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Jackson Moreira, diretor-presidente da Biofábrica Cacau

A Biofábrica da Bahia completou 22 anos na última quarta-feira (20), quando o presidente Jackson Moreira anunciou diversas ações e a entrega de um pacote de obras que estão sendo executadas em 2021 para que o instituto, considerado o maior produtor de mudas de alto valor agronômico do Brasil, garanta o melhor desempenho da sua produção.

“Aqui não paramos de buscar a melhoria dos serviços para atendermos os agricultores com a excelência que sempre buscamos, e, para isso, temos somado esforços junto à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio do secretário Josias Gomes”, destaca o presidente da Biofábrica, Jackson Moreira.

O pacote de obras conta com a troca de manilhas pela instalação de 200 metros de tubulação para melhorar a drenagem dos viveiros. “Isso garante um ambiente mais controlado nos viveiros, permitindo uma rápida saída da água do sistema após a irrigação ou a chuva, evitando o excesso de umidade”, explica.

A Biofábrica também investiu na revitalização de viveiros, da Casa de Defensivos e do acesso à Biofábrica, além da reforma da estufa de mandioca. “Também está em processo a reforma da Casa de Enxertia e da Unidade de Expedição e Controle de Qualidade. Em breve, a frota de veículos também será reforçada com a chegada de três novos carros, viabilizados por meio de emenda parlamentar do mandato do ex-deputado federal Bebeto Galvão”, finaliza.

Iniciativa beneficiou agricultores de Ilhéus, Una, Pau Brasil, Simões Filho e Conceição de Feira
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A Biofábrica da Bahia e a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) do estado contabilizaram, no mês de abril, a entrega de mais 72 mil mudas de fruteiras, mandioca e essências florestais a agricultores familiares. Una, Simões Filho, Pau Brasil, Ilhéus e Conceição da Feira foram os municípios contemplados no período.

“Estamos muito felizes por estarmos servindo à agricultura familiar baiana na proporção do que planejamos junto com a SDR. Encerramos, assim, mais um mês produtivo para o rural baiano, apesar dos obstáculos impostos pela pandemia”, destaca o diretor-presidente da Biofábrica, Jackson Moreira.

Somente na primeira quinzena de abril, foram distribuídas 50.750 mudas para os Territórios de Identidade Metropolitano de Salvador, em Simões Filho, e Litoral Sul, nos municípios de Una, Ilhéus e Pau Brasil. Na segunda metade do mês, foram entregues mais 21.580 mudas, para os Territórios do Sisal, no município de Araci, Portal do Sertão, em Conceição da Feira, e Litoral Sul, em Pau Brasil.

“Sem a parceria da Biofábrica e SDR, hoje não estaríamos desfrutando dessa distribuição de mudas, que aumenta a nossa esperança em dias melhores, nessa pandemia, para a agricultura familiar”, comemora Sandra Santana, representante do Quilombo do Dandá, em Simões Filho.

ENTIDADES CONTEMPLADAS

As entidades contempladas neste mês de abril pelo programa de distribuição de mudas da SDR e Biofábrica da Bahia foram o Quilombo do Dandá, o Instituto Ecobahia, a Aldeia Indígena Pataxó Hã-Hã-Hãe Caramuru Catarina Paraguaçu, a Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia (Coopessba), a Prefeitura Municipal de Una, a Cooperativa Agrícola de Pau Brasil, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conceição da Feira e a Associação Comunitária de Resina.

Distribuição de mudas beneficia agricultores familiares de Itacaré
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Agricultores familiares de Itacaré foram beneficiados com a distribuição, pela Secretaria Municipal de Agricultura, de 10 mil mudas de cacau estaqueado. A distribuição, feita pela Prefeitura, integra parceria firmada pelo município com Governo do Estado, via Superintendência da Agricultura Familiar e Biofábrica da Bahia. Segundo o município, o objetivo é fortalecer a agricultura familiar e a geração de emprego e renda no campo.

A ação beneficia, segundo a Secretaria de Agricultura de Itacaré, cerca de 200 agricultores familiares do município cadastrados. O prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, falou da importância da distribuição das mudas, que servirão para incrementar ainda a produção dos pequenos agricultores familiares, garantindo mais fonte de renda e uma melhor qualidade de vida no campo. As novas mudas, segundo o prefeito, fazem parte do trabalho de incentivo à agricultura familiar que vem sendo desenvolvido em todo o município.

O secretário de Agricultura e Pesca, Luís Fabiano Santana, adiantou que a Seagripesca criou um viveiro com 96 metros quadrados na sede da Secretaria, no distrito de Taboquinhas, para recepcionar mudas de cacau e diversas outras culturas e depois fazer as entregas aos agricultores familiares. “É importante essa parceria com a Biofábrica e a SDR, pois estamos criando novas alternativas de cultivo e diversificação, levando essas mudas para os agricultores, melhorando cada vez mais a produção”, complementou o secretário.

Agricultores do baixo-sul conhecem produção de mudas da Biofábrica, em Ilhéus
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Agricultores familiares do baixo-sul da Bahia receberão mudas de cacau resistentes e de alta produção produzidas pela Biofábrica da Bahia. Secretários de Agricultura de municípios que fazem parte do Consórcio Intermunicipal do Mosaico das Apas do Baixo Sul (Ciapra) estiveram na Biofábrica da Bahia para conhecer o processo de produção das mudas. O consórcio reúne 13 municípios do Território Baixo-Sul.

A distribuição será feita por meio de convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR), via o programa de assistência técnica Cacau Mais. “Saímos da Biofábrica muito mais convencidos de que estamos fazendo o correto para melhorar a economia do baixo-sul e contribuir com o estado da Bahia para a elevação da qualidade da produção de cacau”, explicou Leandro Ramos, diretor-executivo do consórcio municipal.

Segundo a Biofábrica Bahia, pelo “Cacau Mais”, a produção de cacau no território deverá sair de uma produção de 28 para 80 arrobas por hectare. A estimativa é de que, já no primeiro ano de colheita, se chegue a 56 arrobas.

– A Biofábrica é parceira da agricultura familiar, tendo o respaldo do governo do estado, por meio da SDR. Essa iniciativa do Ciapra aquecerá a economia territorial, contribuindo, assim, para a economia baiana. Estamos de portas abertas aos municípios, sempre seguindo a orientação da SDR – disse Jackson Moreira, diretor-presidente da Biofábrica da Bahia.

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A Biofábrica da Bahia recebeu a visita de um grupo composto pela Britvic Ebba – fabricante britânica de sucos que opera no Brasil, Associação das Indústrias Processadoras de Frutos Tropicais (ASTN) e Prefeitura de Estância, no estado de Sergipe. O grupo estuda iniciar parceria com a Biofábrica para produção de mudas de maracujá. A visita à unidade em Banco do Pedro, em Ilhéus, ocorreu nesta segunda (22).

Caso a parceria seja firmada, deverá ser desenvolvida, junto à Embrapa, uma nova variedade da fruta cítrica. A produção pode se tornar uma novidade no catálogo da Biofábrica, que atualmente não produz cítricos, mas conta com um dos mais importantes laboratórios de micropropagação vegetal da América Latina. O diretor-presidente do Instituto, Jackson Moreira, e equipe dialogaram com Mayara Silva, líder de campo da Britvic Ebba, Carlos Alberto Blinof, secretário-adjunto de Meio Ambiente de Estância, e Etélio Prado, presidente da ASTN.

“A ASTN aglutina produtores de indústria com o objetivo comum de desenvolver a lavoura da fruticultura em alguns produtos, como o maracujá. Dentro desse princípio, viemos visitar a Biofábrica da Bahia, que conheço em absoluto, dada a qualidade e produtividade dessa unidade”, disse Etélio.

DIVERSIFICAÇÃO

De acordo com Mayara, o objetivo é diversificar as variedades de maracujá para indústria. “A Britvic Brasil veio juntamente com a ASTN para buscar uma parceria junto à Biofábrica para podermos trabalhar em um programa e trazer uma diversificação para as variedades que temos de maracujá para indústria aqui no Brasil. Temos algumas variedades já pré-selecionadas e atuamos na Bahia, em Sergipe e principalmente no estado de Minas Gerais. E agora está surgindo a necessidade de trazermos novas variedades para o campo, com maior tolerância a certas pragas e doenças, com maiores teores de brix (açúcar), alto rendimento, dentre outras características que vão nos ajudar como indústria e ajudar muito ao produtor a nível de campo”.

Para Carlos Alberto, um novo material genético de maracujá mudará a economia da região de Estância. “Estamos buscando excelência na produção de mudas de qualidade, de melhoramento genético, para que a gente distribua um material mais produtivo, mais precoce e mais resistente a doenças. Isso vai mudar a economia local. Nessa visita, vimos uma excelente qualidade de propagação e essa parceria vai trazer o desenvolvimento econômico para toda a região sul sergipana no que tange a produção de maracujá”.

BIOFÁBRICA

O instituto, que é vinculado ao Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural, tem capacidade para armazenar 4,8 milhões de plantas. Atualmente, produz dez variedades de mudas frutíferas, além de essências florestais e mandioca.

“Nossa Biofábrica tem o compromisso de apresentar produtos de qualidade e não será diferente com o maracujá, considerando que temos expertise em várias frutíferas, como o cacau. A nossa expectativa é a melhor possível de que no menor espaço de tempo nós teremos materializado essa parceria e o compromisso com a agricultura baiana, sergipana, nordestina e brasileira”, disse Jackson Moreira.

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Após mudança, Instituto agora será Biofábrica da Bahia || Foto André Fofano/SDR

O Instituto Biofábrica de Cacau mudou de nome e agora será Instituto de Fomento e Desenvolvimento Agro-Sócio-Ambiental da Bahia – Biofábrica da Bahia. A organização social faz a gestão da Biofábrica de Cacau há 20 anos e nessa nova fase agregará novos objetivos ao equipamento público, que ganhou uma marca comemorativa pelo aniversário de fundação. A marca está sendo lançada na 10ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, durante a Feira Internacional da Agropecuária (Fenagro), que vai até domingo (1º), no Parque de Exposições de Salvador.

Agora, a Biofábrica da Bahia insere em seu catálogo mudas de palma forrageira. Inicialmente, as palmas serão distribuídas exclusivamente para agricultores familiares contemplados pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

Para o público geral, foram agregadas à produção mudas de cacau ortotrópicas. O material ortotrópico produz plantas com crescimento inicial vertical, formação de forquilha e arquitetura semelhante à da árvore seminal. Essas características reunidas facilitam o trabalho do produtor, uma vez que formam plantas de copa mais compacta, facilitando o manejo e os tratos culturais.

“Todos nós da comunidade rural – grandes e pequenos produtores rurais do Brasil, agricultores familiares da Bahia, governo do estado, instituições de pesquisa, região cacaueira, povos da Mata Atlântica e da cabruca, estamos tendo a honra de fazer parte da transição do Instituto Biofábrica de Cacau para Instituto Biofábrica da Bahia nesses 20 anos de história de promoção do desenvolvimento rural por meio da tecnologia, ciência e inovação. Temos uma importante missão – conscientizar a todos sobre a necessidade de produzir preservando, e a Biofábrica da Bahia tem toda a capacidade e competência para indicar o caminho”, destacou o diretor presidente Lanns Almeida.

BIOFÁBRICA DA BAHIA

Situada no distrito de Banco do Pedro, no município de Ilhéus, Litoral Sul da Bahia, a Biofábrica da Bahia é a primeira unidade do mundo destinada à produção contínua, em escala industrial, de clones de cacaueiros de alta produtividade e resistentes a doenças como vassoura-de-bruxa. O equipamento público possui a maior área de viveiro em campo aberto do mundo, com 40 mil metros quadrados, 20 viveiros e capacidade para armazenar 4,8 milhões de plantas. No local, está instalado um dos mais modernos laboratórios de micropropagação do Brasil.

Atualmente, além das mudas de palma forrageira e cacau ortotrópico, a Biofábrica da Bahia produz 10 variedades de mudas frutíferas, 12 clones de cacau, 14 variedades de essências florestais, mandioca e orquídeas. A produção acontece com financiamento da SDR e certificações da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os protocolos trabalhados foram desenvolvidos junto à Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).