IPVA terá recuo de mais de 2% em 2024, segundo Sefaz-BA
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A Bahia deverá ter IPVA médio 2,61% mais baixo no próximo ano, segundo projeção da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA). O recuo é forçado pelos automóveis (4,25%) e utilitários (5,22%). Os proprietários de veículos poderão pagar o imposto à vista por pix ou parcelar.

O pagamento em cota única assegura 15% de desconto até 7 de fevereiro ou 8% se a quitação ocorrer até o vencimento da primeira parcela.  “O país vive um novo momento econômico, com uma série de indicadores positivos, e isto se manifesta também no menor custo do IPVA, sobretudo para os proprietários de automóveis e utilitários”, afirma o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, ao explicar a queda no IPVA.

Este novo momento é refletido no estudo realizado pela Fundação de Pesquisas Econômicas – Fipe, responsável pelos cálculos para confecção da Tabela de Valores Venais dos veículos em circulação no estado, que considera os preços praticados em outubro de 2023. A tabela pode ser conferida no site sefaz.ba.gov.br, canal Inspetoria Eletrônica => IPVA => Base de Cálculo dos Veículos Automotores.

Calendário completo do IPVA em 2024

Conforme a tabela, a queda do IPVA será menor para as motos, que terão o imposto reduzido em 0,46%, e os ônibus e micro-ônibus, que pagarão 0,10% a menos. Apenas os caminhões terão aumento médio de 1,69% no IPVA, também como reflexo do cenário do mercado atual para estes veículos.

Presidente Lula amplia pacote para compra de veículos novos || Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na noite desta sexta-feira (30), a medida provisória que destina mais R$ 300 milhões para a compra de carros com desconto. O texto foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Com a medida, o orçamento do programa para a aquisição de veículos com preços mais baixos sobe de R$ 500 milhões para R$ 800 milhões. Ao incluir os programas para a compra de caminhões e ônibus, o montante aumentou de R$ 1,5 bilhão para R$ 1,8 bilhão.

A medida provisória também elevará em R$ 0,03 dois tributos federais, o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre o diesel, para custear a extensão do programa. Essa elevação ocorrerá a partir de outubro e arrecadará R$ 200 milhões extras. Isso porque os R$ 100 milhões restantes estavam na primeira MP do programa, que tinha reonerado em R$ 0,11 os dois tributos.

Além da MP, a edição extra do Diário Oficial da União publicou uma portaria assinada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que autoriza que empresas comprem carros com desconto. Até agora, o programa para carros estava restrito às pessoas físicas, de forma a impedir que locadoras comprassem os veículos e fizessem os recursos se esgotarem mais rápido. Para ônibus e caminhões, a participação de empresas está em vigor desde o último dia 21.

DEMANDA

A extensão do programa havia sido anunciada na quarta-feira porque os R$ 500 milhões destinados à compra de carros se esgotaram. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a demanda de pessoas físicas superou as previsões <https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-06/reoneracao-do-diesel-compensara-prorrogacao-de-programa-para-carros>. Mais cedo, Alckmin confirmou que Lula assinaria a MP ainda nesta sexta-feira.

O teto de crédito para ônibus e caminhões segue o mesmo. São R$ 700 para caminhões (já foram usados R$ 100 milhões) e R$ 300 milhões para vans e ônibus (R$ 140 milhões já usados). O programa permanecerá em vigor até os créditos tributários se esgotarem.

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS

O programa para a renovação da frota é custeado por meio de créditos tributários, descontos concedidos pelo governo aos fabricantes no pagamento de tributos futuros, no total de R$ 1,8 bilhão. Em troca, a indústria automotiva comprometeu-se a repassar a diferença ao consumidor.

Está prevista a utilização de R$ 700 milhões em créditos tributários para a venda de caminhões, R$ 800 milhões para carros (contra R$ 500 milhões anteriormente) e R$ 300 milhões para vans e ônibus. O programa tem prazo de quatro meses, mas pode acabar antes, assim que os créditos tributários se esgotarem.

Para compensar a perda de arrecadação, o governo pretende reverter parcialmente a desoneração sobre o diesel que vigoraria até o fim do ano. Dos R$ 0,35 de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) atualmente zerados, R$ 0,11 serão reonerados em setembro, depois da noventena, prazo de 90 dias determinado pela Constituição para o aumento de contribuições federais. Com a extensão, a reoneração subirá para R$ 0,14 em outubro. D’Agência Brasil.

Estudante desenvolve projeto que pesquisa a criação de uma nova metodologia para ensinar eletroquímica || Foto Divulgação
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O estudante de química Gabriel Oliveira, de Ilhéus, desenvolveu um projeto que pesquisa a criação de uma nova metodologia para ensinar eletroquímica, matéria que estuda a transferência de elétrons para a transformação de energia química em energia elétrica.

Gabriel Oliveira explica que sua proposta é desenvolver um ensino mais ativo para os alunos da área. “Nosso objetivo é criar um modelo de célula eletrolítica para ser aplicada em sala de aula e incentivar os alunos aos estudos de eletroquímica, abordar sobre questões ambientais e induzi-los à criação de suas próprias células. Nessa pesquisa, relacionamos o hidrogênio verde com a sala de aula”.

O estudante conta que a fonte de energia utilizada foi uma corrente elétrica de uma bateria comercial de 9 volts a 1,5 A. A ideia é que uma placa solar com uma potência elétrica maior consiga repetir o processo eletroquímico em menos tempo. A eletroquímica está no dia a dia das pessoas de diversas formas, como as baterias de celulares, carros, o uso de pilhas.

RESULTADOS POSITIVOS

De acordo com o estudante e pesquisador, o projeto já apresenta resultados positivos. “Até o momento, os resultados foram satisfatórios, pois, a célula eletrolítica foi produzida pelos alunos a partir de materiais de uso cotidiano do estudante, como vasilhas de vidro, tubos para festa de aniversários e fios de cobre de eletrodomésticos quebrados”.

O projeto acontece no âmbito da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e contou com o incentivo financeiro do Programa de Apoio ao Ensino Graduação (PAEG). “Os próximos passos serão introduzir de fato a metodologia ativa prevista pelo projeto e divulgar o modelo criado e os resultados obtidos em eventos científicos”, diz Gabriel. Ele é orientado pelo professor Márcio Luís Oliveira.

Carros poderão ficar até 10% mais baratos
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O governo federal anunciou nesta quinta-feira (25) a redução de impostos com o objetivo de diminuir o valor final de carros novos no Brasil. A medida será possível com a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) para a indústria automotiva.

Os descontos que incidirão sobre o valor dos veículos irão de 1,5% a 10,8%, de acordo com critérios de preço, eficiência energética e densidade industrial no país. A medida vale para carros de até R$ 120 mil.

Contudo, ainda não há definição de qual será o nível de redução das alíquotas e como o governo compensará o benefício. A medida está em discussão no Ministério da Fazenda, que terá 15 dias para apresentar os parâmetros que serão usados na edição de um decreto (para reduzir o IPI) e de uma medida provisória (MP) (para reduzir PIS/Confins) que será encaminhada para aprovação do Congresso Nacional.

As informações foram dadas pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com representantes de entidades de trabalhadores e fabricantes do setor automotivo, no Palácio do Planalto, em Brasília.

No encontro, Lula e Alckmin discutiram medidas de curto prazo para ampliar o acesso da população a carros novos e alavancar a cadeia produtiva ligada ao setor automotivo brasileiro, visando à renovação da frota no país. Segundo o vice-presidente, os benefícios serão temporários, para este momento de ociosidade da indústria.

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o preço final ao consumidor pode cair para menos de R$ 60 mil, conforme a política de cada montadora. Atualmente, não é possível comprar um carro popular por menos de R$ 68 mil. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, explicou que é importante que o benefício seja de pelo menos 12 meses, para melhor planejamento e investimentos da indústria.

Segundo Leite, os descontos serão imediatos após a publicação da MP e do decreto e incidirão, inclusive, sobre os veículos que já estão nos pátios das montadoras.

CRITÉRIOS

Alckmin explicou que haverá uma metodologia para aplicação dos descontos, que levarão em conta três critérios. O primeiro é a questão social, do preço do carro. “Hoje o carro mais barato é quase R$ 70 mil. Então, queremos reduzir esse valor”, disse. “O carro, quanto menor, mais acessível, maior será o desconto do IPI e PIS/Cofins. Então, o primeiro item é social, é você atender mais essa população que está precisando mais.”

O segundo critério é a eficiência energética, “é quem polui menos”. “Então, você premia e estimula a eficiência energética, carros que poluem menos, com menor emissão de CO2 [gás carbônico, gases de efeito estufa]”, disse.

Para Márcio de Lima Leite, da Anfavea, de modo geral, com a renovação da frota, já haverá ganhos ambientais para o país, uma vez que um veículo usado pode emitir 23 vezes mais gases de efeito estufa que um carro novo.

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Freios exigem cuidado e manutenção constantes
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Ícaro Mota é consultor automotivo

Praticamente todo motorista já ouviu falar em pastilhas de freio. Todo carro tem. Porém, são poucos os modelos que possuem esse item nas quatro rodas.

A maioria só tem na parte dianteira. E a maioria usa sapata de freio na parte traseira dos carros, principalmente os veículos “populares”. É uma peça pouco conhecida pela população, e tem a mesma importância das pastilhas de freio, pois ambas têm a função de diminuir a velocidade e parar o carro.

É interessante que o motorista entenda tal importância e tenha o hábito de pedir que o seu mecânico verifique essa peça que é um item de desgaste. Ou seja, quanto mais usa, mais gasta. O desgaste começa a partir do momento em que o pedal de freio é acionado.

Normalmente, para veículos de passeio, ela tem vida média útil de 100 mil quilômetros. Claro que varia de motorista para motorista, mas essa é uma média legal para abrir verificação.

Caso esteja boa, um bom mecânico consegue se basear em quantos quilômetros você precisará fazer nova vistoria. Caso ela esteja bem desgastada, já faz a troca imediata.

A sapata trabalha em conjunto de atrito ao tambor de freio. Quando há desgaste excessivo, ela acaba danificando o tambor, e isso lhe trará mais custo e mais riscos pela diminuição de eficácia ao frear.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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Limpador de para-brisas requer atenção pela segurança no trânsito e para evitar multa
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Ícaro Mota é consultor automotivo

Você está se preparando para viajar na virada de ano e já percebeu que está começando a chover “do nada” nos últimos dias. Sabe aquele momento em que você precisa ligar o limpador de para-brisas?

E no momento em que você liga, ela embaça mais a sua visão do que quando estava desligado?

E não sabe se deixa ligado embaçando tudo ou desligado, dirigindo “no tato”?

Pois, bem.

Nenhuma dessas alternativas lhe fará bem, porque o risco de acidentar-se aumenta drasticamente. E quando o agente de trânsito pegar você nessa situação, vai lhe dar um “presente” de virada de ano: a velha e conhecida multa!

Tem natureza grave, gera 5 pontos na CNH e R$ 195,23.

E aí!? Vamos checar as palhetas antes de pôr o pé na estrada?

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Gol Seleção e Fiat Argo são algumas das séries tendo a Copa como apelo
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Ícaro Mota é consultor automotivo

Carro e futebol são duas paixões compartilhadas por uma imensidão de pessoas. Tenho certeza que você há de concordar comigo. Quando as duas se juntam, ficam ainda melhores.

Desde 1982, uma pequena porção de fabricantes tem “juntado” o setor futebolístico ao automobilístico.

O chute inicial partiu da Volkswagen, que naquele ano lançou o Gol Copa. Daí, puxou a fila, que se estendeu para Fiat, GM e Hyundai.

Cito aqui alguns exemplos: Uno Rua, Monza Club, Gol Seleção, HB20 Copa, S10 e Corsa Champ.

Agora em 2022 a copa sediada no Catar não ficou esquecida pela Hyundai, pois neste ano foi lançado o HB20 Copa do Mundo III.

O que todos esses caros têm em comum são emblemas exclusivos e mimos espalhados em seu interior e exterior que remetem a algo ligado ao esporte. Posso citar como exemplo as rodas de liga leve do Fox Seleção 2014, que lembram muito uma bola de futebol.

Fox Seleção vinha com rodas que pareciam bola de futebol || Foto Carrosnaweb

Mesmo não tendo a sua produção tão limitada quanto pode parecer, eles são carros que com o passar do tempo acabam tendo maior facilidade de revenda sobre as versões que não são “exclusivas” com mesmo ano de fabricação.

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Confira as mudanças e como chega o Polo 2023 || Imagem Motor1
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O Polo 2023 passou por mudanças, foi lançado de forma discreta e está disponível para compra. Passou por um facelift em que foram redesenhados o seu para-choque e faróis (full led em todas as versões). Na parte traseira, teve as lanternas redesenhadas em relação ao Polo europeu. Elas continuam com o formato “brasileiro” da versão anterior, porém o arranjo interno foi modificado.

Em sua parte interna, adotou o volante que equipou inicialmente o VW Nivus, teve os bancos redesenhados e com nova grafia no tecido. Na sua versão de topo (Highline), a central multimídia tem agora 10,25 polegadas.

Também ocorreram mudanças no motor 1.0 TSI. Ele saiu do 200 TSI e passou a ser 170 TSI, o mesmo equipado no UP. A situação fez com que o propulsor deixasse de gerar 128cv e 20,4Kgfm, para gerar 116cv e 16,8Kgfm. Essa alteração se fez necessária para atender às exigências regulamentares brasileiras sobre a emissão de poluentes.

A boa notícia é que, sobre as políticas de preços da Volksvagen, todas as versões do novo Polo tiveram redução no preço.

As versões agora disponíveis são:

MPI 1.0 aspirado e TSI 1.0 turbo com câmbios manuais.

Comfortline e Highline equipados com o motor 1.0 170 TSI e câmbios automáticos de 6 marchas.

Os valores, respectivamente, ficaram assim: R$ 82.990,00, R$92.990,00, 102,990,00 e 109,990,00.

 

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Xodó nacional, HB20 recebe críticas de colunista quanto a uma mudança no design...
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Ícaro Mota é consultor automotivo

O Hyundai HB20 é um dos carros mais vendidos do Brasil. Em 2022, ocupa o 2º lugar da lista nacional, com 8.836 vendas, ficando atrás apenas da Fiat Strada, que registrou 9.908 vendas.

Somente no último dia útil de setembro deste ano, foram 2.601 unidades do HB20 comercializadas. Com esses números, é impossível não o apelidar de xodó nacional.

Com nova mudança em seu design, vamos focar na parte traseira desse veículo.

A sua lanterna traseira interligada – e eu diria que 10x mais bonita que a versão anterior – chama bastante atenção. Mas como dizem: “não existe um bom sem defeito”.

…que poderia integrar a seta em sua imensa lanterna || Fotos Divulgação

Com uma lanterna imensa, não seria possível integrar as setas nela?

As setas foram posicionadas na parte inferior do para-choque traseiro. Isso tem repercutido negativamente entre motoristas. E, realmente, é um “tiro no pé”, pois, numa situação de trânsito intenso, um motorista que esteja ligeiramente atrás de um HB20, tem grandes chances de não ver a sinalização “mostrada”. E, por isso, aumentam as possibilidades de uma colisão traseira.

Deixo aqui registrada a minha crítica, e espero que a Hyundai faça uma modificação o mais breve possível.

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O nosso diesel é composto em grande parte com biodiesel e uma outra com enxofre, esta em menor quantidade. E isso faz com que o combustível seja mais facilmente degradável.

Por essas características citadas, o tanque do seu carro, ônibus, caminhão e etc. acaba se tornando um ótimo anfitrião de bactérias. E essas não são para o bem. Muito pelo contrário, elas são bastante indesejáveis. E eu vou te contar o porquê.

Além de criar borras no tanque de combustível, essas bactérias vão “comer” o seu dinheiro, pois, além de fazer você gastar bastante com manutenção, elas acabam destruindo boa parte do sistema de injeção. As principais são bicos injetores, filtros e bomba de alta pressão.

O principal motivo que favorece o surgimento e proliferação desses microrganismos é a água presente no diesel. Essa que pode ser proveniente de um combustível de má qualidade ou até mesmo por má vedação do tanque e até mesmo pela umidade do ar que acaba entrando no reservatório.

Os problemas ocasionados no sistema não são somente a longo prazo. Num curto tempo, você poderá perceber uma diminuição na performance do seu veículo, pois ele pode ser considerado como uma forma de infarto. Cria-se borra no fundo do tanque, e essa causa o entupimento de mangueiras e filtros e, até, corrosão no sistema interno de injeção.

Para evitar esse tipo de transtorno, você deve sempre abastecer em postos com combustíveis de qualidade e – principalmente – fazer o uso de estabilizador de combustível da sua preferência.

Esse produto é capaz de separar a água contida, aumentar a vida útil dos filtros, melhorar a eficiência do motor e reduzir o consumo. Assim, você também reduzirá os custos de manutenção.

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É comum as pessoas se assustarem ao tirar a vareta de óleo do motor e não ver sequer uma gota de óleo. Mas, e aí… isso é normal?

É comum e absolutamente normal que um carro com motor novo consuma em torno de 600ml a 1 litro de óleo a cada 10.000 km rodados. Isso depende do esforço que o motor está gerando em relação à rotação e ao peso de carga transportada.

Então, basicamente, chega a passar despercebido a baixa do nível do óleo ao olhar a vareta.

O que deve ser levado em consideração é que um motor de carro que já rodou bastante quilômetros – acima dos 100.000 – ou um motor usado de forma severa – roda pouquíssimo e abusa da partida-fria, ou seja, que usa pouco o carro e fica no liga-desliga.

Essas situações geram desgaste natural das peças do motor que estão em constante atrito. Por isso, o uso do óleo correto se faz extremamente importante (clique aqui e leia para entender melhor).

Logo, um motor com maior desgaste causado por atrito tende a consumir um pouco mais do óleo. Mas é necessário verificar se há vazamento(s). Se sim, saná-lo. Mas se o seu veículo tem consumido algo em torno de 1 litro a cada 1 mil ou 2 mil quilômetros, muito provavelmente estará sendo queimado em excesso, e expelido pelo escape em forma de fumaça branca. Aí, meu amigo, minha amiga, isso é um sinal de que os anéis de seguimento não estão raspando o óleo da câmara de combustão como deveria. E o motor precisará passar por uma retífica.

Muitas pessoas pensam que o fato de rodar pouco não exige muito do motor, mas estão enganadas. Para se ter uma boa noção, quando o carro está parado desligado e você acaba de ligar, essa ignição causa um desgaste equivalente ao mesmo causado por um motor que rodou 100 quilômetros.

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O nosso combustível, além de ter má qualidade, é bastante sujo – e disso ninguém tem dúvida, “né”?

Pois, bem, ele tem tanta sujeira que nem mesmo o filtro de combustível dá conta de filtrar tanta impureza (mesmo trocando no período correto de manutenção). E isso faz com que acumule resíduos em todo o sistema por onde circulam o principal “alimento” para o funcionamento dos veículos (álcool, gasolina e diesel).

Acarretando comumente em entupimento parcial dos bicos injetores e – em alguns casos “mais graves” – o fechamento total dos furos. Trazendo dores de cabeça, seja pelo falhamento e mau funcionamento do motor, como também pelo valor gerado para efetuar a troca, e mais o custo do reparo mecânico. Principalmente quando falamos sobre carros que usam o sistema de injeção direta (Fusion, A3, Golf turbo).

Se, por algum motivo, você não tem tempo para parar o carro numa oficina e fazer uma limpeza do sistema de injeção eletrônica, tanto por manutenção corretiva, como por manutenção preventiva, eu vim trazer a solução para o seu problema!

Ela existe faz tempo, mas poucas pessoas sabem e/ou conhecem.

É um produto chamado Perfect Clean – limpeza perfeita.

Para o uso corretivo, quando você percebe que o carro tá com um leve falhamento, e quando dá uma olhadinha no conta-giros, ele tá oscilando, ali na casa dos 700 a 1000 RPM – rotações por minuto. Esse produto pode resolver a sua situação.

Você vai deixar o tanque de combustível chegar à reserva, vai despejar todo o líquido (900ml), deixar o motor funcionando com o carro parado por 20 minutos. Depois de passado esse tempo, você irá até um posto de combustíveis fazer um abastecimento com, pelo menos, 30% da capacidade total do tanque.

Após abastecido, ande pelo menos uns 15 quilômetros em BR, onde possa trafegar numa velocidade de 80km/h. Esse “remédio” é tiro e queda se o seu problema for pela sujeira, pois esse produto “pega” toda a sujeira e transforma em nanopartículas – e elas são expelidas pelo escape, após a combustão.

No caso da manutenção preventiva, você despejará todo o produto do Perfect Clean no tanque de combustível, só que desta vez, o tanque deverá estar cheio! Assim, o produto deixará tudo limpinho. E isso evitará a criação da sujeira no sistema.

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Ícaro Mota é consultor automotivo

Um item que deixou de ser considerado opcional – e hoje é “exigido” pela maioria das pessoas na hora de comprar um carro, é o ar-condicionado. Outrora visto como luxo, hoje essencial. Quando está aquele calor de “rachar a cabeça” ou uma chuva à noite que faz embaçar todos os vidros e dificulta a visibilidade, o primeiro pensamento que vem à cabeça é ligar o bendito ar-condicionado. A sensação de conforto é imediata, seja por sanar o calor ou por proporcionar uma ótima visão durante a condução sob chuva.

É importante lembrar que ele está ligado diretamente à nossa respiração e saúde. Hoje tomarei como princípio a manutenção da limpeza, e não do sistema mecânico.

O filtro de cabine, também conhecido como filtro de ar-condicionado e filtro antipólen, é responsável por reter poeira, fuligens, eliminar impurezas e odores no ar – uso de carvão ativado em sua composição. Ele precisa ser trocado pelo menos uma vez ao ano ou a cada 15 mil quilômetros.

Mas, quando o carro é muito utilizado em estradas de “chão” ou sob trânsito “pesado”, faz o filtro perder a eficiência prematuramente. Por isso, torna-se um item em situação favorável à proliferação de bactérias e mofo, que podem gerar doenças respiratórias para os ocupantes do veículo, que até mesmo levam à morte. Nessas ocasiões, o ideal é que a troca seja efetuada pelo menos a cada seis meses ou 10 mil quilômetros. Além da troca do filtro, você também pode fazer a higienização dos dutos em uma oficina especializada ou comprar um higienizador em alguma autopeças de sua preferência. É um procedimento rápido, que dura em torno de 20 minutos a 1 hora.

Fique atento em relação ao seu carro, pois alguns veículos não saem com o filtro de fábrica. Por exemplo: o novo GM Onix. Ele tem a “caixa” para colocar (peça auxílio no SAC ou procure no manual).

Para efeito de troca, alguns modelos ficam posicionados em lugares mais difíceis (Ford Ecosport 2003/2012) mas também, em outros casos, são tão fáceis que a pessoa chega à desacreditar. (PEUGEOT 207)

É importante que você faça a manutenção regularmente. A sua saúde agradece!

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O Ford Ka fabricado a partir de 2014, equipado com o propulsor 1.0 de 3 cilindros, possui duplo comando de válvulas variável Ti-VCT, que conta com 4 válvulas por cilindro (total de 12). A sua correia de distribuição, também conhecida popularmente por correia dentada, tem um regime de trabalho “especial”. Diferentemente dos demais carros, essa correia “trabalha” em lubrificação permanente. Ou seja, ela fica submersa no óleo lubrificante durante toda a sua vida útil.

Segundo recomendações do fabricante, a sua troca deverá ser efetuada a cada 240 mil km ou 10 anos. Porém, encontra-se aí o “x” da questão! Pelo fato da correia ficar submersa no óleo, já temos que “ligar a chave” e saber que o material que a compõe é diferente das demais, pois as outras correias não podem nem sonhar em tocar qualquer tipo de óleo, pois este seria o seu fim. É o que ocorre quando um retentor de comando de válvulas perde a eficácia, e deixa que o lubrificante transpasse, e derrame sobre a correia dentada de um Uno, Palio ou Gol e etc.

Faz-se necessário saber que o óleo lubrificante que deverá ser usado nesse motor também é especial, assim como a correia. E por falta de atenção – e perícia – muitos mecânicos têm ceifado não só a vida útil da correia, mas também a do motor do Ka 1.0 3 cilindros.

Por que?

Porque essa correia que vive submersa deve estar lubrificada pelo óleo 5w20 com especificações iguais ou excedentes ao ILSAC GF-6A, Ford WSS-M2C960-A1, API SP/RC, 100% sintético

O não uso do lubrificante com essas especificações faz com que a correia de distribuição solte fiapos – e esses fiapos desçam para o carter. Por sua vez, o pescador (tubo de sucção) puxa esses fiapos, e entopem parcialmente ou totalmente a passagem de óleo para os comandos de válvulas, ocasionando falta de lubrificação – e acarretando em desgaste prematuro nos eixos, bronzinas e anéis de segmento, essas são as peças principais que trabalham em atrito dentro do propulsor. E, por esse motivo, ele pode “trancar” (bater o motor), sendo necessário a retífica ou até mesmo a substituição do propulsor parcial (bastante comercializado).

A minha dica é: Se for comprar um Ford Ka 3 cilindros, certifique-se de que todas as revisões tenham sido realizadas na rede autorizada (comprovada pelo manual do proprietário ou em contato direto com a concessionária), caso não tenha sido feito e/ou haja dúvidas, procure por uma oficina mecânica para que faça a vistoria dos componentes internos do motor, troque o óleo e o kit de correias e rolamentos tensores imediatamente.

Estenda a revisão para a limpeza total do carter e também do pescador. Assim, você terá a certeza de que a manutenção estará correta, e evitará um gasto que poderá chegar facilmente aos R$ 7.000,00. E tudo isso por imperícia ou até mesmo para tentar economizar alguns trocados na hora de substituir o óleo lubrificante do motor.

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As pastilhas de freio são peças que trabalham em “parceria” com os discos de freio, e esses têm a função de diminuir a velocidade ou parar um veículo. A atenção principal deverá ser voltada às pastilhas. Os condutores e/ou proprietários de carros devem ter maior perícia sobre essas peças até mais que os próprios mecânicos nas respectivas manutenções, pois elas são itens de desgaste de uso. Ou seja, se você não usa, elas não acabam.

As pastilhas de freio são feitas de resinas, fibras sintéticas e partículas metálicas. Elas se desgastam de acordo à fricção aplicada aos discos – e o seu volume material vai diminuindo.

Abaixo veja a ilustração de uma pastilha nova e uma usada até o fim de sua vida útil:

Pastilhas novas, acima, e em ponto de substituição, abaixo || Foto MixAut

Quando a pastilha chega ao seu ponto de troca, o atrito com os discos apresenta um som “anormal” é perceptível para qualquer pessoa, bastando conhecer o som “tradicional” da frenagem do seu veículo. É importante que se faça a troca imediata para que não gerem ranhuras excessivas nos discos, e tenha que trocá-los também, pois, quando trocadas as pastilhas corretamente, os discos têm prolongamento em sua vida útil.

Em alguns carros, a exemplo do Chevrolet Ônix, as pastilhas vêm com um pino de aço que irá apontar em direção ao disco. À medida em que ela perde volume, esse pino vai ficando mais próximo dos discos, até que ambos cheguem ao ponto de se tocar. Esse encontro fará um barulho “ensurdecedor”. E aí, até criança de colo vai te avisar que chegou a hora de substituir esse componente.

Mas qual a quilometragem indicada para efetuar a troca das pastilhas?

Não existe quilometragem correta para efetuar a troca. Tudo depende do quanto os freios são usados.

Em carros equipados com câmbio automático, as pastilhas tendem a durar menos do que em carros com câmbio manual, pois as pastilhas sofrem atrito tanto na saída quanto na frenagem/parada. Mas, retifico, as pastilhas se desgastam de acordo ao uso e a sua durabilidade depende de motorista para motorista.

Caso você não tenha segurança sobre o estado atual das pastilhas de freio do seu carro, leve-o até um mecânico, para que ele lhe dê uma noção aproximada da durabilidade, avaliando o seu tipo de rodagem e sua média de quilometragem por período. Eu indico aos meus clientes que seja feita uma verificação a cada 15 mil ou 20 mil km rodados. Dessa forma, você terá sempre a segurança de que está rodando com um conjunto de freio apto e eficiente e, também, haverá a prevenção de gastos financeiros desnecessários.

É importante salientar que o interessante é sempre fazer o uso de peças de marcas originais, pois, além de ter maior custo/benefício, por aumentar a vida útil, e o item se agregar ao sistema de frenagem com perfeição, você estará investindo em maior segurança para você e sua família.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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