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"Mala preta" teria sido usada no Acesso 2013.
“Mala preta” teria sido usada no Acesso 2013.

O Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) está investigando denúncia de que o Ipitanga tenha recebido dinheiro para ajudar na ascensão da Catuense à Série A do Baianão. A suspeita da “mala preta” tem a ver com o ocorrido no jogo entre Camaçari x Ipitanga, disputada em 26 de junho passado.

O time do Polo venceu por 4 a 0, mas subiria para a “elite” do Baianão se batesse o adversário por sete gols ou mais de diferença. Aos 10 minutos do segundo tempo da partida, os jogadores do Ipitanga teriam encenado um “cai-cai” e o árbitro se viu obrigado a encerrar o jogo (um time não pode ficar com menos de sete atletas em campo), prejudicando o Camaçari. E, de tabela, o Itabuna. A denúncia está publicada no site Galáticos Online e divulgada também na Itapoan FM, em Salvador.

Com os 4 a 0, a Catuense superou o Camaçari no critério de saldo de gols e obteve a vaga na semifinal do Grupo 1. O caso é investigado pelo auditor do TJD-BA, Luis Valnei:

– Estamos em fase de investigação, de inquérito. Qualquer posição neste momento seria prematuro, precipitado. Estamos investigando para atestar que a denúncia feita pelo Camaçari tenha procedência ou não. Se existem fatos que remetem a dúvidas, elas devem ser esclarecidas. Vamos analisar com imparcialidade. Havendo indícios de irregularidade, a procuradoria fará a denúncia. Não havendo, o caso será arquivado. O Tribunal não vai se omitir – disse ele.

Além do “cai-cai” de jogador, o Ipitanga entrou em campo com um jogador a menos, sem reservas e 15 minutos de atraso. No decorrer da partida, ficaram “contudido” Cassius Clay, Renato Braz Neto e José Cícero. Aos 4 minutos do segundo tempo, Kayron Bruno da Silva ficou ‘contudido”, deixando o Ipitanga com seis jogadores. Confira mais detalhes clicando aqui.