Carga de grãos foi saqueada
Tempo de leitura: < 1 minuto

Nesta quarta-feira (30), uma carreta tombou na saída de Itabuna, próximo do entroncamento da BR-415 com a BA-120, que dá acesso ao município de Barro Preto. Segundo informações, o motorista sofreu ferimentos leves. O veículo pertence à Casa Padim e teve parte da carga de grãos saqueada.

Vídeo que circula nas redes sociais mostra a carreta tombada na pista e o estrago causado pelo acidente na parte dianteira do veículo. Confira.

Esse é o terceiro acidente naquela região em duas semanas. Um caminhão-baú que transportava carne saiu da BA-120 e foi parar no mato, tombado, no último dia 18 (relembre). Ontem (29), um caminhão caiu do alto de um barranco, às margens da BR-415, próximo de Itapé. Esses casos também foram marcados pelo saque das cargas.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Sindicato dos Comerciários de Itabuna denunciou a Casa Padim por suposto assédio moral contra integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). A empresa é processadora de alimentos.
– Já temos duas homologações de cipeiros da Padim na mesa de homologação do sindicato. Esta é uma forma truculenta de intimidar os representantes dos trabalhadores e enfraquecer a organização da categoria – diz o presidente do sindicato, Gilson Araújo.
Ontem, dirigentes do sindicato fizeram protesto em frente à sede da empresa, em Ferradas.
 

Tempo de leitura: < 1 minuto

Exclusivo

Doaldo Marques responde por sonegação e formação de quadrilha (Foto Fábio Roberto/Pimenta).

Será de aproximadamente R$ 6 milhões a multa contra a processadora e distribuidora de alimentos Casa Padim, de Itabuna. Em julho, o empresário Doaldo Marques, dono da Casa Padim, foi preso na Operação Caracará, acusado de participar de um esquema que sonegou cerca de R$ 1,6 bilhão em impostos devidos ao Fisco Estadual e teve a participação de dezenas de empresas (relembre aqui).
De acordo com o delegado Clodovil Soares, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) ainda não teria decidido se a multa será aplicada já ou ao final da ação judicial contra a empresa. Doaldo responde a quatro tipos de crimes, dentre eles sonegação e formação de quadrilha.
Por conta da sonegação, o proprietário da Casa Padim ficou preso por seis dias e foi liberado por força de um habeas corpus em liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Outras 23 pessoas foram presas no estado, durante a operação desencadeada pela Polícia Civil, Ministério Público estadual e Sefaz.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Doaldo Marques está preso há seis dias, no Conjunto Penal de Itabuna (foto Fábio Roberto)

Preso há seis dias no Conjunto Penal de Itabuna, sob acusação de envolvimento num mega-esquema de sonegação fiscal, o empresário Doaldo Marques poderá ser solto ainda esta semana. Seus advogados impetraram ontem (dia 19) um habeas corpus no Tribunal de Justiça da Bahia, requerendo a libertação do dono da Casa Padim.
A argumentação é de que Marques já foi interrogado e já houve a apreensão de documentos de interesse da Operação Caracará. Sendo assim, entendem os advogados, não existiria mais razão para manter o acusado preso.
O esquema de sonegação desbaratado pela polícia baiana envolvia empresários, policiais e servidores do fisco estadual, que teriam dado ao Estado um prejuízo de R$ 1,6 bilhão.
Deflagrada no dia 14 de junho, a Operação Caracará cumpriu 30 mandados de prisão, bloqueou contas bancárias e apreendeu diversos bens dos acusados, entre eles 146 veículos (clique AQUI para ler mais sobre o assunto).

Tempo de leitura: 2 minutos

A Polícia Civil, o Ministério Público estadual e a Secretaria da Fazenda (Sefaz) divulgaram parcial da Operação Caracará, de combate à sonegação fiscal. De acordo com o secretário de Segurança Pública, César Nunes, pelo menos 24 pessoas estão presas.
A parcial ainda apontava o bloqueio de 12 contas bancárias de envolvidos no esquema de sonegação, além do sequestro dos bens dos acusados, dentre eles 146 veículos. Parte do dinheiro desviado no esquema de sonegação voltou para os cofres públicos, conforme Nunes.

Marques, preso na "Caracará" (Foto Fábio Roberto/Pimenta).

A operação cumpriu 30 mandados de prisão. Um deles, em Itabuna. Logo nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 14, policiais e agentes da Sefaz prenderam o empresário Doaldo Marques, dono da Casa Padim. A equipe também deu uma batida na empresa, que processa e comercializa alimentos como feijão, arroz, açúcar e derivados do milho.
Doaldo foi levado para o Complexo Policial de Itabuna, onde prestou depoimento por mais de duas horas na Delegacia de Furtos e Roubos. Logo após, submeteu-se a exame de corpo de delito e transferido para o Conjunto Penal. Ele nega participação na fraude.
O esquema de sonegação fiscal contava com a participação de policiais, empresários e servidores do Fisco estadual. De acordo com a investigação, o esquema de “fura barreira” para sonegar ocorria nos postos fiscais Benito Gama, em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano; e Eduardo Freire, em Mucuri, no extremo-sul do estado. 60% das mercadorias que circulam no estado passam pelo posto de Conquista.
Os envolvidos na fraude, conforme a assessoria da Sefaz, “deixavam de efetuar a parada obrigatória para inspeção da carga”, o “fura-barreira”. O esquema era “pilotado” por três organizações de empresários de transporte e três formadas por policiais militares. Com informações da Agecom.
Leia também

DONO DA CASA PADIM É PRESO POR SONEGAÇÃO
EMPRESÁRIO NEGA ENVOLVIMENTO EM ESQUEMA
Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma operação da Polícia Civil, Secretaria da Fazenda (Sefaz) e Ministério Público Estadual prendeu, por volta das 5h30min desta quarta-feira, 14, o dono da distribuidora e processadora de alimentos Casa Padim, Doaldo Marques. A prisão ocorreu na residência do empresário.
Doaldo foi encaminhado para o Complexo Policial de Itabuna. Segundo a polícia, foram encontradas notas fiscais frias e dinheiro que comprovariam sonegação de impostos e descaminho. A ação foi comandada pelo delegado regional de Ilhéus, André Viana, e o titular da Furtos e Roubos de Itabuna, Clodovil Soares.
A Operação Caracará foi deflagrada em todo o estado. Desde a madrugada, estão sendo cumpridos 30 mandados de prisão e 26 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios de contabilidade. Na Bahia e Sergipe, estima-se que as empresas-alvo da operação tenham sonegado R$ 1,6 bilhão em cinco anos. O esquema contava com a participação de policiais militares e transportadora de cargas
A Casa Padim é a principal marca de feijão comercializada na região sul e sudoeste da Bahia. A empresa também processa açúcar, arroz e derivados de milho. O parque da processadora encontra-se instalado no Centro Industrial de Itabuna, na BR-415, trecho Itabuna-Ibicaraí.
De acordo com a assessoria da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz),o esquema envolvia, pelo menos, 50 carretas de transportadoras ligadas ao esquema. O prejuízo mensal girava em torno de R$ 27 milhões, cerca de R$ 320 milhões por ano. “A maioria das mercadorias circuladas pelos esquemas fraudulentos era de produtos resultantes de aves congeladas, bebidas alcoólicas quentes, farinha de trigo e açúcar”.