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111 presos foram mortos no massacre
111 presos foram mortos no massacre

Elaine Patrícia Cruz | Agência Brasil

Os sete jurados que compõem o conselho de sentença decidiram, na madrugada de hoje (3) condenar os 25 policiais militares pela ação policial que resultou na morte de 52 detentos no terceiro pavimento do Pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção do Carandiru.

Eles foram condenados a 624 anos de prisão, cada um, por homicídio qualificado (com pena mínima de 12 anos para cada crime, ou seja, para cada uma das mortes) a ser cumprida inicialmente em regime fechado. O juiz RodrigoTellini de Aguirre Camargo também determinou a perda do cargo público para os policiais que continuam na ativa. Os réus poderão recorrer em liberdade.

Os jurados demoraram cinco horas para responder as 7,3 mil questões que decidiram a sentença. Eles tiveram que responder a quatro perguntas para cada uma das 73 vítimas do massacre, multiplicado pelo número de réus. As perguntas se referiam à materialidade, ou seja, questionou se houve crime; autoria (se o réu foi o autor do crime); absolvição e qualificadora (ações que podem ter agravado o crime). Apesar dos promotores do caso terem pedido a absolvição dos réus para 21 das 73 mortes, os jurados precisaram responder às perguntas referentes também a essas vítimas.

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Carandiru: palco de violência contra servidor (Arquivo).

O parque de operações da Prefeitura de Ilhéus, apelidado de Carandiru dadas as suas semelhanças com o presídio paulista demolido, registrou cenas de horror ontem, segundo informa o site O Tabuleiro, do radialista Vila Nova. O servidor público Luís Carlos dos Santos, foi espancado por policiais militares após discutir com o diretor de Serviços Públicos, Waldemar Bonfim, o “Dema”.

As cenas revoltaram os servidores e foram narradas ao secretário de Serviços Públios, Carlos Freitas. “Dema”, segundo o site, foi afastado do serviço temporariamente. Os servidores exigem a exoneração do “valentão”. Carlos Freitas disse que levaria o caso ao conhecimento do prefeito Newton Lima, que está em viagem à romântica Veneza, na Itália.

Os servidores não querem esperar tanto. Exigem que o prefeito em exercício, Mária Alexandre (PSDB), se posicione. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Ilhéus (Sinsepi), Luiz Cláudio Viana de Machado, o “Lu”, a providência deve ser tomada pelo prefeito em exercício, logo, “e não por alguém que está fora do país”.

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Além de não honrar as despesas com os carros alugados (ver nota abaixo), a Prefeitura de Ilhéus também está descuidando da sua própria frota. No caso, os veículos da patrulha mecânica, utilizada principalmente na manutenção da extensa malha viária da zona rural.

Basta ir ao Parque de Operações da Prefeitura – hoje instalado no emblemático “Carandiru” – para ver a bagaceira. São pelo menos cinco caminhões-basculante entregues ao abandono, sofrendo a ação do tempo e – segundo dizem – sendo também depenados por gente que se aproveita do descaso.

Se um promotor público fizer uma visita, encontará farto material para denúncia.