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O novo edital do programa Mais Estudo, publicado hoje (11), abriu 52 mil vagas para estudantes da rede estadual de ensino. Os alunos selecionados vão ser monitores das disciplinas Língua Portuguesa, Matemática e Iniciação Científica e, durante seis meses, receberão bolsa mensal de R$ 100,00.

Os monitores atuarão no turno oposto ao da próprias aulas. Na monitoria, auxiliarão os colegas no processo de aprendizagem das matérias listadas acima. Responsável pelo programa, a Secretaria de Educação da Bahia (SEC) afirmou, em nota, que o Mais Estudo estimula a iniciação na docência e a solidariedade entre os estudantes.

PROCESSO SELETIVO

A primeira etapa do processo seletivo é voltada para as escolas. As unidades escolares interessadas em participar do programa devem atualizar os dados de cadastro no Sistema de Gestão do Mais Estudo, no site https://www.educacaobahia.com.br. Depois, cada escola fará a seleção dos monitores, no período de 16 a 27 de maio.

Para se inscrever, o estudante deve estar regularmente matriculado em escola estadual; possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF); e ter média igual ou superior a oito na disciplina da qual pretende ser monitor. Nas escolas em que não haja alunos com nota média igual ou maior que oito em número suficiente ao preenchimento das vagas, serão considerados elegíveis aqueles com nota média igual ou maior que sete.

Toda a ação da monitoria será acompanhada por professores supervisores. Caberá a eles, dentre outras iniciativas, validar mensalmente os relatórios enviados pelos monitores no Sistema do Programa Mais Estudo.

Bolsistas vão ajudar colegas com dificuldades em disciplinas escolares
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Após aprovação da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o governador Rui Costa (PT) sancionou ontem (12) a lei que institui o Programa Mais Estudo no âmbito das escolas da rede estadual de ensino. O texto será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (13).

“Com muita alegria, sancionei hoje a lei que vai garantir monitores estudantis em todas as salas de aula da rede estadual de ensino. É um ato histórico para a educação da Bahia. Quero agradecer aos deputados e deputadas que ontem aprovaram nosso projeto na Assembleia Legislativa. Juntos, somos capazes de transformar a vida de milhares de estudantes e de suas famílias por meio da educação. Por isso que a educação continuará sendo prioridade em minha gestão”, afirmou Rui.

O Mais Estudo tem o objetivo de estimular a participação dos estudantes em ações de auxílio e reforço de aprendizagem, especialmente nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Como parte do programa, cada turma terá dois monitores, que serão selecionados dentre os estudantes do Ensino Médio, da Educação Profissional e do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, a partir das notas obtidas no ano anterior ou no trimestre anterior ao da etapa de seleção. As atividades de monitoria ocorrerão no turno em que o estudante não estiver em atividade escolar.

A bolsa de monitoria, no valor de R$ 100, será paga por período correspondente aos meses do ano letivo em cada edição do programa. O bom desempenho escolar e a frequência regular são os critérios obrigatórios para a concessão da bolsa aos monitores.

Em 2019, na fase piloto do Mais Estudo, a Secretaria da Educação do Estado ofertou 10 mil vagas para os estudantes para ajudar os colegas com notas abaixo da média nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com direito a bolsas.

Governador Rui Costa lançou fase experimental do programa em 2019
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O Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta quinta-feira (4), o projeto de lei que institui o Programa Mais Estudo no âmbito das escolas da rede estadual de ensino. O objetivo da proposta é estimular a participação dos estudantes em ações de auxílio e reforço de aprendizagem, especialmente nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Como parte do Mais Estudo, cada turma terá dois monitores, que serão selecionados dentre os estudantes do Ensino Médio, da Educação Profissional e do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, a partir das notas obtidas no ano anterior ou no trimestre anterior ao da etapa de seleção. As atividades de monitoria ocorrerão no turno em que o estudante não estiver em atividade escolar.

A bolsa de monitoria, no valor de R$ 100, será paga por período correspondente aos meses do ano letivo em cada edição do programa. O bom desempenho acadêmico e a presença regular nas aulas são os critérios obrigatórios para concessão da bolsa aos monitores.

Em 2019, na fase piloto do Mais Estudo, a Secretaria da Educação do Estado selecionou 10 mil alunos com bom desempenho em Língua Portuguesa e Matemática. Eles ganharam uma bolsa para ajudar os colegas com notas abaixo da média nessas disciplinas.

Imagem da Cinemulti de 2015. Em 2021, evento sai das ruas de Itacaré para a internet
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A Mostra Cinemulti vai selecionar três jovens para a equipe técnica da sua terceira edição, que será em formado virtual por causa da pandemia de Covid-19. A bolsa é de R$ 1.100.

Para entrar no programa Aprendiz Cinemulti, é necessário morar em Itacaré ou região e ter entre 16 e 20 anos, além de celular com WhatsApp e acesso à internet.

As três vagas são para assessoria de comunicação, assistente de produção e transmissão de lives. O programa, que não exige experiência prévia na área, vai durar dois meses, com início no dia 6 de fevereiro.

As inscrições começaram ontem (27) e vão até domingo (31). Inscreva-se aqui. Os inscritos serão informados previamente sobre a data da entrevista online do processo seletivo.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Prazo para inscrições acaba nessa quinta-feira (28); confira o edital
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O Núcleo de Comunicação da Pró-reitoria de Extensão (Nucom), da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), abriu duas vagas de estágio remunerado. Os selecionados vão atuar na área de programação e desenvolvimento WEB.

Para concorrer, é necessário ser estudante de graduação da universidade, ter 20 horas semanais disponíveis e não possuir vínculo de emprego ou bolsa de outro programa.

A remuneração mensal vai ser de R$ 400. O contrato terá duração de doze meses, podendo ser renovado pelo mesmo período.

As inscrições estão abertas e vão até essa quinta-feira (28). Inscreva-se aqui.

A seleção vai se dar por meio da análise dos currículos dos candidatos e de entrevista.

Para ver a lista de documentos exigidos e outras informações do processo seletivo, acesse o edital.

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Mariana FerreiraMariana Ferreira |mariana.sferreira90@gmail.com
 

O discurso de que o Bolsa Família é o que sustenta a maioria dos nordestinos é um mito comprovado em levantamento da Universidade Federal de Alagoas. Segundo os dados, existem mais pessoas que recebem da Previdência ou têm emprego formal do que beneficiários do programa de distribuição de renda.

 
Alegra-me poder discordar de quem acredita que nordestino é ignorante ou esfomeado. A visão, arcaica como é, desmonta-se na realidade. É fortunoso visualizar que o nordestino, bem como moradores de outras regiões do Brasil, não tem mais a miséria como motivo prevalente para estar em São Paulo, o que é a grande crítica do anti-nordestino, especialmente quando um petista ganha as eleições presidenciais.
Mudar-se para São Paulo não é demérito nenhum, ser nordestino e ir morar lá também não, simplificar essa relação, atrelando-a à pobreza e ignorância, é mera bobagem e completa desinformação. De toda forma, é interessante perceber como essa realidade foi modificada ao longo dos últimos anos, afinal, o Nordeste é a região com maior retorno de migrantes, segundo o IBGE.
E há motivos políticos para isso. Quer se queira ou não, após doze anos do PT conduzindo o governo federal, temos simplesmente um milhão de estudantes a mais no ensino superior no Nordeste, temos sete das dezoito universidades federais criadas nesse período em todo o Brasil, e todas fora das capitais e ainda com unidades em mais de um município. Temos ainda estudantes no programa Ciências Sem Fronteiras sendo premiados no exterior por inovação, além de um montante de obras estruturantes invejável para outras regiões. O nordestino tem o direito de ficar onde ele quiser, inclusive de voltar para casa, como milhares têm feito nesses novos tempos, já que têm estrutura melhor para isso.
O discurso de que o Bolsa Família é o que sustenta a maioria dos nordestinos é um mito comprovado em levantamento da Universidade Federal de Alagoas. Segundo os dados, existem mais pessoas que recebem da Previdência ou têm emprego formal do que beneficiários do programa de distribuição de renda, que concede ao favorecido o máximo de 175 reais mensais. Paralelamente, têm-se 8,9 milhões de nordestinos com emprego formal, ante 4,8 milhões em comparação a 2002.
Com essa realidade posta, para o nordestino, votar em Dilma é uma preferência racional. Foi o que 71,5% deles deixaram claro nas urnas no último domingo. Não é para menos, já que em oito anos um nordestino fez jus à sua terra e em mais quatro uma mineira fez jus à transformação daquela que se tornou a menina dos olhos do governo federal.
Mariana Ferreira é comunicóloga.