BR-101 bloqueada, com a Pedra Monte Pescoço ao fundo || Foto Pimenta
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O trecho da BR-101 que dá acesso a Itamaraju, no extremo-sul da Bahia, está bloqueado desde as 12h desta terça-feira (1º). Revoltados com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o terceiro mandato presidencial, bolsonaristas usaram terra, pneus e madeiras para interditar os dois sentidos da via.

Equipes das Polícias Militar e Rodoviária Federal estão no local, mas não conseguiram a liberação completa da rodovia. O trecho chegou a ser desbloqueado brevemente, por volta das 14h30min, para que veículos pequenos, estacionados há mais de uma hora no local, seguissem viagem.

Há pouco, o secretário de Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino, afirmou que a PM baiana vai desinterditar a BR-101 em Itamaraju, com emprego de “força total”. Em Teixeira de Freitas, também no extremo-sul baiano, o Batalhão de Choque da PM liberou outro ponto de interdição na BR-101, na tarde de hoje.

Nesta terça-feira (1º), o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral e membro do Supremo Tribunal Federal, reforçou que as polícias militares podem agir para desobstruir as rodovias federais.

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Cerca de 16 mil famílias são convocadas para recadastramento em programas sociais

A Secretaria de Desenvolvimento Social de Ilhéus publicou uma relação com nomes de cerca de 16 mil famílias que precisam atualizar os dados para evitar a exclusão de programas sociais do governo federal. A lista de convocados está afixada na sede da SDS, na rua Vereador Mário Alfredo.
De acordo com a gestora do Programa Bolsa Família em Ilhéus, Jéssica Miranda, a lista inclui famílias inscritas em  diversos benefícios sociais, desde Bolsa Família a Tarifa Social de Energia. “Algumas, por inconsistência no cadastro ocorrida ao cruzar com informações de outros sistemas do governo federal, outras por cadastro desatualizado há mais de dois anos”, explica.
Por recomendação da Controladoria Geral da União (CGU), o Ministério do Desenvolvimento Social bloqueou, no início deste mês, 600 benefícios de famílias em Ilhéus. São benefícios que apresentaram inconsistência nas informações. Jéssica Miranda destaca que esses beneficiários podem ter a situação revertida ou aderir a outro perfil de programa social. Por este motivo, também devem comparecer à sede da SDS.

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Canavieiras poderá ter verbas bloqueadas

O Ministério da Saúde divulgou mais uma relação de municípios brasileiros com irregularidades na alimentação do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e que podem ter bloqueadas as verbas do Piso Fixo de Vigilância Sanitária em Saúde (PFVS) e do Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS). Na lista de ameaçados estão Canavieiras e Camacan. Os dois municípios deixaram de repassar as informações relativas ao bimestre setembro/outubro do ano passado.
As secretarias de saúde de Camacan e Canavieiras têm até 31 de março para sanar as irregularidades apontadas pelo Ministério da Saúde. Caso contrário, a partir de maio o repasse de parte dos recursos para ações na área de vigilância sanitária será suspenso. Além de regularizar a situação, os dois municípios não poderão acumular novas falhas.
Na Bahia, além de Canavieiras e Camacan, podem ter os repasses de recursos suspensos os municípios de Barra, Correntina, Luís Eduardo Magalhães, Macaúbas, Paratinga, Ribeira do Pombal, Santo Estêvão e Sento Sé. Paratinga e Pombal deixaram de repassar informações referentes ao bimestre outubro/novembro de 2016.
O município Macaúbas deixou de atualizar o banco de dados no período de agosto a outubro do ano passado. Já Secretaria de Saúde de Santo Estêvão não abasteceu o sistema de fevereiro a março. As demais localidades precisam fazer a atualização referentes ao bimestre setembro/outubro de 2017.

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Cel artigo 2016Celina Santos | celinasantos2@gmail.com

 

Há casos de quem não consiga separar-se do celular sequer para ir ao banheiro. Duas ou mais pessoas chegam a conversar pelo “Whats” estando numa mesma casa.

 

O bloqueio do WhatsApp durante 24 horas esta semana – um terço do tempo inicialmente determinado pela Justiça – levanta uma série de questões para serem pensadas pelos 100 milhões de usuários do aplicativo no Brasil. A primeira diz respeito ao comportamento das pessoas diante das redes sociais, sendo o “zap” (como é carinhosamente apelidado) o mais usado.

Por mais que se reconheçam as vantagens de uma comunicação instantânea, nessa era da velocidade, e o uso do programa até para fins profissionais, é impossível negar que muitos estejam nutrindo certa dependência. A ponto de, muitas vezes, deixarem de perceber o ambiente real em volta, para alimentar primeiro as relações virtuais.

É possível conviver com gente já incapaz de travar um diálogo “cara a cara” por cinco minutos, sem abaixar as vistas para olhar o celular – leia-se WhatsApp. Também se tornou comum ver grupos de amigos (e até casais!) reunidos em bares e restaurantes, estando cada um em seu respectivo aparelho telefônico. Tem, ainda, os encontros – e reencontros – presenciais em que a maior parte do tempo é consumida na postagem de fotos nas redes.

Há os casos de quem não consiga separar-se do celular sequer para ir ao banheiro. Outra estranha, mas frequente rotina: Duas ou mais pessoas chegam a conversar pelo “Whats” estando numa mesma casa. Sem falar, já que o assunto é a residência, no quanto as famílias deixam de bater papo e de “compartilhar” a vida no sentido não virtual da palavra.

São muitos os exemplos que poderiam traduzir uma nociva realidade envolvendo todos nós: existe uma legião de presentes-ausentes. Estamos tratando de uma multidão solitária, pois há um embarque no mundo virtual, muitas vezes em detrimento do real. A manhã que prenunciou a “despedida” temporária do WhatsApp refletiu o desespero de usuários que se diziam viciados no aplicativo. Certamente foi um dia que pareceu mais longo para a maioria dos citados 100 milhões.

Resta saber qual é o caminho de volta, quando o sujeito se der conta de que tem deixado o tempo passar estando um tanto anestesiado diante da tela touch screen do smartphone. O episódio da segunda suspensão do “zap” merece uma ponderação sobre a forma como lidamos com as redes. Ou se, ao contrário, estamos sendo apenas “pescados” por elas, sem a autonomia apontada como trunfo do internauta desde que a web se popularizou.

Uma ressalva: para além do comportamento, é mesmo inadmissível que a empresa se negue a contribuir com investigações de crimes que utilizam o WhatsApp como instrumento. Obviamente, a privacidade dos usuários precisa ser preservada – mas a exceção é mais do que legítima se tal pessoa estiver se valendo dessa tecnologia para afetar a coletividade. No caso do crime em questão – o tráfico de drogas –, todos sabem o quanto ele alimenta a violência, evidente no alto índice de assassinatos Brasil afora.

 

Celina Santos é pós-graduada em Jornalismo e Mídia e Chefe de Redação do Diário Bahia.

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Telegram vira alternativa
Telegram vira alternativa

Diante do bloqueio do WhatsApp por determinação judicial (ver nota abaixo), usuários do aplicativo buscam alternativas para evitar uma síndrome de abstinência.

A principal alternativa é o Telegram, um similar também gratuito e que supre perfeitamente a lacuna deixada pelo “zapzap”, apelido carinhoso do aplicativo bloqueado no Brasil.

Desde ontem, acredita-se que milhões de pessoas baixaram o Telegram e outros substitutos em seus smartphones. Também se popularizam aplicativos como VPN, que driblam o bloqueio judicial e viabilizam o uso do próprio WhatsApp.

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A Prefeitura de Itabela, no extremo-sul da Bahia, é outra que está deixando os servidores no perrengue neste fim de ano. Na cidade, os funcionários públicos municipais estão com os salários atrasados desde outubro e também não receberam o décimo terceiro, o que fez o Ministério Público ajuizar uma ação civil pública contra o prefeito Osvaldo Caribé (PMDB).

Na ação, o promotor Dinalmari Mendonça Messias solicita o bloqueio de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a fim de quitar os salários do funcionalismo. O montante objeto do bloqueio é de R$ 2.315.000,00.

Segundo Messias, o prefeito já foi notificado pela justiça. Ele afirma considerar o atraso uma irregularidade gravíssima, pois “agride os direitos legítimos de toda uma coletividade, já que o recebimento do salário é a contraprestação pelo trabalho realizado”.

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A fim de garantir o pagamento dos salários de outubro e o cumprimento do restante do ano letivo, os professores de Ilhéus ingressaram na justiça com pedido de bloqueio da conta onde são depositados os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A verba é destinada exclusivamente a cobrir despesas com o ensino, mas estaria sendo usada em outras áreas do governo, que enfrenta dificuldade para honrar os compromissos financeiros.

Na ação, a Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI/APLB Sindicato) menciona o “receio de que o município de Ilhéus coloque em perigo a integridade da saúde e a segurança alimentar dos servidores”. Frisa ainda a necessidade de que os professores possam receber a remuneração pelos serviços já prestados e “assegurar a prestação dos serviços necessários à conclusão do ano letivo”.

Na ação, a entidade representativa do magistério solicita o bloqueio dos recursos existentes nas contas e também das verbas dos meses seguintes, até o final da gestão.