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Reajuste da passagem Ilhéus

Reúne Ilhéus
Ano de eleição, prefeito com alta rejeição, pressão dos empresários (que também são políticos), todo procedimento sem transparência, desde a licitação até a auditoria, sem qualquer participação da sociedade civil.
O movimento Reúne Ilhéus, ainda no auditório da Justiça Federal, teve a oportunidade de ter uma conversa com o responsável pela auditoria da FIPE – Fundação Instituto de Pesquisa Econômica, o Professor André, que reafirmou que “o tempo não foi suficiente para se estabelecer análises mais rígidas e detalhadas sobre o transporte coletivo como um todo”, deixando claro que inevitavelmente pode ter sido induzido a reproduzir em dados os anseios do sistema.
Há cerca de uma semana antes da Audiência na Justiça Federal, as empresas ingressaram com pedido de aumento e, na oportunidade, o prefeito Jabes Ribeiro afirmou que esperaria o resultado da auditoria realizada pela FIPE, ficando outra dúvida, o resultado já não estava pronto? O relatório foi concluído em 3 dias?
A formatação do preço se dá através de uma profunda análise do IPK – Índice de Passageiros por KM. Porém, os documentos entregues por Jabes Ribeiro ao movimento Reúne Ilhéus, no ano passado, não dispunha da quilometragem total dos ônibus por mês. Desse modo, não se pode estabelecer o IPK, consequentemente o preço da tarifa.
Para completar, numa ação na justiça (processo 967442-6/2006), o relatório final do perito acerca do transporte de passageiros urbano de Ilhéus é que a tarifa do ônibus é calculada com base na metodologia nacional da GEIPOT, que entrou em desuso e não leva em consideração o fator quilometragem, logo, o discurso de que a cidade possui grandes distâncias em algumas linhas, o que encarece a tarifa, é uma inverdade.
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