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Jorge Arouca afirma que é impossível pagar os prestadores até o dia 10

Os hospitais da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus permanecem sob ameaça de corte do fornecimento de energia, em função de um débito de R$ 38 mil com a Coelba. A justiça já autorizou a suspensão do serviço, o que gera grande apreensão na cidade.

Nesta terça-feira, 15, o provedor da Santa Casa, Eusínio Lavigne, afirmou que contava com um repasse da Secretaria Municipal da Saúde, que deveria ter sido feito no dia 10 de março, conforme TAC firmado entre o município, Santa Casa e Ministério Público. O repasse não ocorreu.

O PIMENTA apurou nesta quarta-feira que a verba da Santa Casa encontra-se na conta da Secretaria da Saúde desde o dia 5 e não foi repassada por questões burocráticas e de controle interno do governo municipal.

De acordo com o secretário Jorge Arouca, é necessário conferir as notas e os procedimentos realizados antes de remunerá-los, uma medida que atende ao que determina o Ministério da Saúde. “Tem todo um trâmite burocrático e a nossa capacidade de recursos humanos e materiais  é insuficiente para fazer o repasse até o dia 10”, afirma.

Arouca diz ainda que irá se reunir com os prestadores de serviços de saúde para rever a data do repasse. Segundo ele, o ideal é dia 20, mas o prazo será definido em conjunto. A Secretaria também contratará estagiários para acelerar os trabalhos na Central de Regulação.

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Em greve desde a tarde desta quinta-feira, 03, o Samu de Illhéus recebeu determinação judicial para manter pelo menos 60% do efetivo em operação. Esse percentual foi estabelecido em liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho, em resposta a uma ação da Procuradoria Geral do Município.

Logo mais, às 15 horas, na Secretaria Municipal da Saúde, haverá reunião entre o secretário Jorge Arouca e os dirigentes do Sindicato dos Médicos e do Sinsepi (Sindicato dos Servidores Públicos de Ilhéus), que representa as demais categorias, como condutores e enfermeiros.

A briga é por uma reposição salarial de 20%, pagamento referente à insalubridade, entre outras reivindicações, para todos os funcionários do Samu. Os médicos já haviam sido atendidos nesses mesmos pleitos, porém os demais servidores não foram contemplados.