Polícia Federal deflagra operação em Amargosa e Milagres || Foto Divulgação
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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (19) a Operação Apólogo para combater fraudes em benefícios previdenciários e assistenciais na Bahia. A operação acontece em conjunto com a Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.  A operação cumpre 6 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de prisão temporária nas cidades de Milagres e Amargosa, no interior baiano.

As investigações apontam que o grupo criminoso atuava pelo menos desde 2017, criando pessoas fictícias com documentação falsa com a finalidade de conseguir o pagamento de benefícios federais. Em sua maioria os pagamentos almejados pelo grupo eram os chamados Benefícios de Prestação Continuada (BPC) pago pelo INSS no valor de um salário mínimo para pessoas com mais de 65 anos e portadores de deficiência. Ao todo, estima-se um prejuízo de mais de R$ 4 milhões em pelo menos 50 benefícios fraudados.

Ainda segundo as investigações, há indícios de que o grupo alvo da operação desta quinta-feira tenha conexão com o grupo desarticulado pela Operação Cucurbitum. ocorrida em dezembro de 2020 na cidade de Jeremoabo, também no interior da Bahia. Informações do Metro1.

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PF desarticula fraude do seguro-desemprego no sul da Bahia (Foto AB).
PF desarticula fraude do seguro-desemprego no sul da Bahia (Foto AB).
A Polícia Federal deflagrou hoje (23), na Bahia, operação para desarticular organização criminosa especializada em fraude para obtenção de seguro-desemprego e benefícios previdenciários. A Operação Melaço, realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e Polícia Militar, ocorre em municípios do sul, baixo-sul e extremo-sul da Bahia.

Estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão em Ibirataia, Valença, Prado, Porto Seguro, Itamarajú e Santa Cruz Cabrália. De acordo com a PF, a organização criminosa contava com a participação de técnicos em contabilidade, aliciadores e atendentes do Sistema Nacional de Emprego (Sine), os quais atuavam de forma coordenada há mais de 10 anos.

Os aliciadores recrutavam indivíduos dispostos a ceder seus documentos, entre os quais carteira de trabalho e cartão cidadão. Os técnicos em contabilidade inseriam contratos de trabalho retroativos (normalmente um ano) nas carteiras de trabalho e no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) para essas pessoas em empresas geralmente inativas ou constituídas em nome de “laranjas”.

Na sequência, eram forjadas as rescisões dos falsos vínculos laborais e requeridos os benefícios de seguro-desemprego e previdenciários. Os integrantes da organização faziam apenas o recolhimento do FGTS, que logo em seguida era sacado em razão de rescisão sem justa causa.

A investigação apurou que foram inseridos mais de seis mil vínculos empregatícios falsos em pelo menos 236 empresas utilizadas nas fraudes. Praticamente em todos os casos houve requerimento de seguro-desemprego. Esses requerimentos foram recepcionados, em sua grande maioria, nas agências do SINE de Ipiaú, Itamaraju, Santa Cruz Cabrália, Prado e Valença, indicando a participação dos agentes públicos na fraude.

Em levantamento preliminar, constatou-se que foram gastos mais de R$ 17 milhões em pagamentos de seguro-desemprego com suspeita de fraude e R$ 1 milhão em benefícios previdenciários com suspeita de fraude.

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