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Geddel é flagrado em escutas em que detona João Henrique e defende empresas (Foto Pimenta).
Geddel é flagrado em escutas em que detona João Henrique e defende empresas (Foto Pimenta).

Se você acreditava que a política baiana estava mais do que morna em dias de recesso (dos) políticos, saiba que tudo vai ser diferente a partir deste domingo. Na edição de hoje, o jornal A Tarde traz diálogos comprometedores, bombásticos, envolvendo o advogado Carlos Barral, preso sob acusação de pedofilia, e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.

A dupla é flagrada em escutas telefônicas da Operação Expresso, que investiga esquema de propina entre peemedebistas na Agerba e donos de empresas de ônibus intermunicipais. Geddel e Barral dialogam sobre como empresas de ônibus poderiam ser beneficiadas em um projeto de corredores viários em Salvador, desenvolvido pela prefeitura.

Os dois trabalham pelas empresas em detrimento da participação de construtoras no projeto. Dentre as empreiteiras, estão a OAS e a Odebrecht. Numa determinada ligação, Barral fala sobre a força da OAS e a ligação da diretoria da construtora com o governador Jaques Wagner. Logo após, o ministro Geddel fala em fechar o “circuito” do prefeito João Henrique em Brasília.

Ainda em diálogo gravado, Geddel aparece afirmando que o prefeito João Henrique (PMDB) não é confiável. “[João Henrique] não é uma figura que a gente pode estar confiando no que ele coloca”, observa o ministro e pré-candidato ao governo da Bahia. Ao jornal, o ministro peemedebista nega ter agido em defesa das empresas e ter dito que João não era homem para se confiar.

Confira a reportagem assinada por Flávio Costa e Marcelo Brandão (clique aqui).

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A juíza substituta da 1a. Vara Crime Ana Queila Loula acaba de revogar a prisão domiciliar do advogado Carlos Barral, preso supostamente sob acusação de pedofilia na última sexta-feira. Foi Loula quem decretou a prisão do advogado. Com a suspensão da prisão de Barral, perdem o objeto todos os habeas-corpus impetrados e apreciados até agora pela Justiça baiana.

A prisão foi revogada com base num ofício emitido no último sábado (9) – um dia após o advogado ter sido preso em sua residência e conduzido à Polinter – pelo delegado Edenir Cerqueira, dispensando a custódia de Barral. Apesar de o delegado ter dispensado a custódia do advogado no dia seguinte à prisão, conforme alegavam os advogados de Barral, a juíza só decidiu suspendê-la efetivamente hoje. As informações são do Política Livre.

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Com informações do Bahia Notícias

Detido na última sexta-feira (8), acusado de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, o advogado Carlos Eduardo Villares Barral já está em sua casa, no Corredor da Vitória, em Salvador. Ele foi libertado da carceragem da Polinter na madrugada deste domingo (10) para cumprir prisão domiciliar.

A transferência teria se baseado em um documento expedido pelo delegado Edenir Cerqueira, que afirmou ao juízo da 1ª Vara Criminal que não seria necessário manter o suspeito na cadeia. Segundo os autos, era em sua casa que Barral cometia os delitos de que é acusado.

Barral também é investigado na Operação Expresso por suspeita de envolvimento no esquema de propina da Agerba. A investigação levou à cadeia, por algumas horas, diversos envolvidos, entre eles o ex-diretor executivo do órgão, Antônio Lomanto Netto, proprietários de empresas de ônibus e advogados – incluindo o próprio Barral, na época acusado de porte ilegal de arma.

O Pimenta antecipou aqui a dor de cabeça que um dos envolvidos teria, após a apreensão de seu computador pessoal pela Polícia. Barral é coordenador do Sindicato da Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps).

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Detido por porte ilegal de arma durante a Operação Expresso, em novembro do ano passado, o advogado Carlos Eduardo Barral acabou preso, novamente, nesta sexta-feira, 8.

E, desta vez, acusado de pedofilia. Na ação em 2009, policiais que participavam das investigações do esquema de propina na Agerba e empresas como a Rota Transportes recolheram um computador pessoal do advogado. E descobriram, no equipamento, fotos de crianças, totalmente despidas e em poses eróticas.

A nova prisão ocorreu somente agora porque advogados do acusado entraram com ação para impedir a perícia no computador apreendido pela Polícia Civil. Com a ordem da Justiça, a Polícia Federal pôde concluiur a perícia, que “dedurou” o advogado.

Barral é coordenador do Sindicato da Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps). Dias após a operação, o Pimenta havia divulgado que um dos detidos na Operação Expresso, em novembro, entrou em desespero por conta do material descoberto pela polícia (reveja aqui). A prisão foi decretada ontem, dia 7.

Relembre a Operação Expresso.