Carneiro (PSDB), Fernando Gomes (PTC), Geraldo Simões (PT),  Pedro Eliodório Filho (UP) e José Ademaques, o professor Max (PSOL). Gomes tenta à reeleição.

Em Ilhéus, o número de candidatos a prefeito é menor.  São Carlos Machado, o Cacá (PP), Cosme Araújo (PDT),  João Barros (PRTB), Mário Alexandre (PSD), Reinaldo Soares, o professor Reinaldo do IBEC (PTB),   Roberto Barbosa (Solidariedade),  Valderico Júnior  (DEM). Alexandre vai tentar à reeleição.

VEREADORES

Em Ilhéus,  até a manhã deste sábado, 452 pessoas tinham pedido o registro de candidatura para disputar uma vaga na Câmara de Vereadores. Em Itabuna, eram 449 solicitações para os pretendentes a uma vaga no Legislativo local.

De acordo com Tribunal Superior Eleitoral (TSE),  até a manhã de hoje, 1.218 políticos pediram registro para disputar o cargo de prefeito em 410 municípios baianos e 32.216 solicitaram o registro a candidato a vereador. A Bahia tem o total de 417 municípios. O prazo para concorrer aos cargos de prefeito e vereador nas eleições 2020 termina neste sábado.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Debate reuniu seis dos pré-candidatos a prefeito de Itabuna.
Debate reuniu seis dos pré-candidatos a prefeito de Itabuna.

Seis pré-candidatos a prefeito de Itabuna participaram de debate, no sábado (18), na Rádio Difusora. Antônio Mangabeira (PDT), Augusto Castro (PSDB), Davidson Magalhães (PCdoB), Fernando Vita (PMDB), Geraldo Simões (PT) e Roberto José (PR) discutiram temas como saúde, falta d´água, educação e segurança pública.

O áudio do debate foi disponibilizado pelo site Plantão Itabuna, do jornalista Oziel Aragão, que atuou como mediador do encontro entre candidatos. O modelo do debate não permitiu réplicas e tréplicas, mas houve confronto indireto, quando Geraldo Simões e Davidson Magalhães abordaram o tema crise hídrica. O leitor-ouvinte que não acompanhou pode conferir como foi clicando aqui, na íntegra. Deixe, na seção comentários, sua avaliação sobre o desempenho dos pré-candidatos.