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Wando, o homenageado.

Fogo e Paixão, clássico brega dos anos 1980, virou hino informal dos trios elétricos de Salvador para reverenciar o cantor Wando, que morreu há dez dias (relembre aqui). A música é presença durante as quatro horas de duração média do desfile de cada trio elétrico que cruza o circuito Barra/Ondina, o mais badalado da capital baiana.
A celebração do astro brega incluiu, ontem (17), músicos como Tomate, Netinho e Cláudia Leitte. Quando Bell Marques, do Chiclete com Banana, cantou o primeiro verso, “Você é luz”, a multidão replicou na hora: “é raio, estrela e luar…” O “hino” a Wando também foi executado hoje por blocos independentes no circuito do Campo Grande, o mais tradicional da cidade, e durante os festejos no Pelourinho. Da Folha.

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Edson Gomes leva o reggae à folia em Itacaré

O carnaval de Itacaré será aberto hoje (18), com uma mistura de ritmos que tem axé, arrocha e reggae. Na Praia da Tiririca, a festa começa cedo, por volta das 14 horas, com as bandas Abaga e O Quadro. Também hoje à tarde, haverá desfile de blocos com concentração na Praça Santos Dumont.
Em um palco montado em frente à Igreja de São Miguel, o agito está marcado para começar às 21 horas, tendo como atrações as bandas Saiddy Bamba, Tah Garoto e Beat Bala. Amanhã tem Pagodence, Axé Pra Você e No Comando.
A folia em Itacaré prossegue até terça-feira, 20, quando o clima de reggae vai tomar conta da terra do surfe. As principais atrações do último dia do carnaval serão Edson Gomes e as bandas Ruarez e Bruta Raça.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Itacaré está entre os 40 municípios baianos que recebem reforço do policiamento durante o período momesco.

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Ivete: "vocês sabem que sou gostosa"

A cantora Ivete Sangalo estreou ontem (16) no Carnaval 2012 e, bem ao seu estilo brincalhão, confessou ter passado a semana inteira preocupada com sua participação na folia, por causa de problemas intestinais. “Tive uma semana de piriri, mas agarrei em todos os santos e agora estou melhor”, revelou a musa. Depois, emendou: “vocês sabem que sou gostosa”.
Ivete puxa o bloco Cerveja & Cia, no circuito Barra – Ondina.

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O Sindicato dos Comerciários informa que, de acordo com a convenção coletiva firmada com o segmento patronal, o comércio de Itabuna estará fechado nesta segunda-feira, 20, e na terça-feira de Carnaval. A folga vale tanto para o comércio tradicional como para as lojas do Jequitibá Plaza Shopping.
Com relação aos supermercados, haverá suspensão do funcionamento somente na terça-feira, sendo facultativa a abertura na segunda.
Como os bancos somente retomarão o expediente ao meio-dia da quarta-feira de cinzas, muitas lojas também deverão acompanhar esse horário e só abrem à tarde.

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A Secretaria de Transportes e Trânsito de Ilhéus convocou proprietários de trios elétricos e minitrios que irão participar do carnaval para apresentar os veículos nesta sexta-feira, 17, a partir das 9 horas, na Avenida Soares Lopes. Nesta via, ao lado da Concha Acústica, será feita a vistoria dos trios.
De acordo com o órgão municipal, a vistoria técnica é condição essencial para a participação dos trios elétricos na festa.

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Tonho Matéria, velho conhecido da folia ilheense

A quatro dias de seu início, o Carnaval de Ilhéus ainda não empolga a cidade. Salvo pela estrutura que servirá como camorote na avenida Soares Lopes, mal se percebe que haverá festa e muitos ilheenses ainda não se tocaram que a partir de sábado, 18,  a cidade estará entregue à folia.
De acordo com a Secretaria Municipal de Turismo, estão confirmadas para o arerê as presenças de Tatau e do velho e conhecido Tonho Matéria. No mais, bandas da terrinha mesmo, cujos nomes não foram informados pela Setur.
Importante: o Carnaval será iniciado às 13 horas de sábado e vai até terça-feira, dia 21. A Prefeitura ainda não apresentou a programação da festa, mas se sabe que em todos os dias os trios param de tocar à meia-noite.
 

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Por questões de segurança (na verdade, de falta da mesma), a Lavagem do Beco do Fuxico, tradicional evento momesco de Itabuna, foi novamente adiada. Em vez de ocorrer neste sábado, 11, a festa será promovida no dia 3 de março, com o nome modificado para “Ressaca do Carnaval na Lavagem do Beco do Fuxico”.
A decisão de mudar a data da festa foi tomada pela Prefeitura, em conjunto com os representantes de blocos. O entendimento é de que, sem uma ideia exata de quando será encerrada a greve da PM, seria arriscado manter a Lavagem programada para o próximo sábado.

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Membro do primeiro escalão do governo Newton Lima diz que é natural e correto o secretário estadual do Turismo, Domingos Leonelli, exigir situação de adimplência da Prefeitura de Ilhéus para liberar recursos para o Carnaval. Mas afirma que o governo municipal esteve inadimplente nos últimos três anos sem que isso tenha sido obstáculo para a liberação de verba destinada à folia.
Em nota enviada ontem ao PIMENTA, Leonelli lembrou que a Prefeitura protocolou pedido de apoio financeiro no dia 9, véspera do encerramento do prazo.
O titular da Setur advertiu que a ajuda somente sairá se o governo de Ilhéus estiver adimplente.

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Newton Lima, o discriminado.

Algo mudou drasticamente na relação entre a Secretaria de Turismo do Estado, comandada por Domingos Leonelli (PSB), e a Prefeitura de Ilhéus, desde que o prefeito Newton Lima trocou o PSB pelo PT.
Nesta terça-feira, 10, o secretário municipal de Turismo, Paulo Moreira, tentou desesperadamente falar com Leonelli na capital do Estado. Queria apoio para o Carnaval de Ilhéus, mas não conseguiu encontrar meio de ser recebido.
Em Ilhéus, a desfeita foi vista como represália. O governo neopetista se sente retaliado e lembra que a Secretaria do Turismo do Estado também negou apoio à festa de Réveillon em Ilhéus, que fora concedido na virada de 2010 para 2011.
Detalhe: naquela época Newton Lima e Domingos Leonelli eram correligionários.

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Deputado aponta prejuízos para o comércio e o setor de serviços

O anúncio de que Itabuna não terá carnaval m 2012 provocou lamentos do deputado federal Geraldo Simões (PT). Segundo ele, o cancelamento da festa trará impactos para o comércio e o setor de serviços.
Simões também criticou a gestão financeira da Prefeitura. Ele afirma que o prefeito José Nilton Azevedo (DEM) reclama de dificuldades, mesmo recebendo R$ 400 milhões por ano. O petista acredita que não há justificativa plausível para se deixar de fazer Carnaval em Itabuna.
“Com isso, jovens perdem uma opção de lazer e o nosso comércio e o setor de prestação de serviços deixam de ganhar com o movimento de pessoas na cidade”, projeta o deputado.
A Prefeitura alegou ter suspendido o Carnaval em função da falta de apoio de empresas privadas e da situação da dengue no município (Itabuna tem um dos maiores índices de infestação por Aedes aegypti no Brasil). Em lugar da folia carnavalesca, Azevedo anunciou uma festa para o final de julho, coincidindo com o período do aniversário da cidade (leia aqui e aqui).
 

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A assessoria de comunicação da prefeitura de Itabuna emitiu nota em que só confirma o antecipado pelo PIMENTA na semana passada. O município usou o argumento financeiro e da possibilidade de explosão de casos de dengue para cancelar o carnaval antecipado, previsto para 2 a 5 de janeiro.
A assessoria reconhece que não havia pré-contrato com os artistas divulgados em portfólio do Itabuna Folia. “Os nomes que compuseram o portfólio não foram prometidos, eram somente proposta”. Não é o que está dito no material ao qual o leitor pode ter acesso clicando aqui.
Em nota, o governo diz ainda que a micareta de 26 a 28 de julho prestará homenagem a Jorge Amado e outras ações culturais lembrarão o centenário de nascimento do escritor itabunense. “Não se concebe que tais ações devam ser postergadas para outro ano em virtude de 2012 ser período de eleições”. Ou seja, o município investirá na micareta sem fins eleitorais. Será apenas para homenagear o escritor…
Por fim, ainda em nota, a assessoria diz que há equívoco quando se diz que a prefeitura não poderá realizar a micareta (pela primeira vez em toda a sua história) por causa do período eleitoral. Bastará apenas que o prefeito Capitão Azevedo ou seus auxiliares não façam uso eleitoral do evento. Confira íntegra da nota no “leia mais”.

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Daniel Thame | danielthame@hotmail.com

 

Para quem tem dinheiro, abadás e uma relativa segurança, com a proteção dos cordeiros, muros de Berlim humanos a separar a elite dos sem fantasia.

 

Nem bem os últimos acordes dos trios elétricos haviam silenciado e já brotavam discussões sobre o Carnaval de Salvador, considerado por muitos a maior festa popular do planeta.

Há um consenso de que, apesar dos números grandiosos de público e de recursos movimentados, o carnaval da capital baiana não teve a devida exposição na mídia nacional, leia-se Rede Globo de Televisão, que é efetivamente o que interessa aos patrocinadores, que investem milhões de reais nos blocos e camarotes e não o fazem nem por caridade nem por espírito festeiro.

Não precisa ser sociólogo, turismólogo, futurólogo ou “axeólogo” (esses ´gênios´ da música), para perceber que o Carnaval de Salvador precisa encontrar um novo modelo, reciclar-se, dar uma repaginada.

O modelo atual, que já atravessa duas décadas, definitivamente cansou. É a repetição da repetição, da repetição, da repetição.

O que começou como lazer e entretenimento e depois virou negócio, inverteu-se a passou a priorizar o negócio, deixando o lazer e o entretenimento como subprodutos caros, pra quem pode pagar.

Esse talvez tenha sido o primeiro e maior equívoco.

A propalada maior festa popular do planeta aos poucos foi se transformando num evento onde a exclusão social salta aos olhos.

Os blocos, transformados em empresas altamente rentáveis, fizeram a seleção natural, não pela cor, mas pelo poder aquisitivo. Para quem tem dinheiro, abadás e uma relativa segurança, com a proteção dos cordeiros, muros de Berlim humanos a separar a elite dos sem fantasia.

Do lado de fora, espremidos num espaço exíguo, a patuleia denominada pipoca, sorvendo as sobras da festa, numa versão carnavalesca da Casa Grande e Senzala.

Como os blocos se tornaram um espaço de turistas e nativos dispostos a pagar caro pelos abadás, perdeu-se aquela espontaneidade típica do baiano. Produz-se um clima de alegria, mas é uma alegria artificial.

Blocos e trios se repetem na mesmice, com as coreografias idênticas e reverberando os sucessos instantâneos.

Tudo se resume a Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Cláudia Leitte e a banda e/ou o cantor do momento, cuja fama mal ultrapassa de um ano a outro, e uma mistura de dinossauros do axé com bandas que nunca passaram do patamar mediano. Uma coisa mecânica, sem contar que a qualidade das músicas é sofrível, mas isso é uma questão de gosto. E gosto não se discute.

O que tem que se discutir é a fórmula do Carnaval Baiano e encontrar alternativas para que ele volte a ser menos negócio e mais lazer e entretenimento.

O exemplo pode ser dado pelo Rio de Janeiro, que faz seu carnaval para turista ver (e pagar bem por isso) na Marquês de Sapucaí, mas nos últimos anos redescobriu os blocos que surgem espontaneamente em toda a cidade. Festa popular na acepção da palavra, reunindo milhões de pessoas, cada qual fantasiado à sua maneira.

Até mesmo Pernambuco, com seu frevo meio mecanizado, é um exemplo de que dá pra manter a festa como negócio, mas sem escancarar na exclusão social, como na Bahia.

É preciso voltar aos tempos em que atrás do trio elétrico só não ia que já havia morrido.

Hoje, ao menos nos grandes trios e atrás nos grandes artistas, só vai quem pode pagar.

Ou tem vocação para pipoca, segregado pela corda e pelo muro.

Daniel Thame é jornalista e escritor.

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O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) afirma que irá trabalhar pelo fortalecimento das festas carnavalescas tradicionais, realizadas principalmente em municípios do baixo-sul e do recôncavo baiano. Segundo o petista, a folia promovida em cidades como Camamu e Maragogipe mantém características culturais que devem ser preservadas.

Rosemberg avalia que a folia tradicional, além de ser importante culturalmente para as comunidades locais, também possui valor turístico, “por atrair visitantes de outros estados e países”.

Quando ocupou a diretoria de Comunicação da Petrobras no Nordeste, o hoje deputado estadual priorizou investimentos em eventos culturais e diz que agora vai buscar, junto ao Governo do Estado  e à iniciativa privada, investimentos para viabilizar alternativas ao Carnaval de Salvador.