Dirceu Ferreira, Joelson Ferreira e Sueli Maxakali recebem título equivalente ao de doutor || Imagem Reprodução/UFMG
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Joelson Ferreira de Oliveira, liderança do Assentamento Terra Vista, de Arataca, no sul da Bahia, recebeu o título de notório saber da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na última quinta-feira (9).

O título de Joelson equivale ao de doutor em Arquitetura e Urbanismo. Na mesma cerimônia, Sueli Maxakali, cineasta, escritora e educadora da Aldeia Verde, de Minas Gerais, ganhou o título de doutora em Letras – Estudos Literários. Já Dirceu Ferreira Sérgio, capitão regente da Guarda de Moçambique da Irmandade do Quilombo Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis (MG), foi intitulado doutor em Estudos do Lazer.

Segundo o comunicado da Universidade, a titulação dos mestres de saberes tradicionais é um gesto descolonizador e de inclusão dos modos de ser e de criação não-eurocêntricos.

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Produtores do Terra Vista poderão ser beneficiados || Foto Divulgação

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) lança, amanhã (13), uma nova linha do Crédito Instalação, na Bahia. Trata-se da modalidade Cacau, que tem a finalidade de estimular a produção cacaueira em áreas de reforma agrária. O lançamento faz parte do Dia de Campo, que acontece no Assentamento Terra vista, situado no município de Arataca, no Litoral Sul do estado, a partir das 11h. As famílias assentadas produtoras de cacau poderão acessar até R$ 18 mil em recursos.
Durante a cerimônia, haverá a assinatura de 70 contratos da modalidade Cacau. Um total de 42 desses contratos irá atender trabalhadores rurais do Terra Vista, que é uma área de reforma agrária referência na produção orgânica de cacau e  chocolate artesanal na Bahia e possui 55 famílias assentadas.
Ao todo, até o fim do ano, o Incra irá formalizar 300 contratos da modalidade Cacau do Crédito Instalação. A perspectiva é de que cinco mil famílias assentadas poderão ser atendidas por essa linha de crédito no futuro. Na Bahia, existem 118 assentamentos que somam 19 mil hectares destinados, exclusivamente, a cacauicultora.
DIA DE CAMPO
Durante o Dia de Campo, que acontece no projeto de assentamento Terra Vista e começa às 8h e vai até as 16h, o Incra ainda anunciará parcerias com a Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).
Acontecerão oficinas sobre o sistema de produção e manejo do cacau agroecológico, além de acompanhamento dos processos pós-colheita do cacau. Durante o evento, produtos agroecológicos serão apresentados em estandes.

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Espaço da Teia dos Povos, na Fenagro, recebe visita de Rui Costa.
Espaço da Teia dos Povos, na Fenagro, recebe visita de Rui Costa.

A Teia dos Povos da Bahia está participando da 29ª edição da Feira Internacional da Agropecuária (Fenagro), que começou neste domingo (27), em Salvador. A feira está expondo mais de 3 mil animais, além de máquinas agrícolas, artesanato, frutas, queijos e chocolates finos, como o do Assentamento Terra Vista, do município de Arataca, sul do estado.

“Trazemos um pouco do sul da Bahia, da Teia dos Povos e do Assentamento Terra Vista para a Fenagro, a maior feira do Norte e Nordeste do agronegócio. Soma-se ao nosso calendário de grandes eventos nos quais estamos propagando nosso produto, que é um chocolate fino que tem mais de 50% de teor de cacau”, diz Joelson Ferreira, líder do assentamento e da Teia dos Povos. O chocolate Terra Vista é produzido em Arataca desde 2005.

A abertura da Fenagro contou com a presença do governador Rui Costa. A programação segue até o próximo domingo (4), também com ambientes para o entretenimento infantil. O evento deve movimentar mais de R$ 100 milhões em leilões e rodadas de negócios.

O Instituto Biofábrica de Cacau, por meio das secretarias estaduais de Agricultura e de Desenvolvimento Rural, também participa da feira do agronegócio. Segundo o diretor-geral da Biofábrica, Lanns Almeida, a participação reforça a importância de material genético de alta qualidade agronômica para fortalecer a produção agrícola.

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Jornada discute agroecologia no Território Litoral Sul (Foto Reprodução).
Jornada discute agroecologia no Território Litoral Sul (Foto Reprodução).

O Assentamento Terra Vista, em Arataca, sedia a IV Jornada Agroecológica da Bahia até amanhã (1). Terra, território e poder é o tema da jornada deste ano. O evento proporciona, anualmente, um encontro de culturas indígenas, quilombolas, camponesa, urbana, com jovens, crianças e anciãos.

São ofertados painéis, oficinas, plenárias e outros espaços para o debate sobre o tema central e integração entre os povos, como feiras e apresentações culturais, troca de sementes e conhecimentos sobre práticas agroecológicas, saúde, alimentação, saberes tradicionais e comunicação livre.

As plenárias são o ponto alto do encontro, pois consolidam os encaminhamentos das jornadas anteriores dos elos, das atividades realizadas em diversos territórios ao longo do ano, além de outros eventos da Teia dos Povos. Outra programação importante na jornada é a Ciranda, espaço lúdico e sociopedagógico voltado às crianças que participam do evento.

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O evento é organizado pela Teia de Agroecologia dos Povos e tem como apoiadores o Governo da Bahia, por meio do Cesol Litoral Sul, e Associação Beneficente Josué de Castro, Governo Federal, Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica (Cima) e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Para mais informações, os telefones: (73) 8241-6688, (73) 8175-4297, (73) 8169-7529.

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Evento tem programação cultural, como cortejo de maracatu (Divulgação).
Evento tem programação cultural, como cortejo de maracatu (Divulgação).

A 3ª Jornada de Agroecologia da Bahia começou hoje pela manhã e vai até o próximo domingo (7), no Assentamento Terra Vista, em Arataca. A programação deste ano tem como tema central “Sementes, ciência e tecnologia agroecológica, para mudar a realidade das comunidades, do campo e da cidade”. O evento conta com apoio do programa Vida Melhor, do Governo da Bahia, por meio do Centro Público de Economia Solidária do Território Litoral Sul (Cesol-Litoral Sul).
A jornada reúne centenas de empreendimentos, mestres e acadêmicos convidados em debates sobre iniciativas que podem contribuir para as demandas da agroecologia no Brasil. A jornada terá oficinas temáticas e debates sobre questões como a importância das sementes para o aperfeiçoamento do setor no estado.
Na programação também estão discussões sobre o valor da ciência para o aprimoramento da agroecologia, tecnologia para empoderamento popular, o manejo e uso da agroecologia e biodiversidade em Sistemas Agroflorestais (SAFs), inserção de SAF em ações de desenvolvimento centradas na agricultura familiar e nas diversas produções dos povos e comunidades tradicionais.
Também serão debatidos planejamento da propriedade rural, permacultura, cacau orgânico, caminhos sustentáveis, formação cultural para o fortalecimento de identidade, saberes ancestrais, segurança alimentar e saúde familiar, entre outros.
FEIRA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Um dos destaques da programação paralela é a I Feira de Economia Solidária do Cesol, sob a coordenação do Cesol-Litoral Sul (Itabuna). Para a coordenadora administrativa do Cesol, Héllade Guimarães, a expectativa é de que o encontro propicie avanços também para a economia solidária.
– Esperamos que a realidade dessas comunidades continue sendo transformada, como já vem acontecendo ao longo da última década, com o reconhecimento da economia solidária no nosso estado e, ainda, que a ciência e tecnologia possam efetivamente fazer parte desta nova fase dos empreendimentos e da região”, avaliou. Clique no “leia mais” e confira programação.
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Assentamento se dedica à produção orgânica de cacau (foto Lázaro Vasconcelos)

O Instituto Cabruca promove, de hoje até domingo, no auditório do assentamento Terra Vista, município de Arataca, o I Encontro Regional sobre Sustentabilidade em Assentamentos Rurais e a II Oficina-Manejo Agroecológico do Cacaueiro.
No evento, promovido em parceria com a Cooperativa de Produção Agropecuária Construindo o Sul (Cooprasul), Uesc e Ceplac, serão apresentadas as técnicas utilizadas na produção orgânica de cacau.
Haverá ainda a exposição de outras atividades mantidas no assentamento, como as do Viveiro Terra Vista, que tem capacidade para produzir até 100 mil mudas por ano de espécies florestais e agrícolas.