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Presidente Dilma cumprimenta o cardeal brasileiro Orani Tempesta (Foto: Roberto Stuckert Filho)
Dilma cumprimenta o cardeal brasileiro Orani Tempesta (Foto: Roberto Stuckert Filho)

A presidente Dilma Rousseff participou na manhã de hoje (22) da oficialização de dom Orani Tempesta como cardeal na cerimônia do Consistório, realizada na Basílica de São Pedro, no Vaticano. O evento foi acompanhado por autoridades, delegações oficiais, fiéis e teve a presença do papa emérito de Francisco, Bento XVI.
A presidente também cumprimentou o cardeal arcebispo Dom Orani Tempesta. Os 19 novos cardeais receberam do papa um anel, que é símbolo do compromisso universal com a igreja. Informações da Agência Brasil.

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padre-pedofiloDa Agência Brasil/Lusa
O Vaticano disse hoje (18) que cerca de 400 padres foram afastados durante o pontificado do papa Bento XVI, devido às queixas de crianças abusadas sexualmente por clérigos. “Em 2012, foram cerca de 100, enquanto que em 2011 foram cerca de 300”, disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
No entanto, a organização Snap, que junta vítimas de abusos sexuais por parte de membros da Igreja, disse em comunicado que essas medidas disciplinares não são suficientes e que “o papa deve afastar também os clérigos que encobriram crimes sexuais”.
As revelações dos crimes sexuais cometidos por membros do clero e o encobrimento pelos seus bispos começaram na Irlanda e nos Estados Unidos há mais de uma década e têm abalado a Igreja Católica. Bento XVI, que renunciou o ano passado e foi substituído pelo papa Francisco, prometeu tolerância zero para os sacerdotes que cometeram os abusos e o Vaticano informou que recebeu milhares de relatos de abuso de dioceses locais.
Em uma ação inédita, uma delegação do Vaticano teve de dar, no início desta semana, respostas às Nações Unidas sobre o seu compromisso para acabar com os abusos sexuais de menores por padres diante da Comissão de Direitos da Criança, em Genebra.
O papa Francisco disse na quinta-feira (16) que os católicos devem sentir “vergonha” pelos escândalos, mas as associações que juntam as vítimas dizem que ainda há falta de transparência e que não foi feito o suficiente para denunciar os abusos à polícia. “As autoridades católicas devem ajudar a garantir que os clérigos que abusaram de crianças são acusados criminalmente”, relatou o Snap em comunicado.

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Dom Odilo Scherer.
Dom Odilo Scherer.

Maurício Savarese | Blog da Noblat
A imprensa italiana é a única lida por todos os 115 cardeais que votarão no conclave a partir de terça-feira. São os especialistas daqui que acompanham em fartura toda a glória e o infortúnio da igreja, enquanto a maioria dos grandes veículos de comunicação deixa no Vaticano uma equipe pequena, capaz de repercutir bem menos o que se passa por estas bandas.
Quando os diários italianos especulam sobre candidatos a papa, a leitura não pode ser tatibitate. Pode até haver convicção de quem planta notícia. Mas não se descarta lobby de assessores e, sem dúvida, uma disfarçada tentativa de inviabilizar um adversário. Muitas vezes, por os holofotes sobre um papabile serve exatamente para cristalizar impressões e evitar novas adesões.
Pois neste domingo, dois potenciais oponentes nas votações rezaram missas pré-conclave diante de mais jornalistas do que fiéis. Já são citados como os líderes da corrida para a sucessão do papa emérito Bento 16. O que pregaram não importa muito, nada saiu do roteiro. Mas os relatos dos jornais locais certamente não ajudam o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer.
Na agência italiana Ansa, a mais dedicada na cobertura do Vaticano, e nos jornais “La Reppublica” e “La Stampa”, dom Odilo é citado como “candidato da Cúria”, enquanto o arcebispo de Milão, Angelo Scola, faria parte de uma corrente reformista. O mesmo tom usou o canal de notícias 24 horas da TV estatal, a RAI, que exibiu um longo perfil do brasileiro depois de ignorá-lo até aqui.
A Cúria Romana, envolvida em uma série de denúncias de corrupção, é tudo o que a maioria dos 115 votantes quer evitar. O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, um dos pivôs de um escândalo de desvio de verbas da igreja, é tido como o apoio mais tóxico do conclave: quem ele apoiar, quase certamente será derrotado, dizem os especialistas italianos.
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Fátima Mendonça e Wagner em visita a Bento XVI, no Vaticano, em maio de 2012.
Primeira dama e Wagner em visita a Bento XVI, no Vaticano, em maio de 2012. Padre recebeu livro sobre Irmã Dulce (Foto Arquivo).

O governador Jaques Wagner solidarizou-se, hoje, com o agora papa emérito Bento XVI em sua decisão de renunciar ao pontificado. O sumo pontífice deixou o cargo máximo da Igreja Católica apostólica romana às 16h desta quinta, 28.
Wagner considerou o gesto do papa uma demonstração de “coragem e firmeza”. Wagner visitou o papa, no Vaticano, em maio do ano passado, quando presenteou a autoridade religiosa com livro sobre Irmã Dulce (foto acima). A íntegra da mensagem do governador baiano ao papa emérito foi divulgada pela sua assessoria.
– Expresso, hoje, em meu nome e de todos os baianos, profunda admiração e respeito pela decisão de Vossa Santidade de renunciar ao papado, gesto imbuído de muita coragem e firmeza, ao mesmo tempo em que manifesto sincero desejo de que em sua nova residência, em Castel Gandolfo, possa continuar sendo um instrumento de luz, sabedoria e amor em prol da humanidade.
A presidente da República, Dilma Rousseff, também se pronunciou quanto à renúncia de Bento XVI.  “Manifesto o meu respeito pela decisão de Vossa Santidade de renunciar à Cátedra de São Pedro. Desejo que essa nova fase de recolhimento o encontre com saúde e paz”, disse em mensagem tornada pública pela sua assessoria.

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Bento 16Renata Giraldi | Agência Brasil
Em meio a uma praça lotada, o papa Bento XVI fez hoje (27) sua última audiência geral. Emocionado, ele admitiu que, nos seus quase oito anos de pontificado, viveu “momentos difíceis”.
Bento XVI lembrou que até o apostólo Pedro, o primeiro papa, passou por momentos difíceis, quando estava em um barco enfrentando o vento e a força das águas. “Tive momentos que não foram fáceis, senti como o apóstolo Pedro em seu barco na Galileia”, disse.
Antes de sua última audiência geral, Bento XVI circulou na Praça São Pedro no papamóvel. Por alguns minutos, de pé, ele esteve próximo ao público e acenou para cerca de 200 mil pessoas, segundo cálculos do Vaticano. Ele segurou nos braços e beijou três crianças. Uma espécie de tablado foi colocada no local para a celebração.
Após a cerimônia, o papa estará presente no ritual conhecido como “beija-mão”. Mas só participarão dessa cerimônia algumas autoridades, como o presidentes da Eslováquia, Ivan Gasparovic, e o ministro-presidente da Baviera, Horst Seehofer – região onde o papa nasceu, na fronteira com a Áustria.
Amanhã (28) será o último dia de Bento XVI, encerrando oito anos de pontificado. Pela manhã, ele fará uma saudação aos cardeais. Ele termina seu pontificado amanhã às 20h (16h de Brasília) e passará a ser chamado de papa emérito. A previsão é que ele deixe o Palácio Apostólico (residência oficial dos papas) de helicóptero em direção a Castel Gandolfo, a residência de verão dos papas.

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Dom Ceslau elogia decisão do papa Bento XVI.
Dom Ceslau elogia decisão do papa Bento XVI.

A renúncia do papa Bento XVI foi comentada hoje pelo bispo da Diocese de Itabuna, Dom Ceslau Stanula. Para o bispo, Bento XVI deu “exemplo de coragem e humildade” ao renunciar ao cargo máximo (e vitalício) da Igreja Católica.
Dom Ceslau Stanula participou hoje da tradicional Missa da Misericórdia, celebrada às quintas-feiras na Catedral de São José, em Itabuna.
Para o bispo diocesano, o exemplo de desprendimento do papa permite à Igreja Católica ter “cada dia mais força” para se desenvolver. A saída do cargo se dará no próximo dia 28 de fevereiro.
O bispo, que tem a mesma origem polonesa do Papa João Paulo II, morto em 2005, citou razões como a idade para que Bento XVI renunciasse. Para ele, a decisão visa não enfraquecer a propagação do evangelho. “O papa não é apegado ao poder, não é apegado à glória [do cargo]”, disse.
Dom Ceslau ainda renovou as críticas aos políticos, notadamente aqueles que não sabem a hora de parar. “[A renúncia é] exemplo para muitos governantes que, nos dias de hoje, só visam o poder”, disse. Com a renúncia, destacou o bispo, o papa retorna à condição de cardeal.
A crítica aos políticos, feita por Dom Ceslau, coincide com uma campanha na internet que faz críticas a políticos como Renan Calheiros. Internautas “pedem” que Renan siga o exemplo do papa e deixe a presidência do Senado Federal, assumida no dia 1º de fevereiro.

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Bento 16Um misto de curiosidade, perplexidade e indiferença tomou conta de Roma no dia seguinte do anúncio inesperado da renúncia do Papa Bento XVI.
Na quarta-feira, o homem tímido e profundamente erudito que assumiu o comando da Igreja Católica em 2005 à sombra da perda de um dos Papas mais populares da História do Vaticano — João Paulo II, vítima do mal de Parkinson — vai celebrar o que será a última missa com os cardeais.
E no dia 27 se despedirá dos fiéis na Praça de São Pedro, no que será provavelmente seu último ato: no dia seguinte, às 20h, ele se recolherá carregando os segredos do papado, e voltará a ser o que era, um religioso chamado Joseph Ratzinger.
Nas ruas da capital italiana, longe da comoção que a morte de João Paulo II provocou, a notícia da partida de Bento XVI alimentou a desconfiança de alguns fiéis. Como o ex-dono de antiquário Vaklter Vattani, 65 anos, frequentador de igreja “quando precisa”.
— Aqui em Roma, temos um velho ditado popular: ‘morto um Papa, se faz outro’. Este não morreu, mas me parece estranho que um Papa ou um alemão renuncie. Para mim, a verdadeira razão não é sua idade avançada ou saúde, como anunciaram. Há algo por trás. A razão é política — disse ele.
Leia a íntegra n´O Globo

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Da Agência Brasil
O papa Bento XVI anunciou que deixa o pontificado no dia 28 de fevereiro deste ano. A renúncia é a primeira de um papa na era moderna.
Em comunicado divulgado hoje (11) pelo Vaticano, o papa Bento XVI justificou sua decisão alegando idade avançada e disse ter consciência da gravidade de seu ato.
O alemão Joseph Ratzinger, 85 anos, assumiu o comando da Igreja Católica em 19 de abril de 2005, após a morte de João Paulo II. Aos 78 anos, Ratzinger foi um dos cardeais mais idosos a ser eleito papa.
Ele assumiu o posto em meio a um dos maiores escândalos enfrentados pela Igreja Católica em décadas – a denúncia de abuso sexual de crianças por clérigos.
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