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Área do Atacadão e Malro era disputada por Itabuna, mas Assembleia reconheceu como território ilheense (Foto Pimenta/Arquivo).
Área do Atacadão e Makro era disputada por Itabuna, mas Assembleia reconheceu como território ilheense (Foto Pimenta/Arquivo).

A Assembleia Legislativa baiana aprovou ontem a redefinição dos limites territoriais em todo o Estado e deu fim à polêmica entre os dois maiores municípios sul-baianos. Itabuna reivindicava parte do território onde estão as lojas Makro e Atacadão, no quilômetro 24 da Rodovia Jorge Amado (BR-415).

Mas os deputados estaduais confirmaram o ratificado nos estudos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão da Secretaria Estadual de Planejamento. Com isso, a área onde estão instalados os dois atacadões continua sendo reconhecida como território ilheense.

Além disso, Ilhéus também manterá receita também com a construção do Cidadelle, o bairro planejado e de alto padrão da André Guimarães. Ilhéus, no entanto, fez concessões a Itabuna, exatamente nas imediações da Nova Califórnia (região nordeste) e nas proximidades da Fazenda Santo Antônio, onde estão sendo construídos o Atacadão Maxxi (Walmart) e os condomínios habitacionais Jardim das Hortênsias (alto padrão) e do Minha Casa, Minha Vida, este já no semianel rodoviário.

Nazal:  esforço foi recompensado.
Nazal batalhou e teve esforço recompensado.

Maior batalhador pelo reconhecimento da área de Quiricós e Rio Mutucugê como pertencente a Ilhéus, o memorialista, fotógrafo e chefe de gabinete do governo ilheense, José Nazal, disse, via redes sociais, que já estava se sentindo frustrado pela demora na aprovação da lei que redefinia os limites territoriais. Ele comemorou a vitória ilheense – que é também uma conquista pelo esforço pessoal.

“Graças a Deus, posso me despedir, deixando o governo, alcançando as principais metas que queria realizar. Essa era a mais importante. Creio que não seja a hora de tripudiar, pois ninguém perdeu, ninguém ganhou”, afirmou.

A deputada estadual Ângela Sousa (PSD), ilheense, definiu o trabalho da comissão territorial como “sério, criterioso e responsável, para evitar qualquer prejuízo financeiro, injustiça ou danos para os dois municípios”.

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Argôlo busca eleição para deputado federal.

Os deputados Luiz Argôlo (PP), Ângela Sousa (PSC) e Paulo Câmera (PDT) são três dos parlamentares com ligações ou bases eleitorais no sul da Bahia.
Porém, eles possuem mais algo em comum: estão entre os mais faltosos da Assembleia Legislativa na contagem de 1º de julho a 31 de agosto, feita pelo Correio da Bahia.
Argôlo é campeoníssimo. Das 35 sessões ordinárias do parlamento estadual no período, ele compareceu a apenas três.
Ferreira Otomar (PMDB) vem em segundo, seguido de Nélson Leal (PSL) e Ângela Sousa (PSC) e Paulo Câmera (PDT), empatados também com Javier Alfaya (PCdoB) e Bira Coroa (PT).
O diário soteropolitano ainda revela que, das 35 sessões, apenas houve quórum em 23. Foram sessões-relâmpago. A mais longa durou 41 minutos, no dia 10 de agosto. Mas houve uma em que a duração atingiu inacreditáveis 58 segundos, no dia 30 de agosto.
A propósito, você sabe em quem votou para deputado estadual em 2006?