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O Fantástico, da Rede Globo, exibiu ontem uma reportagem sobre o projeto da deputada estadual Luiza Maia (PT) que proíbe a contratação de bandas de axé e pagode que tocam músicas de duplo sentido, em eventos patrocinados pelo poder público na Bahia.
A justificativa da deputada é que letras com expressões como “foge,  Mulher Maravilha”, “meu pepino é muito grande”, “minha cachorrinha” e outras preciosidades agridem a dignidade da mulher. Além, é claro, de agredirem os ouvidos.
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Marco Wense

Geraldo aposta na interferência do governador Wagner, unindo os partidos em torno da candidatura de Juçara.

A reeleição do prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, eleito pelo DEM, ex-Partido da Frente Liberal (PFL), continua complicada, mas não tão difícil como parecia ser.
Pessoas bem próximas do chefe do Executivo, como também adversários políticos, alguns até prefeituráveis, já admitem que o governo demista, quando comparado ao que era antes, teve uma razoável melhora.
Os azevistas, principalmente os mais eufóricos, acham que a posição de primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto é só uma questão de tempo.
O outro lado, o da oposição, tendo na linha de frente o Partido dos Trabalhadores (PT), acredita que tudo não passa de um oba-oba da assessoria de comunicação do alcaide.
Enveredando para o lado eminentemente político, o racha na oposição, especificamente entre o PT e o PCdoB, é outro ponto que alimenta a confiança do azevismo na reeleição.
O deputado Geraldo Simões aposta na interferência do governador Jaques Wagner. Para o ex-prefeito, Wagner vai unir todos os partidos da base aliada em torno da candidatura da ex-primeira dama Juçara Feitosa.
Situacionistas e oposicionistas fazem o que é inerente ao processo político. Ou seja, espalham otimismo. Uma coisa é certa: o prefeito Azevedo não é mais, como diziam alguns petistas, “cachorro morto”.
O “já ganhou”, menosprezando e subestimando o adversário, é o pior caminho para chegar ao poder.
AZEVEDO, SANTANA E CASTRO
Mais cedo ou mais tarde, o prefeito de Itabuna vai ter que encarar, olho no olho, os deputados estaduais Augusto Castro (PSDB) e o coronel Santana (PTN).
Perguntar para os senhores parlamentares, que têm cargos importantes no governo, se eles vão ou não apoiar sua reeleição, sob pena de ter uma desagradável surpresa na sucessão municipal.
Augusto Castro, além das críticas que faz ao governo demista, diz que “a cidade anseia por renovação política”. O coronel Santana, por sua vez, pede respeito aos correligionários mais próximos do chefe do Executivo.
Se o prefeito estivesse em uma posição confortável nas pesquisas eleitorais, não necessariamente na frente de Juçara Feitosa, os deputados estariam se engalfinhando para indicar o candidato a vice na chapa majoritária.
Castro e Santana, que vêm fazendo um bom trabalho na Assembleia Legislativa, só querem usufruir das coisas boas que acontecem no governo.
Marco Wense é articulista da revista Contudo.

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O clima esquentou novamente no extremo-sul baiano com o reavivamento das acusações do promotor público João Alves Neto, de Eunápolis, contra a Veracel. A gigante do ramo de celulose é suspeita de adotar práticas de caixa 2 e de lavagem de dinheiro para corromper servidores públicos nos atos de licença ambiental.

O caso será investigado pela Câmara dos Deputados, na Comissão de Agricultura, a pedido do deputado federal Valmir Assunção. Ontem, o deputado estadual Marcelino Gallo defendeu que a Assembleia Legislativa apure as denúncias do promotor. O clima promete esquentar no extremo-sul. As denúncias envolvem empresas, prefeituras e órgãos estaduais.

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O deputado Reinaldo Braga (PR) assumiu a presidência da Assembleia Legislativa por alguns instantes para conduzir o processo de escolha da nova Mesa Diretora do parlamento baiano. O pedetista Marcelo Nilo é candidato único à presidência, mas há uma briga de foice por outros cargos da Mesa.

No PT, houve disputa entre os parlamentares Yulo Oiticica e Jota Carlos, que acabou sendo o nome do partido para o cargo de primeiro secretário. Há pouco, o PMDB definiu que Luciano Simões será o líder do partido na Casa.

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Augusto (à esq.) quer mais e Adervan sente cheiro estranho no ar.

O empresário José Adervan Oliveira reagiu ao saber das intenções do futuro ocupante do gabinete 102 da Assembleia Legislativa, Augusto Castro, que ensaia tomar a direção do PSDB itabunense.

Pessoalmente e pelas páginas do Agora, o presidente do diretório fez um alerta ao deputado: não gostaria de ser um Júlio César itabunense… Nem enxergar no deputado eleito um novo Brutus (ou Augustus) da história.

A amigos próximos, Adervan não deixa de lembrar que abriu as suas empresas para a campanha de Augusto – e não toleraria uma punhalada pelas costas.

O empresário ameaça sair do partido.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acaba de divulgar a relação dos deputados estaduais eleitos para o período 2011-2014. Eis a relação completa dos que passam a fazer morada na Assembleia Legislativa baiana a partir do dia 1º de fevereiro de 2011.

Seq. Nº Cand. Nome Candidato Partido / Coligação Qtde. Votos
1 12012 * PDT – PRB / PP / PDT / PT 139.794 (2,06%)
2 11222 * PP – PRB / PP / PDT / PT 113.398 (1,67%)
3 11234 * PP – PRB / PP / PDT / PT 101.816 (1,50%)
4 13123 * PT – PRB / PP / PDT / PT 81.223 (1,20%)
5 13467 * PT – PRB / PP / PDT / PT 79.858 (1,18%)
6 11011 * PP – PRB / PP / PDT / PT 79.137 (1,17%)
7 12345 * PDT – PRB / PP / PDT / PT 75.873 (1,12%)
8 13222 * PT – PRB / PP / PDT / PT 70.322 (1,04%)
9 13444 * PT – PRB / PP / PDT / PT 70.122 (1,03%)
10 20000 * PSC – PMDB / PSC / PR / PRTB 65.930 (0,97%)
11 17700 * PSL – PSL / PSB 65.297 (0,96%)
12 22123 * PR – PMDB / PSC / PR / PRTB 64.935 (0,96%)
13 12393 * PDT – PRB / PP / PDT / PT 63.013 (0,93%)
14 25161 * DEM 62.391 (0,92%)
15 10123 * PRB – PRB / PP / PDT / PT 62.386 (0,92%)
16 25444 * DEM 60.292 (0,89%)
17 13140 * PT – PRB / PP / PDT / PT 59.456 (0,88%)
18 17777 * PSL – PSL / PSB 58.817 (0,87%)
19 13690 * PT – PRB / PP / PDT / PT 58.059 (0,86%)
20 70456 * PT do B – PPS / PSDC / PMN / PRP / PT do B 58.034 (0,86%)
21 25166 * DEM 57.900 (0,85%)
22 13567 * PT – PRB / PP / PDT / PT 57.843 (0,85%)
23 10456 * PRB – PRB / PP / PDT / PT 56.896 (0,84%)
24 13113 * PT – PRB / PP / PDT / PT 55.761 (0,82%)
25 13139 * PT – PRB / PP / PDT / PT 55.721 (0,82%)
26 44333 * PRP – PPS / PSDC / PMN / PRP / PT do B 55.267 (0,81%)
27 13131 * PT – PRB / PP / PDT / PT 53.792 (0,79%)
28 11111 * PP – PRB / PP / PDT / PT 53.224 (0,78%)
29 44111 * PRP – PPS / PSDC / PMN / PRP / PT do B 52.255 (0,77%)
30 65333 * PC do B 52.057 (0,77%)
31 15015 * PMDB – PMDB / PSC / PR / PRTB 50.469 (0,74%)
32 22555 * PR – PMDB / PSC / PR / PRTB 49.854 (0,74%)
33 15600 * PMDB – PMDB / PSC / PR / PRTB 47.298 (0,70%)
34 12700 * PDT – PRB / PP / PDT / PT 47.083 (0,69%)
35 19678 * PTN – PTB / PTN / PTC 46.990 (0,69%)
36 40333 * PSB – PSL / PSB 46.963 (0,69%)
37 20123 * PSC – PMDB / PSC / PR / PRTB 46.796 (0,69%)
38 22220 * PR – PMDB / PSC / PR / PRTB 46.783 (0,69%)
39 25800 * DEM 46.723 (0,69%)
40 15456 * PMDB – PMDB / PSC / PR / PRTB 46.401 (0,68%)
41 15123 * PMDB – PMDB / PSC / PR / PRTB 46.296 (0,68%)
42 11000 * PP – PRB / PP / PDT / PT 45.505 (0,67%)
43 20456 * PSC – PMDB / PSC / PR / PRTB 45.265 (0,67%)
44 70123 * PT do B – PPS / PSDC / PMN / PRP / PT do B 43.937 (0,65%)
45 20890 * PSC – PMDB / PSC / PR / PRTB 43.588 (0,64%)
46 15678 * PMDB – PMDB / PSC / PR / PRTB 43.202 (0,64%)
47 15155 * PMDB – PMDB / PSC / PR / PRTB 42.927 (0,63%)
48 11456 * PP – PRB / PP / PDT / PT 41.346 (0,61%)
49 25111 * DEM 40.992 (0,60%)
50 13678 * PT – PRB / PP / PDT / PT 40.850 (0,60%)
51 12580 * PDT – PRB / PP / PDT / PT 40.666 (0,60%)
52 20777 * PSC – PMDB / PSC / PR / PRTB 39.738 (0,59%)
53 13613 * PT – PRB / PP / PDT / PT 39.254 (0,58%)
54 13234 * PT – PRB / PP / PDT / PT 38.967 (0,57%)
55 13458 * PT – PRB / PP / PDT / PT 38.825 (0,57%)
56 65321 * PC do B 38.463 (0,57%)
57 22333 * PR – PMDB / PSC / PR / PRTB 38.406 (0,57%)
58 19170 * PTN – PTB / PTN / PTC 37.205 (0,55%)
59 65123 * PC do B 36.141 (0,53%)
60 45450 * PSDB 32.625 (0,48%)
61 45670 * PSDB 31.062 (0,46%)
62 19456 * PTN – PTB / PTN / PTC 28.732 (0,42%)
63 43444 * PV 25.932 (0,38%)

— CONFIRA o resultado completo da votação para deputado estadual. Clique em “leia mais”, abaixo.
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José Nazal
Quando visitamos os arquivos que guardam os números das últimas três eleições gerais – Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal e Estadual da Comarca de Ilhéus, ocorridas em 2006, 2002 e 1998, podemos encontrar muitas informações que servem de indicativo para os números que serão apresentados hoje, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciar a divulgação dos resultados e que tem a conclusão prevista para as primeiras horas da madrugada de segunda-feira.
Segundo os números, o eleitorado ilheense cresceu 6,5% de 1998 para 2002; daí para 2006 o crescimento foi de 11,6% (quase o dobro da taxa anterior); e de 2006 para 2010 a taxa de crescimento voltou ao patamar de 6,4%. A Comarca Eleitoral de Ilhéus tem hoje 129.878 eleitores cadastrados nas duas Zonas Eleitorais: 25ª e 26ª.
A média da abstenção dos últimos três pleitos eleitorais – 1998, 2002 e 2006 – foi de 28,5%, sendo que no ano de 1998 alcançou o patamar de 35,8%. Se essa alta abstenção, que tem se repetido espaçadamente a cada pleito, tornar a ser alcançada podemos afirmar que menos de 100 mil eleitores se apresentarão para cumprir a exigência legal de votar.
Confira a votação para Presidente:

ELEIÇÃO DE 1998 VN % s/VV
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO 24.413 46,89
LUIZ INACIO LULA DA SILVA 18.867 36,24
CIRO GOMES 6.504 12,49
ENEAS CARNEIRO 1.227 2,36
OUTROS 1.056 2,03
ELEIÇÃO DE 2002

LUIZ INACIO LULA DA SILVA 40.678 57,12
ANTHONY GAROTINHO 15.746 22,11
CIRO FERREIRA GOMES 8.493 11,93
JOSÉ SERRA 5.980 8,40
JOSÉ MARIA DE ALMEIDA 295 0,41
RUI COSTA PIMENTA 23 0,03
ELEIÇÃO DE 2006
LUIZ INACIO LULA DA SILVA 54.562 63,55
GERALDO ALCKMIN 21.341 24,86
HELOÍSA HELENA 6.921 8,06
CRISTOVAM BUARQUE 2.655 3,09
OUTROS 379 0,44

Todos os anos aparecem candidatos que não tem nenhum compromisso com a cidade ou mesmo com a região e conseguem obter alguns votos, a partir de apoio de outros políticos ou por amizade pessoal. São os apelidados de “Candidatos Copa do Mundo”. As tabelas abaixo mostram o número de candidatos que pleitearam vaga na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa e que conseguiram votos em Ilhéus, comparados com os de Ilhéus, Itabuna e região.

Ano CÂMARA FEDERAL Qtde Votos %
1998 Candidatos Ilhéus, Itabuna e Região 8 36.464 75,27
Candidatos de outras regiões 101 11.983 24,73
2002 Candidatos Ilhéus, Itabuna e Região 10 35.285 53,03
Candidatos de outras regiões 107 31.254 46,97
2006 Candidatos Ilhéus, Itabuna e Região 9 45.315 58,71
Candidatos de outras regiões 180 31.868 41,29
Ano ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Qtde Votos %
1998 Candidatos Ilhéus, Itabuna e Região 25 31.123 71,13
Candidatos de outras regiões 247 12.635 28,87
2002 Candidatos Ilhéus, Itabuna e Região 20 47.973 75,16
Candidatos de outras regiões 289 15.851 24,84
2006 Candidatos Ilhéus, Itabuna e Região 15 65.732 86,36
Candidatos de outras regiões 327 10.384 1364

Alguns candidatos tiveram apoio explícito de lideranças políticas locais e, por já terem obtido votos em pleitos anteriores, será mais fácil identificar e quantificar a votação transferida. Segundo dizem alguns ‘especialistas políticos experimentados’ um líder consegue transferir aproximadamente 30% dos seus votos para outros candidatos. Vamos conferir a veracidade desta ‘regra’ depois do resultado confirmado.
Espero que saibamos exercer nossa cidadania, escolhendo candidatos compromissados com os nossos problemas, com nossos pleitos. Candidatos que não sumam da cidade e só apareçam para pedir novamente nosso voto.
Uma última curiosidade: em 1998 o então candidato a Deputado Federal, Jaques Wagner obteve 23 votos em Ilhéus. Conforme mostram os números, de lá para cá melhorou muito!

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As bancadas de situação e oposição na Assembleia Legislativa podem até concordar com o mérito, mas estão divididas com relação ao momento em que será colocado em pauta o projeto que rediscute os limites territorais dos municípios baianos.
Líder da maioria, o deputado Waldenor Pereira (PT) acredita que entre os municípios é ampla a aprovação à proposta e lembra que a revisão dos limites terá impacto nos números que serão apurados pelo censo do IBGE, que começa a ser realizado em agosto. Consequentemente, influenciará nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Já o líder da minoria, deputado Heraldo Rocha (DEM), diz que a Assembleia não votará o projeto isoladamente. Ele condiciona a questão dos limites territoriais à apreciação de outros projetos, como o reajuste salarial de 4% para os servidores e a redefinição da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(Com informações do Bahia Notícias)

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Em telefonema ao Pimenta, o deputado estadual Carlos Gaban (DEM) falou sobre a discussão que teve ontem (14) com a colega de Assembleia, Fátima Nunes (PT). No calor do debate, o democrata chamou a petista de mal-educada e disse que ela, diferentemente dele, não tem “berço”. A seguir, um resumo de nossa conversa com Gaban:
Pimenta – Como vai, deputado?
Gaban –
Não muito bem. Estou com uma virose e bastante febril, 39 graus…
Pimenta – Essa temperatura alta é resultado da discussão de ontem?
Gaban –
Não, não… Começou antes. É realmente uma virose.
Pimenta – Deputado, por que o senhor disse que a petista Fátima Nunes não tem berço?
Gaban –
Olha, quando eu disse isso eu não estava me referindo à origem social da deputada. Não sei qual é a origem dela, mas imagino que seja tão humilde quanto a minha. Meu pai era tintureiro e quando morreu há dois anos, aos 83 de idade, ainda passava roupas.
Pimenta – Então em que sentido foi?
Gaban –
Quando eu disse que ela não tinha berço, referia-me à falta de educação da deputada. Eu estava discursando e ela gritava fora do microfone, tentando impedir minha fala. Nesse momento, sugeri que ela pedisse um aparte, mas a deputada continuou gritando.
Pimenta – A deputada acusou uma manobra regimental para impedir a votação de projetos, quando havia um acordo com o governo…
Gaban –
Eu pedi que ela fosse educada, porque ela estava tentando interromper o meu discurso enquanto eu explicava ao deputado Álvaro Gomes (do PCdoB, autor de um dos projetos que seriam votados ontem, o que põe fim à assinatura nas contas de telefone) que não sou contra a proposta dele. Ocorre que não pode haver acordo com o governo, quando este mesmo governo vem descumprindo tudo o que acerta com a Casa.

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Há certos níveis de discussão que muita gente não imagina ser possível ocorrer em ambientes como uma Assembleia Legislativa. Ledo engano!
Na tarde desta quarta-feira, 14, o democrata Carlos Gaban discutiu com a petista Fátima Nunes e usou um argumento estúpido para destratar a colega.
A certa altura da discussão, Gaban quis usar sua suposta origem na “casa grande” para ofender a deputada do PT. Palavras dele: “Você é mal-educada. Não discuto com você porque tenho berço. Você não”.
Em tempo, o bate-boca na Câmara começou porque havia um acordo entre as bancadas para votar a LDO e o fim da cobrança da assinatura telefônica, mas Gaban pediu verificação de quorum para derrubar os trabalhos. A deputada cobrou postura e ouviu o argumento do senhor de engenho.
Lamentável!

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Jabes: desistência.

O ex-prefeito ilheense e ex-deputado federal Jabes Ribeiro confirmou, há pouco, ao Pimenta que está fora da disputa por uma vaga à Assembleia Legislativa. O secretário-geral do PP alegou como principal motivo a falta de dinheiro para a disputa.
Concentrará energias para a campanha eleitoral de 2012. Almeja disputar o cargo de prefeito mais uma vez. Jabes comandou o município de Ilhéus por três oportunidades. “Se eu sentir esse interesse do povo, disputarei [a prefeitura]…”, disse.
Quanto às especulações da falta de apoio no PP, Jabes foi categórico: “Mário Negromonte foi solidário comigo, mas temos outras necessidades. Secretário-geral do PP baiano, ele disse que vai ajudar na campanha à reeleição do governador Jaques Wagner e na eleição da presidenciável Dilma Roussef, além de cuidar das estratégias eleitorais do PP.
Por telefone, o político também afirmou que trabalhará pela reeleição do deputado federal e presidente do PP baiano, Mário Negromonte, e que estuda a quem apoiar na eleição à Assembleia Legislativa. A tendência é que esteja com um nome regional, mas não é descartado o apoio ao filho do presidente do partido, Negromonte Jr.
Hoje foi o último dia do prazo legal para registro de candidaturas. Jabes disse que preferiu ser honesto consigo mesmo ao não entrar na disputa sem os recursos necessários para tocar uma campanha e ter de desistir lá para agosto, por exemplo. Ele defende o financiamento público de campanha, como forma de diminuir a influência do poderio econômico sobre as candidaturas.  Confira nota pública clicando no “leia mais”.
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Nos bastidores da política, o comentário é que os deputados federais Mário Negromonte e João Leão deixaram o secretário-geral do PP baiano, Jabes Ribeiro, em má-situação e sem as condições financeiras necessárias para disputar uma vaga à Assembleia Legislativa.
Velhas raposas da política estadual, Negromonte e Leão preferiram investir em seus filhos a apostar em Jabes. O presidente do PP baiano lançará Negromonte Júnior a estadual. Já o ex-secretário de Infraestrutura, aposta no filho Cacá Leão.
Ainda nos bastidores, se diz que Jabes teria recebido pressões para desistir da candidatura a deputado estadual para apoiar Negromonte Jr. Primeiro, o apoio a “Juninho” chegou como sondagem, tornando-se uma imposição com o passar do tempo. Aguardemos os próximos capítulos desta novela.

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(Foto A Região).

Jabes Ribeiro, principal nome da política ilheense nos últimos 20 anos, está praticamente fora da disputa eleitoral deste ano. Embora opositores digam que o motivo seja de ordem legal, o ex-prefeito aponta dificuldades financeiras para tocar sua campanha a deputado estadual.
Quem assiste à cena política baiana, no entanto, chega a duvidar como Jabes, secretário-geral do PP, não se cacifou a ponto de faltar-lhe apoios financeiros para a empreitada visando à Assembleia Legislativa baiana.
Contava-se como grande apoio financeiro para a campanha de Jabes o empresário Roberto Barbosa, da Minas Aço. Não há notícia de rompimento entre ambos.
Ao radialista Vila Nova, Jabes disse não possuir “estrutura financeira”. Também negou que vá apoiar Negromonte Jr., pois este não é da região…
Quem está de olho no capital eleitoral do jabismo é Márcio Veloso. Filho do deputado federal Raymundo Veloso, Márcio é candidato a deputado estadual pelo PMDB. Ele acredita que seria o mais beneficiado pela saída de Jabes, já que Ângela Sousa não tem a simpatia dos eleitores jabistas.

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Allah Góes | allah.goes@hotmail.com

O sertão sul-baiano, quase que desabitado até o início do século passado, deve seu desenvolvimento à monocultura do cacau, que acabou criando por estas terras, em virtude da diversidade étnica e cultural de seus colonizadores, o que hoje chamamos de civilização grapiúna.

Esta civilização, que se desenvolveu no fausto do cacau, acabou por transformar aqueles outrora simples desbravadores em “Coronéis do Cacau”, que foram eternizados nas obras do também grapiúna Jorge Amado.

Mas, infelizmente, aqueles “Coronéis”, por terem muito dinheiro e por acreditarem que o “El Dourado Grapiúna” seria eterno, nunca se preocuparam em se preparar para a “época das vassouras de bruxa”, deixando de investir na diversificação da lavoura, de investir em candidaturas eletivas que lhes permitisse ter, além do poder econômico, o poder político e, pior, passando este ensinamento para as outras gerações de grapiúnas.

Como resultado desta prática, na última eleição que teve 133 candidatos ao cargo de Deputado Federal, 129 destes postulantes obtiveram votos em Itabuna e Ilhéus, fazendo com que nosso quinhão de mais de 300 mil votos fosse desperdiçado em pessoas que pouco ou nenhum compromisso têm com a nossa região.

E, nesta nova eleição, parece que o ocorrido no pleito passado se repetirá, pois o que assistimos são os mesmos candidatos “copa do mundo”, que nada fizeram, ou fazem, pelo desenvolvimento de nossa Região, uma vez mais, e com as mesmas falsas promessas, por aqui aparecem em busca de voto.

Sim, enquanto outras regiões de nosso Estado se preparam para eleger candidatos comprometidos com seus interesses, nossa “Italhéus”, além de não incentivar o surgimento de outras candidaturas regionais, recebe de braços abertos todo e qualquer forasteiro que por aqui aparece.

E estes candidatos já perceberam que, para terem o voto regional, basta fazer uma “dobradinha” com um candidato a Estadual que, mesmo sem ter o lastro eleitoral necessário, se lança numa aventura que visa tão somente ajudar a eleger o seu “Federal”.

E assim, como o compromisso do “Federal” era apenas com o seu “cabo-eleitoral-candidato”, acabada a eleição e apurados os votos, o já eleito Deputado parte para aqui voltar apenas daqui a mais quatro anos, oportunidade em que aparecerá ao lado de um novo “cabo-eleitoral-candidato”, para reiniciar este círculo vicioso das, tão somente, promessas eleitorais.

Não é de se estranhar que por aqui, enquanto pululam candidaturas regionais a Deputado Estadual (que chegam a mais de 15), ouvimos apenas falar de pouco mais de 05 candidaturas regionais a Deputado Federal, o que deixa patente que estão aparecendo candidatos a Estadual apenas com o intuito de enganar o eleitor, ao iludir este a achar que estão votando em candidatos compromissados com a região.

Claro que no meio desses mais de 15 candidatos a Estadual existem aqueles que são de fato candidatos. E são comprometidos com as causas regionais, devendo o eleitor ter muito cuidado ao analisar as candidaturas postas, pois poderá, por conta de sua escolha, fazer com que, por falta de compromisso político, nossa “Italhéus” permaneça no mundo das promessas e mergulhada no atraso e no desemprego.

Allah Góes é advogado municipalista e consultor jurídico de câmaras muncipais e prefeituras.

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O deputado estadual Carlos Gaban, do DEM, sabedor das dificuldades da bancada governista em se fazer presente na Assembleia Legislativa, pediu verificação de quórum, há pouco. O governo quer a aprovação de um empréstimo de R$ 1,1 bilhão, via BNDES e Caixa Econômica, para obras de infraestrutura da Copa 2014. Salvador será uma das sedes da competição.

Bom, contagem feita, verificou-se a presença de 48 deputados no plenário. O que causou espanto a todos foi a presença da primeira-dama de Salvador, Maria Luiza Carneiro, ao lado dos deputados governistas.