Tempo de leitura: 2 minutos
– Ícaro Mota é consultor automotivo

A BYD, pronuncia-se, num bom português, Biuaidí, é a sigla para Build Your Dreams (construa seus sonhos). Essa é uma marca chinesa que promete sacudir o mercado brasileiro com seus carros elétricos – e o Dolphin é a aposta para destronar um “rei” que não reinou, o Renault Kwid E-Tech (reveja aqui).

O Kwid é, atualmente, o carro elétrico mais barato do Brasil, mas será que os seus dias no trono estão contados?

A BYD oferecerá ao Brasil o Dolphin com motor elétrico de 95cv e torque de 18,3 Kgfm na versão GS 180 EV. São números que expressam que o carro será bem esperto para uso urbano.

Esse será o modelo mais barato da marca. O hacth compacto não dispõe de acabamentos luxuosos, e a sua “simplicidade” é o que garantirá a competitividade dos preços.

A bateria que alimenta o motor elétrico pode ter 30,7 kWh, que tem autonomia de até 301 quilômetros, ou 44,9 kWh, que pode chegar a 405 quilômetros com uma só carga.

Construído sob a nova plataforma e-plataform 3.0, esse compacto têm as seguintes dimensões: 4,07 metros de comprimento, 2,70m de entre-eixo, 1,77m de largura e 1,57m de altura.

O subcompacto tem traços dianteiros que lembram o Honda Fit e a sua lanterna traseira única interligada mostra que essa é a tendência do mercado. Em seu interior, traz cores que dão a sensação de sofisticação, o painel tem linhas arrojadas, e esbanjam beleza. O seu quadro de instrumentos faz lembrar um tablet e sua multimídia flutuante é 100% digital.

Até o momento não foi divulgado o preço que o BYD Dolphin chegará ao Brasil.

Mas, me diz aí: o que você achou?

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

Clique e confira mais no Instagram.

Tempo de leitura: 2 minutos
Ícaro Mota é consultor automotivo

Vocês, meus amigos reparadores (mecânicos) e proprietários de Ford Ka, Fiesta e Ecosport equipados com motor Zetec Rocam 1.0 e 1.6 fabricados entre os anos 2000 e 2014, com certeza, sabem que o “Calcanhar de Aquiles” desses carros é a válvula termostática. Pois, bem. Dentre esses anos existem dois tipos dessas peças. A primeira é a usada em carros somente à gasolina, e a outra em carros flex.

O defeito em questão para conhecimento de todos os nossos leitores, é que a válvula trabalha associada a um sensor de temperatura, e quando o motor do carro atinge em torno de 92°C, essa peça deverá se comprimir, abrindo um espaço dentro da carcaça por onde circulará o líquido refrigerante ainda frio, e fará com que a temperatura diminua, evitando o superaquecimento.

Para você saber se realmente é esse item que está com defeito, basta, com o carro ligado em torno de 10 minutos, verificar as mangueiras inferior e superior do radiador. Elas devem estar com temperaturas semelhantes, você pode colher essa informação através de um aparelho de medição de temperatura a laser. Ou, para quem tem mais perícia, consegue identificar somente tocando-as.

É sabido que a válvula que equipa o motor flex é blindada, e quando ela dá defeito, é necessário que seja substituída em sua totalidade. Por outro lado, a equipada no motor somente a gasolina, a válvula é apenas um refil, e pode ser trocada apenas ela – caso os outros componentes estejam íntegros.

Volto-me nesse momento aos reparadores. Você já pegou alguma situação em relação ao motor somente à gasolina, onde, foi trocado a válvula (refil), e o carro voltou a apresentar o mesmo defeito, e você levou a peça para fazer o procedimento de garantia ou até mesmo trocar de marca, e mesmo assim, não resolveu?

Se você já passou por isso, e a dor de cabeça veio junto, receba essa dica de ouro…

Literalmente, digo no imperativo!

1 – Retire a válvula (refil)

2 – Pegue uma broca de ferro que tenha a mesma espessura de um palito de dente, e faça 5 furos espalhados na base da peça.

3 – Instale novamente a peça

4 – Abasteça novamente o líquido refrigerante

5 – Tire o ar do sistema

6 – Funcione o motor do carro

7 – E assim, como num truque de mágica, o problema desaparecerá!

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

Clique e confira mais no Instagram.

Tempo de leitura: 2 minutos

Em 1992, o Golf R32 foi o primeiro carro da Volkswagen a receber a logo “r”. E em seu vigésimo aniversário, a VW resolveu comemorar e revelou o Golf R “20 Years” (20 anos). Essa edição especial do hatchback tem um atrativo de “tirar o chapéu”. Um propulsor que gera 333cv, e faz com que esse “jovem adulto” receba o título de Golf mais potente (produzido em série).

A VW pegou o mesmo motor equipado nas versões GTI e R, o 2.0 turbo de 4 cilindros e 320cv, e aumentou a sua potência em 13cv, continua equipado com o velho câmbio conhecido, DSG de 7 velocidades, e dupla embreagem. Esse é o conjunto responsável por “tocar” a tração integral – 4motion –, mesmo sistema utilizado na Amarok.

O pacote R-Performance deixa der ser opcional e passa a ser item de série. Foi adicionado um aerofólio, sistema de vetorização de torque e os modos de condução special e drift.

Aparece a logos “R” na grade frontal, laterais, tampa do porta-malas e no encosto dos bancos dianteiros.

Os detalhes azuis arremetem aos carros elétricos, porém essa não é a proposta dele, e o cliente pode optar pelos detalhes na cor preta.

Os emblemas “20” foram posicionados nas colunas “B”, e ao abrir as portas, acendem luzes de cortesia direcionadas ao chão, também com o número 20.

Outro destaque fica pelo uso de fibra de carbono no painel e nas portas (primeira vez utilizado pela VW). Mas, para você que está pensando que ele será o concorrente do “foguete sobre rodas”, o Golf R 20 Years não será comercializado aqui no Brasil.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

Clique e confira mais no Instagram.

Tempo de leitura: 2 minutos

O Ford Ka fabricado a partir de 2014, equipado com o propulsor 1.0 de 3 cilindros, possui duplo comando de válvulas variável Ti-VCT, que conta com 4 válvulas por cilindro (total de 12). A sua correia de distribuição, também conhecida popularmente por correia dentada, tem um regime de trabalho “especial”. Diferentemente dos demais carros, essa correia “trabalha” em lubrificação permanente. Ou seja, ela fica submersa no óleo lubrificante durante toda a sua vida útil.

Segundo recomendações do fabricante, a sua troca deverá ser efetuada a cada 240 mil km ou 10 anos. Porém, encontra-se aí o “x” da questão! Pelo fato da correia ficar submersa no óleo, já temos que “ligar a chave” e saber que o material que a compõe é diferente das demais, pois as outras correias não podem nem sonhar em tocar qualquer tipo de óleo, pois este seria o seu fim. É o que ocorre quando um retentor de comando de válvulas perde a eficácia, e deixa que o lubrificante transpasse, e derrame sobre a correia dentada de um Uno, Palio ou Gol e etc.

Faz-se necessário saber que o óleo lubrificante que deverá ser usado nesse motor também é especial, assim como a correia. E por falta de atenção – e perícia – muitos mecânicos têm ceifado não só a vida útil da correia, mas também a do motor do Ka 1.0 3 cilindros.

Por que?

Porque essa correia que vive submersa deve estar lubrificada pelo óleo 5w20 com especificações iguais ou excedentes ao ILSAC GF-6A, Ford WSS-M2C960-A1, API SP/RC, 100% sintético

O não uso do lubrificante com essas especificações faz com que a correia de distribuição solte fiapos – e esses fiapos desçam para o carter. Por sua vez, o pescador (tubo de sucção) puxa esses fiapos, e entopem parcialmente ou totalmente a passagem de óleo para os comandos de válvulas, ocasionando falta de lubrificação – e acarretando em desgaste prematuro nos eixos, bronzinas e anéis de segmento, essas são as peças principais que trabalham em atrito dentro do propulsor. E, por esse motivo, ele pode “trancar” (bater o motor), sendo necessário a retífica ou até mesmo a substituição do propulsor parcial (bastante comercializado).

A minha dica é: Se for comprar um Ford Ka 3 cilindros, certifique-se de que todas as revisões tenham sido realizadas na rede autorizada (comprovada pelo manual do proprietário ou em contato direto com a concessionária), caso não tenha sido feito e/ou haja dúvidas, procure por uma oficina mecânica para que faça a vistoria dos componentes internos do motor, troque o óleo e o kit de correias e rolamentos tensores imediatamente.

Estenda a revisão para a limpeza total do carter e também do pescador. Assim, você terá a certeza de que a manutenção estará correta, e evitará um gasto que poderá chegar facilmente aos R$ 7.000,00. E tudo isso por imperícia ou até mesmo para tentar economizar alguns trocados na hora de substituir o óleo lubrificante do motor.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

Clique e confira o Instagram da I´Car.

Tempo de leitura: 3 minutos

As pastilhas de freio são peças que trabalham em “parceria” com os discos de freio, e esses têm a função de diminuir a velocidade ou parar um veículo. A atenção principal deverá ser voltada às pastilhas. Os condutores e/ou proprietários de carros devem ter maior perícia sobre essas peças até mais que os próprios mecânicos nas respectivas manutenções, pois elas são itens de desgaste de uso. Ou seja, se você não usa, elas não acabam.

As pastilhas de freio são feitas de resinas, fibras sintéticas e partículas metálicas. Elas se desgastam de acordo à fricção aplicada aos discos – e o seu volume material vai diminuindo.

Abaixo veja a ilustração de uma pastilha nova e uma usada até o fim de sua vida útil:

Pastilhas novas, acima, e em ponto de substituição, abaixo || Foto MixAut

Quando a pastilha chega ao seu ponto de troca, o atrito com os discos apresenta um som “anormal” é perceptível para qualquer pessoa, bastando conhecer o som “tradicional” da frenagem do seu veículo. É importante que se faça a troca imediata para que não gerem ranhuras excessivas nos discos, e tenha que trocá-los também, pois, quando trocadas as pastilhas corretamente, os discos têm prolongamento em sua vida útil.

Em alguns carros, a exemplo do Chevrolet Ônix, as pastilhas vêm com um pino de aço que irá apontar em direção ao disco. À medida em que ela perde volume, esse pino vai ficando mais próximo dos discos, até que ambos cheguem ao ponto de se tocar. Esse encontro fará um barulho “ensurdecedor”. E aí, até criança de colo vai te avisar que chegou a hora de substituir esse componente.

Mas qual a quilometragem indicada para efetuar a troca das pastilhas?

Não existe quilometragem correta para efetuar a troca. Tudo depende do quanto os freios são usados.

Em carros equipados com câmbio automático, as pastilhas tendem a durar menos do que em carros com câmbio manual, pois as pastilhas sofrem atrito tanto na saída quanto na frenagem/parada. Mas, retifico, as pastilhas se desgastam de acordo ao uso e a sua durabilidade depende de motorista para motorista.

Caso você não tenha segurança sobre o estado atual das pastilhas de freio do seu carro, leve-o até um mecânico, para que ele lhe dê uma noção aproximada da durabilidade, avaliando o seu tipo de rodagem e sua média de quilometragem por período. Eu indico aos meus clientes que seja feita uma verificação a cada 15 mil ou 20 mil km rodados. Dessa forma, você terá sempre a segurança de que está rodando com um conjunto de freio apto e eficiente e, também, haverá a prevenção de gastos financeiros desnecessários.

É importante salientar que o interessante é sempre fazer o uso de peças de marcas originais, pois, além de ter maior custo/benefício, por aumentar a vida útil, e o item se agregar ao sistema de frenagem com perfeição, você estará investindo em maior segurança para você e sua família.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

Clique e confira o Instagram da I´Car.

A nova Fiat Strada de "grife" 2022
Tempo de leitura: < 1 minuto

A aposta da Fiat para 2022 sobre a picape compacta mais vendida do Brasil será a Strada 1.3 Firefly – mesmo motor equipado no Argo – com câmbio CVT de 7 marchas nas versões Volcano e Ranch, que gera 98 cavalos na gasolina e 107 cavalos no etanol, bem como 13,2 kgfm no primeiro e 13,7 kgfm no segundo. Em ambas as versões, vêm os padlle shifts atrás do volante e carregador de celular wireless.

Ranch é a versão de “grife” que possui itens exclusivos, como bancos em couro personalizados, descansador de braços, barras longitudinais e skid plate de cor cinza, estribos laterais, retrovisores em preto brilhante, para-barro, soleiras, capota marítima personalizada, apliques laterais e, também, detalhes internos com a grafia da série.

Será que a Strada de “bigodinho fininho e cabelinho na régua” entregará o que se espera dela e continuará agradando seu público ou é hora de pensar em adquirir uma Toro?

Ícaro Mota é consultor automotivo. A coluna é publicada às sextas-feiras.||||

Tempo de leitura: < 1 minuto

Desenho da fábrica da JAC a ser construída em Camaçari, na Bahia.
Desenho da fábrica da JAC a ser construída em Camaçari, na Bahia.

A liberação de financiamento de R$ 120 milhões do da agência de fomento Desenbahia vai assegurar o início das obras de construção da fábrica da JAC Motors em Camaçari, segundo o governo baiano. A fábrica deve gerar 3,5 mil empregos e absorverá investimento total de R$ 1,45 bilhão, conforme projeto.
Metade do financiamento assegurado pelo Desenbahia sairá do tesouro estadual e a outra parte está assegurada pelo BNDES. A promessa é de novo ritmo no projeto, após a conclusão da inversão do controle acionário da JAC Motors. A matriz chinesa passou a ter 66% de participação no negócio. O Grupo Sérgio Habib, do Brasil, terá 33%.
A fábrica será erguida em uma área de 6,7 milhões de metros quadrados, cuja terraplenagem foi concluída em abril deste ano. Lá, a estimativa é de produção de 100 mil carros de passeio e 20 mil caminhões. Para atrair a JAC Motors, o governo baiano ofereceu benefícios fiscais que incluem ICMS
De acordo com nota do governo baiano, a JAC vem promovendo rodada de negociações com fornecedores de autopeças. Oito já fecharam, dentre eles a Usiminas, que fornecerá aço, a Valeo, de componente elétricos, e a Tudor, que fornecerá baterias.

Tempo de leitura: < 1 minuto

carros

Da Agência Brasil
Apesar de ter fechado o ano com a produção em baixa, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê aumento de 3,5% a 4,5% no mercado de veículos em 2013. De acordo com dados divulgados hoje (7), na capital paulista, a produção de automóveis caiu 1,9%, com 3.342.617 novas unidades saindo das montadoras, enquanto em 2011 esse número chegou a 3.407.861.
Segundo o vice-presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Júnior, a queda na produção está ligada ao fato de que os cinco primeiros meses do ano foram muito desfavoráveis para o setor, com queda de quase 5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. “Mas, com as medidas de redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados], conseguimos recuperar. Não só compensamos a queda de quase 5%, mas crescemos 5%”.
Leia mais

Tempo de leitura: 2 minutos

Novo VW Gol irrita comprador devido ao "baticum característico".

Veja a situação do advogado e articulista Marco Wense. Ao comprar um carro VW Gol, zerinho, modelo 2011, na Cristal Motors Ltda, em Itabuna, ele imaginava que estava fazendo um ótimo negócio.

Wense retirou o carro da concessionária na terça-feira passada, dia 18, às 16 horas, e desceria para Salvador no outro dia. Era, por assim dizer, a felicidade em pessoa. Ele, a esposa e os filhos de 12 e 13 anos planejaram o passeio à capital baiana, aprontaram as malas… E tiveram de abortar a viagem. “O carro (zerinho) apresentava um barulho estranho na parte traseira”, recorda.

Wense foi à Cristal Motors para entender o que se passava. Acionada a área de mecânica, eis o diagnóstico: o “baticum” teria sido provocado pela calibragem irregular (39 num dos pneus, 28 em outro, 32 no terceiro e 37 no quarto). Ajusta daqui, ajusta dali, e o barulho persistia. Decidiu-se, então, pela troca dos amortecedores, mas… “O problema continuou”, revolta-se o advogado.

Wense sempre teve modelos VW Gol, mas tá mudando de ideia.

A indignação do consumidor aumentou quando o gerente de serviços da Cristal, identificado pelo prenome Felipe, apresentou informação nova – e interessante: o baticum “é uma característica do novo Gol”. Wense não se conteve com as seguidas demonstrações de incompetência. E decidiu não mais ficar com o “Gol Muqueca”. “Imagine o risco que eu e minha famílias estávamos correndo. O carro sai zerinho da concessionária e já com problemas”.

Apesar do defeito ter sido registrado – e diagnosticado – menos de 24 horas após a compra, a concessionária se nega a dar outro veículo em lugar da “muqueca” zero quilômetro. “O carro se encontra no pátio da Cristal, sem nenhuma solução. Não querem me dar outro veículo. Se o baticum e esses problemas são característicos do Novo Gol, imagine a felicidade da concorrente direta, a Fiat”.

Rapidinho o novo modelo Gol ganhou apelidos: Muqueca e Timbalada, por causa do “baticum característico”. O blog tentou contato com a concessionária, mas ninguém atendia aos chamados.