Diêgo Raniery e Beto Dourado vão apresentar o "Boa Educação" || Foto Divulgação
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A Rádio Boa FM (96,1) estreia neste sábado (22) um novo programa em sua grade, o Boa Educação. O programa é o primeiro do segmento no sul da Bahia e terá o comando dos professores Diêgo Raniery, que também é jornalista, e Beto Dourado.

A atração, segundo a emissora, é voltada a estudantes de Ensino Médio, graduandos e concurseiros, além de professores e comunidade em geral. Quadros como o “Tô de Boa no Enem”, com a participação de professores renomados em diversas áreas do conhecimento, serão um dos destaques. Outro quadro será o “Boa Profissão”, em que, a cada semana, será entrevistado o profissional de uma área de atuação, com foco no mercado de trabalho e empregabilidade.

No Boa Educação um dos segmentos que serão destacados é o professor. No quadro, alunos e comunidade poderão homenageá-los por meio de mensagens de áudio, valorizando este importante profissional no processo de aprendizagem. Além disso, o programa pretende fazer uma conexão com as redes sociais com a produção de materiais extras nas plataformas da rádio.

“PAPEL EDUCATIVO E SOCIAL”

Para Diêgo Raniery, que atua como professor universitário há mais de 12 anos e que também tem formação em Comunicação Social, o programa surge em momento oportuno, onde o tema educação merece ser debatido, sobretudo em tempos tão difíceis de distanciamento social. “O Boa Educação pretende levar para o rádio muito aprendizado cumprindo o papel educativo e social que é próprio deste veículo de comunicação”, enfatiza.

Atuando há mais de 30 anos como professor de Física para alunos do ensino médio e concursos, Beto Dourado diz que o programa é um espaço de extrema importância e mostra o compromisso da rádio com programas educativos e de qualidade. “Informação e cultura é um dos principais ingredientes para este programa que fará a diferença na vida dos estudantes e da comunidade em geral”, declarou.

O programa Boa Educação será transmitido todos os sábados, das 8h às 9h, na rádio Boa FM. Para ouvir acesse https://www.radios.com.br/aovivo/boa-fm-961/170390.

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Audiência reuniu vereadores, pais, professores, alunos e PMs na Câmara

Com o plenário da Câmara lotado de professores, diretores e estudantes, audiência pública buscou colher da comunidade o olhar sobre a implantação do Vetor Disciplinar nas escolas municipais. Afinal, deverá ser votado pelos vereadores neste período extraordinário o projeto (nº 055/2019, do Executivo) que estabelece normas para a gestão compartilhada entre o Município e a Polícia Militar como alternativa por mais segurança em escolas da rede em Itabuna.

Além do Instituto Municipal de Educação Aziz Maron (Imeam), adotado em 2019 como projeto-piloto, a proposta contemplará outras quatro unidades: CAIC (Centro de Atenção Integral à Criança) Jorge Amado, do bairro Jardim Primavera; Escola Lourival Vieira, em Ferradas; Escola Margarida Pereira, no Pedro Jerônimo; e Escola Flávio Simões, no Califórnia.

O projeto final a ser votado tem, até então, o acréscimo de 22 emendas, assinadas pelos vereadores relatores da matéria, Babá Cearense (PSL) e Beto Dourado (PSDB), mais Júnior Brandão (PT). Professores por formação, Beto e Júnior ponderaram que não gostariam de ver em tela tal interferência no processo educativo.

Brandão ponderou se, ao invés do Vetor Disciplinar, não seria possível adotar modelos de escolas com resultados reconhecidos na cidade. Babá, por sua vez, disse ter ficado claro nas visitas às citadas escolas – e até no entorno delas – o quanto a chegada do Vetor Disciplinar é esperada.

DIREITO DE ENSINAR

Para a diretora do Imeam, Wildes Alvarenga, mudanças expressivas foram percebidas na comunidade escolar, a partir do momento em que o referido vetor foi implantado. Citou números para traduzir a nova realidade: eram 437 alunos e hoje são 1.225. Grande parte migrou do Ciso, após a Prefeitura romper contrato com o colégio após o fim do ano letivo de 2018. “A inserção do vetor foi o grande motivo para a confiança dos pais, está sendo uma parceria valorosa. O lema era pelo direito de aprender. O Vetor garante ao professor o direito de ensinar”, comparou.

Imeam foi primeiro escola a implantar disciplina militar em Itabuna || Foto Divulgação

Segundo Maria da Conceição Araújo Lagariça, representante do Departamento de Educação Básica, foram selecionadas regiões com mais problemas decorrentes da violência, a fim de definir as escolas com a cooperação entre município e PM. “Foi a solução mais viável no momento e a implantação só vai se viabilizar com a adesão dos pais. Para aqueles que não desejarem, o município garante o acesso até uma escola que não tenha o vetor, inclusive dando vale-transporte”, explicou.

“RECONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE”

O professor Érico José dos Santos, há 18 meses diretor da Escola Margarida Pereira, mencionou a expectativa de mudanças numa unidade em que muitas famílias não podem frequentar por causa da criminalidade. Informou sobre a parceria com grupos de estudo da Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz), a atual retomada da confiança e a consulta que mostra 82,75% dos pais favoráveis ao Vetor Disciplinar naquele colégio.”Os alunos estão vivendo um momento de reconstrução da identidade”, observou.

Jairo Araújo (PCdoB) também lamentou que estejamos num momento de recorrer a tais expedientes, sobretudo por questões de segurança, e chamou a atenção para o impacto financeiro da implantação do Vetor Disciplinar – aproximadamente R$ 300 mil por escola a cada ano. Em contrapartida, o vereador Ronaldão (PMN) lembrou a situação de perigo que tem rondado o dia-a-dia dos professores, o que torna menos importante considerar o impacto financeiro em vista.

“RESPEITO AO PROFESSOR”

A audiência, solicitada pelo já citado Junior Brandão, foi presidida pelo edil Robson Sá (PP), e também teve à mesa a presidente do Conselho Municipal de Educação, Rosemary Santiago, que reconheceu os já corrigidos pontos de ilegalidade no projeto; apontou deficiências como falta de infraestrutura e de equipamentos nas unidades escolares e ressalvou, sobre a complexidade dos fatores causadores da violência: “Estamos levando para a escola uma questão social! E a escola não tem esse poder”.

O capitão Carlos Araújo, representando a Polícia Militar, frisou a importância de o projeto ter tido o envolvimento de quem concorda e de quem discorda. “É importante a participação de todos, durante a aplicação do modelo: professores, pais, alunos. Porque não adianta aplicar um modelo, seja ele qual for, sem a participação de todos os segmentos integrantes desse processo”, sublinhou.Leia Mais

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Sessão especial debaterá situação de animais de rua.
Sessão especial debaterá situação de animais de rua.
A Câmara de Vereadores fará sessão especial, nesta terça (30), para debater sistema de defesa e proteção dos animais de rua em Itabuna.

A sessão foi convocada pelos vereadores Charliane Sousa (PTB) e Beto Dourado (PSDB), atendendo a um clamor de associações que cuidam de animais no município.

O evento está marcado para as 19 horas de amanhã.

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Mara Rute é lembrada para o cargo.

O prefeito Capitão Azevedo (DEM) iniciou um “remanejamento” administrativo e o meio artístico se ouriçou com a possibilidade de mudanças na direção da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC). Pelo menos três nomes são ventilados para substituir o escritor Cyro de Mattos: Beto Dourado, Solon Pinheiro – também indicado para a Marimbeta – e Mara Rute Lima.

Um email começou a circular na manhã deste sábado, 29. O texto aponta as qualidades da professora Mara Rute e, ao mesmo tempo, faz a defesa do nome da educadora para o cargo de presidenta da fundação.

Numa passagem, o autor do email lembra quando Mara Rute deixou a FICC por exigir transparência nas ações da entidade. Também ressalta que a professora é um exemplo de empregada doméstica que se tornou educadora.

Ela surge como alternativa. Além dos três nomes citados, outro defendido pelo meio artístico e com grande trânsito e projetos é o da atriz e diretora Eva Lima, que faz parte da fundação. O atual presidente pode cair porque é visto como de difícil acesso e por ter registrado poucos avanços na captação de recursos externos para a cultura local.

Clique em “leia mais” e confira o conteúdo do email-corrente.

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