Mulher e homem presos por sequestro de recém-nascido em Caravelas
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A Polícia Militar prendeu uma mulher e um homem acusados de raptar um recém-nascido em Caravelas, no extremo-sul da Bahia, no último sábado (14). No depoimento à Polícia Civil, eles disseram que a criança seria usada em um ritual, sem especificar o tipo de cerimônia nem o que seria feito com a vítima.

O bebê estava na casa onde mora com a mãe, uma adolescente de 17 anos, e a avó. Quando ambas se afastaram da criança, que dormia na sala, a sequestradora invadiu o imóvel e fugiu com o recém-nascido dentro de uma mochila. Mãe e avó reagiram rápido e acionaram a Polícia Militar, que localizou a mulher em um ponto de ônibus e a prendeu.

Aos policiais, ela disse que um homem foi o mentor do crime. Ele também foi detido. A dupla foi levada para a Delegacia de Teixeira de Freitas, onde permanece à disposição da Justiça. Devolvida à família, a criança passa bem.

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Um bebê de cinco meses morreu ao cair de uma cama, numa fazenda em Buerarema, na tarde desta sexta-feira (15), segundo relato de familiares. As circunstâncias da morte de João Miguel da Silva Tavares estão sendo investigadas pela Polícia Civil.

A mãe informou que dormia com o filho, na cama dela, quando ele caiu e quebrou o pescoço. Ela levou o corpo do bebê para o antigo prédio da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SESP), em Buerarema, que entrou em contato com o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna. O sepultamento do bebê deverá ocorrer neste sábado (16).

Após ser preso, homem confessou agressão contra criança, diz Polícia
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A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (26) um homem suspeito de matar o enteado de 11 meses em São Gonçalo dos Campos, no interior da Bahia. Conforme o delegado Luiz Lapa, o padrasto contou que deu um tapa na cabeça da criança para fazê-la parar de chorar.

No entanto, o delegado desconfia que a agressão não foi um mero tapa, pois, segundo relato da mãe, a criança sofreu convulsão.

“Eu entendo que a criança acordou, não viu a mãe em casa, não encontrou a mãe em casa e começou a chorar. Aí ele agrediu a criança, claro que não foi um tapa, provavelmente deve ter dado um soco na cabeça da criança”, especulou Luiz Lapa.

O suspeito foi levado para a Delegacia de Feira de Santana.

Mãe é acusada de matar filho por ciúmes de namorado
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A polícia prendeu, em flagrante, na madrugada deste sábado (28), uma mulher acusada de matar um bebê de apenas um mês de vida, no distrito de Posto da Mata, zona rural de Nova Viçosa, no extremo-sul da Bahia. A mulher, que não teve o nome divulgado, afogou a criança num reservatório de água, motivada por ciúmes do namorado, pai do menino, e acabou presa por policiais militares e conduzida à delegacia  local.

Familiares do recém-nascido, que dormia num sofá na sala, confraternizavam na porta da casa do pai dele. A mulher também estava presente e sugeriu ao namorado que passassem a noite juntos. Diante da recusa do homem, que alegou estar recebendo o filho naquela noite, a mulher separou-se do grupo por alguns minutos, entrando na casa.

Os presentes desconfiaram da atitude da mulher e passaram a procurar o bebê, que já não estava no sofá. A mãe da criança percebeu que a tampa do reservatório estava no chão e encontrou o corpo do menino. Ele chegou a ser socorrido por equipe do Serviço de Atendimento de Móvel de Urgência (SAMU), mas não resistiu.

A mãe acusada tentou fugir, mas foi contida e a polícia foi acionada. Conduzida à delegacia, ela foi autuada em flagrante e deverá ser encaminhada ao sistema prisional.

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Aline SetentaAline Setenta | alinesetenta@gmail.com

 

Foi assim que surgiu o Tricô da Mamãe em 2015. A partir daí, o espaço ganhou vida própria. Tornou-se um local de encontro de mães de uma mesma geração vivendo a maternidade nos dias de hoje, tentando se equilibrar entre a carreira e as dores e delicias de ser mãe, algumas mãe e pai.

 

Não tem muito tempo iniciei minhas reflexões feministas e conheci a palavra sororidade. Um google básico na palavra e encontramos vários significados que refletem o movimento de reaproximação das mulheres um dia separadas por uma cultura patriarcal que nos coloca umas contra as outras e estabelece uma competição entre nós.

Sem a pretensão de um incurso teórico sobre o tema, quero falar de experiência vivida. Pra mim, foi muito fácil entender a necessidade de nós, mulheres, termos empatia uma com as outras, de nos apoiarmos e respeitarmos cada uma na sua condição, escolha e lugar. Até porque, pra nós não é muito difícil identificar o machismo arraigado nas nossas crenças e ideias sobre ser mulher e conviver com outras mulheres. Um pouco de boa vontade e autorreflexão basta pra nos reconhecermos machistas umas com as outras, a maioria das vezes de forma automática e inconsciente.

Pois bem. A experiência da sororidade virtual começa com minha gravidez, em condições e consequências semelhantes a de muitas mulheres que se veem sozinhas e mães a desbravar o patriarcado. Eu bem sei que cada uma tem suas experiências e elas são individuais, mas negar que as dificuldades nos aproximam é alimentar uma cultura que nos oprime. O primeiro passo foi olhar em volta e ver que o machismo atinge a todas, ainda que de forma interseccional, e a algumas de forma bem mais severa.

Quando vivi o machismo na carne, reconheci na pele a necessidade do feminismo para refletir a forma como a sociedade trata as mulheres, mas principalmente como nós mesmas nos tratamos. Pois bem, tudo começou quando minha filha ia nascer, e criamos um grupo de Whatsapp pra acompanhar a sua chegada com amigos, familiares e muita expectativa. Foi uma espécie de acolhimento comigo e com ela, onde eu podia compartilhar aquele momento de ansiedade, expectativa e principalmente medo. Quando Sarah nasceu estavam lá, os amigos Festeiros na recepção do quarto, estourando champagne e fazendo festa, a sua especialidade, não sabem eles o significado disso pra mim.

Passado esse momento, o grupo meio que sofreu uma “transmutação” que eu nem sei explicar direito. Saíram uns entraram outras, todas mamães como eu, a maioria delas com bebês em idade semelhante a da milha filha. Foi assim que surgiu o Tricô da Mamãe em 2015. A partir daí, o espaço ganhou vida própria. Tornou-se um local de encontro de mães de uma mesma geração vivendo a maternidade nos dias de hoje, tentando se equilibrar entre a carreira e as dores e delicias de ser mãe, algumas mãe e pai.

Passamos a compartilhar as dúvidas, as incertezas, o desafio da amamentação, a decisão de quando tirar o bico, colocar ou não de castigo, a experiência com o pediatra, os resfriados, a febre, as noites mal dormidas. As culpas de quando estamos cansadas demais pra sermos pacientes, de quando queremos ver um filme ao invés de assistir à galinha pintadinha pela vigésima vez, de quando perdemos a fome porque tivemos que limpar cocô, coisas que só uma mãe pode viver e sentir….. ficamos amigas, nos tornamos irmãs, companheiras, confidentes.

A maternidade nos uniu de uma forma linda, mulheres diversas, algumas nem se conheciam fora do grupo, deu-se a mágica da sororidade. Passamos a nos encontrar de vez em quando pra brincar, fazer piquenique, da última vez sem as crianças para um vinho e um papo de mulheres mesmo. Percebi a necessidade de estarmos juntas de verdade, nos acolhendo e nos apoiando, porque nós mais do que ninguém sabemos das dificuldades de viver a maternidade real, responsável e amorosa sem perder o rumo das nossas próprias vidas, quando a sociedade nos cobra o preço de tudo que já conquistamos e ainda queremos conquistar.

Foi assim que a sororidade aconteceu de forma virtual. Mesmo que saibamos a importância do encontro, e no grupo sempre rola uma discussão sobre a próxima data em que a maioria pode estar presente, pra nós o whatsapp foi e tem sido uma oportunidade maravilhosa de estarmos juntas, afinal somos mães do século vinte um e não há mal nenhum em nos aproveitarmos um pouco dessa tecnologia que para nós foi maravilhosa.

Enfim, sororidade pode ser uma palavra nova, mas esse sentimento de irmandade certamente não é. Estivemos distantes, nos afastamos uma das outras, existem forças que agem nesse sentido, não falarei disso nesse momento, o que sei é que é hora de retornarmos umas às outras. Quando estamos juntas somos mais fortes, amorosas e pacíficas, somos mães melhores e nossos filhos igualmente serão cidadãos melhores também.

O texto não fala do papel dos homens na criação dos filhos, essa é uma outra questão e merece textão, não foi meu objetivo aqui. O feminismo é, antes de tudo um espaço de reflexão, necessário e rico de histórias e lutas de dores e amores. A sociedade precisa compreender e viver essa oportunidade histórica de refletir o mundo a partir do olhar das mulheres. E nós somos fortes e doces, guerreiras e mães e precisamos nos reconhecer na nossa diversidade e beleza. A sororidade é um bálsamo, um descanso, um alento, um colo de mãe mesmo. Vale muito a pena! Vamos confiar, respeitar e acolher umas às outras, sem julgamentos! A sororidade é uma lição de vida e amor, não só para as mulheres, mas para o mundo.

Aline Setenta é docente da Uesc e doutoranda.

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Policial ampara bebê abandonada em matagal de Mucuri.
Policial ampara bebê abandonada em matagal de Mucuri.

Policiais militares lotados na 89ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) resgataram, na manhã desta quarta-feira (26), por volta de 11 horas, uma recém-nascida abandonada em um matagal em Itabatã, distrito de Mucuri, no extremo-sul da Bahia e a 870 quilômetros de Salvador.

A bebê foi encontrada ainda com o cordão umbilical, na localidade conhecida como Cidade Alta, em Itabatã. Duas crianças ouviram o choro da recém-nascida e a localizaram. Em seguida, elas  chamaram um adulto, que acionou a polícia.

A guarnição chegou ao local logo em seguida e encaminhou a recém-nascida para o Hospital São José, onde está na incubadora e segue acompanhada pelo Conselho Tutelar da cidade. Até o momento, a polícia ainda não localizou a mãe da recém-nascida.

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EM SALVADOR bebê foi abandonado em um ponto de ônibus, ontem, por duas mulheres. Um homem suspeitou da movimentação e acionou a polícia. O recém-nascido foi encaminhado ao Hospital do Subúrbio, sendo depois transferido para a maternidade Albert Sabin. Pelos primeiros exames, ele está bem de saúde (Foto PM).
EM SALVADOR, um bebê foi abandonado em uma caixa de sapato, ontem, 22, por duas mulheres, em um ponto de ônibus no Lobato. Um homem suspeitou da movimentação e acionou a polícia. O recém-nascido foi encaminhado ao Hospital do Subúrbio, sendo depois transferido para a maternidade Albert Sabin. Pelos primeiros exames, ele está bem de saúde (Foto PM).