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Provocado por abonar um texto iniciado por pronome átono (Me deixa em paz, de Monsueto Menezes e Ayrton Amorim), o colunista Ousarme Citoaian, do UNIVERSO PARALELO (que o Pimenta publica aos domingos) disse que a gramática define o espaço próprio para essa construção: a conversa informal, ou, se escrevendo (como é o caso analisado), deseja-se reproduzir uma conversa.

Ele argumenta que se trata de uma canção de fim de caso (Ora, vai, mulher, me  deixa em paz!), momento em que as “partes” já não ligam para os bons modos e  muito menos para a gramática. “Me deixa em paz é saboroso português brasileiro”, defende O. C. Brincando,ele afirma que o formato enclítico Deixe-me em paz ficaria bem numa conversa entre Machado de Assis e gramáticos ranzinzas, mas não se sustenta na linguagem das pessoas “normais”.

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