Dirigentes de Biofábrica, Seagrima e Conjunto Penal durante reunião
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A Biofábrica da Bahia, parceira no projeto Unidade Produtiva Rural, implantado no Conjunto Penal de Itabuna, vai doar 3 mil mudas de aipim para a implantação de um Sistema Agroflorestal (SAF), visando à produção de alimentos por parte dos reeducandos custodiados na unidade prisional. Do projeto, que tem articulação com o programa Bahia Sem Fome, do Governo do Estado, também participa a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (Seagrima).

O projeto Unidade Produtiva Rural vai utilizar uma área de 1,2 hectare para o plantio consorciado de aipim, com outras culturas de ciclo curto, a exemplo de verduras diversas, visando a fortalecer o fornecimento de alimentação ao Bahia Sem Fome, sob a coordenação do Governo do Estado. A Biofábrica já havia orientado o início da preparação da área, bem como elaborou um plano de ação, doado ao Conjunto Penal de Itabuna, contendo as etapas a serem executadas, observando os cuidados agroecológicos a serem aplicados.

O diretor presidente da Biofábrica, Valdemir José dos Santos, avalia ser importante para a Biofábrica, enquanto Organização Social produtora de mudas certificadas, estar atenta às demandas da sociedade organizada, dos entes públicos e governamentais que buscam a efetivação do combate à insegurança alimentar. “Fazemos isso sem descuidar da responsabilidade ambiental e social, já que os beneficiários finais, o público a ser atendido pelo programa Bahia Sem Fome, merece o melhor que podemos ofertar”, observou Valdemir dos Santos.

A doação foi formalizada durante encontro nesta quarta-feira (16), em Itabuna, com a participação do diretor-presidente da Biofábrica, Valdemir José dos Santos, do secretário de Agricultura e Meio-Ambiente de Itabuna, Moacir Smith Lima, e do diretor-adjunto do Conjunto Penal de Itabuna, Bruno Pitanga. Também participaram o diretor-administrativo da Biofábrica, Flávio Barreto, e o gerente de Associativismo e Cooperativismo da Seagrima, Miranildo Góes.

Biofábrica e Bahiagás executam projeto que beneficia comunidade no sul da Bahia
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O plantio de 7 mil mudas nativas da mata atlântica concluiu a fase de implantação do Projeto Replantar, resultado de convênio da Bahiagás com o Instituto Biofábrica. As mudas foram plantadas na área da Aldeia Igalha, do povo Tupinambá de Olivença. A ação englobou, ainda, a construção de viveiro telado para multiplicação de mudas.

Segundo os gestores, o projeto agora avança para a fase de Educação Ambiental, com a participação da comunidade Tupinambá, estudantes e ONGs ligadas à proteção dos povos indígenas regionais. As mudas foram plantadas estrategicamente às margens do rio Tororomba para garantir a recomposição da mata ciliar com árvores nativas da Mata Atlântica, a maioria ameaçada de extinção.

Com capacidade de produzir 7 mil mudas em sacola, o viveiro foi instalado sob a supervisão dos técnicos da Biofábrica e suporte de moradores da comunidade. O equipamento é parte da estratégia de sustentabilidade do projeto, que prevê a coleta de sementes e a multiplicação de mudas das essências florestais e frutíferas para a recomposição de toda a floresta da área da terra indígena.

Mudas são plantadas às margens de rio em Ilhéus
De acordo com o diretor-presidente da Biofábrica, Valdemir dos Santos, a implantação do viveiro se deu com limpeza e nivelamento do terreno, construção da estrutura metálica e sistema de irrigação, que envolveu a construção de base para reservatório de água, instalação de tanque, instalação de sistema de captação e aquisição de bomba. “A ideia é que a comunidade Tupinambá tenha autonomia para a produção das mudas a partir do fim do projeto.

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Valdemir e Leandro após a reunião de hoje (27)
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O Conselho Administrativo do Instituto Biofábrica formalizou, nesta terça-feira (27),  a destituição do administrador Jackson Moreira do cargo da presidência do Instituto Biofábrica. O presidente do Conselho, Leandro Luiz Ramos Santos, afirmou que vai promover, na próxima semana, processo de transição conjunta, com Jackson e a atual diretoria, para que todas as informações administrativas sejam repassadas oficialmente, ajudando, assim, a diretoria que vai assumir a ter o conhecimento prévio da gestão da instituição.

Leandro Santos explicou que a saída de Jackson se deu por uma necessidade natural de reoxigenação da instituição, uma vez que o Conselho também foi refeito, com o vencimento do mandato de diversos conselheiros. “A Biofábrica é uma instituição privada, mas que sobrevive com dinheiro público. Houve a mudança do Conselho, está havendo mudança na SDR e no Governo como um todo. Natural a mudança na direção da Biofábrica”.

O presidente do Conselho nega que tivesse ocorrido, na reunião do dia 23, uma deliberação pelo afastamento de Jackson. Ele disse ter ficado constrangido com o modo como a informação da saída do gestor foi noticiada. “Na verdade, fiquei indignado com a forma como foi publicada a notícia. Não tenho amizade com Jackson, mas sei de sua conduta ilibada, e jamais houve qualquer motivo para afastamento”, declarou Leandro Santos.

Na mesma resolução que destituiu Jackson Moreira, Leandro designou Valdemir dos Santos, líder de Gestão, para responder pela Biofábrica até a nomeação do novo presidente.

Equipe do projeto em visita à Aldeia Igalha, do Povo Tupinambá de Olivença
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Já estão na Aldeia Igalha, em Ilhéus, as primeiras mil mudas da Biofábrica para reflorestamento e recuperação de 6,5 hectares do Território Indígena Tupinambá de Olivença. O foco é nas matas ciliares do Rio Tororomba.

Ipê, Mutamba, Pau Pombo, Saranduba e Açaí são algumas das espécies usadas no projeto, que é resultado de convênio da fábrica de plantas com a BahiaGás. O presidente da Biofábrica, Jackson Moreira, explica que, até o final do projeto, serão plantadas 7 mil mudas de árvores.

“Esse processo, no qual a BahiaGás realiza uma ação de compensação ambiental dentro do bioma Mata Atlântica, se torna algo para além do mero cumprimento de obrigações ambientalmente corretas e alcança aquilo que almejamos enquanto sociedade, que é deixar, onde tocamos, um legado de interação cultural”, acrescentou Jackson.

Mudas de árvores nativas da Mata Atlântica

O trabalho é desenvolvido em parceria com o Povo Tupinambá de Olivença e tem como um dos objetivos proteger e recuperar os corpos d’água que ajudam a formar o Rio Tororomba, cujo nome, segundo os indígenas, vem do tupi e remete ao som do rio correndo sobre as pedras.

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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) entregou mudas de novas variedades de mandioca e abacaxi à Biofábrica, em Ilhéus, no sul da Bahia, como parte de acordo de cooperação técnica. Aprimoradas geneticamente e mais resistente a pragas, as plantas ainda serão lançadas no mercado pela empresa federal.

De acordo com os pesquisadores da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Hermínio Rocha e Helton Fleck da Silveira, o trabalho da Biofábrica é importante para os processos de melhoramento genético da mandioca e do abacaxi, que integram os programas Reniva e Rede Ananás, respectivamente.

Na visita à Biofábrica, na semana passada, Hermínio e Helton observaram a quantidade e a qualidade das amostras de outras variedades dos dois programas, multiplicadas in vitro e também nos viveiros da instituição sul-baiana. “Nossa avaliação é a melhor possível. Foi realmente uma grata surpresa, tanto pela quantidade quanto pela qualidade dos materiais propagados no laboratório”, enfatizou Hermínio.

Variedade híbrida de abacaxi criada pela Embrapa

Ainda segundo Hermínio Rocha, a Biofábrica tem reconhecida capacidade de multiplicação de mudas de qualidade. “Sem falar nas condições climáticas do local onde está inserida”, acrescentou, referindo-se à Mata Atlântica do sul da Bahia.

REPRODUÇÃO

Biofábrica reproduzirá mudas em seu viveiro

Quando a Embrapa apresentar as novas variedades no site do Ministério da Agricultura, a Biofábrica poderá iniciar a multiplicação dos híbridos, que, em breve, serão disponibilizados aos produtores de abacaxi e de mandioca.

– Estamos trabalhando para oferecer, em breve, aos produtores, novas variedades de abacaxi e de mandioca, com grande capacidade produtiva e de resistência às doenças e pragas. Daí a importância desse acordo de cooperação técnica, que permite a difusão, por meio da multiplicação em larga escala, da tecnologia e inovação produzidas pela parceira Embrapa – resume Jackson Moreira, presidente da Biofábrica.

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A Bahiagás e a Biofábrica firmaram convênio que destinará 7 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para a Aldeia Igalha, do povo tupinambá de Olivença, em Ilhéus, sul da Bahia. A parceria foi selada na sexta-feira (15).

Enquanto a Bahiagás cobrirá os custos da iniciativa, como forma de compensação ambiental por sua atuação em Ilhéus, caberá à Biofábrica produzir as mudas, que serão de espécimes ricas em essências florestais e frutíferas.

Para Jackson Moreira, presidente da Biofábrica, a ação na aldeia é revestida de simbolismo especial. “A maior parte de nossos contratos é direcionada ao plantio ou replantio de áreas comerciais. Aqui, estamos participando de uma ação extremamente positiva para o meio ambiente. Parabenizamos a Bahiagás pela iniciativa e ao povo tupinambá, que vai ser beneficiado e vai se integrar diretamente a esse projeto tão importante”.

O convênio beneficiará 6,5 hectares, área habitada por 150 famílias. “Vai fortalecer ainda mais a nossa mãe natureza aqui na aldeia e nos ajudar a cuidar da nascente do rio Tororomba, que beneficia a todos nessa região”, comemora a cacique Nani Sussuarana.

A solenidade contou com a presença do vereador Cláudio Magalhães (PCdoB), primeiro tupinambá do Legislativo ilheense; do ancião José Raimundo; e de lideranças femininas dos tupinambá, a exemplo de Duciana, Juerana e Sueli Araponga.

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Cabe a todos, inclusive ao eleitor, a valorização de um novo modo de administrar, rompendo com os vícios que nos aprisionam ao longo das décadas.

 

Rosivaldo Pinheiro || rpmvida@yahoo.com.br

As necessidades apresentadas pelos munícipes derivam de longos ciclos de gestores que administram nossos territórios como se estivessem gerindo uma propriedade que herdaram e que, portanto, supostamente, deveria servir aos interesses pessoais. O passar do tempo demonstra que a administração pública vem sofrendo transformações e seguindo rumo a um melhor controle social, impondo a necessidade de se desenvolver gestões inovadoras.

Essas mudanças são impostas pelas legislações e atuação mais sistematizada dos órgãos de controle. É visível a melhoria da consciência crítica. Essa constatação é perceptível de forma crescente e tem como uma das variáveis mais importantes o amplo acesso às informações por parte de camadas cada vez maiores da população.

Esse novo tempo obriga aos gestores se esforçarem para reduzir os conflitos existentes na espacialidade urbana, afinal, parafraseando o geógrafo Milton Santos, a cidade é o espaço dos conflitos onde os fixos determinam os fluxos.

Assim sendo, cabe aos gestores adotarem ferramentas que reduzam a distância entre a cidade virtual e a cidade real. A cidade virtual é aquela que se apresenta nos mapas de arquivo e que, quase sempre, norteiam as decisões nos “quadrados do poder”, enquanto a cidade real se apresenta no ir e vir dos cidadãos, na ocupação do espaço urbano e na sua funcionalidade, influenciando diretamente na qualidade de vida de todos.

É ponto passivo a necessidade de enfrentamento dos problemas na cidade real, buscando superar as dificuldades que se apresentam. Esse esforço precisa ser exercido cotidianamente pelos que gerenciam as “engrenagens públicas”, por meio da otimização dos recursos existentes e captação de novos e da apresentação de ações que dotem as cidades de mecanismos de controle capazes de melhorar o seu modelo, por consequência, o nível de vida da sua população.

Temos em Itabuna e Ilhéus um conjunto de células de conhecimento que podem ajudar as cidades-pólo e, por conseguinte, o conjunto regional. Essas células precisam ser chamadas para dentro das administrações públicas, com o propósito de, a partir do tripé ensino, pesquisa e extensão, ajudarem o desenvolvimento regional: Universidade Federal do Sul da Bahia, Universidade Estadual de Santa Cruz, faculdades privadas, Institutos de Educação, Sistema S (Sebrae, Sest Senat, Senac), CEPLAC, Instituto Biofábrica da Bahia e ONGs – com especial destaque para o “Sul da Bahia em Ação”.

Enfim, pelo elenco de instituições, podemos presumir os mecanismos que podem ser desenvolvidos para a construção dos “saberes” que podem ajudar as administrações municipais, possibilitando expertise para alterarmos qualitativamente as características, como diria o saudoso Eduardo Anunciação, do nosso “Planeta Cacau”. A sociedade regional exige essa mudança de olhar e direção na busca por melhor condição de vida. Cabe a todos, inclusive ao eleitor, a valorização de um novo modo de administrar, rompendo com os vícios que nos aprisionam ao longo das décadas.

Rosivaldo Pinheiro é economista e especialista em Planejamento de Cidades (Uesc).

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Biofábrica de Cacau expõe mudas no Choco Summer, em Ilhéus

Até o próximo domingo (10), as mudas da Biofábrica de Cacau estão em exposição no Festival Choco Summer, na Avenida Soares Lopes, centro de Ilhéus, no litoral sul da Bahia. No estande da Biofábrica, o público encontra mudas de fruteiras, como cacau, abacaxi, açaí e cupuaçu, além de mandioca, orquídeas e essências florestais, como ipê amarelo e roxo, jatobá e pau-brasil.

Os visitantes do estande ainda podem bater papo com os técnicos da Biofábrica, que tiram dúvidas e orientam sobre o plantio. A Biofábrica conta com o apoio do Governo da Bahia, por meio das secretarias de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri).

Em sua 3ª edição, o evento é mais uma atração para os turistas, com atividades de lazer, gastronomia, música e negócios. Com entrada gratuita, o Choco Summer é realizado pela MVU Promoções e Eventos, com apoio da Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Esporte (Setur).

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Assim como o prefeito de Uruçuca, Moacyr Leite, Fernando Gomes decretou luto oficial de três dias em Itabuna, em reconhecimento à contribuição de José Adervan de Oliveira para o desenvolvimento e, ainda, a luta pela liberdade da informação, “mantendo um diário de circulação regional por mais de 30 anos”.

Por meio de nota, o prefeito destaca a militância política de Adervan e sua “destacada atuação em favor do esporte e da cultura, bem como em defesa da ética profissionais e dos valores morais”.

Adervan faleceu na tarde do último domingo (12), no Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna. O corpo foi enterrado ontem à tarde, em Itabuna. Ontem, o ex-prefeito Jabes Ribeiro lembrou da sua relação com Adervan e emitiu nota em que lembra da última homenagem prestada ao jornalista, ano passado, com a entrega da Comenda São Jorge dos Ilhéus.

Adervan, paletó claro, quando recebeu comenda em Ilhéus das mãos de Jabes, em 2016 (Foto Alfredo Filho).
Adervan, paletó claro, quando recebeu comenda em Ilhéus das mãos de Jabes, em 2016.

CÂMARA DE ILHÉUS

A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Ilhéus se pronunciou em nota na qual enfatiza o amor do jornalista e empresário pelo sul da Bahia. “Foi um influente comunicador do sul da Bahia, que perde um dos seus grandes defensores. Neste momento de dor, enviamos nossos pêsames à família e amigos”.

BIOFÁBRICA

O Instituto Biofábrica de Cacau também emitiu nota na qual destaca a relevância de Adervan no desenvolvimento da comunicação regional. “Adervan deixa um importante legado para a comunicação regional, configurando como um dos principais personagens do setor”, observa a nota. “À família e aos amigos enlutados, a Biofábrica presta solidariedade”. O profissional era um dos maiores defensores da agropecuária regional.

Além da Prefeitura de Itabuna, Biofábrica e Câmara de Ilhéus, a FTC de Itabuna, por meio do seu diretor Luiz Alfredo Omena, também se posicionou. “Com o falecimento de José Adervan, o jornalismo sulbaiano perde uma das suas referências do profissionalismo exercido com ética, competência e seriedade”.

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Lanns: melhorias em feira.
Lanns assume o Instituto Biofábrica

O prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, anunciará nos próximos dias o substituto de Lanns Almeida no comando da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. A saída do agrônomo, que será o novo diretor do Instituto Biofábrica de Cacau, já era esperada há algumas semanas e foi confirmada nesta segunda-feira (22).

Lanns Almeida comanda a Secretaria de Agricultura há mais de três anos, desde o início do atual governo. Em nota, a Secretaria de Comunicação informa que o ex-secretário se reuniu com o prefeito para agradecer o apoio recebido enquanto esteve no cargo. Almeida disse que deixa o governo “orgulhoso do trabalho feito em prol da sustentabilidade e no apoio ao pequeno agricultor de Itabuna”.

Entre suas realizações à frente da Secretaria, o agrônomo mencionou a reabertura do matadouro municipal e o fortalecimento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O programa tem 327 famílias inscritas em Itabuna.

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Pedro Magalhães, Marco Lessa e João Tavares na comitiva brasileira.
Pedro Magalhães, Marco Lessa e João Tavares na comitiva brasileira.

Cerca de 100 mil pessoas visitaram a vigésima edição do Salon du Chocolat, em Paris. Pelo sexto ano consecutivo, a Bahia participou do evento com o estande Cacau do Brasil, ação que envolve os governos estaduais da Bahia e do Pará e o governo federal, além do Instituto Biofábrica de Cacau e Associação dos Produtores de Cacau (APC).
O país foi promovido durante cinco dias, no evento internacional, como grande produtor de cacau e chocolate de origem, além de participar de negócios como a venda de chocolate e de amêndoas de cacau fino.
– A participação do Brasil no Salon du Chocolat permite mais visibilidade aos produtores do mercado do cacau fino e de chocolate com alto teor de cacau, além de ser um ambiente propício para negócios e muita aprendizagem – destaca Marco Lessa, coordenador do projeto.
O cacau brasileiro é conhecido por seu sabor e por ser um dos melhores do mundo, graças a sua qualidade, diversidade e dos diferentes biomas onde é cultivado (Mata Atlântica e Floresta Amazônica).
– A vinda dos produtores serve principalmente para ver o que esta sendo feito no mercado – diz César De Mendes, da Amazônica Cacau, complementando: “Queremos ver embalagens, as tendências, conhecer novos chocolatiers, isso nos ajuda a desenvolver esse novo hábito alimentar mais saudável no Brasil, que é um chocolate rico em cacau, com menos açúcar, como os europeus são acostumados a consumir”.
País teve espaço exclusivo para mostra qualidade do cacau e do chocolate.
País teve espaço exclusivo para mostra qualidade do cacau e do chocolate.

Os chocolates brasileiros vendidos no espaço Cacau do Brasil fizeram um grande sucesso com os franceses: bombons de nibs (cacau torrado), castanha-do-Pará coberta de chocolate 70% ou mesmo tabletes.
A venda experimental, na avaliação da comitiva do país, mostra a aprovação aos produtos brasileiros e desperta o interesse de milhares de franceses em conhecer onde a matéria prima é produzida, promovendo uma experiência exclusiva.
– O nosso objetivo é agregar valor ao chocolate, que está nos ajudando a nos reerguer e queremos muito mostrar ao Brasil e ao mundo o nosso potencial – observa Henrique Almeida, diretor da Biofábrica e da Sagarana Chocolate.
Marco Lessa lembra ainda que esse trabalho contínuo tem dado ótimos resultados, com marcas baianas se destacando com estandes próprios, como o caso da Mendoá, marca de Ilhéus, que vendeu – e muito bem, chocolate 100% baiano diretamente ao público francês pela primeira vez.
O Salon du Chocolat, que completou 20 anos, reuniu mais de 400 expositores de todo o mundo, levando ao Expo Versalhes Centro de Exposição mais de 100 mil europeus, que viram chocolate de diversos países. Eles, segundo a comitiva brasileira, se encantaram com a estrutura e conteúdo do espaço Cacau do Brasil.

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.Henrique: diárias em dobro (Foto Pimenta).

Há mais de três meses, Durval Libânio teve de deixar a diretoria técnica do Instituto Biofábrica de Cacau. Contrariado. Conselheiros apontaram irregularidade na sua permanência no cargo, já que o mesmo era professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), por semelhante jornada de 40 horas semanais.
Agora, quem está na mira é o diretor-geral, Henrique Almeida. Descobriu-se que Almeida viajou a Belém do Pará e também participou de uma missão baiana ao continente asiático acumulando diárias em duplicidade, recebendo-as, ao mesmo tempo, da Biofábrica e do Governo Federal, via Ministério da Agricultura.
Almeida participou de uma missão institucional e empresarial à China entre 13 a 23 de maio. Apesar da viagem ser na condição de presidente da Associação dos Produtores de Cacau (APC), Almeida acumulou diárias pagas pela Biofábrica e Ceplac (R$ 4.014.67 mais R$ 4.775,00) para o mesmo período e missão.
A missão foi coordenada pelo governo baiano e os seus integrantes foram na condição de convidados da nação asiática, com passagens e hospedagem pagas pelo governo.
O recebimento de diárias em duplicidade ocorreu em viagem ao norte do País. Com valores mais modestos, mas incorrendo em igual erro, acumulou R$ 626,00 em diárias pagas pela Ceplac e R$ 855,00 pagos pela Biofábrica. A diferença é que os valores recebidos pela Biofábrica foram referentes a diárias de 22 a 25 e da Ceplac de 23 a 25 do mesmo mês.
O Pimenta não conseguiu ouvir o dirigente da Biofábrica. Na viagem ao Pará, o interesse era do governo daquele estado. Apesar disso, tanto a Ceplac como o instituto sul-baiano pagaram a diária.

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Henrique Almeida é presidente da Associação de Produtores de Cacau e diretor do Instituto Biofábrica de Cacau. Henrique participou ontem da reunião da Câmara Setorial do Cacau, na Ceplac, que serviu como marco do primeiro grande impulso pela adesão dos produtores ao PAC do Cacau.

O que chamou a atenção foi que Henrique preferiu assentar-se à mesa como presidente da APC, e não como dirigente da Biofábrica. Só pra lembrar, a Biofábrica só sobrevive graças aos milhões de reais injetados pelo governo do estado, que compra da empresa mudas de plantas para distribuição entre agricultores familiares e pequenos produtores.

Mas o que deixou muita gente com a pulga atrás da orelha foi uma declaração do diretor. “Na Biofábrica não vai estar Henrique Almeida diretor mas, sim, Henrique Almeida produtor de cacau”. O pessoal das seringueiras e das fruteiras já começa a se preocupar.

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Muniz: silêncio.
Muniz: silêncio.

O secretário estadual de Agricultura, Roberto Muniz, preferiu silenciar-se sobre as críticas sofridas na última quinta, 8 (confira). Os petardos foram desferidos por Moacir Smith Lima, ex-diretor do Instituto Biofábrica de Cacau, órgão que tem orçamento anual estimado em R$ 8 milhões e é responsável pela produção de material genético para a lavoura cacaueira sul-baiana.

Moacir diz que Roberto Muniz boicotou a Biofábrica e que o secretário faz da Seagri um departamento do PP. O Pimenta enviou e-mail à assessoria de comunicação da Seagri, mas não obteve retorno da assessoria. O blog quis saber a opinião de Muniz sobre as acusações graves de Moacir.

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O ex-diretor do Instituto Biofábrica de Cacau, Moacir Smith Lima, vai se abrir com o Pimenta. O técnico agrícola que dirigiu a Biofábrica até duas semanas atrás promete contar, em entrevista ao blog, os bastidores de sua queda na direção do instituto.

A promessa é revelar, desde o assédio da secretaria ao conselho de administração, pedindo sua cabeça reiteradas vezes – sem sucesso por algum tempo – até a tentativa de matar a Biofábrica por inanição, patrocinada pelo próprio secretário da Agricultura, Roberto Muniz.

Um aperitivo: “Foi tão grande a campanha para me queimar, que o veneno acabou por atingir a nova direção, que sofrerá os reveses dos danos tentados e causados à minha gestão pelo secretário Roberto Muniz”.

Pano, rápido!

O ex-diretor fala do retardamento do repasse de verbas para a Biofábrica, pela Seagri, o que o obrigou a um verdadeiro malabarismo para não deixar o barco afundar.