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Ariosvaldo Vieira Buerarema - 2O vereador Ariosvaldo Vieira concedeu entrevista ao Pimenta enquanto aguardava para ser ouvido pela delegada Katiana Amorim, nesta noite de quarta-feira (12), no Complexo Policial de Itabuna.
Ariosvaldo afirma que nunca participou de protestos (“sou totalmente contra”) e considerou a prisão arbitrária.
A polícia acusa o vereador de não ter respeitado ordem para que fosse para dentro de casa (ele mora próximo à região do conflito).
O Batalhão de Choque impôs toque de recolher à comunidade do Bairro Novo.
Confira a entrevista com o vereador.
BLOG PIMENTA – Como foi a ação da Tropa de Choque?
ARIOSVALDO VIEIRA – Dois policiais invadiram minha casa e me acusaram de incitar a multidão (que interditou a BR-101, nesta noite de quarta, 11). Minha filha de um ano e dez meses estava no meu colo quando eles me prenderam.
PIMENTA – Qual foi a reação do senhor no primeiro momento?

ARIOSVALDO – Eu me identifiquei, disse que era vereador e advogado. Impuseram um toque de recolher [no Bairro Novo]. Assim que me pegaram, lançaram spray de pimenta nos meus olhos. Minha família ficou desesperada sem entender o que estava acontecendo.
PIMENTA – Quanto à acusação da tropa de choque, o senhor participou dos protestos?

ARIOSVALDO – Eu não participo desses movimentos. Sou totalmente contra. A gente entende que polícia é para dar segurança à população, mas quando acontece uma coisas dessas… Mas errado é o governo que não fez nada [para resolver a situação em Buerarema].
PIMENTA – Como o senhor define a ação da polícia?

ARIOSVALDO – Foi uma prisão arbitrária. (O vereador dá uma pausa e, logo em seguida, destaca…) A guarnição que me trouxe [para o complexo] não é a mesma que me prendeu.

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Ariosvaldo BueraremaPoliciais do Batalhão de Choque da PM prenderam há pouco o vereador Ariosvaldo Vieira, no Bairro Novo, em Buerarema.
A prisão ocorreu no momento em que ele chegava em casa, a poucos metros da manifestação na BR-101.
O vereador foi conduzido para o Complexo Policial de Itabuna.
A polícia não informou o motivo da prisão.

Em imagem em baixa qualidade, policias da Tropa de Choque já no complexo.
Em imagem em baixa qualidade, policias da Tropa de Choque já no complexo.

Atualização às 21h54min – O vereador já está no complexo, em Itabuna. Ele ainda não foi informado sobre o motivo da prisão. Colegas também questionaram a guarnição da Tropa de Choque, mas não obtiveram resposta. O vereador, que é advogado, observou que os policiais que fizeram a condução até o CPI não são os mesmos que efetuaram a prisão.

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Corpo de Juraci Santana é levado para praça pública em Buerarema.
Corpo de Juraci Santana é levado para praça pública em Buerarema.

O corpo do agricultor Juraci Santos Santana foi enterrado ao final da tarde de hoje (12) em Buerarema, após ser velado em praça pública. Cerca de quatro mil pessoas acompanharam o funeral do líder do Assentamento Ipiranga.
Cerca de 150 homens chegaram a Ilhéus para fazer a segurança na região do conflito entre produtores e indígenas e autodeclarados tupinambás. Não foi definido o tempo que o Exército ficará na área do conflito.Dois caciques são apontados como suspeitos do assassinato de Juraci (veja matérias abaixo).
Há pouco, recomeçaram os confrontos entre polícia e manifestantes, que cobram a prisão dos executores de Juraci. Populares tentavam interditar, novamente, a BR-101. A Tropa de Choque da PM disparou balas de borracha e lançou bombas para tentar dispersar a multidão.
Comboio do Exército segue em direção a Ilhéus.
Comboio do Exército segue em direção a Ilhéus.

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Pequenos agricultores em frente ao DPT exibem cartazes com críticas ao governo e ao MPF.
Pequenos agricultores em frente ao DPT exibem cartazes com críticas ao governo e ao MPF.

O corpo do agricultor Juraci Santana, de 44 anos, foi liberado há pouco do Departamento de Polícia Técnica em Ilhéus. Dezenas de produtores rurais e familiares da vítima protestavam contra o governo federal e o Ministério Público Federal (MPF), acusado pelos produtores de agir de forma omissa e parcial no conflito envolvendo os tupinambás. O Partido dos Trabalhadores (PT) também sofreu críticas dos manifestantes.
Haverá protesto em frente à sede do MPF, no Calçadão da Marquês de Paranaguá, em Ilhéus. No dia 30, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de liminares de reintegração de posse, o que revoltou os agricultores.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também é criticado por ter ordenado o recuou da Força Nacional de Segurança e mandar desmontar as bases de pacificação em Buerarema e Ilhéus.
Logo após o protesto em frente ao MPF, o corpo do agricultor será levado para a região central de Buerarema, onde milhares de pessoas já se concentram para o velório. Juraci foi assassinado a tiros, na madrugada de ontem (11), no Assentamento Ipiranga, no Maroim, em Una.
Agricultores fazem protesto enquanto aguardavam a liberação do corpo do produtor, em Ilhéus.
Agricultores fazem protesto enquanto aguardavam a liberação do corpo do produtor, em Ilhéus.

EXÉRCITO DESEMBARCA EM ILHÉUS
Apesar do clima de tranquilidade registrado até agora, houve reforço das tropas das polícias. Hoje pela manhã, uma tropa do Exército desembarcou no aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus. O efetivo fará a segurança na área do conflito, a pedido do governador Jaques Wagner.

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O trecho de Buerarema da BR-101 que havia sido interditado ontem (11) por manifestantes já foi liberado pela Polícia Rodoviária Federal e pela equipe de engenharia do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).
A liberação ocorreu após reparos e repavimentação da ponte parcialmente destruída durante manifestação de produtores rurais e populares revoltados por causa da morte do agricultor Juraci Santana (veja notas abaixo).

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O presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Una, Ilhéus e Buerarema, Abiel da Silva Santos, confirmou nesta manhã, em entrevista ao repórter Oziel Aragão (Difusora AM), que o agricultor Juraci Santana, 44, morto nesta terça-feira no Assentamento Ipiranga, havia recebido proposta de se autodeclarar índio, mas se recusou.
“Ele não aceitou se cadastrar como índio e enfrentou todos aqueles que tentaram tomar o Assentamento Ipiranga”, declarou Abiel. Segundo ele, a vítima tinha forte atuação na defesa dos pequenos agricultores. “Juraci era o líder da resistência”, disse o presidente da associação.
Nesta terça-feira (11), o PIMENTA revelou que caciques assediavam agricultores do Assentamento Ipiranga para que estes se autodeclarassem tupinambás (confira aqui).
O corpo do agricultor assassinado já passou por necropsia no Departamento de Polícia Técnica de Ilhéus, mas neste momento ainda aguarda a presença de algum familiar para que seja liberado.

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Agência do BB teve a fachada destruída em reação à estratégia da polícia.
Agência do BB teve a fachada destruída em reação à estratégia da polícia.

O confronto de manifestantes com a tropa de choque da Polícia Militar em Buerarema começou na BR-101 e terminou no centro da cidade e registrou cenas de destruição. As agências do Banco do Brasil e Bradesco foram depredadas em reação às bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha disparadas pela PM contra os manifestantes.
O confronto começou por volta das 17h20min, na BR-101, e terminou cinco horas depois. Manifestantes ficaram revoltados com a ação da tropa de choque.
O vereador Elinho Almeida (PDT), de Buerarema, conversou com manifestantes e policiais e disse que ouviu de produtores e populares críticas à falta de negociação. Para o vereador, as cenas de violência registradas nas últimas horas em Buerarema ocorreram por falta de diálogo. “A polícia [Rodoviária Federal] não procurou negociar, o que gerou a violência”.
O protesto começou por volta das 10h da manhã, quando, revoltados com o assassinato do agricultor Juraci Santana, manifestantes interditaram a BR-101. A pista começou a ser desobstruída há pouco.
Um engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) vistoriou a ponte, mas liberou o tráfego na ponte parcialmente, devido ao risco de desabamento. A estrutura ficou comprometida, pois populares usaram picaretas para destruí-la. Confira imagens de Gilvan Martins de momentos do confronto em Buerarema.
Atualização à 0h16min – Um bando saqueou, há pouco, um posto de combustível na entrada da cidade. Logo em seguida, o grupo tentou atear fogo no estabelecimento.

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O conflito de pequenos agricultores contra tupinambás e supostos índios, em Una, Ilhéus e Buerarema, dominou a sessão da Assembleia Legislativa da Bahia nesta terça-feira (11). Deputados que têm base no sul da Bahia, a exemplo do tucano Augusto Castro (PSDB), puxaram a discussão e cobraram ação urgente e enérgica das autoridades para por fim à guerra que incendeia a região.
Castro acusou o governo do Estado de omissão no conflito, que que se agravou nesta terça com o assassinato do líder do Assentamento Ipiranga, Juraci Santana.  “ O governo do Estado tem força política para viabilizar uma solução junto ao governo federal”, afirmou. Praticamente no mesmo momento em que ocorria a sessão da AL, o governador se encontrava em audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, solicitando a presença de efetivo das Forças Armadas na região.
Na opinião do deputado tucano, não basta enviar reforço policial para conter a revolta dos agricultores e moradores de Buerarema. Segundo ele, “é preciso encarar isso como prioridade e resolver a questão antes que mais mortes ocorram”.
Em seu discurso, Castro lembrou que a gravidade da situação é tamanha, que “até o deputado federal Geraldo Simões, que é do PT, condenou a ação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do governo petista”. As críticas ocorreram em função da retirada da Força Nacional de Segurança e da base de pacificação instalada na área de conflito.

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Wagner e Eduardo Cardozo tiveram reunião tensa nesta tarde, em Brasília.
Wagner e Eduardo Cardozo tiveram reunião tensa nesta tarde, em Brasília.

A audiência do governador Jaques Wagner com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, resultou em pedido do representante baiano para que as Forças Armadas assumam o controle da segurança em Buerarema, Una e Ilhéus. Os três municípios sofrem com a onda de invasões de propriedades rurais por parte de indígenas que se autointitulam tupinambás.
Para isso, Wagner oficializou pedido de aplicação do instrumento Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Segundo a assessoria do governador, Wagner havia conversado com a presidente Dilma Rousseff sobre o GLO. O governo baiano não informou se Eduardo Cardozo aceitou o pedido.
O ministro da Justiça é tido, nos últimos dias, como persona non grata pelos pequenos produtores rurais alvos das invasões dos tupinambás.
Ao final da audiência com o ministro da Justiça, Wagner falou das disputas que resultaram na morte do produtor rural Juraci Santana:
– Repudio qualquer tentativa das partes de fazer justiça com as próprias mãos. O Brasil é uma democracia consolidada. As soluções surgirão via Judiciário e após muita negociação.
A audiência de Wagner com o ministro foi tida como tensa, principalmente pelo recuo do governo federal que permitiu aos tupinambás reinvadir propriedades reintegradas na semana passada. A morte ocorreu na região onde a Força Nacional retirou a base de pacificação, na última sexta (7).

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Produtores e populares cercam viatura da Força Nacional (Foto Gilvan Martins/Arquivo).
Produtores e populares cercam viatura da FNS (Foto Gilvan Martins/Arquivo).

Agricultores e moradores de Buerarema acabam de interditar a BR-101 no trecho de acesso ao município sul-baiano em protesto contra a onda de violência na região de conflito com índios tupinambás.
Nesta madrugada, homens invadiram a casa do agricultor familiar Juraci Santana, no Assentamento Ipiranga. O produtor foi morto a tiros. A casa foi incendiada. A esposa de Juraci teria sido baleada e está desaparecida.
– Nós estamos protestando. Eles [supostamente tupinambás] invadiram o assentamento, queimaram casa e mataram Juraci. A esposa dele sumiu – disse ao PIMENTA o agricultor Messias Souza, um dos dos pequenos agricultores expulsos de suas propriedades pelos tupinambás no ano passado.
A Polícia Rodoviária Federal tentou impedir o bloqueio da rodovia, mas o efetivo foi insuficiente para controlar a multidão calculada em, aproximadamente, duas mil pessoas. Mais exaltados tentavam destruir a ponte da BR-101 próximo ao trevo de acesso ao município, mas desistiram quando os patrulheiros rodoviários começaram a registrar as imagens.
Leia também
CONFLITO TUPINAMBÁ: AGRICULTOR É ASSASSINADO EM UNA
 

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Geraldo critica ministro da Justiça, acusado de ser omisso em conflito no sul da Bahia.
Geraldo critica ministro da Justiça, acusado de ser omisso em conflito no sul da Bahia.

O deputado federal Geraldo Simões (PT-BA) culpou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pela nova onda de violência na área de 47,3 mil hectares disputada por agricultores e índios e autodeclarados tupinambás. Nesta madrugada, um agricultor do Assentamento Ipiranga foi assassinado (confira post abaixo). Juraci Santana havia relatado ao deputado as ameaças feitas por supostos tupinambás.
– O ministro recuou e retirou a base [de pacificação] que estava no limite do conflito, no Rio Cipó. Quando ele retirou, [o cacique] Babau fez três dias de festa e retomou as quatro fazendas [onde houve reintegração na semana passada] – disse Geraldo ao PIMENTA.
A base de segurança (ou de pacificação) foi desmontada menos de duas semanas após a sua instalação. O ministro, acusa Geraldo, ordenou o desmonte após audiência com Babau, em Brasília. A Força Nacional deixou a área na noite de sexta-feira (7).
O parlamentar petista foi ainda mais duro com José Eduardo Cardozo. “Ele não assume as suas funções de ministro. Quer fazer média com entidades internacionais. Devemos ao ministro da Justiça, que não controla os seus órgãos, como a Funai, a insegurança no meio rural”.
Geraldo citou as invasões e conflitos no Extremo-Sul do Estado e as novas invasões em Itaju do Colônia, nesta semana. “Na região de Pau Brasil e Itaju, [os índios] querem ampliar a reserva. Era 8 mil hectares, passou para 50 mil e agora querem 80 mil”. Para ele, Cardozo tem se eximido de suas responsabilidades como ministro.

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O delegado Mário Lima, chefe da Polícia Federal em Ilhéus, desmentiu nota publicada nesta segunda-feira (3), no Blog do Bené, dando conta de que a PF estaria envolvida numa operação de “caça” ao tupinambá Rosivaldo Ferreira da Silva, o “Cacique Babau”.
De acordo com o site, a polícia estaria caçando Babau, “vivo ou morto”. Ouvido pelo Blog do Gusmão, Lima disse que o cacique “não é um animal sujeito à caça”. Ele acrescentou ainda desconhecer que a PF ou a Força Nacional saiam por aí caçando indígenas.
O delegado confirmou a ocorrência de tiroteios na região de Buerarema, mas ainda não houve identificação dos responsáveis.

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Força Nacional cumpre mandados de reintegração (Foto Gilvan Martins/Pimenta).
Oficial cumpre mandado de reintegração no Santaninha (Foto Gilvan Martins/Pimenta).

Quatro mandados de reintegração de posse foram cumpridos nesta sexta-feira (17) por oficiais de justiça e homens da Força Nacional de Segurança em Ilhéus. As propriedades haviam sido invadidas por índios e pessoas que se declaram tupinambás.
As fazendas pertencem a pequenos produtores de Ilhéus e Buerarema. As reintegrações ocorreram em clima de tranquilidade, apesar da apreensão dos agricultores.
De acordo com fonte do PIMENTA, a região reivindicada pelos tupinambás está sendo vasculhada. A Polícia Federal está fechando o cerco a comerciantes apontados como receptadores de cargas de cacau e gado na área de 47 mil hectares. No final de semana, um caminhão com gado bovino chegou a ser aprendido pela PF.
Homens da Força Nacional cumprem reintegração no Santaninha (Foto Gilvan Martins/Pimenta).
Homens da Força Nacional cumprem reintegração no Santaninha (Foto Gilvan Martins/Pimenta).

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Homens da Força Nacional fazem segurança de pelada em Buerarema (Folhapress).
Homens da Força Nacional fazem segurança de pelada em Buerarema (Folhapress).

Matéria publicada na edição de hoje da Folha revela irregularidade cometida pela Força Nacional de Segurança em Buerarema, quando efetivo da corporação foi deslocado para fazer a segurança de um torneio de futebol amador no estádio municipal.
A equipe Apolo 11 faturou o torneio e R$ 2 mil. A Força Nacional foi requisitada pelo chefe da Divisão de Desporto da prefeitura, Fredson Silva de Carvalho. Oito policiais foram enviados para a segurança do estádio.
A publicação informa ter entrado em contato com o Ministério da Justiça. A assessoria do ministério reconheceu a irregularidade e informou que procedimento foi aberto “para apurar o que aconteceu.

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CONVITEO escritor e jornalista Antônio Lopes lança nesta segunda-feira (23), às 19 horas, na Casa da Cultura Jonas & Pilar, em Buerarema, a segunda edição do livro Luz sobre a memória. A coletânea de crônicas tem o selo da editora Mondrongo. Também promovem o lançamento o jornal Agora e o Instituto Macuco Jequitibá.

No livro, que traz duas crônicas que não integraram a primeira edição, Lopes apresenta casos passados em Buerarema, cidade onde viveu a infância.

Para Gustavo Felicíssimo, escritor e editor da Mondrongo, o autor de Luz sobre a memória “é o melhor e mais bem humorado cronista sul-baiano hoje, ao lado de Hélio Pólvora”.