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Garrafão deu zig no credor e usou cheque da prefeitura.

O ex-prefeito de Floresta Azul, Carlos Hamilton “Garrafão”, está sendo procurado por dar um golpe de R$ 6 mil na empresa Renato Baterias, em Itabuna. Garrafão Hamilton comprou 12 baterias para carros de passeio e caminhões-caçamba e apresentou dois cheques pré-datados como garantia, no valor de R$ 3 mil cada.
Suspeita-se que as baterias tenham sido adquiridas para a frota de caminhões do prefeito e de parentes, além de parte da compra ter sido desviada para a fracassada campanha eleitoral de Garrafão. “Ele dizia que era para carro de som”, afirma Renato Andrade, dono da empresa.
As compras foram feitas em junho daquele ano. Depois de peregrinações na prefeitura, Renato conseguiu os cheques como garantia. Só que os borrachudos bateram “fofo” por duas vezes (confira aqui e aqui) e desde outubro de 2008 que o empresário faz incursões em Floresta Azul e Itabuna, sem sucess.
Garrafão perdeu a disputa eleitoral e deu “zig” no credor. A prefeita eleita, Sandra Cardoso, não topou quitar a parada.

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O ex-prefeito de Floresta Azul, Carlos Hamilton Santos, cumpre rotina de explicações à Polícia Federal e à Justiça sobre a pilha de irregularidades encontradas na sua gestão (2005-2008). Nesta semana, o ex-prefeito foi ouvido pela Polícia Federal, em Ibicaraí, no inquérito que investiga a sua participação em desvios de verbas federais descobertos pela PF na Operação Vassoura-de-Bruxa. Garrafão, como também é conhecido o político, foi um dos prefeitos indiciados pela PF em dezembro de 2008.
Agora, teve bens bloqueados por irregularidades numa licitação de R$ 608.400,00 para o transporte escolar do município. A promotoria pública acionou o prefeito por improbidade administrativa. O Ministério Público estadual (MP) apurou fraude no processo licitatório. Tudo foi direcionado para a empresa Aguiar Transportadora Ltda ganhar a licitação, segundo o MP.
A Justiça acatou a denúncia do MP e agora decretou o bloqueio dos bens do ex-prefeito Garrafão, além da ex-secretária Diana Oliveira Santos (Administração) e de Oscar de Carvalho (presidente da Comissão de Licitação). A empresa pertencia a parentes de Garrafão.