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Fora disto, viveremos a eterna hipocrisia de  querer vantagens na iniciativa privada, furar filas dos serviços públicos e escarnear daqueles que não possuem os relacionamentos patrimonialistas.

 

Efson Lima || efsonlima@gmail.com

A cobrança de mensalidades nas universidades públicas brasileiras voltou a ser tema acalorado na sociedade brasileira com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o pagamento de “taxas/preços públicos” em razão do ensino prestado pelas instituições de ensino. Há temas mais urgentes e necessários a serem discutidos, mas muitas pautas chegam disfarçadamente para colocar na ordem do dia posicionamentos conservadores e, sem dúvida, são jabutis em horas inoportunas.

Depreendem-se da Constituição Federal de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( LDB), que a educação no ensino superior público é gratuita e o acesso a ela se dará por meio do mérito em razão de processos seletivos. O STF em seus julgados já se posicionou no sentido da gratuidade do ensino público no ensino superior. É importante destacar que a cobrança no ensino superior federal autorizaria de forma simétrica os estados brasileiros a trilharem o mesmo caminho, confirmando assim o efeito cascata.

Sabendo da importância das universidades para o Brasil, o constituinte originário, leia-se o legislador da Constituição Federal de 1988, estabeleceu que a universidade deve pautar sua atuação no tripé  do ensino, da pesquisa e da extensão.  Por fim, o fenômeno da globalização estabeleceu a dimensão da internacionalização, a qual mensura o impacto da instituição universitária no plano global.

O tripé previsto  de forma sábia na CF/1988 evidencia a gama de ações ofertadas pelo ensino superior público, que para além da qualidade do ensino e milhares de pessoas diplomadas com enorme capacidade crítica, tem-se inúmeras pesquisas científicas e descobertas que reverberam na saúde pública, por exemplo; na iniciativa privada em diversos setores, tais como: construção civil,  indústrias químicas e de alimentos. As universidades públicas brasileiras são referências na investigação, tratamento e prevenção de doenças negligenciadas.

A tentativa de cobrar mensalidades no ensino superior público é ofensiva, pois sinaliza claramente que todo serviço púbico com algum grau de boa qualidade merece ser cobrado e aquele que não é imprestável pode ser público. É a senha para a privatização e, quiçá na melhor das hipóteses, a publicização. É um pensamento pequeno e ingênuo para aqueles que defendem um projeto de nação.

A nação brasileira não encontrará o seu grau de desenvolvimento almejado até que todos tenham o pleno acesso aos serviços públicos com qualidade e no tempo necessário. Fora disto, viveremos a eterna hipocrisia de  querer vantagens na iniciativa privada, furar filas dos serviços públicos e escarnear daqueles que não possuem os relacionamentos patrimonialistas.

Efson Lima é doutor, mestre e bacharel em Direito (UFBA), além de ser membro das academias Grapiúna de Letras e de Ilhéus (ALI) e professor universitário.

MEC amplia prazo de convocação no Fies
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O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou até o dia 30 de junho de 2022, o prazo para a renovação semestral dos contratos de financiamento concedidos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), simplificados e não simplificados, do primeiro semestre de 2022.

Portaria 312/22 com esse objetivo foi publicada na edição desta sexta-feira (27) do Diário Oficial da União.

A norma também prorroga até 30 de junho, o prazo para realizar a transferência integral de curso ou de instituição de ensino e para solicitar dilatação de prazo para utilizar o financiamento, respectivamente, referentes ao primeiro semestre de 2022.

O processo de renovação deve ser feito por meio do sistema SisFies. O período vem sendo estendido para garantir que os estudantes possam realizar os aditamentos no período de pandemia da covid-19.

No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o estudante precisa levar a documentação comprobatória ao banco para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.

Os contratos do Fies devem ser renovados semestralmente. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas instituições de ensino e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas faculdades no SisFies.

A prorrogação feita pelo FNDE vale para contratos assinados até dezembro de 2017. Os contratos do Novo Fies, firmados a partir de 2018, têm cronograma definido pela Caixa.

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O subsídio definido pelo governo federal para financiamento de imóveis do Programa Casa Verde Amarela, voltado a famílias de baixa renda, será ampliado em percentuais que variam de 12,5% a 21,4%.

O acréscimo varia conforme região, renda familiar e população do município. A informação é do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Segundo a pasta, a ampliação do subsídio tem, como objetivo, facilitar a aquisição da casa própria e ampliar o número de moradias entregues. A medida entra em vigor no início de junho e vale até 31 de dezembro de 2022.

“Uma família de São Paulo com renda mensal média bruta de R$ 1,8 mil, por exemplo, terá o subsídio médio ajustado de R$ 38,1 mil para R$ 42,9 mil. Já para uma família de João Pessoa (PB) com renda mensal média bruta de R$ 1,8 mil, o subsídio médio passará de R$ 29,9 mil para R$ 34 mil”, detalhou o ministério, em nota.

PROGRAMA HABITACIONAL

Nos primeiros quatro meses do ano, o programa já possibilitou a contratação de 100 mil unidades habitacionais, segundo o MDR. Com o aumento do subsídio, a expectativa do governo é de que haja a contratação de 400 mil unidades ao longo de todo o ano.

Em 2021, cerca de 350 mil famílias se beneficiaram do programa, por meio de financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“A alteração no subsídio deve ser imediatamente implementada pelo principal agente financeiro, a Caixa Econômica Federal”, explicou o ministério ao garantir que a medida “não implicará em mudanças no orçamento de descontos aprovado pelo Conselho Curador do FGTS, correspondente a R$ 8,5 bilhões em 2022”.

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Das principais referências brasileiras em pesquisa e tratamento da catarata, o médico Ruy Cunha, baiano fundador do DayHorc, é tema de livro biográfico que será lançado no maior congresso de catarata e cirurgia refrativa da América Latina, o Brascrs 2022.

O pré-lançamento de Doutor Catarata: a trajetória do médico Ruy Cunha, a biografia do médico que fundou o DayHorc em Itabuna, ocorre durante o Brascrs, que começa nesta quarta (25), no Centro de Convenções Salvador, e será encerrado no sábado (28).

A biografia Doutor Catarata foi escrita por Fernando Lima e publicada pela editora A5. Ela narra a trajetória do médico oftalmologista que fundou o DayHorc, em Itabuna, no sul da Bahia, e expandiu a marca com hospitais em Salvador e em Eunápolis, no extremo-sul da Bahia. Já em 2018, Ruy Cunha tornou-se sócio do HOBrasil, maior grupo oftalmológico da América Latina.

40 ANOS DO DAYHORC

O lançamento de Doutor Catarata: a trajetória do médico Ruy Cunha integra a série de celebrações do aniversário do DayHORC, que este ano completa 40 anos de fundação, originado de uma clínica oftalmológica na estrutura do antigo Hospital São Lucas, em Itabuna.

Na obra, Fernando Lima atribui especial significado a sua passagem profissional pelo DayHorc, definindo o hospital-referência em oftalmologia como sua escola.

O BRASCRS 2022

O congresso, promovido pela Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa (ABCCR – BRASCRS), reúne, simultaneamente, três eventos: o XIX Congresso Internacional de Catarata e Cirurgia Refrativa, o XIII Congresso Internacional de Administração em Oftalmologia e o III Curso de Auxiliares em Oftalmologia. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no site www.brascrs2022.com.br ou diretamente no local do evento.

Às 17h49min de 06/06/2022 – As imagens reproduzidas a partir da capa do livro foram retiradas desta publicação em razão de reivindicação de crédito e exclusão das mesmas por Daniel Medina.
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Hoje é o último dia para inscrições na segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2022. Os interessados devem se inscrever por meio do Sistema Revalida. O pagamento da taxa poderá ser feito até o dia 20 próximo.

A prova de habilidades clínicas será aplicada nos dias 25 e 26 de junho. Os locais de aplicação e a quantidade de vagas disponíveis serão informados ao participante também por meio do sistema do exame, no momento da inscrição.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) destaca que, se o limite de uma determinada cidade for atingido, o sistema desabilitará a opção pelo local. Dessa forma, o interessado deverá optar por outro lugar de preferência, conforme disponibilidade de vagas.

Como previsto em edital, para a garantia das condições logísticas e de segurança do exame, o Inep poderá acrescentar, suprimir ou substituir cidades de aplicação. Caso isso ocorra, o participante será realocado para uma cidade próxima que possua a estrutura e os requisitos adequados. Durante o período de inscrição, os interessados também poderão solicitar atendimento especializado.

Aplicado pelo Inep desde 2011, o objetivo do Revalida é avaliar habilidades, competências e conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O ato de apostilamento da revalidação do diploma é atribuição das universidades públicas que aderirem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.

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Lançado no Brasil no início do segundo trimestre de 2022, o Renault Kwid E-Tech (o “SUV” dos subcompactos) chega como o carro elétrico mais barato do país. Mas não podemos falar que uma caixa de fósforo com bateria, que custa mais de R$ 142.000,00, seja acessível ao proletariado.

Importado da China, podemos observar que em seu visual houve um facelift, e sua tomada de recarga fica escondida abaixo da logo Renault (ela suspende feito uma porta basculante).

O para-choque traseiro também mudou, recebeu um novo grafismo em suas lanternas, ganhou molduras nas caixas de roda, uma faixa lateral com o nome (E-Tech) e abandonou a ideia dos engenheiros dos Ford Pampa, Del-Rey e Belina, que utilizavam somente 3 parafusos em cada uma de suas rodas. Como diria uma família de 3 pessoas com a chegada de um novo integrante: agora somos 4.

Em relação à sua autonomia, está equipado com uma bateria de 26,8 kwh que garante autonomia de 298 km na cidade e 265 km no ciclo combinado, segundo os padrões do Inmetro. Ou seja, se você estiver pensando em comprar um e fazer um passeio de Itabuna a Porto Seguro (264km segundo o Google), você terá que deixar o carro na entrada da cidade – e o restante do percurso fazer a pé ou empurrando. Ou esperar recarregar a bateria.

Ele leva cerca de nove horas para recuperar 190 km de autonomia quando plugado em uma tomada comum de 220v. Essa mesma quilometragem é alcançada em apenas 40 minutos se o carro estiver conectado a uma fonte de recarga rápida DC. Já em um wallbox de 7 kw, 80% da bateria é recuperada em cerca de três horas.

Sobre a motorização, o Kwid gera 65 cv e 11,4 kgfm de torque. Com esse propulsor elétrico, a velocidade máxima não passa dos 130 km/h e a sua incrível aceleração de 0 a 100 km/h leva “intermináveis” 14,6 segundos (que é tão chato quanto assistir a 3 propagandas de 5 segundos no Youtube). E isso gera esperança nos proprietários de fusca, pois conseguirão encontrar nas estradas um carro novo (atual) que eles possam ultrapassar com segurança.

Podemos concluir que o Kwid e-tech foi feito para rodagem urbana, e que de barato na Renault só existe a revenda.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

Clique e confira o Instagram da I´Car.

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As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam hoje (10) e vão até o próximo dia 21. Nesta edição, os interessados em participar do exame poderão fazer o pagamento da taxa de inscrição por meio de PIX ou cartão de crédito.

As provas serão aplicadas em 13 e 20 de novembro. A aplicação dos testes impressos seguirá o horário de Brasília. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento às 13h. O início das provas será às 13h30min. No primeiro dia de Enem, o término das provas será às 19h. No segundo dia de testes, às 18h30min.

O resultado dos recursos para isenção da taxa de inscrição já está disponível na Página do Participante. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ressalta que a aprovação dos pedidos não garante a inscrição no exame.

A taxa de inscrição para o Enem 2022, versões digital e impressa, foi mantida no valor de R$ 85,00. O período para efetuar o pagamento termina em 27 de maio. A participação no exame será garantida apenas após a confirmação do pagamento da taxa.

O pagamento da taxa de inscrição também poderá ser feito por meio do tradicional boleto, que deve ser gerado na Página do Participante e pago em qualquer banco, casa lotérica, aplicativos bancários ou agência dos Correios, obedecendo aos critérios estabelecidos por esses correspondentes e respeitando os horários de compensação.

Os interessados em fazer o Enem 2022 que obtiveram a isenção da taxa devem se inscrever na Página do Participante, mas não precisam fazer o pagamento para confirmar a participação.

PROVAS

O exame terá quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

 

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e redação (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e de ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia).

A aplicação terá cinco horas e 30 minutos de duração, contadas a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas.

No segundo dia do exame, serão aplicadas as provas de ciências da natureza (química, física e biologia) e matemática e suas tecnologias. A aplicação terá cinco horas de duração, contadas a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas.

Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no Portal do Inep até o terceiro dia útil após a última prova.

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Receita paga restituições de lote residual
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Os tributos que incidem sobre a renda e lucro impulsionaram a arrecadação, em março deste ano. De acordo com dados divulgados hoje (28) pela Receita Federal, a arrecadação total em março de 2022 ficou em R$ 164,15 bilhões, com crescimento real (descontada  a inflação pelo IPCA) de 6,92% em relação a março de 2021. No primeiro trimestre de 2022, a arrecadação fechou em R$ 548,13 bilhões, com aumento de 11,08%.

Segundo a Receita Federal, as receitas administradas pelo próprio Fisco chegaram a R$ 158,65 bilhões, o que representa aumento real de 5,89%. No acumulado do trimestre, essa arrecadação ficou em R$ 519,35 bilhões – um acréscimo real de 8,85%.

De acordo com o órgão, a arrecadação do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido possibilitaram “o melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês de março quanto para o trimestre”.

DESTAQUES

Entre os destaques apontados pela Receita para este resultado de março estão o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que totalizaram uma arrecadação de R$ 34,16 bilhões. Isso representa um crescimento real de 24,73%.

“Esse desempenho é explicado pelo acréscimo de 35,50% na arrecadação da estimativa mensal e de 27,43% na arrecadação da declaração de ajuste anual”, detalha a Receita.

Segundo os técnicos do Fisco, a alta na arrecadação de imposto de renda por empresas neste início de ano se deve, principalmente, ao fato de muitas delas terem feitos ajustes, em relação à declaração anterior. Eles acrescentaram que houve, também no período, pagamentos atípicos de cerca de R$ 3 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities [produtos primários com cotação internacional]. Com informações da Agência Brasil.

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O atraso na liberação do sistema e a falta de uma fonte de compensação fizeram o governo adiar o prazo de adesão ao parcelamento especial de negócios inscritos no Simples Nacional. A data, que acabaria no final de abril, passou para 31 de maio.

A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (20) pelo Comitê Gestor do Simples Nacional. Esse é o terceiro adiamento. Originalmente, o prazo para aderir ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp) acabaria no fim de janeiro. A data foi transferida para o fim de março e, mais tarde, para 30 de abril.

O Comitê Gestor também adiou, para 31 de maio, o prazo de regularização das dívidas que impedem as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais a entrarem no Simples Nacional. A entrega da Declaração Anual do Microempreendedor Individual (DASN-Simei), que iria até o fim de maio, foi prorrogada para 30 de junho.

SISTEMA

Em nota, o Comitê Gestor do Simples informou que o adiamento foi necessário porque o governo ainda não encontrou uma fonte para compensar a perda de arrecadação com o parcelamento especial, como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. Enquanto o problema não é resolvido, a Receita Federal não pode lançar o sistema que permite a adesão dos devedores.

“O adiamento da adesão ao Relp se tornou necessário para adequação do calendário, até que seja definida a sua fonte de compensação, conforme exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A Receita Federal já está com tudo pronto para dar operacionalidade ao parcelamento”, informou o órgão.

Por meio do Relp, as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais afetados pela pandemia de covid-19 podem renegociar dívidas em até 15 anos. O parcelamento prevê descontos de até 90% nas multas e nos juros de mora e de até 100% dos encargos legais. Também haverá um desconto na parcela de entrada proporcional à perda de faturamento de março a dezembro de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Quem foi mais afetado pagará menos.

Vetada pelo presidente Jair Bolsonaro no início do ano, a renegociação especial de débitos com o Simples Nacional foi restabelecida pelo Congresso, que derrubou o veto no início de março. Alguns dias depois, o Diário Oficial da União publicou a lei complementar que estabeleceu o Relp.

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As contas públicas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) deverão fechar 2023 com déficit primário de R$ 65,91 bilhões. A meta fiscal consta do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, enviado hoje à noite (14) ao Congresso Nacional.

O déficit primário representa o resultado das contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Com o déficit previsto para o próximo ano, esse será o décimo ano seguido de contas públicas no negativo.

O projeto da LDO prevê déficits até pelo menos 2024, totalizando 11 anos seguidos de resultados negativos. O texto projeta déficit de R$ 27,89 bilhões em 2024 e superávit primário de R$ 33,7 bilhões em 2025.

Apesar de mais um resultado negativo para o próximo ano, o déficit é inferior à meta de R$ 170,5 bilhões estipulada para este ano. Por causa da melhoria da arrecadação nos últimos meses, o Ministério da Economia avalia que essa meta será cumprida com folga. No fim de março, a pasta tinha reduzido para R$ 66,906 bilhões a projeção de déficit primário para este ano.

PRECATÓRIOS

Tradicionalmente, a LDO contém um anexo de riscos fiscais de médio prazo. O projeto enviado nesta sexta-feira ao Congresso estima um risco de R$ 859 bilhões com decisões judiciais desfavoráveis. Entre essas ações, estão dívidas ligadas ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef). Nos últimos anos, os estados têm conseguido ganhar, na Justiça, o direito de receber a diferença entre os valores recebidos no Fundef e o montante devido pela União.

As dívidas do Fundef foi um dos principais fatores que levaram o governo a conseguir a aprovação, no ano passado, das emendas constitucionais que parcelaram o pagamento de precatórios (dívidas reconhecidas definitivamente pela Justiça) e mudaram o cálculo do teto federal de gastos. Os outros fatores usados pelo governo para a aprovação das propostas de emenda à Constituição foram o impacto da inflação sobre gastos obrigatórios, como a Previdência Social, e o pagamento do benefício de R$ 400 do Auxílio Brasil, que vigorará até o fim deste ano.

O PLDO traz parâmetros que orientam a elaboração do Orçamento do ano seguinte. Em tese, o projeto precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional até o fim do semestre legislativo, na metade de julho. Caso contrário, a pauta do Congresso ficará trancada. Informações da Agência Brasil.

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Termos representações femininas é uma obrigação que perpassa campo partidário e seus times, senhores! Uma obrigação moral de contribuir para a evolução da sociedade.

 

Manu Berbert | manuelaberbert@yahoo.com.br

O número de mulheres líderes na política tem crescido, mas ainda assim é muito abaixo do esperado e preciso. O machismo ainda grita, mesmo que velado. A dúvida ainda paira no ar quanto às intenções de muitas, e cabe a nós, homens e mulheres conscientes de um novo tempo, irmos de encontro a isso. Sem divisões ou cotas, mas com incentivo e apoio, o que falta a muitas. Já me faltou também!

Quando fui convocada para integrar a formação de um novo grupo político em Itabuna, liderado por ACM Neto, Paulo Azi e Enderson Guinho, ainda no ano passado, contei os motivos que teriam me feito desistir, lá atrás. Relatei os percalços vividos até então e fui impulsionada justamente a combatê-los.

Recentemente, assistimos a mais uma mulher recuar em Itabuna. E o que me chocou foi perceber que tal medida causou uma repercussão muito mais expressiva do que a sua própria inserção na política baiana. Independentemente de lado, time ou partido, precisamos nos alertar para o principal debate que isso nos traz: quando uma mulher desiste, ela impacta e enfraquece diretamente todo o movimento.

Estamos diante da maior transformação e revolução feminina dos últimos tempos em diversos aspectos, principalmente no empreendedorismo e seu poder de transformação. Porém, um estudo realizado pela União Interparlamentar mostra que, entre 192 países, o Brasil aparece na 142ª colocação do ranking de participação de mulheres na política nacional.

Termos representações femininas é uma obrigação que perpassa campo partidário e seus times, senhores! Uma obrigação moral de contribuir para a evolução da sociedade em si. Pensemos nisto!

Manu Berbert é publicitária e empreendedora.

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta quinta-feira (7), a sétima estimativa da safra de grãos 2021/22. Os números indicam que a produção no país poderá atingir um total de 269,3 milhões de toneladas, o que representa 5,4% ou 13,8 milhões de toneladas superior à obtida na safra anterior.

No entanto, em relação ao primeiro levantamento da Conab para a atual safra, quando a previsão era de 288,6 milhões de toneladas,  o volume representa uma redução de 6,7% ou 19,3 milhões de toneladas. A queda ocorre devido às condições climáticas adversas observadas nos estados da Região Sul e no centro-sul de Mato Grosso do Sul, com perdas maiores na soja e no milho.

A queda na estimativa de março foi impactada principalmente pelo declínio da soja, cuja produção deve ser 5,6% menor do que o previsto no mês anterior. A falta de chuvas também prejudicou a produção da primeira safra do milho, que foi estimada em 24,7 milhões de toneladas em março, o que representa queda de 3,8% frente ao previsto no mês anterior e de 3,9% em relação ao produzido no ano passado.

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O Ministério da Educação (MEC) abriu hoje (4) o prazo para pedido de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. Os estudantes podem pleitear o direito até o dia 15 de abril, por meio da Página do Participante. No ano passado, a taxa foi de R$ 85,00.

O mesmo prazo vale para os estudantes que obtiveram a isenção em 2021 e, por motivo justificado, não puderam fazer o exame. Agora, eles podem justificar a falta e garantir a isenção para a prova de 2022.

O MEC divulgará os resultados do pedido de isenção e da justificativa da falta de 2021 no próximo dia 22. Após a divulgação, de 25 a 29 de abril, o estudante que tiver o pedido de isenção negado poderá recorrer. Os recursos serão concluídos até 6 de maio.

O pedido de isenção não garante a participação no exame, para isso é preciso ainda fazer a inscrição no Enem 2022. Os estudantes devem ficar atentos ao cronograma do que será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O direito à isenção é garantido a todos os estudantes que estão no último ano do ensino médio em escolas públicas, assim como para quem fez todo o ensino médio em escola pública. Pela regra socioeconômica, a isenção é direito de quem tem renda familiar igual ou inferior a R$ 1.881,00 por pessoa. A isenção também é assegurada ao estudante membro de família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

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Os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aderiram, nesta quinta-feira (31), à greve dos servidores da autarquia federal na Bahia. Desde segunda-feira (28), os serviços estão suspensos em sete gerências e nos 140 postos de todo o estado.

A greve faz parte de mobilização nacional dos servidores do INSS e tem adesão em todos os estados brasileiros.

A categoria exige a realização de concurso público. O instituto acumula déficit de 23 mil funcionários, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). Os servidores também cobram reajuste salarial de 19,9% e melhores condições de trabalho nos postos do INSS.

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No mês passado, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou 72.749 admissões e 60.201 desligamentos de trabalhadores na Bahia. De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o saldo positivo de 12.548 postos de trabalho é 0,69% maior que o de janeiro de 2022.

“Apesar da não realização do carnaval, tivemos um desempenho extraordinário no mercado de trabalho formal baiano, especialmente nos setores de serviços e construção civil. Este resultado prova o acerto das decisões de preservação da saúde coletiva associado a investimentos públicos e política de fomento”, destaca Armando Castro, diretor-geral da SEI, autarquia ligada à Secretaria de Planejamento da Bahia (Seplan).

O crescimento do mercado de trabalho baiano segue tendência dos mercados nacional e do Nordeste, que tiveram saldos de 328.507 (0,80% acima de janeiro) e de 28.085 (+0,42%) vagas, respectivamente.

No agregado dos dois primeiros meses de 2022, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 23.934 novas vagas – aumento de 1,33% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro e fevereiro, com 478.862 e 31.819 novas vagas, respectivamente.