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Matéria de Donaldson Gomes, no A Tarde

O adiamento no início da exportação do minério de ferro de 2014 para o final de 2015 não vai comprometer o projeto da Bahia Mineração (Bamin) para o Estado, cujo investimento estimado é de R$ 5 bilhões, entre a implantação de uma mina em Caetité e um terminal no Porto Sul, em Ilhéus.

A garantia é do presidente da empresa, José Francisco Viveiros, que se mostrou confiante em relação ao empreendimento, após a liberação da licença prévia do Porto Sul, no último dia 14. “O documento assegura a viabilidade ambiental do empreendimento”, destacou.

Além das questões de natureza ambiental, o projeto chegou a ser questionado no início deste mês por conta de um anúncio da ENRC (controladora da Bamin) de que alguns projetos não iniciados poderiam ser suspensos. “É lógico que a empresa estava ansiosa para desenvolver o projeto, queria começar o mais rapidamente possível e isto daí é frustrante, mas não quer dizer que o projeto tenha perdido atratividade”, destacou o empresário em entrevista exclusiva.

Segundo Viveiros, o projeto Pedra de Ferro, que a Bamin está desenvolvendo na Bahia, é um dos “melhores projetos do mundo” na atualidade.

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Daniel Thame | danielthame@gmail.com

Ao contrário do que dizem os radicais do movimento ambientalista, o governo cedeu em diversos pontos. E as condições que as obras saiam do papel são as melhores possíveis, mais vantajosas que outras pensadas para o restante do brasil.

ONGs ambientalistas lançaram um novo abaixo-assinado pedindo paralisação do processo de licenciamento ambiental do Porto Sul.  O documento repete argumentos fantasiosos, a exemplo daquele que diz que o Complexo Intermodal é investimento com recursos públicos para beneficiar empresas privadas e que a atividade portuária interferirá negativamente no desenvolvimento do turismo de Ilhéus e do litoral sul da Bahia.

O documento alega ainda que o EIA/Rima não teve divulgação adequada e pede a realização de nova audiência pública.

Felizmente, prevaleceu o bom senso e o Ibama acaba de conceder a  Licença Prévia para a implantação do projeto.

Não se trata de criminalizar o movimento ambientalista, até porque foi na discussão aberta com ONGs e demais representações da sociedade que o projeto evoluiu até o ponto em que se encontra hoje. Mas a hora de discutir já passou. O Ibama atesta que nenhum outro projeto portuário foi tão debatido com a sociedade organizada  quanto o Porto Sul.

O momento pede união e esforços concentrados para que o projeto saia do papel e seja definitivamente implantado, beneficiando toda a região, trazendo desenvolvimento social, econômico e ambiental.

Chega de radicalismos. Sim, porque o maior perigo para a Mata Atlântica está na pobreza. A mata na região sul da Bahia foi dizimada por que famílias de desempregados precisavam de local para morar, de caça para comer. Estas famílias produziram lixo jogado no leito de córregos e rios, afetando a qualidade destas águas.

O projeto do Porto Sul evoluiu e os ambientalistas têm muito a comemorar. O que era para ser um mineroduto de 500 quilômetros, alimentado com a água do São Francisco se transformou em ferrovia. A localização do porto foi alterada para aumentar a preservação de corais e animais marinhos. Ibama e Ministério Público têm informações profundas e detalhadas sobre o projeto, o que aumenta seus poderes de fiscalização e consequentemente a força para paralisar e suspender a obra caso haja qualquer descumprimento por parte dos empreendedores.

No lugar do radicalismo,  o momento pede racionalidade. Agora, é mais inteligente para os ambientalistas e para a sociedade discutir os condicionantes, não aqueles pensados para inviabilizar o Porto Sul, mas sim os que garantam de fato investimentos sociais e ambientais que signifiquem redistribuição das riquezas a serem geradas pelo complexo.

Não se iludam, o cobertor é curtíssimo. Ilhéus não tem recursos suficientes para, por exemplo, interligar todas as residências a um sistema de esgotamento sanitário. Os ambientalistas sabem que o esgoto não tratado é um dos maiores perigos ao ecossistema. O Governo do Estado tem um pouco mais de dinheiro, mas precisa atender 417 municípios. A União, um pouco mais ainda de recursos, mas atende a 5.550 cidades.

Logo, os investimentos são feitos em locais onde podem se potencializar. Ilhéus e região podem se tornar alvo prioritário dos investimentos estaduais e federais em esgotamento sanitário, qualificação de mão de obra, infraestrutura urbana, incluindo áreas de lazer e de preservação ambiental, a fim de assegurar melhoria na qualidade de vida de seus habitantes.

Sem o Porto Sul e sem a Ferrovia Oeste Leste,  o Sul da Bahia apenas assistirá ao desenvolvimento de outras localidades, lembrando um passado de riqueza cada vez mais afastado do presente e um futuro de desenvolvimento transformado em uma vaga miragem. Leia Mais

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ENTREVISTA

Prefeito eleito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP) fará a partir de 1º de janeiro de 2013 seu quarto mandato à frente do município. Ele venceu as últimas eleições a bordo de uma aliança formada por 16 partidos, e talvez uma de suas tarefas mais complicadas será compor os diferentes interesses de um grupo heterogêneo. Nesta entrevista concedida ao PIMENTA, Jabes assegura que em seu governo não haverá loteamento de cargos e a ocupação das funções levará em conta, além da indicação política, o perfil do indicado. O futuro gestor fala ainda, entre outros assuntos, sobre a questão dos precatórios, que trava o governo ilheense, e as perspectivas do município com a implantação do Porto Sul. Jabes diz defender o desenvolvimento sustentável e salienta: “não sou ecochato nem irresponsável”.

A entrevista com Jabes Ribeiro abre a série que o PIMENTA fará com prefeitos eleitos no Sul da Bahia. Confira abaixo os principais trechos:

PIMENTA – Esta última eleição em Ilhéus mostrou uma população dividida e aparentemente desestimulada com a política. Mais de 33 mil ilheenses deixaram de votar e houve ainda 3.115 votos brancos e 6.105 nulos. O senhor acha que esses números refletem a descrença do eleitorado?

Jabes Ribeiro – De forma alguma. Ilhéus tradicionalmente tem um alto índice de abstenção, primeiro em função da área rural, que é muito grande, e muitos eleitores moram em fazendas. Antigamente, havia o hábito de se fazer o transporte dessas pessoas, mas isso não é mais possível em função da legislação e a justiça eleitoral não toma as providências para viabilizar o deslocamento dos eleitores. Por outro lado, no dia anterior à eleição o tempo não estava bom. Na véspera choveu muito e eu acho que isso foi um fator decisivo para essa abstenção.

PIMENTA – O município enfrenta precariedade em diversos setores, inclusive nos mais essenciais, que são saúde e educação. O senhor já definiu uma estratégia para superar as dificuldades e fazer com que a população possa ter um serviço público mais qualificado?

JR – Ilhéus vive uma situação extremamente grave em todos os setores. Eu fiz uma visita ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e, conversando com alguns técnicos, pessoas que conhecem a realidade de Ilhéus, a constatação é de que o quadro é assustador. O município tem as suas contas rejeitadas desde de 2006. Isso significa que, sucessivamente, O tribunal tem dado parecer contrário, basicamente em função, entre outros, de três itens: problemas na saúde, educação e na área de pessoal. São questões graves. Por outro lado, você tem uma desorganização financeira tal que acaba prejudicando os serviços essenciais. Não funcionam limpeza urbana, iluminação pública, saúde, educação, as estradas rurais se encontram em péssimo estado. Não é uma situação simples, nós já tínhamos essas informações e ninguém está se surpreendendo com nada, mas a cada dia está sendo constatado o fato de que efetivamente o município está na UTI.
PIMENTA – Esse cenário exige a definição de prioridades. O que já se vislumbrou nesse sentido?

JR – Aproveitando até declarações do prefeito, quando estive com ele, de que tem interesse em contribuir com a transição, nós esperamos que na prática isso aconteça. Nesta segunda-feira (29), nós estaremos entregando ao prefeito um ofício, no qual fazemos algumas solicitações. Entre elas, apresentamos o grupo que vai colher os dados dentro da comissão de transição, de acordo com Resolução do TCM. Essa coleta de dados será muito importante para fazermos um diagnóstico. Com ele é que nós teremos condições de tomar as medidas necessárias, primeiro no sentido de saber qual a estrutura administrativa possível, dentro da realidade do município, e a partir daí definir a equipe de governo para que possamos adotar as providências já no início da administração, procurando arrumar a cidade, organizar as finanças e, efetivamente, trabalhar para melhorar os serviços essenciais.

 

Ninguém está se surpreendendo com nada, mas a cada dia está sendo constatado o fato de que efetivamente o município está na UTI.

 

 

 

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Viveiros: investimentos em obras e ações sociais em Ilhéus.

José Francisco Viveiros, presidente da Bahia Mineração, e o prefeito Newton Lima assinarão nesta quinta, às 15h, protocolo de intenções para instalar unidade produtiva de doces em Vila Olímpio, em Ilhéus. A solenidade ocorrerá às 15h, no salão nobre do Palácio Paranaguá.

A empresa também firmará convênio com o município para melhorias na estrada de acesso ao Itariri, também em Ilhéus. Na visita do presidente da Bamin à Terra de Gabriela, Viveiros também autorizará a recuperação da capela de Santo Expedito, na comunidade de Ribeira das Pedras.

A empresa investe mais de R$ 6 milhões em obras e ações sociais em Ilhéus, dos quais R$ 2,1 milhões na reforma da emergência do Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia, R$ 360 mil para o projeto de revitalização do Quarteirão Jorge Amado e R$ 355 mil na reforma do Abrigo São Vicente de Paulo.

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Castro defendeu criação de comitê de acompanhamento

Em uma crítica à suposta lentidão do governo baiano nas ações relativas a projetos de logística, o deputado estadual Augusto Castro (PSDB) disse ontem que a articulação em torno do Porto Sul estaria “muito solta”. Para o parlamentar tucano, que faz oposição a Jaques Wagner, o Estado precisa “priorizar esse projeto e trabalhar de forma integrada”.
Castro defendeu a criação de uma comissão de acompanhamento do Porto Sul e da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste). Ele propõe que o grupo seja constituído por representantes das secretarias estaduais da Indústria Naval e Portuária, Meio Ambiente, Relações Institucionais e Casa Civil, além do Ibama e das empresas Valec (estatal federal que gere obras na malha ferroviária) e Bamin, mineradora que pretende construir um terminal privativo dentro do Porto Sul. o comitê seria integrado ainda por membros das comissões do Porto Sul, Fiol e de Infraestrutura e Meio Ambiente na Assembleia Legislativa.
O comentário e a proposta do tucano foram feitos durante visita do presidente da Bamin, Francisco Viveiros, à Assembleia. O presidente estava acompanhado pelo secretário da Indústria Naval e Portuária, Carlos Costa.

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Participantes e coordenadores do Projeto de Formação Cidadã de Jovens

A empresa Bahia Mineração (Bamin), em parceria com o Instituto Aliança, lançou na última semana dois projetos em Ilhéus cujo foco está na participação comunitária e cidadã.
Um deles é o Programa de Capacitação de Lideranças, que está em sua segunda edição e reúne principalmente representantes de Associações de Moradores. A ideia é oferecer a esses líderes comunitários um conjunto de informações capaz de ajudá-los a ter uma atuação mais incisiva na defesa de direitos coletivos.
O programa terá duas etapas: de 22 a 24 de março e de 12 a 14 de abril, com atividades concentradas no auditório do Sinsepi (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais), que fica na rua Carneiro da Rocha, 91, centro da cidade.
Outra ação com finalidade semelhante, mas com outro público, é o Projeto de Formação Cidadã de Jovens, que reunirá 30 pessoas com idade de 15 a 24 anos. Esse grupo terá encontros nos dias 17, 24 e 31 de março e ainda em 14 e 28 de abril, no IME (Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavigne). As reuniões na escola serão intercaladas por atividades externas que, segundo os coordenadores, vão fazer conexão com os conteúdos trabalhados.
Segundo a gerente de comunicação da Bamin, Sabrina de Branco, o desejo é de que “esses jovens sejam agentes multiplicadores em suas comunidades, ampliando o exercício da cidadania”.

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A trabalhadora Maurina ao lado da pesquisadora Carla Burda: reconhecimento

Neste Dia da Mulher, a equipe da Uesc envolvida com o Diagnóstico Mercadológico Participativo nas comunidades ilheenses, divulga uma informação interessante: até mesmo em áreas da zona rural, as mulheres passaram a exercer um papel preponderante nas famílias, comunidades e na produção.
A pesquisa é uma iniciativa da empresa Bahia Mineração (Bamin), que fez parceria com a Uesc para descobrir vocações produtivas em 15 comunidades, entre elas Aritaguá, Sambaituba, Itariri, Vila Olímpio e Valão. “Em praticamente todas, as mulheres aparecem como responsáveis diretas ou indiretas pela atividade produtiva e são líderes formais ou informais”, afirma a pesquisadora Carla Burda.
Segundo a equipe da Uesc, os dados do diagnóstico ainda não estão fechados, mas já é possível identificar esse protagonismo feminino. Ao longo desta semana, os pesquisadores prestaram uma homenagem às mulheres das comunidades, a exemplo de Dona Maurina de Jesus, agricultora familiar de 72 anos, do povoado do Itariri, que ficou emocionada com a lembrança. “Hoje as mulheres têm que trabalhar, lutar pela vida, ser fortes, ajudar os maridos e ser felizes”, comentou Dona Maurina.

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A empresa Bahia Mineração fará nesta quinta-feira, 8, às 19 horas, em Ilhéus, o lançamento da segunda turma do Programa de Capacitação de Lideranças, proposta desenvolvida em parceria com o Instituto Aliança, que tem o objetivo de fortalecer as associações comunitárias. O evento será no Colégio Estadual do Malhado.
Na sexta-feira, às 9h30min, também no Colégio Estadual, a empresa lança o Programa de Formação Cidadã de Jovens. A iniciativa visa estimular o envolvimento da juventude na vida comunitária, fortalecendo vínculos com a cidadania.

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Pesquisadores da Uesc entrevistam moradores do Itariri

Uma pesquisa promovida por iniciativa da empresa Bahia Mineração pretende identificar o potencial produtivo de 15 comunidades ilheenses. O trabalho é realizado por uma equipe da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), com quem a Bamin faz parceria.
O levantamento, que leva o nome de Diagnóstico Mercadológico Participativo, tem como objetivo, “além de saber o que cada comunidade produz, apurar as técnicas utilizadas e otimizar a produção, buscando maior retorno financeiro para as atividades”, afirma o professor William Figueira, que coordena o trabalho. Figueira é mestre em Responsabilidade Social e Desenvolvimento Humano e dirige na Uesc o Grupo de Pesquisa em Gestão, Inovação e Sustentabilidade.
As comunidades contempladas pela iniciativa ficam no entorno da área onde serão instalados o Porto Sul e o Terminal Privativo da Bamin. São elas: Aritaguá, Vila São João, Vila Olímpio, Urucutuca, Carobeira, Itariri, Valão, Juerana, Campinhos, Castelo Novo, Joia do Atlântico, Sambaituba, Assentamento Bom Gosto, e  povoados de São José e Ribeira das Pedras.
De acordo com Aildo Fonseca, diretor de Logística da Bamin, “é importante conhecer a realidade de cada uma dessas comunidades que estarão próximas ao nosso empreendimento, e esse diagnóstico nos dará uma visão mais detalhada do potencial dessas localidades”.
 

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Presidente da Bamin disse que apoio ao abrigo é uma retribuição (foto Taironny Maia)

A empresa Bahia Mineração confirmou o apoio às reformas de setores do Abrigo São Vicente de Paulo, em Ilhéus,  instituição atende cerca de cem idosos. Um protocolo de intenções assinado nesta quarta-feira, 1º, pelo presidente da Bamin, José Francisco Viveiros, e a presidente da Sociedade São Vicente de Paulo, Marileide Oliveira, selou a parceria. A assinatura contou com a presença do bispo diocesano de Ilhéus, Dom Mauro Montagnoli, que solicitou o auxílio da mineradora.
Pelo compromisso firmado pela Bamin, será feita a reforma da lavanderia do abrigo, que receberá também novos equipamentos. Será ainda reformada a capela da instituição e construído um espaço para a realização de velórios. Além disso, a empresa se comprometeu com a doação de novos móveis e roupas de cama e banho.
Dom Mauro elogiou a Bamin, dizendo que a empresa atendeu à solicitação da diocese “com muita sensibilidade”. O presidente da mineradora, José Viveiros, declarou que o apoio é uma retribuição. “Os abrigados desta casa merecem nosso infinito respeito por tudo o que já fizeram”, disse ele pouco antes de assinar o protocolo de intenções.

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Assentamento Bom Gosto está fora da área do porto (foto José Nazal)

O Governo da Bahia publicará no Diário Oficial, até fevereiro, o decreto que determina nova redução na área da poligonal do Porto Sul, empreendimento que aguarda licença ambiental para ser construído no norte de Ilhéus.
Em novembro, o governo diminuiu a área destinada ao projeto, de 4.833 para 2.268 hectares, o que atenuou significativamente os impactos ambientais do complexo portuário que, além do porto público, terá também um terminal da empresa Bahia Mineração.
A segunda redução da poligonal foi antecipada pelo PIMENTA no final de dezembro (leia aqui) e confirmada nesta quarta-feira, 18, pelo coordenador de Políticas de Infraestrutura do Governo da Bahia, Eracy Lafuente Pereira. Ele se reuniu hoje à tarde com trabalhadores do assentamento Bom Gosto, diretamente beneficiados pela nova medida do governo.
Com a diminuição, o assentamento, onde vivem cerca de 70 famílias, estará fora da área do porto. Além de não precisarem mais ser reassentados, os trabalhadores rurais – de acordo com o governo – serão contemplados com programas de melhoria habitacional, capacitação e inclusão social.
A possibilidade de remoção das famílias do assentamento Bom Gosto era criticada pela igreja, sobretudo pela Comissão Pastoral da Terra. Outras áreas rurais, como as comunidades do Valão e do Itariri, foram anteriormente excluídas da poligonal para reduzir o impacto social do Porto Sul.

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Presidente da Bamin se reuniu com a reitora eleita da Uesc, professora Adélia Pinheiro

A empresa Bahia Mineração e a Universidade Estadual de Santa Cruz discutem a construção de novas parcerias em projetos voltados ao desenvolvimento do sul da Bahia. O assunto foi discutido numa visita do presidente da Bamin, Francisco Viveiros, juntamente com uma equipe da empresa, à reitora eleita da Uesc, professora Adélia Pinheiro.
Segundo Viveiros, o objetivo é ter a Uesc como parceira em projetos voltados a cumprir as condicionantes da licença ambiental do Terminal de Uso Privativo que a empresa irá construir na zona norte de Ilhéus. Durante a visita, a reitora afirmou que “a Uesc acredita nas parcerias com empresas privadas, no entendimento de que, desta maneira, a própria instituição se fortalece para o cumprimento de seus objetivos institucionais de ensino, pesquisa e extensão”.
Linhas de atuação da Uesc que podem ser alvo da parceria foram discutidas no encontro. Atualmente, a Bamin e a universidade já executam o Inventário Turístico de Ilhéus e Itacaré, projeto reconhecido pelo Ministério do Turismo e que servirá de modelo para outras cidades brasileiras. Outro projeto, este em formatação, é o Diagnóstico Mercadológico Participativo.

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Potencial do turismo ilheense é grande, mas faltam informação e planejamento
Cidade tem belas paisagens, mas faltam informação e planejamento

Um levantamento inédito será feito em Ilhéus a partir do dia 29, quando dez pesquisadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entram em campo para “passar um raio X” no turismo local. Trata-se do Inventário Turístico, a primeira ação do Programa de Desenvolvimento do Turismo Sustentável (PDTS).
Fruto de parceria da Uesc com a Bahia Mineração (Bamin), a pesquisa engloba as instalações do setor de hotelaria, restaurantes e serviços como um todo, inclusive educação e saúde, além das condições das ruas, saneamento, situação ambiental, entre outros aspectos.
“O objetivo é ter informações consistentes que apontem caminhos para tornar o turismo ilheense mais forte e sustentável”, segundo explica o professor Gustavo da Cruz, um dos coordenadores do inventário. O professor é doutor em Turismo e Sustentabilidade pela Universidade de Las Palmas (Espanha).
Empresários do setor têm boas expectativas  quanto à formação desse banco de dados. Para o presidente da Associação do Turismo de Ilhéus (Atil), Ricardo Myiazato, o inventário deverá resolver um antigo problema do setor, que é a falta dados confiáveis para desenvolver estratégias. “Faltam informações consolidadas e de credibilidade, o que acaba gerando muito achismo”, afirma Myiazato.
A pesquisa será iniciada pela área central da cidade e a conclusão está prevista para o mês de outubro. Depois de Ilhéus, o inventário será realizado em Serra Grande e Itacaré.

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Valmar Sant'anna espera faturar mais 43% em 2011, a partir das informações obtidas no PQF (foto Taironny Maia)

Empresas que participam de um programa de qualificação realizado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em parceria com a Bahia Mineração, nas regiões de Ilhéus e Caetité, já relatam elevação do faturamento desde que aderiram à proposta. O PQF (Programa de Qualificação de Fornecedores) tem como objetivo preparar fornecedores locais para atender às exigências de grandes empreendimentos.
A Bamin diz ter feito a parceria com o IEL para facilitar a compra de produtos e contratação de serviços nas próprias regiões de influência do projeto Pedra de Ferro, que irá produzir 20 milhões de toneladas de minério por ano, em Caetité, e escoar a produção por um Terminal de Uso Privativo, que aguarda licença ambiental para ser construído na zona norte de Ilhéus.
“Para 2011, esperamos um faturamento bruto 43% maior que o do ano passado, o que também atribuímos em grande parte ao programa de qualificação”, afirma Valmar Sant’anna, gerente administrativo-financeiro d’ A Geradora. A unidade da empresa em Itabuna é uma das 32 que participam do PQF.
Outras empresas também registram evolução semelhante. É o caso da Agroferro, de Brumado, sudoeste baiano. Segundo Fábio Lima, gerente da empresa que comercializa chapas de aço e ferramentas, a expectativa é faturar 30% a mais este ano. “Passamos a enxergar nossa atividade com uma ótica bem mais aguçada”, destaca o administrador.
Para viabilizar tais resultados, o programa inclui orientações sobre gestão empresarial, o que engloba planejamento estratégico, finanças, gestão de pessoas, marketing e vendas. Há também os módulos de Saúde e Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Responsabilidade Social.

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Provedor da Santa e presidente da Bamin, durante visita ao Hospital São José (foto Maurício Maron)

A empresa Bahia Mineração confirmou nesta quinta-feira, 3, um apoio financeiro e gerencial para a Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus. Os termos do convênio foram acertados durante reunião do presidente da empresa, José Viveiros, com o provedor da Santa Casa, Eusínio Lavigne, num encontro que também teve a presença do vice-prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre.
A Santa Casa enfrenta graves dificuldades financeiras, com um déficit que alcança R$ 350 mil por mês. O desequilíbrio entre receitas e despesas já provocou greves de funcionários por atraso de pagamento e gerava uma ameaça constante de interrupção no fornecimento de insumos e medicamentos.
Pela parceria acertada hoje, a Bahia Mineração arcará com os custos de uma obra de reforma e ampliação do pronto-atendimento  e vai assumir o fornecimento das refeições no Hospital São José. Antes de definir esse apoio, foi feita uma consultoria e produzido um diagnóstico sobre a situação da Santa Casa. Estão previstas mudanças gerenciais com o objetivo de melhorar o atendimento e reduzir o déficit da instituição.
Viveiros lembrou que a Bamin aguarda a conclusão do processo de licenciamento ambiental para instalar sua base operacional em Ilhéus a assegurou que a empresa terá um compromisso social significativo na região. O presidente da empresa declarou que o apoio oferecido à Santa Casa já seria uma demonstração desse compromisso, “que se dá em razão da urgência do socorro necessário à instituição”.