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walmir rosárioWalmir Rosário | wallaw1111@gmail.com

A crítica é sempre bem-vinda e deve ser vista como um instrumento de feedback e não como um texto pejorativo com o viés de denegrir a imagem do governo.

Esta célebre frase acima aparece na Bíblia Sagrada várias vezes, ditas por profetas diferentes, numa demonstração clara da separação dos poderes (?) terrenos e divinos. Esse texto é uma demonstração cabal de que a relação entre o cristianismo e a política, especialmente no que tange à separação da Igreja e do Estado é uma realidade, principalmente no Brasil.
Mesmo assim, quando convêm, falsos profetas usam e abusam, em vão, do nome de Deus para tentar remendar coisas malfeitas no mundo terreno. Algumas vezes e em determinadas situações até conseguem, haja vista a benevolência com que essas declarações são vistas por certos setores da imprensa. E elas, as declarações, são ditas por políticos ou seus asseclas para agradar aos assessorados.
Esses dois parágrafos acima demonstram e explicam a minha indignação pelo pedido do pastor Ernesto Soares, chefe de cerimonial da Prefeitura de Itabuna, pedir uma trégua de 90 dias da imprensa e da população com o prefeito Vane do Renascer. Ainda por cima solicitou que a população se una numa corrente de oração, para que Deus ilumine os passos do prefeito Vane e de sua equipe.
Ora, no livro sagrado está dito textualmente: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus súditos pelejariam, para não ser eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.” (João 18:36).
Portanto, não serão as orações – sempre bem-vindas para o nosso espírito –, mas as ações desenvolvidas pela equipe de governo que irão mudar a cara da cidade.
E essas ações deveriam – ou já foram iniciadas, não tenho certeza – ter sido feitas no início do governo, observando e separando o bom do ruim, o que deve ser pago e o que deverá ser recusado. Quais os erros, omissões e ações maléficas praticadas pela administração anterior e entregues à Justiça para que eles possam pagar malfeitos e não o Município. E tudo isso faz parte de ações praticadas no campo material e não espiritual.
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