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Ainda não está definida a situação do secretário de Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa. Demissionário, ele afirmou ao repórter Fábio Roberto que terá uma conversa definitiva com o prefeito Capitão Azevedo na próxima segunda-feira, 1º. Ele já retornou ao trabalho. Segundo confessou, estava há 13 anos sem tirar férias.

Lisboa pensou em cair fora do governo após queda-de-braço com o secretário da Fazenda, o todo-poderoso Carlos Burgos. O homem das finanças queria enfiar na Educação um projeto que sugaria R$ 400 mil por mês da Educação. Lisboa bateu o pé. Ele também quer que as eleições diretas para dirigentes escolares ocorram. E logo.

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O professor Gustavo Lisboa, demissionário na Secretaria da Educação de Itabuna, não chegou a aparecer ontem na Prefeitura, conforme se esperava. Segundo informações, a intenção dele seria ter mais uma conversa com o prefeito Azevedo, que no entanto desmarcou todas as reuniões de ontem por conta de uma viagem.

Com Azevedo fora da Prefeitura, o professor teria optado por não ir ao Centro Administrativo. Na Secretaria de Educação, muitos duvidam de que Lisboa retorne ao cargo, mesmo estando praticamente vetado o projeto milionário que Carlos Burgos (da Fazenda) tentou empurrar na rede municipal de ensino.

A proposta de Burgos ficou queimada diante da reação do professor, mas Lisboa bate o pé por outra ideia, que provoca calafrios no governo: a eleição direta para os diretores dos estabelecimentos de ensino.

Azevedo está sendo pressionado por antigas diretoras de escolas, verdadeiras senhoras feudais, que temem a democratização nas unidades e a consequente perda de poder. Como muitas delas são cabos eleitorais do prefeito…

É aí que está hoje o maior problema para Gustavo Lisboa continuar no cargo.

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Messias Maciel, ex-diretor administrativo da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), está furioso. Ele sustenta que não é verdadeira a versão apresentada pelo presidente da empresa, Alfredo Melo, de que teria colocado o cargo à disposição. Foi exonerado (sem aviso-prévio, tadinho) na sexta-feira, 12, mas soube da canetada na quarta-feira de cinzas, dia 17, quando retornou ao trabalho.

Messias e a família não têm sob a mira apenas Alfredo. Adicione aí o prefeito Capitão Azevedo e o secretário da Fazenda, Carlos Burgos. O trio, julgam, trabalhou unido para defenestrar o ex-diretor e fazer ascender ao cargo o ex-diretor de Tributos, Octaviano Burgos.

O rejeitado tornou-se famoso no governo ao afirmar que o prefeito era “covarde” por  não enfrentar a Câmara de Vereadores (relembre aqui).

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Gustavo: será o dia do "fico"?

Depois de um bom descanso de 10 dias, concedidos pelo chefe, o secretário de Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, deve se reapresentar à tropa nesta segunda-feira, 22.

A dúvida é se secretário continua na equipe do Capitão Azevedo ou bate em retirada, devido a divergências com Carlos Burgos, prefeito de fato e secretário da Fazenda de Itabuna.

Gustavo pensou em deixar o governo desde que Burgos quis impor um projeto que sugaria da Educação algo como R$ 400 mil.

Para continuar, o homem exige o ‘veto’ total e irrestrito do Capitão ao projeto de CB e que seja instituída a eleição direta para escolha dos dirigentes escolares na rede municipal. Aliás, começa nesta segunda-feira, 22, o ano letivo na rede municipal.

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O Capitão Azevedo se negou a comparecer à abertura dos trabalhos legislativos, hoje, mas estará no programa Alô Cidade, na TVI, às 11h30min. O programa é apresentado pelo casal Frankvaldo Lima e Kelly Dourado. O telespectador poderá fazer pergunas ao prefeito pelos telefones 3617-1118 e o 8805-1971.

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O prefeito Capitão Azevedo não vai comparecer à Câmara Municipal no primeiro dia da reabertura dos trabalhos legislativos, nessa segunda-feira (22). De acordo com Azevedo, nesse dia terá outro compromisso, previamente agendado, ao qual não poderá faltar.

“Ele nos disse que, se a sessão inaugural fosse na quarta-feira, faria questão de estar presente”, afirma o diretor administrativo da Casa, Alisson Cerqueira. Com a ausência de Azevedo, um representante irá ao Parlamento Municipal para transmitir aos vereadores a Mensagem do Executivo.

Mas esse preposto não poderá ser o secretário da Fazenda, Carlos Burgos, que é muito benquisto naquela Casa. Esse também estará em missão inadiável no período.

AGENDA

Segunda-feira é o dia que antecede mais uma audiência do caso Gramacho no TRE, em Salvador. As bolsas de apostas dão como certo mais um pedido de vistas do processo por algum desembargador.

Gramacho foi condenado por captação ilícita de sufrágios – a popular compra de votos – e terá seu recurso levado a julgamento na terça-feira (23). O caso se arrasta devido a inúmeros pedidos de vistas dos desembargadores.

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A praça Octávio Mangabeira (Camacan), onde gastaram tubos de dinheiro em reforma, está abandonada. A velha fonte luminosa foi desativada e corre o risco de ser surrupiada, pois a prefeitura, há muito, não disponibiliza um guarda municipal na praça.

Tristeza para crianças, adultos e idosos que têm na praça um dos poucos espaços de lazer em Itabuna. O descaso revela desrespeito à população e desperdício do dinheiro público usado para recuperá-la.

Mas o abandono também desnuda um prefeito Capitão Azevedo desleixado e, acrescentemos, ingrato: a reforma da praça, inaugurada no período eleitoral de 2008, contribuiu para a vitória do DEM.

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Está impossível o vereador Ruy Machado (PRP) na entrevista que concede ao programa Bom Dia, Bahia, na rádio Nacional. Ao apresentador Fábio Roberto, Machado critica a falta de pulso do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), “que não tem força pra governar”.

E atira também no presidente da Câmara de Vereadores, Clóvis Loiola (PPS). Para Machado, “se não fosse o outro presidente”, Loiola já estaria “fazendo companhia a Arruda”, tal a quantidade de besteiras feitas no legislativo.

O “outro presidente” citado é o primeiro-secretário e “paizão” Roberto de Souza (PR).

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Marco Wense

Geraldo pensa em 2012, diz Wense.

Parece que o deputado Geraldo Simões, vice-líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara Federal, que já foi deputado estadual e duas vezes prefeito de Itabuna, é marinheiro de primeira viagem.

Geraldo sabe muito bem como é que as coisas funcionam na política. Não deveria estar surpreso com um possível apoio do prefeito Azevedo ao legítimo projeto de reeleição do governador Jaques Wagner.

“Com Wagner batendo 50 pontos nas pesquisas, todos querem se aproximar. Qualquer um fica lindo com 50 pontos”, diz o petista sobre a aproximação do Capitão Azevedo com o governador (relembre).

Na sucessão municipal de 2008, Juçara Feitosa, então candidata a prefeita de Itabuna, quando ocupava a primeira colocação nas pesquisas de intenção de voto, recebeu várias adesões. Muitos eleitores viraram Juçara desde criancinha.

Todos queriam se aproximar da candidata do PT. Achavam Juçara linda e maravilhosa. Depois, quando sentiram que o barco estava afundando, passaram para o lado do democrata (DEM). O capitão Azevedo passou a ser o Jaques Wagner de hoje.

Portanto, caro deputado, não fique aborrecido com uma aliança entre o prefeito de Itabuna e o governador de todos nós. O processo político é assim mesmo. Vamos pensar em 2010. Esqueça 2012.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Professoras fizeram protesto ontem, contra a saída do secretário (Foto Fábio Roberto/PM)

Fonte da Secretaria de Educação de Itabuna confirma que o secretário Gustavo Lisboa realmente entregou seu pedido de exoneração ao Capitão Azevedo. Foi na conversa que os dois tiveram na noite de quarta-feira (09), a portas fechadas, no gabinete do prefeito.

Azevedo não quer falar sobre o assunto e Lisboa, para evitar buchichos (mas conseguindo exatamente o contrário com seu silêncio “barulhento”), desligou o celular e teria se refugiado em Salvador.

Depois da conversa com o prefeito e antes de viajar, Lisboa falou com pouca gente, mas algumas informações vazaram. Uma delas é a de que o secretário teria confessado ao prefeito que, diante das intromissões e dificuldades criadas por um setor do governo (Fazenda) ao seu trabalho, ele acabou perdendo o estímulo para continuar.

Azevedo apelou ao jovem secretário, pediu paciência, mas ainda assim Lisboa entregou a carta de exoneração. O capitão permaneceu firme e disse que desconsideraria o documento. Foi ideia dele sugerir que o professor tirasse uns dias de folga, para “esfriar a cabeça”.

Lisboa saiu da sala, desligou o celular e sumiu. Há dois dias não é visto em Itabuna, onde um séquito de professoras chorosas lamenta uma saída que muitos têm como irreversível.

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Interlocutor do Pimenta ousou fazer uma análise diversa da que se vê todo dia em relação ao secretário da Fazenda, Carlos Burgos, na sua relação com o resto do time de Azevedo. Publicamos aqui, porque se trata de política, e essa é sem dúvidas a ciência das possibilidades do impossível.

Diz o desafiante: “E se tudo o que estamos vendo, essa briga de Burgos com os outros secretários, for justamente o contrário do que se fala aqui fora? Ou seja: e se o grande manipulador de toda essa discórdia for, justamente, o prefeito Capitão Azevedo? Acho bem possível que Azevedo estimule e até se divirta com essa briga entre seus liderados.”

Esse blogueiro foi obrigado a concordar com a possibilidade da coisa, até por já ter presenciado estratagemas parecidos em cidades vizinhas. Mas que seria muita engenhosidade do prefeito e até pouco caso com uma administração tão complexa como é a de Itabuna, não podemos deixar de anotar.

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O deputado federal Geraldo Simões (PT) chegou em Itabuna com a língua ferina. Em contato com esse blog, o parlamentar analisou uma questão que movimentou a semana política em Itabuna: a aproximação do prefeito Capitão Azevedo do governador Jaques Wagner.

Sem dizer se aprova ou desaprova, Geraldo foi, como diria a gíria, rápido e caceteiro: “Com Wagner batendo 50 pontos nas pesquisas, todos querem se aproximar. Qualquer um fica ‘lindo’ com 50 pontos!”.

Ô, maldade…

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Doutor Roberto de Souza: "depressão administrativa"

Depois de diagnosticar um estado de “depressão administrativa” no governo itabunense, o vereador Roberto de Souza credita a “doença” à falta de comando do prefeito Capitão Azevedo, “que foi eleito com mais de 52 mil votos e não tem pulso para governar”, deixando o comando nas mãos do advogado Carlos Burgos.

Roberto fez a crítica ao dar como fatura liquidada a exoneração do secretário de Educação, Gustavo Lisboa. E, opina, não se pode atribuir a Burgos a “apatia” do governo. Quem foi eleito para governar – e decidir – foi o prefeito, observa.

Para apimentar ainda mais a coisa, o vereador e dublê de radialista diz ter informações de que, além de Lisboa, outros dois secretários estariam de malas arrumadas pra cascar fora, insatisfeitos com a  (falta de) condução do governo e o poder crescente de Carlos Burgos, o titular da Fazenda municipal.

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Chefe de gabinete dialoga com professores da porta pra fora (Foto Fábio Roberto).

Os mais de 150 professores da rede municipal deixaram o centro administrativo Firmino Alves sem conseguir falar com o prefeito Capitão Azevedo.

Os educadores fizeram protesto na prefeitura exigindo a permanência do secretário de Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, demissionário após uma série de retaliações partidas da Secretaria da Fazenda e consentidas pelo prefeito Azevedo.

Os educadores ouviram “uma palavrinhas” do chefe de Gabinete, Ivan Krebs, e foram enxotados por seguranças do prefeito de Itabuna. O protesto começou por volta das 9h e durou mais de ruas horas (confira post abaixo).

Ontem à noite, Azevedo e Gustavo conversaram, mas ninguém sabe o que foi decidido por ambos nem se o secretário continua no cargo. Lisboa responde pela Educação desde janeiro de 2005 e foi mantido no cargo após a posse de Azevedo pela qualidade do trabalho.

Professores se aglomeraram no pátio do centro administrativo.