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Não sobreviveremos sem a devida atenção ao universo rural. Se queremos (e precisamos) consumir, é preciso estar atento a quem planta. Ou colheremos, todos, dias ainda mais difíceis.

Lanns Almeida

Fui Secretário de Agricultura em Itabuna, de 2013 a 2016. Diziam-me, na época, que não existia ruralidade na cidade. Ruralidade, como se sabe, é “qualidade do que é campestre, agrícola. O conjunto de características e valores do mundo rural”. Fui e vou de encontro a essa opinião, afinal apenas em cacau Itabuna produz R$ 7,4 milhões anuais na comercialização de amêndoas, dinheiro que aquece vendas, mercados, lojas, bares e o comércio em geral.

Nossa Itabuna, cidade onde nasci, moro, construí amigos e a minha família, tem uma área de 401 km quadrados. Muito ignoram uma ruralidade diversa e rica em produtos e em pessoas trabalhadoras, que geram riquezas com o dia a dia no trato da roça, plantando e colhendo desde a produção de coentro e cebolinha até a produção de borracha e as famosas amêndoas de cacau. E eu sou um apaixonado por este universo.

Um dos nossos maiores feitos, quando secretário de agricultura, foi executar o maior Programa de Aquisição de Alimentos – PAA do Brasil (recorde até hoje), atendendo, diretamente, 300 agricultoras e agricultores, investindo R$ 1,4 milhão por ano na nossa ruralidade. Mas, o que me indigna e causa até constrangimento é saber que ainda temos distritos entregues ao acaso, com estradas e acessos a eles ainda praticamente inexistentes. A saúde daquelas pessoas (e isso inclui saúde bucal) tem um quadro caótico.

Somos o todo, Senhores! Não sobreviveremos sem a devida atenção ao universo rural. Se queremos (e precisamos) consumir, é preciso estar atento a quem planta. Ou colheremos, todos, dias ainda mais difíceis.

Lanns Almeida é engenheiro agrícola.

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O diretor geral da Ceplac, Jay Wallace da Silva, iniciou sua fala na abertura do II Congresso Brasileiro de Heveicultura (seringueira), que está sendo realizado em Ilhéus, com uma confidência.
Ele revelou para a platéia que lotava o auditório do Centro de Convenções que, enquanto o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, discursava, o presidente do Sindicato Rural de Ilhéus, Isidoro Gesteira, cochichou no seu ouvido:
– Dá felicidade no setor o governador ter escolhido um técnico deste nível para ser o secretário de Agricultura do Estado.
E Jay assentiu, ressaltando o empenho de Salles para promover o fortalecimento da agropecuária.

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O Brasil importa cerca de 170 mil toneladas de borracha para suprir a demanda interna, apesar de contar com extensas áreas adequadas para este tipo de cultura. Conforme dados do Ministério da Agricultura, o país responde por apenas 1,6% da produção mundial de borracha.
De olho nesse mercado potencial, a Bahia espera expandir para até 100 mil hectares a área utilizada no cultivo de seringueiras. O estado atrairá as atenções nacional e internacional durante toda a semana, quando sedia o II Congresso Brasileiro de Heveicultura.
O evento acontecerá no Centro de Convenções de Ilhéus, a partir da próxima terça-feira, 10, e vai até a sexta, 13. Inscrições online podem ser feitas no site www.ceplac.gov.br.
Antes, já nesta segunda, 9, às 13h30min, acontecerá a 15ª reunião da Câmara Nacional Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural, órgão de assessoramento do Ministério da Agricultura. A reunião será comandada pelo diretor-geral da Ceplac, Jay Wallace. O dirigente representará o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, no Congresso de Heveicultura.
Informações sobre o congresso também podem ser obtidas pelo telefone  (73) 3214-3220.