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Mais de quarenta pacientes conseguiram agendamento para realização da cirurgia de catarata em Uruçuca, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. O processo de cirurgias eletivas estava suspenso no período da pandemia provocada pelo coronavírus, ocasionando um aumento da demanda pelo procedimento.

O primeiro grupo, dos três existentes até o momento, foi levado pela Secretaria para o Cenoe, em Ilhéus, para realizar o primeiro estágio do procedimento. Os demais grupos foram levados no sábado (4) e nesta segunda (6).

Os moradores de Uruçuca que possuam indicação de realização da cirurgia de catarata podem procurar o Setor de Regulação no Anexo da Secretaria Municipal de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h. Desde maio deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde atende em um novo endereço, na Rua Vital Soares, Centro (prédio da Antiga Prefeitura).

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Médicos fazem um alerta para quem apresenta visão embaçada. Embora pareça comum, a situação exige cuidados, pois pode ser sintoma grave de deslocamento de retina, olho seco, diabetes, catarata, glaucoma, inflamação do olho ou até mesmo crise hipertensiva.
A dica é procurar ajuda de profissional médico. “Quando falamos em saúde ocular, qualquer mínimo detalhe não pode passar em branco. O ideal é, ao menor sinal de anormalidade, investigar, porque se for algo mais sério, pode ser identificada em um estágio inicial e as chances de um tratamento mais efetivo é muito maior”, afirma o médico Antônio Nogueira Formiga, do Centro de Olhos Especializados (Cenoe).
De acordo com o médico, nem sempre a visão embaçada tem como agente causador um quadro oftalmológico. Ela pode ser causada por hipoglicemia, a enxaqueca e doenças hormonais, dentre outras. “Por isso, é importante procurar um oftalmologista e, se os problemas estiverem descartados, recorrer a outro especialista”.

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O professor, radialista e jornalista Odilon Pinto emocionou – e surpreendeu- leitores e colegas de profissão ao retratar em sua coluna, no Diário Bahia, a luta pela vida.
Doutor em Linguística, professor de redação, radialista e jornalista, o profissional que lançou o Namoro no Rádio, na Rádio Jornal, sofre de diabetes, pressão alta e catarata, ele escreve: “Odilon ainda não se rendeu! Ainda estou vivo!”. Confira a íntegra da coluna:
AINDA VIVO… E STALINGRADO AINDA NÃO SE RENDEU…
Odilon PintoNa Segunda Guerra, o poderoso exército de Hitler cercou a cidade russa de Stalingrado. O mundo inteiro ficou aguardando a manchete inevitável da iminente vitória nazista. No entanto, os dias foram se passando e, ao final de cada boletim de notícias, ouvia-se a teimosa repetição: “E Stalingrado ainda não se rendeu!” Os russos lutavam desesperadamente por sua pátria e por suas vidas. Os alemães resolveram manter o cerco e o bombardeio à cidade, deixando que a fome dizimasse sua população. Mas os dias continuaram passando, enquanto os rádios bradavam ao mundo: “E Stalingrado ainda não se rendeu!” Homens, mulheres e crianças comiam pedaços de pano, folhas de árvores, solas de sapato, pedaços de madeira e tudo o mais que pudessem cozinhar, mantendo-se abraçados aos seus poucos fuzis de combate. Finalmente, após alguns meses, o povo derrotou o exército nazista. Estou lembrando esse fato histórico porque estou vivendo situação parecida, em meus 66 anos de idade. O exército nazista da Morte avança sobre meu corpo, cercando-o com diabetes, pressão alta, neuropatia nas pernas e catarata nos olhos. Resisto como posso, mas não tenho sequer o último direito à esperança: sei que minha batalha será definitivamente perdida. De nada adiantarão os remédios, as dietas nem os exames: nunca terei a glória de um final feliz. O único sonho que ainda posso ter é o de um fim rápido e sem dor. Não serei um herói, nem receberei honras, Serei despachado da vida sem indenização, apenas com o recibo de óbito. Por isso, a notícia de mim mesmo que posso dar por este jornal é repetir, enquanto posso: “Odilon ainda não se rendeu! Ainda estou vivo!”