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A BR-101 pode ser “fechada” novamente no Natal e Ano Novo. Foi o que um grupo de agricultores informou ao Diário Bahia ontem (18). Os manifestantes ameaçam interditar a rodovia, caso a Polícia Federal não cumpra a promessa de instalar as três bases de pacificação nas áreas de conflitos – Buerarema, Ilhéus e Una – além da reintegração de posse de cerca de 55 fazendeiros.

Na última quinta-feira (12), os produtores rurais protagonizaram um protesto, que se arrastou até a madrugada de sexta-feira, 13. O movimento provocou um congestionamento quilométrico.

“Eles prometeram instalar uma base no último sábado (14) e nada. Vamos esperar até a véspera do Natal, caso a PF não cumpra a promessa, não vamos deixar nenhum carro circular”, afirmou um produtor, que não quis se identificar.

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Marcos BispoMarcos Bispo Santos | educadorpolitico@hotmail.com

 

O QUE CONSTATEI (ninguém me contou, estive lá!!!) FOI A MATERIALIZAÇÃO DO VERDADEIRO “INFERNO DE DANTE”.

 

Um dia pavoroso, uma tarde revoltante, uma noite de ceticismo. Síntese do que vi e vivi durante a última paralisação nas imediações de Buerarema, trecho da BR-101 que corta Itabuna, a mais importante cidade do sul da Bahia (a despeito de seus últimos prefeitos, tão desimportantes e medíocres). Força Nacional “virtual”, Comando Especial da PM Regional Cacaueira INERTE. Governos lerdos, lenientes e coniventes.

Sobre a PM, preciso destacar alguns/algumas policiais de ontem e de hoje, de muito valor: Tenentes Vivaldo e Derivaldo, Sub-tenentes Fábio e Reubis, Sargentos Eduardo e Gerson, Soldados Mendonça, Márcia, Cláudia, Cíntia, Arlex, Vinícius e Vieira. São símbolos de uma Polícia que se respeita. Mas o que tenho visto em cidades pequenas e o que vi ontem durante o dia e até a hora em que fui dormir (3h da madrugada, sem o fim do conflito!!!) em Buerarema, na BR e dentro da cidade, são policiais (de três corporações diferentes: PM, Força Nacional e PRF) muito despreparados para ações de impacto e de uma “pose” e omissão, RE-VOL-TAN-TES!!!

Moro em Itabuna e trabalho em outra cidade, acima de onde se deu o conflito. Passei em viagem de trabalho, às 7h30 da manhã e no mesmo local onde o “inferno” se daria. Nada havia neste horário, além de duas viaturas da Polícia Federal e duas da Força Nacional em “desfile”, de Buerarema a Itabuna. Ora, cidadãos brasileiros, se assim o era, porque não se juntaram tais efetivos e dissiparam qualquer início de motim logo cedo, num lugar inapropriado e de muitas consequências para trabalhadores de verdade e famílias das mais diversas, que passariam por ali horas depois???

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A BR-101 continua interditada mais de 14 horas após o início do protesto de produtores rurais e populares em Buerarema, no sul da Bahia. Eles cobram instalação de bases de segurança na área do conflito tupinambá.

Por volta das 13h30min, a tensão aumentou com ataques contra viaturas da Força Nacional e da Polícia Rodoviária Federal. Produtores acusam a Polícia Federal de ter efetuado disparos com balas comuns. Cápsulas foram apanhadas pelos produtores.

Tanto a PRF como a PF não retornaram ao local desde o início da tarde. Até há pouco, a disposição dos manifestantes era de manter a interdição até a manhã desta sexta (13).

Uma das alternativas para quem transita a partir de Itabuna e deseja seguir em direção a Eunápolis ou em sentido contrário é desviar pela BR-415 até Ilhéus, seguindo pela BA-001 e pegando atalho por Santa Luzia até a BR-101.

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Ânimos exaltados durante negociação na BR-101 em Buerarema (Foto Gilvan Martins).
Ânimos exaltados durante negociação na BR-101 em Buerarema (Foto Gilvan Martins).

O clima de tranquilidade do início das manifestações em Buerarema, hoje, deu lugar à tensão. Por volta das 9h30min, os produtores interditaram a BR-101, no trevo de acesso ao município sul-baiano. Os produtores cobram do governo a instalação de bases de segurança na área do conflito tupinambá, além da retomada das reintegrações de posse (entenda clicando aqui).

Há pouco, uma viatura da Força Nacional de Segurança foi depredada e produtores acusam a Polícia Federal de efetuar disparos com balas comuns. Cápsulas de balas foram recolhidas pelos agricultores para comprovar suposta violência da PF na repressão aos protestos.

A Polícia Federal e a Força Nacional recuaram na repressão, após os agricultores revidarem às ações para desobstruir a BR-101. Uma pequena agricultora disse ao PIMENTA que a tensão pode ser ainda maior. “Eles recuaram para reforçar a tropa, mas estão agindo com violência. A Federal disparou contra nós, os manifestantes”. O blog não conseguiu contato com a PF em Ilhéus.

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Produtores fizeram barricada na pista (Foto Andrei Sansil/Ilheus24h).
Produtores fizeram barricada na pista (Foto Andrei Sansil/Ilheus24h).
Há mais de três meses, carros foram incendiados em protestos (Foto Gilvan Martins).
Há mais de três meses, carros foram incendiados em protestos (Foto Gilvan Martins).

Produtores acabam de interditar a BR-101, no trevo de acesso a Buerarema, no sul da Bahia, em protesto contra o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Cerca de  mil pessoas participam da manifestação na rodovia federal. Os produtores cobram do ministro a promessa de instalação das três bases de segurança na área do conflito com índios e autodeclarados tupinambás.

Os produtores negociaram com as forças de segurança em Buerarema por uma interdição de duas horas, mas o protesto não tem hora para acabar. “Internamente, decidiu-se por uma interdição que force o governo a cumprir o prometido”, disse produtor ouvido pelo PIMENTA há pouco. Não há registro de confronto no local.

Desde o início do ano, 63 propriedades rurais foram ocupadas por índios e pessoas que se declaram tupinambás. Há menos de dois meses um grupo de 15 produtores e trabalhadores rurais foi tomado como refém na região entre Una e Buerarema, sendo liberado após confronto e chegada de homens da Força Nacional de Segurança e Polícia Federal.

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Agricultor resgatado por policiais federais foi agredido por "tupinambás" (Foto Gilvan Martins).
Conflito já resultou em agressões entre produtores e tupinambás (Foto Gilvan Martins).

Os produtores rurais de Buerarema, Una e Ilhéus estão cobrando a instalação das três bases de segurança na área de conflito com índios e autodeclarados da etnia tupinambá. A promessa foi feita pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, há mais de dois meses. A previsão era de instalação imediata, o que não ocorreu.

Na semana passada, as polícias militar e federal e a Força Nacional de Segurança chegou a abortar um protesto com interdição da BR-101. “Temos ouvido só promessas e venda o governo protegendo mais os indígenas”, reclama um pequeno produtor que diz nem ter mais direito a colher o que produziu.

Os produtores tiveram audiência com o ministro em Brasília, no início de outubro. No mês passado, produtores e tupinambás novamente se reuniram com Cardozo e o governador Jaques Wagner. “Nada avançou”, diz um dos produtores que também teme ser identificado. “Houve redução dos conflitos mais pela expectativa de ação do governo. A tensão é grande”.

Os agricultores também se queixam da falta de ação dos prefeitos das três cidades envolvidas no conflito de terra: Jabes Ribeiro (Ilhéus), Guima Barreto (Buerarema) e Diane Rusciolleli (Una). Na opinião dos produtores rurais, os prefeitos poderiam pressionar mais para que essas bases fossem instaladas logo.

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Mais de seis mil bueraremenses vivem em Brusque.
Mais de seis mil bueraremenses vivem em Brusque.

A notícia de que sul-baianos estão sendo alvo de ameaças no município catarinense de Brusque (veja aqui) levou preocupação à pequena Buerarema. Dos mais de 118 mil habitantes do município do sul do País, cerca de 6 mil são bueraremenses e estima-se que outros quatro mil tenham nascido em Itabuna e Ilhéus.

São pessoas que deixaram o sul da Bahia em busca de emprego em indústrias e setores de serviços e do comércio em Brusque. Hoje, dois bairros da cidade catarinense são habitados apenas por famílias oriundas de Buerarema.

Há quase dois meses, o vereador Jean Pirola (PP) esteve no sul da Bahia com uma missão de empresários interessados em investir no Sul da Bahia. Pirola demonstrou, em Brusque, preocupação com a possibilidade de mais pessoas migrarem do Sul da Bahia para Santa Catarina devido não apenas à crise na cacauicultura, mas ao processo de demarcação de terras numa área de 47 mil hectares nos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema.

Uma fonte ouvida pelo PIMENTA e que trabalha na área social em Buerarema afirmou que uma média de dois ônibus, a cada mês, saem do sul da Bahia levando migrantes para Santa Catarina. “Vão atraídos pela possibilidade de emprego nos setores da indústria e de serviços”, disse.

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Produtores já fizeram vários protestos contra as ocupações
Produtores já fizeram vários protestos contra as ocupações

Em um “manifesto de solidariedade” aos produtores rurais que tiveram terras ocupadas por índios tupinambás na região de Buerarema, o Grupo de Ação Comunitária de Itabuna (GAC) levanta uma tese de que os indígenas estariam recebendo recursos de governos estrangeiros.

– Há fortes suspeitas de que o dinheiro vem de governos estrangeiros que não produzem algumas de nossas riquezas e que as querem, sendo mais fácil consegui-las nessas mãos pouco hábeis a negociar, como os “índios” e os “sem terra” – diz o texto do GAC, que é também subscrito por outras instituições itabunenses, como CDL, Rotary, Lions e lojas maçônicas.

O texto acusa os tupinambás de utilizar “armamento pesado” nas ocupações e questiona inclusive a origem indígena dos invasores:

– Seriam Tupiniquins (extintos no século XVIII), Pataxós (tentativa de nominá-los a partir da década de 90) ou os Tupinambás de agora, que não estão registrados em nenhuma literatura sobre a sua existência nesta região? – indaga o documento.

O GAC menciona produtores que perderam suas propriedades e defende uma “interferência dura” do Governo Federal para acabar com o conflito na região.

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Um delegado federal participou de evento no Rotary Club de Itabuna e fez comparação entre sua própria situação econômica e as condições de vida do “Cacique Babau”, líder indígena que lidera as ocupações de terra na região da Serra do Padeiro, em Buerarema. Dizia a autoridade:

– Sou servidor público federal há cerca de 20 anos e há pouco tempo terminei de pagar o financiamento de um carro 2011, além de ainda não ter quitado meu apartamento… Fiquei impressionado quando cheguei à zona rural de Buerarema e encontrei Babau em uma grande casa de fazenda, onde havia estacionadas cinco picapes de luxo. Ao que parece, ele é hoje um homem milionário.

O mesmo policial não deixou animados os produtores rurais presentes no evento. Segundo ele, as coisas caminham para que a reserva indígena na região seja realmente estabelecida.

 

 

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Governador e ministro também se reuniram com representantes de órgãos ligados à questão indígena e à área da segurança (foto Alberto Coutinho)
Governador e ministro também se reuniram com representantes de órgãos ligados à questão indígena e à área da segurança (foto Alberto Coutinho)

Cautelosamente separados, representantes de índios e produtores rurais do sul da Bahia se reuniram nesta sexta-feira (25) com o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Foram seis horas de diálogo, primeiro com os agricultores, na Procuradoria Geral do Estado, e em seguida com lideranças indígenas, na Fundação Luís Eduardo Magalhães.

O que ficou encaminhado foi a proposta de uma mediação para facilitar a busca de entendimento na questão em torno da disputa de uma área de 47 mil hectares, que abrange fatias significativas dos municípios de Ilhéus, Buerarema e Una.

“O que garante a legalidade de qualquer ato é uma sentença do Poder Judiciário. Fora isso, só teremos a pacificação se as partes aceitarem a mediação que estamos tentando construir. O fundamental é não sacrificar as duas partes com esse ambiente de hostilidade permanente em Buerarema e esta é uma questão que o Estado brasileiro precisa resolver” – declarou Wagner.

A informação oficial é de que, até a próxima semana, Governo da Bahia e Ministério da Justiça assinarão um termo de cooperação técnica para formatar uma versão do Plano de Segurança com Cidadania, especificamente voltado para comunidades indígenas. O governador e o ministro também se reuniram ontem com representantes de órgãos ligados à questão indígena e da área de segurança

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Foto João Paulo reproduçãoO Corpo de Bombeiros encontrou, na manhã desta quarta-feira (23), o corpo do adolescente João Paulo Oliveira Santos, que havia desaparecido na segunda (21), após mergulhar no Rio Macuco, em Buerarema. O jovem de 15 anos foi encontrado em uma represa, próximo a uma fazenda do município.

Amigos de João Paulo disseram que ele estava em companhia de um irmão quando pulou de uma ponte no bairro São Bento e desapareceu sob as águas turvas do Rio Macuco.

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Wagner e Cardozo conversaram sobre o conflito em Buerarema
Wagner e Cardozo conversaram sobre o conflito em Buerarema

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, recebeu nesta terça-feira, 8, em Brasília, o governador da Bahia, Jaques Wagner. O assunto tratado pelos dois foi o conflito entre índios e pequenos produtores rurais no sul da Bahia, principalmente em Buerarema.

Cardozo defendeu uma solução dialogada e se comprometeu a visitar a região, sinalizando como data provável da visita o dia 25 de outubro. A intenção do ministro é ouvir ambos os lados envolvidos no conflito, o que foi confirmado por Wagner.

Segundo o governador, a agenda do ministro da Justiça no sul da Bahia “será elaborada de forma que possa ter contato com os índios e com os produtores rurais”.  Wagner elogiou a decisão de Cardozo de verificar a situação pessoalmente.

A audiência em Brasília contou também com a presença do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra.

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José Eduardo Cardozo receberá produtores e políticos de Buerarema e São José da Vitória
José Eduardo Cardozo receberá produtores e políticos de Buerarema e São José da Vitória

Uma comitiva formada por políticos e agricultores da região afetada pelo conflito entre índios e pequenos produtores rurais no sul da Bahia se reúne nesta terça-feira, 1º, em Brasília, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Fazem parte do grupo os vice-prefeitos de Buerarema, Juninho, e de São José da Vitória, Vavado, o presidente da Câmara de Vereadores de Buerarema, Geraldo Aragão, e o vereador Elinho Almeida, do mesmo município. Quatro produtores rurais também integram a comitiva.

Na audiência, os produtores esperam ouvir o posicionamento oficial do Governo Federal sobre o conflito e alguma proposta que possa devolver a paz à região. “A população de Buerarema está ansiosa por boas notícias e a expectativa é de isso se concretize para que possamos evitar novos protestos no município”, afirma Elinho Almeida.

A região do conflito tem vivenciado episódios de violência e uma série de protestos contra as ocupações de fazendas. Na semana passada, cerca de 3 mil pessoas interditaram a BR-101, provocando um engarrafamento de 15 quilômetros (relembre).

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Pelotão da PM tentou em vão liberar o tráfego na BR-101.
Pelotão da PM tentou em vão liberar o tráfego na BR-101.

A BR-101 está interditada há quase quatro horas, no trecho de Buerarema (reveja aqui), e os manifestantes, a maioria produtores rurais, cobra um retorno do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para liberar a rodovia. Os agricultores entendem que o Ministério da Justiça “lavou as mãos” quanto à disputa pelos 47 mil hectares com os índios tupinambás.

Nem mesmo o grande efetivo das polícias rodoviárias Estadual e Federal e da Polícia Militar fez dissuadir os manifestantes. Em agosto, quatro veículos oficiais foram incendiados durante os protestos. “Os produtores querem a garantia de que o ministro fará visita ao município”, disse o vereador Elio Almeida Júnior (PDT) ao PIMENTA.

Vereadores de Buerarema fizeram contato com o articulador de política do campo da secretaria-geral da Presidência da República, Nilton Godoy, para tentar retorno do ministro da Justiça. Godoy informou que faria os contatos, mas não sinalizou se haveria retorno. O PIMENTA buscou contato com o articulador, mas o telefone estava ocupado.

Barricadas com madeira e pneu foram incendiadas para interditar rodovia.
Barricadas com madeira e pneu foram incendiadas para interditar rodovia.

Atualizada às 22h21min – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, entrou em contato com a comissão federal que negocia com os manifestantes. Cardozo teria espaço na agenda para o dia 10, quando receberia, no máximo, 10 representantes dos produtores. A audiência seria em Brasília. A proposta foi rejeitada pelos agricultores.

Policiais observam barricada e movimentação dos manifestantes.
Policiais observam barricada e movimentação dos manifestantes.

Há pouco, a tropa de elite da PM iniciou movimentação para tentar liberar a pista. Do outro lado, cerca de 3 mil manifestantes reagiram. Os ânimos estão exaltados.

 

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Ministra informa que demarcações estão suspensas (Foto Antonio Cruz/ABr).
Ministra informa que demarcações estão suspensas (Foto Antonio Cruz/ABr).

O deputado Geraldo Simões participou, na noite dessa quarta-feira (11), de reunião com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (foto), que analisou o processo de demarcação de terras indígenas no País e os conflitos na Bahia. A reunião contou com a participação dos ministros da Agricultura, Antônio Andrade, do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, da Justiça, Eduardo Cardozo, e da Advocacia-Geral da União, Luiz Inácio Adams, além de vários parlamentares de todo o Brasil.

De acordo com Geraldo Simões, a ministra Gleisi Hoffmann afirmou que, como havia prometido, os processos de demarcação estão suspensos enquanto se busca uma solução para os problemas, de maneira a garantir a paz. “O Governo vai propor um novo processo para decidir sobre as terras indígenas”, declara.

A proposta, inicialmente, é que a decisão seja tomada em comum, com a participação de diversos órgãos, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura, Meio Ambiente, Cidades, entre outros.

Na próxima semana o Governo Federal vai instalar uma Mesa de Negociações na região Sul da Bahia, especificamente na região de Buerarema, Una e Ilhéus. “Aproveitei a ocasião para explicar como estavam ocorrendo as demarcações e porque elas estão provocando conflitos”, afirma Geraldo.

Informações do Blog O Trombone.